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Terça-feira, 18/9/2012
Entrevista com Jacques Fux, escritor e acadêmico
Jardel Dias Cavalcanti
+ de 6400 Acessos

O escritor e acadêmico Jacques Fux nasceu em 1977. É graduado em Matemática e mestre em Ciência da Computação. Doutor em Literatura Comparada pela UFMG e Docteur em Langue, Littérature et Civilisations Françaises pela Universidade de Lille 3. Autor de Literatura e matemática: Jorge Luis Borges, Georges Perec e o OULIPO. Prêmio Capes/2011 de melhor tese do Brasil em Letras/Linguística. Pós-doutorando na Unicamp e Pesquisador visitante de Harvard. Autor do romance Antiterapias, publicado agora pela editora Scriptum, terminou de escrever O livro dos porquês e procura editora para publicá-lo.

Abaixo, apresentamos uma entrevista que o jovem escritor e perquisador deu ao Digestivocultural por e-mail, de Harvard, falando sobre suas atividades no universo das produções acadêmica e literária, de sua "fé literária" no judaísmo e de seus futuros projetos. Também apresentamos, logo abaixo da entrevista, uma resenha do seu livro Antiterapias.

1- Uma parte do seu currículo, mencionado acima, nos leva a perguntar: como uma pessoa tão jovem se enredou em tantas atividades e se tornou já um pós-doutorando, romancista e pesquisador em Harvard? Como você organiza seu tempo para o estudo e o que você faz além de estudar?

JACQUES FUX: Eu acho que o mais importante é gostar de estudar. Gostar sempre de descobrir e aprender novas coisas. Fascinar-se com o conhecimento, com a poesia e a beleza dos mistérios das diferentes áreas do saber humano. O conhecimento diversificado me possibilitou abrir novos campos de estudo. Juntar áreas e pesquisas distintas. Assim, conhecendo um pouquinho de algumas coisas, pude propor alguns estudos e abordagens diferentes dentro da Literatura e isso me possibilitou escrever uma tese de doutorado legal, escrever um romance que julgo bem interessante e me tornar um pesquisador visitante aqui na "Disneylândia" do conhecimento.

2- Você tem um percurso acadêmico interessante, que vai da matemática a literatura. Como essas duas áreas, que à primeira vista parecem dispares, confluem dentro de você?

JACQUES FUX: Eu admiro profundamente a Matemática e os matemáticos. Os grandes problemas e as grandes soluções, apesar de difíceis e quase impossíveis de se entender, revelam poesia e arte. Para mim, o pessoal das Ciências Exatas ou Duras (como se diz na França) são artistas, apesar de muitas vezes não saberem disso. Assim, almejando aumentar as minhas possibilidades artísticas e literárias, caminho como um intruso na Matemática. Dou aulas de Cálculo, Equações Diferenciais e Álgebra, mas sempre tentando motivar os alunos pelos grandes problemas e pelas possíveis relações com a Literatura.

3- Em primeiro lugar, o que o levou a se interessar por literatura e, em segundo lugar, o que o levou para a matemática?

JACQUES FUX: A Literatura sempre me perturbou, principalmente quando li pela primeira vez Jorge Luis Borges. Eu lia e não entendia nada e me perguntava como aquilo poderia ser bom. O tempo foi passando e comecei a entender um pouco mais de Borges, encontrando ali algumas possibilidades matemáticas. Porém, desde pequeno, era um bom aluno nas ciências exatas e sempre imaginei que seguiria essa profissão.

Agora pretendo me dedicar somente a Literatura. Meu objetivo é entrar em uma Universidade Federal na área de Letras, mas sempre com um pezinho nas exatas, que muito contribuíram para meu desenvolvimento.

4- Além de teórico acadêmico, você se tornou romancista. Como você se pensa enquanto escritor de literatura?

JACQUES FUX: O primeiro romance, como você mesmo escreveu, é um romance de formação. Eu tento buscar a minha voz, a minha literatura e as minhas próprias reflexões em todos os momentos do meu livro, embora tudo ainda esteja impregnado das minhas leituras. O que me levou a gostar e trabalhar com literatura foi esse incômodo, essa insatisfação, essas constantes perguntas que todos nós temos. Uns conseguem caminhar junto com esses questionamentos, outros precisam e querem escrever sobre isso para se tornarem mais próximos e mais íntimos com a arte, com a realidade e com a fantasia. Acho que esse é o meu caso.

Mas ainda tenho que me descobrir. Tenho que inventar a minha própria voz, a minha escrita e novas possibilidades literárias.

5- Como se dá a relação entre o trabalho acadêmico (mais pragmático) e o de escritor?

JACQUES FUX: O trabalho acadêmico é bem pragmático mesmo. Precisamos e temos que publicar artigos sempre. Eu trabalho muito e submeto constantemente artigos em revistas indexadas na área de Literatura. Os meus interesses estão voltados para as diversas representações artísticas e as relações com a Literatura. Escrevo sobre Literatura, Cinema, Psicanálise, Arte, Performance, Testemunho, mas sempre busco extrair alguma coisa para levar para minha vida de escritor.

O meu primeiro romance Antiterapias, tem muito de tudo isso, além de ser muito divertido e, num plano superficial, bem simples.

6- Quantas horas você lê por dia, qual seu método de estudo e quais seus maiores interesses em leitura?

JACQUES FUX: Acho que, como muitos escritores e leitores, tenho períodos de muita leitura e estudo e períodos de grande ócio. O ócio é importante já que é nesse período temos novas ideias. Porém, trabalhando ou no ócio, há sempre sofrimento e dor e isso que te leva a produzir, seja no campo acadêmico ou como escritor.

O meu grande problema é que me interesso por tudo. Brinco que aqui em Harvard me sinto na Disneylândia, quero brincar em todos os brinquedos (ou melhor, assistir todas as aulas). As aulas em todos os institutos parecem muito legais e, quando entro em uma livraria, fico angustiado já que muito pouco do que está ali não me interessa.

7- Quantas línguas você fala/estuda? O estudo de línguas é importante na sua prática como escritor?

JACQUES FUX: Acho que conhecer muitas línguas deve ser muito bom! Muitos dos grandes escritores falavam diversas línguas. Adoraria, mas acho que nem português falo direito. Conheço um pouco de espanhol, francês, inglês, hebraico e até assisti umas aulas de yiddish aqui em Harvard, mas não sei nada direito. Mas vou continuar tentando!

8- Pelo fato de você ter descendência judaica, você crê que a "condição judaica" exista e, se sim, se ela tem alguma influência na sua formação e, consequentemente, na sua carreira?

JACQUES FUX: Acho que a cultura judaica é muito rica pela sua História. Estou impregnado de judaísmo, de valores e conhecimentos judaicos, mas não sou religioso. Acho que isso é muito difícil de entender: ser judeu e não acreditar na religião. E acho que por isso julgo a minha formação rica; a possibilidade de conhecer muito sobre religião e valores judaicos sem ter fé, ou tendo uma "fé literária".

9- Fale um pouco sobre seu livro Antiterapias e explique-nos porque esse título curioso?

JACQUES FUX: A vida escrita, a vida criada e a vida lida são idealizações. Idealização da dor, do amor, da amizade, do sexo, da arte e das relações mais simples. Descobrir que você não é especial, que tudo que você sentiu ou sente, que tudo que você viveu, vive ou viverá é, basicamente, o que muitos vivem (ou que a literatura já contou) é uma Antiterapia. Assim, meu livro tenta colocar o personagem principal em uma possível sessão de análise, contando suas experiências idealizadas.

O livro, como muito bem escreveu o João Paulo no Estado de Minas, é uma "autoanálise selvagem" e uma "erudição da sacanagem" que pode ser encontrada em todos nós. Tenho recebido muitos comentários sobre meu livro dizendo justamente que as pessoas, por mais diferentes que são, descobrem-se personagens do livro contando seus segredos mais íntimos.

10- Além de todas as atividades mencionadas acima, o que mais você tem feito da vida?

JACQUES FUX: Eu sou um esportista compulsivo! (Existe essa definição?). Adoro esportes e preciso jogar squash todos os dias. Na França, durante meu doutorado, joguei numa equipe e fiz ótimos amigos. Aqui ainda estou tentando encontrar meu lugar, mas o time de Harvard não aceita velhos como eu em sua equipe principal. Mas vou continuar "pentelhando" até conseguir jogar.

11 - Você tem algum projeto literário novo em mente? E qual o tema do seu pós-doutorado?

JACQUES FUX: Sim! Já escrevi um novo livro, junto com eu amigo Daniel Bronfen (ele fez as capas dos meus dois outros livros), chamado O livro dos porquês. Acho que o título não é inédito, devo ter que trocá-lo, mas a ideia do livro é colocar alguns autores e personagens dos clássicos literários participando ativamente das discussões e perguntas propostas no livro. Pessoa, Clarice Lispector, Riobaldo, Sidarta, entre outros, são personagens desse livro talvez "infantil". Procuro editora para publicá-lo.

O meu projeto de pós-doutorado iniciou-se na Unicamp, sob supervisão do Márcio Seligmann. Trabalho com o testemunho na obra do escritor francês Georges Perec. Na verdade, crio um novo termo chamado 'metatestemunho' e discuto como isso está presente em seus escritos. Já publiquei alguns artigos sobre o tema. Aqui em Harvard, dando sequência ao projeto, quero entender as novas possibilidades artísticas e literárias da representação contemporânea da Shoah na era pós-testemunho. Pretendo, também, começar meu novo romance! Espero que dê tempo de fazer tudo.

Para ir além:

Antiterapias, de Jacques Fux (por Jardel D. Cavalcanti)

Lendo o livro Antiterapias, de Jacques Fux, imediatamente nos vem à mente a frase do poeta Wally Salomão: "A memória é uma ilha de edição". Pois isso é o livro de Fux, a narrativa de sua memória, editada a partir de acontecimentos de naturezas diversas, das quais não temos certeza se são reais ou inventadas.

Pouco importa, como uma espécie de Capitão Ahab que persegue a baleia do seu inconsciente social, afetivo e literário, Fux nos lança num fluxo de fatos relativos à sua formação literária, sexual, emocional, existencial, política e filosófica, misturando dados da literatura que o apaixonou aos dados de sua existência em busca da auto-realização enquanto artista e no amor, não deixando ainda de lado a compreensão histórica e política do mundo.

Literatura sincera, não poupa as frustrações, as mentiras que inventa para si e para o mundo, deixando fluir de sua pena um jorro de desejos reprimidos (amor, ódio, ressentimentos, sonhos), transformados pelo escritor numa aventura literária de grande força. O resultado é capacidade de envolver o próprio leitor nas suas memórias, levando-o a investigar a si mesmo, agora com a delicada ironia de Fux, com o desprendimento de um brincalhão, que decidiu rir de si mesmo (como o filósofo exigido por Nietzsche), sofrer a céu aberto, mas com a grandeza da literatura, única possibilidade, talvez, de se transformar a vida em algo digno de ser vivido.

Em Antiterapias Fux relata suas primeiras incursões pelas zonas do desejo sexual, seu encontro com a mulher como ser desejado, os temores e ansiedades que esse desejo de amor cria e as idealizações que dela resultam. O autor não sofre sozinho, chama seus pares literários para depor a seu favor, seja ele Proust, Borges, Pessoa, Rilke, Leminski, Perec, etc. Sabe que estes escritores fizeram da literatura a matéria da vida, o sentido do existir, como Fux o faz agora. São eles, afinal, que intensificam a existência do autor, que ama porque autores descreveram o amor antes dele. Sabe sofrer, porque soube sofrer na literatura: amou como Bovary, Paolo e Francesca, Riobaldo e Diadorin, Romeu e Julieta. A literatura foi sua educação sentimental e o resultado profundo de sua vida emocional também será a literatura.

No centro do romance, a existência particular do judeu, que dada sua formação humanística, resvala para a descrença nas tradições de seu "gueto", despertando para o sentido da justiça política universal, que acredita ser a forma mais ousada de pensar os traumas do passado histórico que o assombram. Comovido por lembranças dolorosas, o Nazismo e as práticas da violência e arrogância alemã são julgadas por ele no seu tribunal pessoal. Inventa uma figura, um personagem, Dibouk, que ao longo do livro o desencanta de seus desejos e sonhos e que encarna alegoricamente o maldito estado de exceção que a vida e a história impõem ao homem.

Homem que dúvida, que deseja mais do que a vida pode dar, o personagem não se encontra inicialmente nas suas escolhas, buscando aqui e acolá tornar-se o gênio desejado das ciências e matemáticas. Frustra-se, pois é preciso saber frustrar-se para se encontrar. E se encontra, agora, nas letras, espaço aberto para pensar a si mesmo, ao mundo e à própria criação literária.

Espécie de romance de formação, de um retrato do artista quando jovem, Antiterapias sabe que não há cura para a vida, muito menos para a vida intensificada pela literatura. Deseja, ao contrário da sanidade/normalidade, ser e continuar gauche na vida, retirando da dor, do sofrimento, das alegrias e angústias a matéria sobre o qual o autor criará sua obra. Como Mallarmé e Proust, sabe que a vida realmente vivida é a vida da literatura ou a vida transformada em literatura. Essa que agora nos podemos ler em Antiterapias para termos de volta nossa verdadeira vida.


Jardel Dias Cavalcanti
Londrina, 18/9/2012

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