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COLUNAS

Terça-feira, 1/2/2011
Baudelaire, um pária genial (parte II)
Jardel Dias Cavalcanti
+ de 5000 Acessos

(Começa aqui...)

Decidido a ser poeta, Baudelaire sente que tem dentro da cultura francesa uma missão: herdeiro direto da tradição romântica, deve buscar agora uma nova via artística, anunciando de forma radical quais seriam os signos da modernidade na arte. Em breve escreverá "A perda da auréola", um poema em prosa que será não só o diagnóstico da situação da arte e do artista no mundo moderno, como, mais adiante, será o alicerce para o entendimento da modernidade por um de seus mais importantes críticos: Walter Benjamim.

Mas ao mesmo tempo em que nasce o poeta, com ele nasce o homem adulto, que descobriria nos braços de sua "musa venal", Jeanne Duval, uma atriz mulata de 30 anos, os prazeres e a dores da licenciosidade desenfreada. E é no círculo do fotógrafo Nadar que esse encontro vai se dar, lugar onde o poeta encontrou nesse agrupamento de artistas boêmios a melhor companhia que poderia esperar: Champfleury (tem em comum com ele a paixão por Daumier), Pierre Dupont, Fauchery, Émile Deroy (cujo atelier visita frequentemente), Théodore de Banville, dentre outros. E é nos cafés, verdadeiro gabinete de trabalho para eles, que as reuniões se davam, começando às nove da manhã e terminando perto da meia-noite.

Nesse círculo, Baudelaire é atraído imediatamente por Jeanne Duval, que, segundo ele, tem uma "beleza lânguida, com seus olhos lascivos, os seios pequenos, as ancas largas, a pele morena e lisa e, principalmente, seu porte felino, seu andar elástico de serpente que dança". Vários de seus poemas incluídos em As flores do mal serão inspirados pela atriz mulata.

Morando em um apartamento no Hotel Pimodan, frente à rive droit do Sena, decorado pelo poeta com elegância e voluptuosidade, com quadros de mestres (Tintoretto, Coreggio, Poussin ― todos falsificados), objetos comprados em antiquários e móveis preciosos, como também com as litografias da série Hamlet de Delacroix e livros em edições antigas de clássicos franceses e latinos, com encadernações luxuosamente cobertas por ouro e executadas por grandes artistas, Baudelaire se sente pronto para começar a compor sua obra, que será a tradução de sensações e experiências reais, e não apenas brilhantes exercícios de estilo.

E "a serpente que dança" será sua primeira inspiração sensorial. Com Jeanne o poeta descobre os prazeres carnais que jamais experimentara. Segundo Banville, serão prazeres mais agudos "que os do gelo e do ferro", pois a criatura demoníaca que possuiu Baudelaire tem uma "beleza infeliz", com um olhar armado de "intensa luz e graça", com cabelos perfumados, mas com pupilas que lhe parecem de um frio infernal.

Baudelaire, excitado e inflamado pela mulata, a considera diferente de todas as outras mulheres que conheceu antes: pobres prostitutas colhidas nas ruas ao acaso, profissionais das casas de tolerância ou parceiras ocasionais, dóceis e gentis, que passaram por ele. Jeanne é diferente de todas: é uma perfeita depravada e sua única diversão de verdade. Misto de atriz e prostituta, Jeanne é mantida por Baudelaire em outro apartamento alugado, perto do seu. O poeta não consegue conceber a possibilidade de renunciar jamais às suas ambições literárias e não imagina uma mulher ao seu lado vinte e quatro horas por dia, entre seus papéis e seus livros. "A ideia de casamento lhe arranca um riso de desprezo".

Manter essa vida de artista lhe custa caro, e a Sra. Aupick faz nascer um processo de investigação dos gastos do filho que fez evaporar em dezoito meses metade de sua fortuna. Baudelaire agora viverá sob a tutela de um curador.

Humilhado pela decisão familiar, o poeta encontra no seu "leito infernal" com Jeanne o remédio para a ferida. Sua "bizarra divindade", sua "feiticeira sombria", seu "demônio impiedoso", sua "megera sensual" fornecerá para ele a luxúria e as fontes de uma poesia sensual, marcada pela vertigem do amor e seu desgosto, pelo poder e pela fraqueza de pertencer a um vampiro, a uma puta de "grandes olhos negros", que, inclusive, mesmo estando com Baudelaire, continua vendendo seu corpo a outros ou entregando-se a qualquer um na sua ausência. Mas inspirado nesse amor-dor é que fará nascer os seus grandes poemas, como podemos ver nos trechos seguintes de "O Vampiro":

"Tu que, com uma punhalada,
Em meu coração penetraste,
Tu que, qual furiosa manada
De demônios, ardente ousaste
De meu espírito humilhado
Fazer teu leito e possessão
― Infame à qual estou atado
Como o galé ao seu grilhão,
Como ao baralho o jogador,
Como à carniça o parasita,
Como à garrafa o bebedor
― Maldita sejas tu, maldita!"

Suas experiências sensoriais não param por aí, pois o Hotel Pimodan acomoda um grupo de boêmios e artistas interessados em experiências que vão além da criação artística: o uso de haxixe. Um dos moradores, Boissard, é o anfitrião que, além de receber Delacroix, Daumier, Meissonier, Chevanard, Nerval, Gautier e Baudelaire para discussões, oferece a cada um sua dose de haxixe. "O suficiente para ficar, depois de um momento de alegria enlanguescedora, com a cabeça cheia de turbilhões... para descobrir as metamorfoses e os equívocos mais singulares e constatar que os sons têm uma cor e que as cores têm uma música".

Mais importante para Baudelaire que o haxixe é encontrar ali o escritor Théophile Gautier, que o poeta admira mais que a Victor Hugo. Admira principalmente sua obra Mademoiselle de Maupin, espécie de manifesto expondo em alto e bom tom que arte e moral, literatura e virtude não têm nada em comum, anunciando o que seria o prefácio de O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.

Baudelaire torna-se, se assim se pode dizer, um dândi, uma espécie de aristocrata do espírito que exibe na sua performance de excêntrico os sinais de sua diferença em relação aos mortais comuns. Para isso procura os melhores alfaiates de Paris, apesar de sua renda controlada. "Seu traje preferido é a veste negra com rabo de peixe, o paletó reto de lã, a camisa de tecido fino com o colarinho bastante caído, a gravata vermelha, vermelho-sangue, o chapéu alto, as luvas de seda rosa, a bengala com punho e marfim. Seja percorrendo os bairros chiques, seja perdendo-se por ruas repugnantes e de má fama ele será sempre o mesmo: sempre bem vestido, sempre elegante, sempre cínico".

Comprador de pinturas, não quer apenas ser admirador. Quer entender as razões que o levam a admirar tal ou qual pintor. Nasce daí um dos mais importantes comentadores da arte do século XIX. Aprecia Bassano, Velásquez e El Greco, mas cerca-se principalmente de seu contemporâneo Eugène Delacroix, que Baudelaire considera "decididamente como o pintor mais original dos tempos antigos e dos tempos modernos". Ao culto dos grandes gênios da literatura, Balzac, Hugo, Saint-Beuve, Gautier, junta-se Delacroix, aquele que "levou a pintura antiga a uma última e magnífica incandescência".

Baudelaire torna-se crítico de arte, chegando a publicar centenas de artigos sobre os Salões de Arte de Paris, analisando artistas como Vernet, Meissonier, Flandrin, Rousseau, Dupont, Corot, Chassériau, Daumier, dentre outros. Suas análises dos salões de 1845 e 1846 levam Henri Murger a dizer que Baudelaire deve ser colocado ao lado de Diderot, Hoffmann, Stendhal e Heine.

Nas críticas de arte o poeta desenvolve suas ideias sobre o heroísmo da vida moderna, o chique, a moda, a paisagem, desqualifica a escultura e a fotografia. Desenvolve seu conceito moderno de beleza: "O elemento particular de cada beleza vem das paixões e, como temos nossas paixões particulares, temos nossa beleza particular".

Endividado e sofrendo terríveis cobranças volta a morar com a família, mas logo se dá conta da impossibilidade, o que o faz viver de hotel em hotel, sempre com dívidas impagáveis. Chegou uma vez a se esfaquear no peito, deixando uma carta de suicida, onde deixa tudo o que tem para Jeanne, "única pessoa com quem encontrou descanso". Pura farsa de suicídio, pois o ferimento é inofensivo.

Baudelaire se cura sempre entre as pernas dos amores que "pertencem ao anonimato da amargura". "E ele, tão requintado, tão distinto, tão apaixonado por perfumes e lindos tecidos, não se ofende nem com roupas íntimas suspeitas, nem com meias rasgadas, nem com peles mal lavadas, nem com a fetidez de hotéis suspeitos, nem com a sujeira dos cabarés sórdidos". Sua vida de boêmio é regada a vinho e drogas fortes, entre noitadas frívolas e escandalosas. Com Champfleury, Banville e Nadar, todos mulherengos, corre atrás das atrizes do teatro da Port-Saint-Martin, lugar privilegiado para encontrar feias ou belas amantes.

Continua ganhando o pouco do dinheiro que tem com artigos sobre arte e literatura, ajudado por Champfleury que além de indicar suas publicações o apresenta ao pintor Gustave Courbet, que lhe faz um retrato. "Ele fica feliz de pintá-lo, cabelos curtos bem negros, o rosto trocista e malicioso, fumando seu cachimbo, com a gravata desatada sobre o peito, sentado numa mesa com livros, uma pasta de desenhos, um tinteiro e uma pena de ganso, a mão esquerda apoiada sobre um divã, absorto na leitura de um espesso volume."

Influenciados pelas ideias de Fourier, Swedenborg, Pierre Leroux (criador da palavra socialismo), os artistas e intelectuais franceses aderem à Revolução de 1848, que se ergue contra o regime em vigor, clamando por justiça social e contra a "mediocridade burguesa" que condena o pobre trabalhador a viver num regime sem recursos mínimos e proteção. No meio da multidão que se une para invadir a Place de La Concorde está Baudelaire, para espanto de Courbet e outros presentes, que sabem da aversão do poeta por política e pelos ideais republicanos. Atrás das barricadas, armado de um fuzil de caça roubado numa loja de armas, Baudelaire grita: "É preciso fuzilar o general Aupick!". Está explicada a sua presença no acontecimento.

Com a democratização da França após a instalação da Segunda República é estabelecido o sufrágio universal, suprimida a escravidão nas colônias, e instituída a liberdade de imprensa. Baudelaire e Champfleury criam o Salut Public, jornal que o poeta vende pessoalmente nas ruas, mas no terceiro número o jornal fracassa por falta de recursos. Outros jornais o acolhem, mas a atividade jornalística o desgasta em vários sentidos. Como um vira casacas, colabora em jornais diversos e de tendências políticas diversas: republicanos e ultra-conservadores. Dois escândalos o afastam definitivamente dos jornais. Primeiro, aparece nas reuniões ao lado de uma atriz bastante vulgar que declara ser sua esposa; depois, irrita a todos com o seguinte texto: "Quando Marat, este homem doce, e Robespierre, este homem correto, pediam, aquele trezentas mil cabeças, este a permanência da guilhotina, eles obedeciam à inelutável lógica de seu sistema".

Tal como Delacroix, Baudelaire desconfia da democracia. As seguintes palavras do pintor poderiam ter saído da boca do poeta: "Por mais que eu procure a verdade nas massas, eu só a encontro nos indivíduos". Filosoficamente seu gosto está mais para a ideia de destruição, embora o contato com Proudhon, Raspail e Dupond em algum momento o tenha levado a acreditar romanticamente ou literariamente na política. Fora disso, só o interessava os "homens desclassificados", e, dentre eles, os poetas são os eleitos.

Decidido a manter-se longe da agitação pública e da multidão que ele despreza com todas as suas forças, redige as seguintes ideias:

"Poder-se-á imaginar um Dândi falando ao povo a não ser para o espezinhar?
A aristocracia é o único tipo de governo seguro e de acordo com a razão.
Só existem três tipos respeitáveis: o padre, o guerreiro e o poeta: saber, matar e criar.
Todos os outros homens não passam de indivíduos moldáveis e serviçais, bons para estribarias (isto é, próprios para exercer o que chama profissões)."

Depois de meses difíceis, decide reunir os poemas que já escreveu e publicá-los num livro que se chamaria As Lésbicas (anteriormente denominado Os Limbos e publicado posteriormente como As Flores do Mal). Busca o recolhimento, lê bastante, principalmente Allan Poe, que não para de traduzir, corrige seus poemas, desenha, faz projetos de romances para ganhar dinheiro.

Prepara-se para dar continuidade à sua batalha literária. Entra em contato com Joseph de Maistre, cuja obra o prepara literariamente para o rigor extremo e espiritualmente para suportar "o enorme peso do nada".

Baudelaire agora é um homem de 30 anos e quer tornar público o resultado de suas experiências naquele que será, como foi Madame Bovary, um livro destinado à condenação, à danação: As Flores do Mal.

Nota do Editor
Leia também "O comerciante abissínio" e "O comerciante abissínio II".


Jardel Dias Cavalcanti
Londrina, 1/2/2011

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