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Sexta-feira, 16/8/2002
Comentários
Dennis

Com um saco de papel na cabeça
Alexandre, eu o aconselho a assistir às aulas com um saco de papel cobrindo a cabeça. Deixe os furinhos para os olhos, claro, e permita-se ficar com o rosto quase roxo, incendiado de vergonha! A tal professora ("srta. Bombonzinho")é um caso perdido; o aluno é meramente um afetado (mas ainda pode ter conserto)... e quanto a você... sinceramente não sei como consegue estar lá! E ainda pagar ($$$) para estar lá! Tenha dó, Alexandre! Tenha dó! Este seu texto não só está excelente, delicioso de ler, como pode ser considerado bastante útil aos seus coleguinhas pós-graduandos em Literatura. A professora, sendo ela própria um caso perdido, não precisaria ler seu texto, nem fazer qualquer autocrítica. Que maravilha o filme "Esperança e Glória"! Realmente incrível aquela cena da festa dos alunos a celebrar a destruição da escola. Mas a destruição dos cursos universitários já vem acontecendo há tempos, acredite. As "bombas" são os professores mal preparados, idiotizados como essa lorpa srta. Bombonzinho - uma "pseudo" se excitando com as frases cabotinas de alunos que sofrem de disfunção hormonal! (Ela deve adorar as frases de Glauber Rocha e de Caetano Veloso, aposto) Fuja de lá, Alexandre! Rápido! Abraço/Dennis.

[Sobre "Falsos intelectuais"]

por Dennis
16/8/2002 às
11h16 200.158.235.247
 
Texto ótimo, como sempre!
Caro Alexandre, eu sou igualmente sensível aos altos e baixos dos personagens de ficção; sofro com eles, fico irritado, indignado, alegre, tristíssimo e, quando algum deles (no grupo dos mais chegados) comete a suprema indelicadeza de morrer... ah, ponho-me de luto, claro. Adorei todo o texto, Alexandre. Também li as 'Confissões de Santo Agostinho' e fiquei meio deprimido, "confesso". Quanto ao trôpego andar das modelos, ele se deve também ao que chamam de 'distúrbio motor dos membros inferiores' no estágio avançado da anorexia nervosa ou da bulimia crônica. Pode reparar, nos shoppings da vida, que muitas garotas com pernas de "Palitos Gina" têm dificuldades para caminhar e seus passos claudicantes se assemelham aos daquela atleta burra (não me lembro do nome) que ficou famosa por chegar ao fim de uma maratona parecendo o corcunda de Notre Dame depois do linchamento. E o povo ainda apludiu aquele ato de pura imbecilidade e desrespeito aos limites do próprio corpo. Alexandre, parabéns pelo texto, e obrigado pela dica dos óculos! Quem é miope, como nós, tem a alternativa de recriar visualmente o mundo. Abração! / Dennis

[Sobre "Amando quem não existe"]

por Dennis
31/7/2002 às
18h59 200.158.234.37
 
Toni, você tem razão, mas...
Caro Toni, seus argumentos são muito justos e lógicos, mas se fôssemos 100% justos e lógicos não escreveríamos textos instigantes, maldosos, que sacondem mitos e desestabilizam andores de procissão. Já pensou como seria enfadonha uma crônica absolutamente justa e comedida. Seria tediosa´. Penso que todos nós, e Alexandre principalmente, sabemos que há profissionais de grande utilidade e indiscutível valor... em todos os setores da sociedade. Em todos. Mas é claro que o executivo acima tipificado é aquele "cavador de gerências", aquele carreirista sem talento - que vive a se "reciclar" e mistura práticas de Yoga com táticas de guerrilha colombiana, ambas adaptadas ao mundo dos negócios. Pelo menos foi o que eu entendi. A crítica vai diretamente aos que vivem na permanente sanha do alpinismo social. Suas ponderações são muito sensatas, é claro, Toni. Agora, seja bem sicnero: aposto que você mesmo conhece pencas de executivos tolos e risíveis, não estou certo? Os tolos e risíveis não são poucos./Abraço do Dennis.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Dennis
16/7/2002 às
22h01 200.158.234.188
 
O fantasma de Sêneca...
Que o fantasma de Sêneca não leia este comentário, mas preciso dizer que realmente admiro e sua elegância em criticar, em desconstruir, em puxar o tapete, Alexandre - tudo isso assentado em argumentos válidos. Os pobres de espirito, todos eles, com ou sem dinheiro no bolso, sempre tiveram essa mania de ascender socialmente. A Ralé quer ser Burguesia, a Burguesia quer ser Aristocracia e a Aristocracia quer sentar a bunda gorda ao lado de Deus Pai Todo Poderoso. No fundo, os executivos sabem que são descartáveis, sabem que vivem permanentemente com um pé na casca da banana e o outro na lama negra de quem se borra de medo de perder o emprego. Os executivos são meramente "putas de gravata". Vivem se divertindo em buscar novos termos enganadores, que parecem dizer tudo, mas não dizem nada... como foi o caso da palavra "Reengenharia" (palavra forte para uma idéia geralmente vaga e experimentalista). Dá pena, pois quase todos eles (os executivos) acabam de quatro no ato! Alexandre, diga ao fantasma do Sêneca, que você tem um leitor que conhece o fantasma do Niccolò Machiavelli! Vai encarar? Abração, e parabéns pelo texto excelente!

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Dennis
12/7/2002 às
10h15 200.158.234.152
 
Audrey comendo sanduíche!
Alexandre, a tal cena de Audrey Hepburn comendo sanduíche ao amanhecer (em uma calçada), vestida por Givenchy, não é sonho; é cena de um filme famoso, acho que de "Sabrina". Os amigos cinéfilos poderão dizer exatamente se é cena de "Sabrina" ou de outro filme. Mas certamente ela aparece assim mesmo; é uma cena fantástica, em preto e branco! Quanto ao portal para a "Comédia Leve", se a chave for levar porradas eu desisto, não vou pagar esse preço, não! Arrume outra entradinha, mesmo que seja porta lateral! Abraço!

[Sobre "Comédias leves"]

por Dennis
1/7/2002 às
10h18 200.204.143.186
 
Que delícia ler o seu texto!
Ah... Alexandre!Eu gostaria muito de poder viver nesse estado de "Comédia Leve", em que houvesse malícia, sim, mas com elegância; maldades, claro, mas com refinamento e inteligência... e no qual eu pudesse me enternecer com a visão de uma Audrey Hepburn comendo um prosaico sanduíche, mas vestindo Givenchy e, possivelmente, cheirando tão bem como uma rosa que acabou de desabrochar. Que beleza de mulher! Ah... nunquinha uma Lucélia Santos se transformaria em Audrey Hapburn, nem se a gente tomasse um porre de absinto (a proibida fada verde), meu amigo. Pois nem raspar as axilas essa "Isaura" raspa... O nosso Vaudeville brasileiro é apenas um entra e sai de palhaços rotos, com penicos na cabeça, você sabe, nada tem da espirituosidade de um Eugène Labiche ou de um Georges Feydeau. Alexandre, se você encontrar o caminho desse mundo perdido... ou melhor, a entrada desse mundo da "Comédia Leve", onde ainda circulem criaturas assemelhadas a uma Grace Kelly ou a uma Audrey Hapburn... avise-me, certo? Que delícia ler o seu texto, Alexandre! Eu me senti longe, muito longe das coisas feias, das coisas grosseiras, burras, do humorismo de arrotos e outras grosserias. Foi muito bom! O final do seu texto, então, ficou soberbo! Forte abraço!

[Sobre "Comédias leves"]

por Dennis
29/6/2002 às
16h29 200.158.234.146
 
Basta de mitificações!
Alexandre: tenho, aqui nestas veias, a minha dose de sangue italiano, que nem é tão pouca, mas insuficiente para me transformar em admirador do País da Bota (eu disse bota, mesmo). Para mim, a Itália é uma Terra de exageros, de breguices sem fim. Basta assistir aos programas da RAI, para entrar em imediato estado de choque estético. Aqueles cabelos das mulheres italianas, aquela maquiagem circense, aplicada com pá de pedreiro, as roupas, as jóias imensas, os maneirismos, as gargalhadas explosivas, que assustam criancinhas e causa lesões nas paredes do ouvido interno... tudo é mais do que exagerado. Há quem goste, sim, mas há quem goste de qualquer coisa, não é mesmo? O seu texto apresentou pontos de vista bem lúcidos a respeito da falsa grandeza italiana. E olhe que você nem chegou a mencionar um cortejo de personalidades históricas medonhas, como os cruéis imperadores romanos, o incestuoso papa Alexandre Bórgia, sua filha Lucrécia envenenadora e vagabunda de carteirinha, também a "papisa" Joana, que se fez passar por homem, chegou a ocupar o trono de São Pedro e pariu em plena procissão (até hoje o Vaticano nega que ela tenha existido). Quanto à beleza portuguesa, ela existe, claro. Achei que você foi bem perspicaz ao destacar a questão dos ressentimentos históricos contra os portugueses. Sim, é verdade! Há uma antiga causa econômica por detrás desses rancores (ah! deixo claro, ainda, que também tenho minha dose de sangue português legítimo) O seu texto de hoje me fez rir um bocado, Alexandre. Ficou ótimo. A parte ruim é que você escolheu um tema muito vasto; seria impossível mencionar todas as breguices italianas... a gente começaria hoje e só terminaria na Copa do Mundo do quinto milênio. Também acho que a Itália não é uma porcaria. Essa mania de ficar mitificando povos e culturas é que é uma grande porcaria! Quase ia me esquecendo... a Itália também produziu o admirável, frio e realista Maquiavel! / Meu abraço e parabéns, Alexandre!

[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]

por Dennis
21/6/2002 às
13h09 200.204.143.186
 
Lúcido, justo e sereno.
Bem, o Rogério foi muito lúcido, justo e sereno em seu comentário. Quero apenas deixar bem claro que sei perfeitamente que nordestinos não são preguiçosos, e nunca disse que os membros da ABL eram analfabetos. Mas reafirmo que a Academia Brasileira de Letras desfigurou a sua própria razão de ser, vendeu-se a vaidosos sem talento, e hoje abriga um pouco de tudo, até escritores de verdade lá existem. Rogério, tenho muito a aprender com você, acredite!

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Dennis
17/6/2002 às
15h31 200.204.143.186
 
Onde está a suástica?
Caríssimo Her Flávio, eu lhe agradeço pela miríade de adjetivos que o senhor me dedicou. Todos os leitores poderão ler a sua ponderadíssima e democrática argumentação e depois julgar, por si mesmos, se a suástica está pendurada no meu ou no seu peito.

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Dennis
14/6/2002 às
11h43 200.204.143.186
 
Eu o declaro maluco!
Sim, senhor Flavio, eu o declaro oficialmente maluco. Ninguém aqui tem nada contra nordestinos, nem contra pretos e nem contra judeus, muçulmanos, japoneses ou marcianos. Estamos criticando idéias e comportamentos. São Paulo é que sustenta as burras do Banco do Brasil, meu senhor, não o contrário. Ou o senhor pensa que a dinheirama que está lá veio do Acre? Onde o senhor pensa que fica a Bolsa de Valores que regula o maior volume de negócios do Brasil? Em Roraima? Em Garanhus? Ora, faça-me um favor, clipe-se num relatório financeiro mais atualizadinho. Eu não moro em New York, mas reconheço tranqüilamente que New York é um centro financeiro bem mais importante do que São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Recife... Qual o problema? Portanto não se trata de exaltação alguma ao Estado de São Paulo, e sim de simples constatação factual. E literatices são infinitamente menos nocivas e tediosas do que chatices e distorções dos argumentos alheios, ora essa...

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Dennis
14/6/2002 às
10h30 200.204.143.186
 
Nunca tenha receio...
Nunca tenha receio de se tornar um chato, Alexandre. Não há perigo algum disso vir a acontecer. Malvados nunca são chatos, você não deixará de ser malvado, logo... Eu não conhecia Edward Lear, Alexandre, só o outro Lear, o rei da Bretanha, que pode ser classificado como chato. Seu texto está excelente (inteligente, interessante, divertido, muitíssimo bem escrito) foi prazerosa a leitura de cada linha. Mais tivesse... Só fiquei com um autoquestionamento em aberto, cricrilando aqui: serei eu um chato? Depois eu penso nisso. Agora quero reler sua coluna... Abraço do Dennis

[Sobre "A Guerra contra a Chatice"]

por Dennis
7/6/2002 às
15h33 200.204.143.186
 
Mais malucos do que os japas
Querida Sue, citei São Paulo, é verdade, mas foi como exemplo, apenas... Questão de Matemática, já que São Paulo representa o maior doador de impostos e taxas, entre os Estados brasileiros. Prometo tomar cuidado para não transformar minhas amarguras em bairrismo. Prometo. Mas as amarguras existem; amarguras e indignações, principalmente quando fica claro que "alguns poucos" estão financiando as Micaretas, Pomponetas, Petapetas, Caranamaios, Carnajunhos, Carnajulhos, Carnagostos e inúmeras outras fentanças populares, geralmente comandadas por brasileiros de turbantes, com trajes e colares africanos... brasileiros que acham "lindju" ser filho de "Mama África" e até trocam o nome José e Raimundo por Alulelê de Orubá e Pomaturé de Alaketo. Pra mim, se quer mesmo saber o que penso, essa gente batuqueira é muito mais maluca do que os inventores dos pets tomagoshis. Você não acha, Sue? Ah, testou cheio de ver tanta festa cretina, comemorando porcaria nenhuma. Mas isto é Brasil: uma escritora como Hilda Hilst, com 50 anos de literatura, tendo escrito prosa, poemas, teatro... é jogada de lado... Uma Dona Zélia Gatai, com uma obra literária muitíssimo menos representativa é "imortalizada" pela Academia Brasileira de Letras, porque foi casada com Seu Jorge. Isso dá nos nervos! 1... 2... 3...4... 5... Abraço, Sue.

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Dennis
2/6/2002 às
12h33 200.225.146.170
 
Zogo Suzo!
Caro Alexandre, o seu excelente texto foi balsâmico para o meu espírito ferido, inquieto e revoltado. Como se já não bastassem as hipocrisias rubras, será que também precisamos engolir as hipocrisias amarelas? Não! Basta de grotescos pets tomagoshis, de lixo tecnológico e das invasões predatórias em nossas florestas. Basta de ver japoneses fantasiados de biólogos matando centenas de baleias (sob pretexto de pesquisa científica, ha ha ha!) e enfurnando-se na Amazônia para esburacar a terra e arrancar nossas raízes com propriedades medicinais. Não são apenas as raízes; são as folhas, flores, frutos, caules, borboletas, taturanas, cipós, pequenas aves raras... tudo eles metem em barricas, lacram e despacham para a Terra do Sol Nascente. E tais furtos são praticados sob as barbas do Governo Federal, que nunca soube proteger nossas riquezas, sejam elas naturais ou artificiais. Nunca soube proteger nada que fosse nosso, eis a triste verdade! Estou "por aqui" com esses sorrisinhos e mesuras asiáticos, que só fazem disfarçar secretas gargalhadas de escárnio. De quem estão rindo? Claro que de nós, os idiotas saqueados, que ainda compram todo aquele tecnolixo, aqueles aparelhos eletrônicos fabricados com prazo exato para quebrar e nunca mais funcionar! Zogo Suzo! Muita Suzeila! Muita Patifalia! Alexandre, obrigado pelo texto.

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Dennis
31/5/2002 à
00h31 200.158.234.136
 
Desculpas com certa nobresa
Aqui retorno, humilde e cabisbaixo, para confessar que não deveria ter feito uma avaliação tão precipitada, e obviamente injusta. De qualquer forma, desculpe-me, Fabio, por sugerir aquela primitiva forma de castigo. Você nem é beneditino, nem franciscano, nem jeusuíta... desconsidere a medieval indicação. Por pia penitência, tentarei ler a biografia de Stravinsky, correndo o risco de ficar decepcionado com a persona(s) do gênio. Sempre me bastou ouvir a Sagração da Primavera, sem considerar o russo feioso e narigudo que estava por detrás daquelas notas... Espero não quebrar o encanto sinfônico. Abraço de mea culpa.

[Sobre "Na zdorovie!"]

por Dennis
27/5/2002 às
15h25 200.158.234.6
 
Surpresinhas de Fábio
Tão interessante quanto o livro sobre Stravinsky, ou ainda mais interessante, para não dizer surpreendente, foi este meu encontro com uma nova faceta de Fabio Danese Rossi. Acredita na eficácia da autoflagelaçao monástica, da pia penitência beneditina? Experimente-a, amarrando um barbante na ponta de uma caneta bic. Não esqueça de atar um ninhozinho de pregos na outra extremidade do barbante. O resto você já sabe... Abraços, mesmo assim, porque você sempre escreve bem. Entendeu?

[Sobre "Na zdorovie!"]

por Dennis
27/5/2002 às
13h00 200.158.234.6
 
Julio Daio Borges
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