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BLOG

Segunda-feira, 13/6/2005
Blog
Redação
 
Com-por

O que há de mais belo no filme 'Ninguém Pode Saber', ninguém pode escrever. É quase poesia visual. E não só é a fotografia, o enredo, o elenco, a trilha sonora, todos os elementos do filme são carregados de humanismo, sensibilidade e delicadeza. Antes de ser um filme sobre o abandono de quatro crianças, é um olhar sobre as pequenas alegrias da infância e irmãos que se unem muito na adversidade. Se o choro surgir, que seja de comoção diante de tanta beleza. Porque se havia alguma intenção do poeta-diretor não era a de entristecer.

E então com-porei meu destino: porei folhas secas no chão pra que meus caminhos se renovem; porei fogo na lareira pra que meu coração se aqueça; porei flores na janela pra que meus sentidos se aguçem; e porei o mar na minha frente pra que minha sede mergulhe. E farei de cada dia um ano inteiro com-posto de muitas estações.

Da Carol, do Ensaio Vespertino, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
13/6/2005 às 16h57

 
I was terrified

"You go in, you go right to the guest of honor, and you go right to the host," (...) "You never take off your coat, you never pick up a glass, and you never say goodbye. Sometimes I do four or five of those in one night."

Graydon Carter, editor da Vanity Fair, explicando como foge de festas chatas e, ao mesmo tempo, narrando a história toda da revelação do Deep Throat (na Salon.com).

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Postado por Julio Daio Borges
13/6/2005 às 09h46

 
The myth maker

Few beings have ever been so impregnated, pierced to the core, by the conviction of the absolute futility of human aspiration. The universe is nothing but a furtive arrangement of elementary particles. A figure in transition toward chaos. That is what will finally prevail. The human race will disappear. Other races in turn will appear and disappear. The skies will be glacial and empty, traversed by the feeble light of half-dead stars. These too will disappear. Everything will disappear. And human actions are as free and as stripped of meaning as the unfettered movement of the elementary particles. Good, evil, morality, sentiments? Pure "Victorian fictions". All that exists is egotism. Cold, intact and radiant.

Michel Houellebecq sobre H.P. Lovecraft no Guardian, mais uma vez.

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Postado por Julio Daio Borges
13/6/2005 às 07h06

 
Nunca mais

Tenho mania de acreditar no Rio, mesmo não confiando mais na espécie humana.

Passei anos morando na Europa e fui até muito feliz por lá. Mas sempre tive a sensação mortal de ser um estrangeiro.

Ou pior, um estranho.

Talvez seja por isso que nunca mais me passou pela cabeça a idéia de sair dessa cidade.

Há alguma coisa aqui que me faz acreditar no que ainda existe de melhor em mim e na minha espécie.

Pode até ser que esta qualidade seja menos do Rio e mais de tudo o que já vivi aqui.

É possivel que a minha crença seja puramente afetiva.

Mas cada vez que amanhece em Copacabana, e que a minha janela se enche de luz dourada, tenho uma sensação recorrente de déjà-vu do Paraíso.

Um Paraíso urbano e ensolarado, com um calor em que estou sempre confortável e seguro.

E uma brisa salgada, que alivia todos os meus medos.

Até não sobrar nenhum vestígio.

Jôka P., no Avenida Copacabana, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
10/6/2005 às 16h53

 
Chevalier de Sainte-Hermine

Une des pages du manuscrit du 'Chevalier de Sainte-Hermine', d'Alexandre Dumas. (AFP/JOEL ROBINE)

Claude Schopp, que descobriu uma obra inacapada de Dumas Pai, no Guardian: "It's amazing. What thrilled me was that the novel corresponded to the missing work in Dumas' history (...) It's like a testament. He knew he was ill and that he was going to die (...) The text is beautiful because we can feel that he was struggling with the mass of historical material he was working with (...) I'm going to propose to write the whole novel".

E Jean-Pierre Sicre, sobre a mesma história, no Le Monde: "On imagine l'émerveillement de Claude Schopp, spécialiste d'entre les spécialistes de la vie et de l'ouvre de Dumas, découvrant à la faveur d'un aimable hasard (mais le hasard existe-t-il?) un texte totalement ignoré qui se révéla être le dernier des grands romans de Dumas". Com direito a réplica do próprio Schopp: "Si on trouve parfois sans chercher, c'est parce qu'on a longtemps cherché sans trouver".

Tudo isso graças ao Bloglines (que está transformando minha forma de ler notícias - a seguir cenas dos próximos capítulos...).

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Postado por Julio Daio Borges
10/6/2005 às 13h54

 
Reserva Cultural

Abrem-se novas alas para o cinema independente. A partir do próximo dia 11, o prédio que antes abrigava o Cine Gazetinha, no histórico marco zero da avenida Paulista, passará a sediar a Reserva Cultural, um espaço de quatro salas dedicado sobretudo à exibição dos chamados "filmes de arte". Além do cinema, haverá restaurante, bar e um ambiente para eventos culturais variados.

A concepção do projeto é do empresário francês Jean Thomas Bernardini, proprietário da distribuidora de filmes Imovision, que faz parte da recém-nascida Abradi (Associação Brasileira dos Distribuidores Independentes). "Sempre nos dedicamos com unhas e dentes à distribuição dos filmes independentes. Agora é a hora de darmos uma mãozinha em sua exibição", afirmou.

Da Folha de S. Paulo (uma notícia, para quebrar o gelo).

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Postado por Julio Daio Borges
10/6/2005 às 12h39

 
Sacumé?

Denéria, de Alex Costa, Oleo sobre tela, 1998

Fugaz, ainda que recorrente; mais recorrente que fugaz, na verdade: desejo. Perturbador desejo que acomete e quase descontrola (é preciso muito esforço para não dizer bobagens e controlar ferozmente o rumo dos olhos). Mas tudo se confunde e não sei o que é certo, lícito, válido, limpo, moral e o que é errado, lascivo, libido, à flor-da-pele, obsceno - tudo ao contrário e de novo, invertido e somado. Desejo justo a ser saciado - compartilhado, melhor dizendo - ou instinto primitivo (primordial?) a ser sufocado? Acima de tudo não sei se é correto, pensar, fantasiar, desejar tão súbita e recorrentemente. Não sei se é puro - pudico, pior dizendo - ou um tipo nocivo de traição a tanta confiança, há tantos anos. O que sei é que é sinistro, muito sinistro. É a mais pura, doce, selvagem e humana tentação... pura tentação. É muito sinistro... Enquanto isso, divago, divago...

* * *

Fazer uma resenha crítica do filme não é um desafio, é uma desventura. Digo isso por mim, claro, que sou fã declarado da saga de George Lucas e por conta disso sempre terei meu senso crítico absoluta e deliciosamente obliterado por esse fato. Assim, sigo adiante, previamente esclarecido junto a meu público de não-leitores, e digo de topete: o filme é passível de críticas - mas e daí? Muitas das críticas ranhetas que li estavam ligeiramente certas - mas e daí? Algumas diziam que George Lucas não dá atenção à interpretação e concordo - mas e daí? Outras falam outras coisas que também concordo - mas e daí? Que importância têm essas críticas diante da exuberância de um épico em seis episódios que arrebata gerações de fãs por quase 30 anos? Nenhuma.

* * *

Não costumo ir muito ao teatro por um motivo muito simples: é caro pra caralho. Não que eu não seja uma pessoa sempre disposta a pagar o preço "de mercado" para ter arte e cultura ao meu deleite, mas acontece que no momento não estou podendo com o preço do teatro em São Paulo. É claro que sempre restam as opções a "preços populares" ou gratuitas, mas estas dificilmente coincidem, em dias e horários, com minha "agenda difícil". Exceções existem, felizmente, e minha "liberdade de domingo" - que não sei por quanto tempo durará - me permitiu (...) o prazer de ver Avenida Dropsie.

Rogério de Moraes, no Obscenum, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
9/6/2005 às 16h43

 
Mutante vida internauta

Pegando agora uma carona na última coluna do Zuenir Ventura (...), sobre os dez anos da Internet, constato quanta coisa mudou nesse período. Ouso dizer que a Internet constitui a grande revolução nas comunicações neste início de século e de milênio - e não só nas comunicações físicas, mas nas relações humanas, na política, na economia, em tudo na vida. Posso falar por experiência própria, pois hoje passo boa parte do dia lendo e respondendo correspondências que recebo por e-mail, principalmente depois que comecei a escrever esta coluna.

De cara, há uma profunda mudança no jornalismo, na nossa relação com os leitores. Antes, o jornalismo era um monólogo: cada um de nós escrevia o que queria, o leitor gostando ou não, concordando ou não. Raros eram os leitores que escreviam para as redações e mais raros ainda os jornalistas que se dignavam a responder aos questionamentos feitos nas cartas. Hoje, não: é um diálogo permanente, em que você continua escrevendo o que quer, mas é obrigado a ler também o que não quer, o que os outros pensam. Do monólogo, passamos rapidamente para um diálogo permanente e, agora, tenho certeza, muitos de nós gastamos mais tempo respondendo aos leitores do que escrevendo artigos.

E não é só isso. Com a democratização das comunicações provocada pela Internet, aumentou muito também a participação de todo mundo na vida política do país. Acho que, já nas próximas eleições, haverá pela primeira vez uma grande influência desta movimentação na imensa rede de discussão que se espalha via Internet. Se, no início, eram manifestações isoladas e sem maiores conseqüências, percebe-se, de uns tempos para cá, uma clara organização de grupos de influência fazendo uma feroz oposição ao governo central e aos demais poderes constituídos como nunca se viu antes na mídia impressa.

Ricardo Kotscho no No Mínimo (porque a ficha da internet vai caindo, mais e mais, na grande imprensa).

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Postado por Julio Daio Borges
9/6/2005 às 11h03

 
Reduto do Comodoro Ampliado

Retrospectiva do Carlão no CCBB (porque eu adorei a cara desses três na platéia).

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Postado por Julio Daio Borges
9/6/2005 às 10h54

 
Curious Pursuits

The most memorable pieces in this collection of essays and articles by Margaret Atwood are the ones about herself rather than the ones about literature. Why is this? It isn't as though Atwood isn't well-informed and intelligent when talking about books; she is. But what she is really good at is telling stories, and the explicatory ways of criticism don't quite allow that story-telling talent to breathe. When she looks back on her own life, however, she talks as though she is minting scenes from one of her acerbic early novels.

Natasha Walter, sobre o novo livro de Margaret Atwood, no Guardian.

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Postado por Julio Daio Borges
8/6/2005 às 12h01

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