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COMENTÁRIOS
Quarta-feira,
3/9/2003
Comentários
Leitores
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O ator de si mesmo
Entre a provocação gratuita e a forma sem conteúdo, pode-se dizer (grosso modo) que o senhor Gerald Thomas não passa de um bufão. Com base em Nelson Rodrigues, no entanto, é correto afirmar que Gerald Thomas é um grande ator de si mesmo, um canastrão.
[Sobre "A bunda do Gerald Thomas"]
por
Fabio Cardoso
3/9/2003 às
09h09
200.186.151.97
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Uma perfeição maravilhosa!
Maravilhoso, perfeito!
[Sobre "Hipérion de um sátiro"]
por
Jose Augusto Fernand
3/9/2003 às
07h21
200.146.72.42
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Otimismo e ditadura
Caro Carlos, assim é se lhe parece. eu recomendo a leitura urgente do livro “Reiventando o otimismo: Ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil”, do historiador Carlos Fico, editado pela Fundação Getúlio Vargas. afinal, como diziam os militares, esse é um pais que vai prá frente
[Sobre "EUA: uma nação de idiotas"]
por
jardel
1/9/2003 às
14h18
200.218.225.10
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Contra-mão, contra-pé, contra.
Contra-mão, contra-pé, contra-tudo. Veja que aqui no Brasil estamos muito à frente dos Morte-americanos no quesito auto-crítica. Aqui os garotinhos aprendem a escrever fazendo xingamentos ao Brasil e aos brasileiros. E a maioria não faz sátira, dá porrada mesmo. Ai de quem elogiar o Brasil, é o suicídio literário. Charmoso aqui é dizer que nada e ninguém presta. Aqui precisamos urgentemente de um Michael Moore às avessas.
[Sobre "EUA: uma nação de idiotas"]
por
Carlo Buzzatti
1/9/2003 às
13h22
200.203.37.131
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Michael Moore
A imprensa brasileira não gosta de Michael Moore. Desancou o documentarista por ele ter muito do, como se diz, wishful thinking.
Pior para nós, que temos de aguentar as versões ianques para tudo.
Parabéns pela preciosa análise, caro Jardel.
[Sobre "EUA: uma nação de idiotas"]
por
Fabio Cardoso
1/9/2003 às
11h34
200.186.151.97
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Literatura III
Caro Jardel,
desculpe a intransigente intromissão, porém creio que as propostas de Hilda Hilst e de Clarice Lispector são distintas. Dessa forma, torna-se inviável uma comparação desse gênero (provinciana x revolucionária da linguagem). Hilda envereda por um caminho claramente mais provocador e polêmico, como faz em "A Obscena Senhora D." (característica que em nada desabona sua obra). Já Clarice é a narrativa da sensibilidade, uma escritora que possui o olhar da poiésis que a capacita extrair de um simples relato do cotidiano um novo panorama para os sentidos e uma nova visão das coisas - como ocorre no conto "Do amor".
Abraços,
Fábio
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Fabio Cardoso
1/9/2003 às
11h19
200.186.151.97
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hilda mais que clarice
Caro Miguel, obrigado pelos comentários. Mas, evidentemente, discordo do que você disse de Joyce. Sua idéia de que a obra de joyce é um amontoado de inovaçõe sliterárias pretenciosas é injusta, principalmente se considerarmos o momento em que a obra surgiu totalmente em sintonia com, por exemplo, as inovações de picasso em artes plásticas e na música com stravinsky. isso par anão falar na dança e o surgimento da linguagem cinematográfica. Mas a questão não é diminuir Guimarães Rosa, mas ver as limitações da pretensa inovação de Guimarães rosa. ele pode ser inovador no brasil, mas estava atrasado pelo menos 50 anos em relação à europa. mas, ainda asim, é um escritor genial. no brasil as coisas são estranhas: por exemplo, eu acho a obra da hilda hilst extremamente superior a obra de clarice lispector. a última perto da linguagem da hilda parece provinciana, psicanalítica, sociológica, pretensamente feminista/feminina. e o universo da linguagem, como fica?
abraço,
jardel
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
jardel
1/9/2003 às
10h45
200.218.225.10
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E a Veja acordou
E a Veja acordou para o "mala" Thom Yorke. E resolveu "desancar" todo mundo. Sobrou até pro "camaleão" David Bowie. Também já tô de saco cheio desse "mais do mesmo" no "UNIversinho" pop.
[Sobre "Digestivo nº 138"]
por
André Lima
1/9/2003 às
08h40
200.201.164.10
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Joyce pra inglês ver
caro jardel. gostei muito de seu texto sobre o noll, mas sinceramente me sensibilizou muito este seu julgamento sobre guimarães rosa e como colocas em nível superior hierarquicamente james joyce. a poética de guimarães rosa é verdadeiramente sublime, profunda e nos toca a alma de maneira brutal e definitiva, sobretudo da obra-prima, Grande Sertão Veredas. Há anos venho tentando ler a tradução de Ulisses do Houaisse e, francamente, prefiro acreditar que o original em inglês (o qual estou esperando para ler num pub da irlanda, quando meu bolso o permitir) deve realmente ser absolutamente poético e inventivo, porque pelo que eu vi na tradução me pareceu um amontoado pretensioso e afetado de inovações literárias já totalmente desgastadas. Enquanto isso, o nosso Rosa, com seu épico universal (e tão regional!) nos paraliza e nos transforma eternamente em brasileiros... não sou lá muito fã de patriotismo, mas esta sua falta de amor pela literatura nacional me soa um pouco sacrílega, assim como um inglês a desprezar shakespeare em prol de um novo best-seller americano.
[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]
por
Miguel
1/9/2003 às
05h01
200.149.181.119
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Concordo com você
Concordo com você, Aline Arruda, esse filme é muito bom, gostaria até que fosse reprisado nas telinha de novo.É o melhor filme que já vi.
[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]
por
Karla
30/8/2003 às
22h40
200.217.12.106
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Julio Daio Borges
Editor
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