Um monstro que ri | Eduardo Carvalho | Digestivo Cultural

busca | avançada
119 mil/dia
2,0 milhão/mês
Mais Recentes
>>> São Paulo recebe show da turnê nacional ‘Metallica Symphonic Tribute’
>>> DR-Discutindo a Relação, fica em cartaz até o dia 28 no Teatro Vanucci, na Gávea
>>> Ginga Tropical ganha sede no Rio de Janeiro
>>> Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania abre processo seletivo
>>> Cultura Circular: fundo do British Council investe em festivais sustentáveis e colaboração cultural
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Soco no saco
>>> Xingando semáforos inocentes
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
>>> Esporte de risco
>>> Tito Leite atravessa o deserto com poesia
>>> Sim, Thomas Bernhard
Colunistas
Últimos Posts
>>> Glenn Greenwald sobre a censura no Brasil de hoje
>>> Fernando Schüler sobre o crime de opinião
>>> Folha:'Censura promovida por Moraes tem de acabar'
>>> Pondé sobre o crime de opinião no Brasil de hoje
>>> Uma nova forma de Macarthismo?
>>> Metallica homenageando Elton John
>>> Fernando Schüler sobre a liberdade de expressão
>>> Confissões de uma jovem leitora
>>> Ray Kurzweil sobre a singularidade (2024)
>>> O robô da Figure e da OpenAI
Últimos Posts
>>> Salve Jorge
>>> AUSÊNCIA
>>> Mestres do ar, a esperança nos céus da II Guerra
>>> O Mal necessário
>>> Guerra. Estupidez e desvario.
>>> Calourada
>>> Apagão
>>> Napoleão, de Ridley de Scott: nem todo poder basta
>>> Sem noção
>>> Ícaro e Satã
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Prática de conversação on-line
>>> Fatal: o livro e o filme
>>> Que tal fingir-se de céu?
>>> Publique eletronicamente ou pereça: Ken Auletta na New Yorker
>>> Cabeça de Francis
>>> Jornalistossaurus x Monkey Bloggers
>>> A alma boa de Setsuan e a bondade
>>> A alma boa de Setsuan e a bondade
>>> A alma boa de Setsuan e a bondade
>>> Primavera dos Livros do Rio 2005
Mais Recentes
>>> A Extraordinaria Viagem Do Faquir Que Ficou Preso Em Um Armario Ikea de Romain Puertolas pela Record (2014)
>>> 2083 de Vicente Munoz Puelles pela Biruta (2012)
>>> Albertina Desaparecida de Marcel Proust pela Nova Fronteira (1989)
>>> Os Prazeres E Os Dias E O Indiferente de Marcel Proust pela Nova Fronteira (1983)
>>> Réquiem Para Cézanne de Bertrand Puard pela Bertrand (2009)
>>> Krabat de Otfried Preussler pela Wmf Martins Fontes (2013)
>>> Krabat de Otfried Preussler pela Wmf Martins Fontes (2013)
>>> O Demônio No Freezer de Richard Preston pela Rocco (2003)
>>> Albertina Desaparecida de Marcel Proust pela Nova Fronteira (1989)
>>> Em Busca Do Tempo Perdido - A Fugitiva de Marcel Proust pela Ediouro (1995)
>>> Em Busca Do Tempo Perdido - Sodoma E Gomorra de Marcel Proust pela Globo (1983)
>>> O Segredo De Brokeback Mountain de Annie Proulx pela Intrínseca (2006)
>>> Albertina Desaparecida de Marcel Proust pela Nova Fronteira (1989)
>>> O Tempo Redescoberto - Em Busca Do Tempo Perdido de Marcel Proust pela Globo (1958)
>>> O Mágico de Oz de L. Frank Baum - Ligia Cademartori Tradução pela Ftd (2021)
>>> Teologia da História 606 de Hans Urs Von Balthasar pela Fonte Editorial (2003)
>>> Eu Sou Malala 606 de Malala Yousafzai pela Companhia das Letras (2014)
>>> A Menina Que Não Sabia Ler 1 de John Harding pela Leya (2020)
>>> Arte educação Leitura No Subsolo 606 de Ana Mae Barbosa pela Cortez (1997)
>>> Como Conquistar As Pessoas 606 de Allan & Barbara Pease pela Sextante (2006)
>>> Férias No Castelo Assombrado 606 de Elisabeth Loibl pela Melhoramentos (2012)
>>> Lições de Casa 606 de Cíntia Barbone Oliveira pela Giostri (2019)
>>> A História do Brinquedo - para as Crianças Conhecerem e os Adultos se Lembrarem de Cristina Von pela Alegro (2001)
>>> A Garota quase perfeita 606 de Regina Drummond pela Melhoramentos (2008)
>>> Português Descomplicado 606 de Carlos Pimentel pela Saraiva (2004)
COLUNAS >>> Especial SP 450

Sexta-feira, 23/1/2004
Um monstro que ri
Eduardo Carvalho
+ de 6500 Acessos
+ 3 Comentário(s)

São Paulo

São Paulo - como um gigante horrível - é enorme e disforme. E está com a pele destruída por buracos e verrugas. Por dentro, só pode estar podre: exalando, com barulho e força, um incômodo ar para se respirar. Pode-se observá-la por todos os ângulos e distâncias: não há miopia que amenize seus defeitos. Nem plástica, como pretendem certos prefeitos(as). São Paulo nasceu, como alguns bebês, bonita e simpática; mas não se cuidou bem: e hoje seus defeitos são provavelmente definitivos. Assim como o fato de eu ter nascido aqui. Aconteceu - e certas coisas não se corrigem mais.

Se aproveitam, na medida do possível. E acho que, como pude, conheci e desfrutei São Paulo, apesar dos pesares, que são muitos. Até hoje, foi em São Paulo que passei a maior parte da minha vida, com intervalos periódicos e pequenos, de um a seis meses. É impossível, ainda assim, conhecer São Paulo completamente. Eu não conheço. Certos aspectos - a violência e o sotaque, por exemplo - são constantes, passando, com mais ou menos intensidade, por todos os bairros. Mas só. A Móoca é totalmente diferente do Morumbi - que, por sua vez, não se parece com os Jardins. Não escrevo, portanto, sobre a cidade de São Paulo em geral, mas sobre uma em particular: a minha cidade, em que nasci e cresci, e que ainda hoje frequento.

Por onde passei, para que se esclareça o que conheço, e de onde falo, e falarei: nasci morando nos Jardins, na Rua Bela Cintra; me mudei, aos 6 anos, para a Rua Sampaio Vidal - que a prefeita Marta Suplicy pretende destruir -, no Jardim Paulistano; fui depois, aos 12, para Alto de Pinheiros, o bairro mais agradável que conheço; voltei, aos 19, para os Jardins; e agora, aos 23, vim morar em Higienópolis, quase dentro do shopping homônimo. Freqüentei sempre o Morumbi, por causa do clube e da academia em que treinava tênis. E, da infância à adolescência, atravessei anos na Vila Nova Conceição, onde está a escola em que estudei, até preferir outra, aos 15 anos, em plena Av. Paulista. Visitei médicos e dentistas por aí: Itaim, Vila Olímpia, Moema. Com três irmãs para dividir um carro e um motorista, com atividades freqüentes e distantes, passei horas travado no trânsito paulistano: dormindo, com o banco deitado, ou ouvindo incríveis casos da periferia paulistana, de um dos mais de 15 motocas que trabalharam em casa.

A vida em São Paulo, separada em bairros, é provinciana, como em qualquer outra grande cidade. Só pode ser assim. O cidadão se defende da multidão e da imensidão paulistana definindo o limite territorial de suas atividades, para não inviabilizar sua rotina diária. Não foi diferente comigo - mas acho que, relativamente, até que me locomovi muito. O primeiro inconveniente de São Paulo - segundo o qual nosso roteiro se ajusta - é o trânsito. Só que ele não mata. E, mesmo que exija uma paciência desumana dos motoristas, o desgaste provocado pelo trânsito é incomparável com a violência. São Paulo, nesse sentido, está - para se dizer o mínimo - inabitável. É um absurdo que seja necessário controlarmos nossos hábitos porque um viciado pode nos surpreender numa esquina qualquer, e inexplicavelmente nos enterrar uma bala nos miolos. Isso é terror. Que não apenas fere e mata, mas impõe uma carga pesadíssima de pressão psicológica em inocentes, que - por precaução justificável, e não neurose gratuita - são obrigados a tomar os cuidados necessários. E essas necessidades atrasam nossa vida.

Não acho que São Paulo é, como querem alguns de seus habitantes, uma cidade culta e cosmopolita. Porque - não adianta forçar - seus habitantes não são. O que é compreensível: não existe cidade assim em país de terceiro mundo. São Paulo, no máximo, tenta ser, o que às vezes lhe faz cair no ridículo, adotando e exagerando modas atrasadas, da arquitetura ao vestuário, sem conseguir esconder seu vergonhoso contraste na renda. A civilização, se houvesse, não se esconderia entre muros tão altos. Disse alguém - Bernard Shaw, se não me engano -, com toda a razão: grandes homens não querem apenas viver em casas bonitas, mas em cidades bonitas também. A feiúra de São Paulo é eloqüente.

Encaro a vida aqui, então, como uma aventura, como se estivesse em Luanda ou Bangkok. O dia-a-dia pode parecer, de vez em quando, entediante, mas normalmente não é, se consideramos cenas e situações freqüentes em São Paulo - e apenas aqui, senão em poucos outros lugares do mundo. O problema - se se pode chamar assim - é que nos acostumamos. E aceitamos o exótico e emocionante como se fosse comum. Não é.

Afora, porém, a aberração estética e a violência assustadora, ainda é possível se divertir em São Paulo - já que estamos aqui. A cidade, de um lado, oferece opções baratas ou gratuitas, pouco aproveitadas por quem se acostumou a pagar por entretenimento. E, de outro, uma variedade de programas caros, para quem prefere se afastar da confusão - e se fechar num mundo particular, às vezes bonito e confortável.

A lista dos primeiros passeios está disponível periodicamente em revistas semanais, sob o invariável título: "Como se divertir muito gastando pouco": Parque do Ibirapuera, USP, Pinacoteca e Parque da Luz, Masp e Mam, feirinhas do Masp e da Benedito Calixto, apreciação de esculturas públicas, caminhada por bairros supostamente agradáveis, etc. E, na segunda lista, estão sempre lá: os mesmos restaurantes, shoppings para compras, shows reservados, etc. Listas assim são de uma falta de criatividade irritante. Mesmo quando se pretendem alternativas, e recomendam pizzarias escondidas e bares anônimos. Mas mesmo assim acho que é mais proveitoso citar o que compensa em São Paulo do que o que prefiro dispensar. Porque eu, pelo menos, dispensaria quase tudo - mas não certas preciosidades, impossíveis ou difíceis em outras cidades, de Londres a Dar-es-Salaam.

Como o hábito que tenho de, sozinho no carro, abrir a janela, e ouvir o ruído dos carros como se ouvisse uma orquestra perfeita, imaginando que a poluição exalada é resultado do cansativo exercício dos músicos - correspondente ao suor de um baixista concentrado. De fundo, Bach é a melhor opção, acompanhando, com suas paixões matemáticas, o ritmo mecânico dos motores. Aprecio essa situação tanto no trânsito atrapalhado da Av. Brasil como num fim-de-semana tranqüilo, na Marginal Pinheiros. O carro pode eventualmente balançar com buracos, e o CD voltar, mas faz parte, como uma buzina inesperada: tudo, nesse momento, é justificável, e qualquer alteração súbita é sempre o improviso de um músico atrevido. Os aviões, nesse espetáculo, completam o cenário, com sua imagem em movimento no céu - que, apesar de atrasado, também contribui sonoramente para essa composição musical.

Os aviões, aliás: é uma emoção renovada pousar em Congonhas, ou assistir a pousos, de jatos passando a 50 metros de edifícios enormes. Parece que vai bater. Mas não bate, normalmente, e a aflição passageira transforma-se, depois da aterrissagem, num delicioso alívio. O aeroporto, hoje quase no centro da cidade, é único, com suas colunas retrôs, e serve de ponto casual para encontro aos freqüentadores da ponte-aérea. É um programa gratuito, do chão, ou lhe custaria uma passagem de volta - de onde estiver no Brasil para São Paulo, reservando a janelinha. Mais legal do que uma tarde no Play Center.

Não se encontra, suspeito, nem em Goiás, um Rancho Goiano tão goiano - no ambiente e na comida - como o da Rua Rocha, quase na esquina com a Avenida Nove de Julho. É um achado: uma mistura de freqüentadores paulistanos e goianos, tragando pinga e cigarros da região, e ouvindo, claro, música caipira legítima e ao vivo. Para quem, como eu, gosta de música sertaneja, é uma maravilha. Sem contar os bares adjacentes, que reúnem um público, à sua maneira, encantador - como porteiros no tempo livre jogando caça-níquel e prostitutas baratas em horário de folga, se é que isso existe.

Tenho uma relação inconstante, de amor e ódio, com o Aeroporto Internacional de Guarulhos e com a Rodovia dos Bandeirantes, dependendo do meu rumo - se saindo ou chegando de São Paulo. Quando peguei o carro sozinho, pela primeira vez, para Barretos, numa sexta-feira ensolarada, foi como se deixasse, ao mesmo tempo, uma cidade e uma idade que me prendiam a responsabilidades que eu não queria mais. Em São Paulo, de carro, estamos presos numa bolha metálica, o que é uma sensação muito desagradável. Mas isso, na estrada, num dia bonito, sozinho, desaparece, para mim. Em Cumbica, se saindo, nunca me senti mal, ao contrário: não compreendo a tensão ou a tristeza de certos viajantes solitários. Os instantes que antecedem um destino inédito ou remoto sempre são entusiasmantes - e foi nesses pontos, na Bandeirantes e em Cumbica, que na maioria das vezes os aproveitei. Claro que, até hoje, sempre voltei dos meus destinos, e confesso: com uma certa melancolia, quando o trânsito aperta na rodovia ou o céu, do avião, se revela sujo e escuro.

Repito: se comparada a centros civilizados, São Paulo é pobre e feia, mas não é com Paris ou Roma - que estão, aliás, em decadência - que ela deve ser comparada. Nem com Varsóvia ou Buenos Aires, capitais que com facilidade poderiam estar num país desenvolvido. É com Xangai ou com a Cidade do México: que são centros econômicos de países subdesenvolvidos, e nada mais. E, por isso, têm os seus impulsos de urbanidade, mas não enganam: estão, sempre, e estarão, fechadas no México, na China ou no Brasil - e isso é indisfarçável nos seus traços. Pequenas correções plásticas não substituem fatalidades geográficas.

São Paulo é mesmo um gigante deformado. Mas, eu diria, um gigante simpático. Desengonçado e antipático, às vezes, mas com bom coração. São Paulo não nasceu assim: aprendeu, com o tempo e as más companhias, seus modos grosseiros. Que, mesmo que reprováveis, não me parecem naturais. É que a cidade suporta, há décadas, uma rotina dura e pesada, que consumiu sua delicadeza original. E endureceu sua superfície. Repare, porém: apesar de sua grotesca aparência, São Paulo pode se revelar, quando menos esperamos: e soltar, tímida, um breve sorriso, de alguém que já foi, e tenta ser novamente, simpática. Quem sabe consiga, nos seus próximos 450 anos.


Eduardo Carvalho
São Paulo, 23/1/2004

Quem leu este, também leu esse(s):
01. O tremor na poesia, Fábio Weintraub de Jardel Dias Cavalcanti


Mais Eduardo Carvalho
Mais Acessadas de Eduardo Carvalho em 2004
01. De uma volta ao Brasil - 23/7/2004
02. A melhor revista do mundo - 8/10/2004
03. Por que não estudo Literatura - 24/9/2004
04. Como mudar a sua vida - 21/5/2004
05. O chinês do yakissoba - 5/3/2004


Mais Especial SP 450
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
27/1/2004
14h53min
Eduardo!!! Concordo com vc em muitos aspectos, mas sem dúvida SP, como toda cidade grande tem os seus problemas, mas também tem os seus encantos e peculiaridades. Continuo morando no Rio, mas adoro SP. Inclusive estive em SP este final de semana, mas não tinha o seu telefone. Um abração, Emmanuel (estudei com vc no Canadá)
[Leia outros Comentários de Emmanuel]
29/1/2004
09h11min
Caro Eduardo, Para quem fala que conhece aspectos de várias cidades do mundo você é um cara bem paulistano. Como afirmo isso? Só um legitimo filho de Piratininga fala que ver aviões pousarem e Congonhas é um programa bom e barato. Um abraço, Otávio
[Leia outros Comentários de Otavio]
29/12/2004
03h41min
Adorei o texto. Interessante como essa cidade magnífica pode imprimir impressões tão díspares em diferentes pessoas. Eu morei em Sampa até 81 e gostava muito de lá, apesar de alguns aspectos abordados por ti já estarem de evidenciando mas, depois de mais de duas décadas fora da capital (moro no interior de Sampa, acho que não saberia morar em outro estado) e indo, de quando em vez, à cada vez mais problemática (e amada) Piratininga, não consigo deixar de achá-la deliciosa e fascinante. Ainda assim, acho que não gostaria de voltar a morar lá. Penso mesmo que Sampa pode ser muito melhor apreciada quando se é um visitante, principalmente quando esse visitante a ama com todos os seus defeitos, e gosta de algumas coisas que, nesse país, só podem ser plenamente degustadas nessa desvairada megalópole Latino-americana.
[Leia outros Comentários de Ricardo P Lima Hadda]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Panorama das Idéias Estéticas no Ocidente
Fernando Bastos
Unb
(1986)



Livro Auto Ajuda A Vida Tende a Dar Certo (nós é Que Atrapalhamos)
Anna Sharp
Rocco
(1996)



Milagres já - 108 Ferramentas para Tornar Sua Vida Melhor
Gabrielle Bernstein
Paralela
(2014)



Estado , empresariado e desenvolvimento no Brasil
Organizadores wagner pralon mancuso - maria antonieta parahyba leopoldi - wagner iglecias
Cultura
(2008)



Iracema
José de Alencar
Livraria José Olympio
(1965)



Os invasores de corpos
Jack Finney
Nova Cultural
(1987)



Pippi a Bordo
Astrid Lindgren
Companhia das Letras
(2017)



História da América Latina
Halperin Donghi
Círculo do livro



Remember Acapulco
Guadalupe Loaeza
Mapas
(2012)



Livro Critica Literária Poesia e Estilo de Cecília Meireles Coleção Documentos Brasileiros Volume 149
Leodegário A. de Azevedo Filho
José Olympio
(1970)





busca | avançada
119 mil/dia
2,0 milhão/mês