ENSAIOS
Segunda-feira,
2/7/2007
Ensaios
Ensaístas
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De vinhos e oficinas literárias
>>> Com início, no Brasil, em meados da década de 1980, as oficinas literárias proliferaram rapidamente nos últimos vinte anos. Foram pioneiras aquelas promovidas em Porto Alegre e São Paulo pelos escritores Luiz Antonio de Assis Brasil e João Silvério Trevisan. Atualmente, destacam-se as oficinas organizadas por José Castello, crítico e escritor, em Curitiba e no Rio de Janeiro, e por Raimundo Carrero, escritor, em Recife.
por Eugenia Zerbini
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Lugar de mulher é...
>>> Eis que chega minha primeira menstruação e, com ela, leva embora minha infância querida: "Rita, minha filha, agora você já é uma mocinha, precisa mudar seu comportamento. Não pode mais se sentar com as pernas abertas, nem ficar andando de carrinho rolimã com os moleques da rua. Há certas regras nesta vida que devemos respeitar. Você tem de entender que o nosso mundo feminino é muito diferente do masculino, Deus assim o quer".
por Rita Lee
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Brincando de ignorar a internet
>>> Sabe o que é comum em redações de jornais e revistas, no mercado corporativo, nas agências de comunicação e mesmo entre pessoas como a minha mãe (que adora fazer cadernos de recortes com as minhas matérias)? O preconceito com a Rede e seu potencial. Em empresas, mesmo as de internet, executivos analisam a imagem na imprensa e minimizam a importância do que sai em sites noticiosos. Em blogs então, nem pensar...
por Gabriela Simionato Klein
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O fim da gravadora EMI
>>> Em fins de maio, a mais antiga gravadora do mundo e, até por isso, um dos maiores orgulhos da indústria cultural britânica, tornou pública a sua incapacidade para tapar um buraco de 520 milhões de dólares. A venda da EMI é uma daquelas notícias que a gente lê com a mesma tristeza ou melancolia que as novidades recolhidas nos jornais do dia provocam em John Lennon na última faixa de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.
por Sérgio Augusto
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O balanço do Bando da Lua
>>> Ser vizinho de alguém pode mudar a vida. Principalmente se o vizinho for o presidente da República. Assim o Bando da Lua conseguiu seu passaporte para a Broadway e para a História. As aventuras do mais famoso grupo vocal-instrumental do Brasil serão contadas por um de seus fundadores: Vadeco, pandeirista, bailarino e relações públicas do grupo.
por Luís Antônio Giron
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O romance sobre o nada
>>> Publicado em 1884, A Rebours, romance do escritor francês Joris Karl Huysmans, passou a ser considerado a bíblia do decadentismo. É a ele que Oscar Wilde se refere em O Retrato de Dorian Gray, sem declinar o título. Atrás do livro amarelo que Lord Henry Wotton põe nas mãos do protagonista está o Against the Nature, como é conhecido em inglês. O livro mais estranho que já havia lido.
por Eugenia Zerbini
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O Céu pode esperar
>>> Certa manhã, acordei com a notícia de que Humberto Werneck havia morrido. Para quem se chama Humberto Werneck, não há pior maneira de começar o dia. Nem um minuto se passou e em nossa casa começaram a desabar dezenas de telefonemas, de amigos e parentes consternados com o meu falecimento. Não me ocorreu saborear aquelas manifestações póstumas de estima e consideração. Estava ressabiadíssimo.
por Humberto Werneck
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Fielding, a prosa da razão sensual
>>> Henry Fielding escreveu apenas cinco romances em vida – o primeiro deles aos 34 anos, depois de ter feito nada menos que 25 peças de teatro nos mais variados estilos. Poemas, artigos, ensaios e manifestos também seriam produzidos em sua prolífica e conturbada carreira, que ainda passaria pela política e pela advocacia. Mas é basicamente por Tom Jones, relançado agora, que seu nome é e deve ser lembrado.
por Daniel Piza
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Aracy Guimaraes Rosa
>>> “Aracy foi a grande personagem na vida de Guimarães Rosa”, diz Neuma Cavalcante, que está escrevendo sua biografia, juntamente com Elza Mine, professora do departamento de Língua e Filologia Portuguesa da USP. O livro, que deve ser publicado no ano que vem, é baseado em recortes de jornais, anotações e, principalmente, na correspondência entre João e Aracy. A história do relacionamento entre os dois é digna de um filme.
por René Daniel Decol
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Cronista puro-sangue
>>> O ficcionista Ivan Angelo já era conhecido faz tempo, mas só recentemente o cronista ganhou audiência mais ampla, quando foi convidado para ocupar, a cada quinze dias, a última página da revista semanal Veja São Paulo. Atenta e sensível, a voz de Ivan se faz mais grave (mas nunca grandiloqüente) para abordar mazelas que povoam o noticiário e que, de tanto se repetirem, acabam por anestesiar consciências.
por Humberto Werneck
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Julio Daio Borges
Editor
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