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Quinta-feira, 1/3/2012
Lobo branco em selva de pedra: Eduardo Semerjian
Elisa Andrade Buzzo
+ de 4900 Acessos


foto: Sissy Eiko

Lobo branco em selva de pedra: um perfil de Eduardo Semerjian


Seria muita ingenuidade eu pensar que conheceria Eduardo a partir daquele encontro e as situações que me foram dadas. Não necessariamente porque ele se esconde ou se revela por meio delas, antes ele simplesmente se estende, e sou eu quem interpreto o filme na minha óptica absurda, investigando seu dorso ao apoiar os cotovelos sobre os joelhos durante a leitura do Metro, e umas coxas que se sobressaem maciças envolvidas pelas calças. No intervalo do almoço acompanho suas mastigadas, as garfadas de rabanetes, salada de tabule, sagu de maracujá e outros pratos do restaurante vegetariano, afinal, em termos de comida ele gosta de "variar". Este homenzarrão de mãos almofadadas e posições firmes se vê pacientemente às voltas com uma colherzinha lançando o molho ao prato, e gosta de sentir a fibra viçosa da erva-doce. Com sutil divertimento trinco entre os dentes as raízes brancas, quase transparentes, que exalam um sutil aroma, como o do chá. Será preciso perpassar esse invólucro, esse olhar que se desloca desinteressado, em busca de macieza, pensar não o homem no ator, nem o ator no homem, mas os dois, em contraposições, embora unidos e indissociáveis.

Terno e rígido. Assim posso sintetizar sua personagem, não a mais importante, talvez, mas aquela mais conhecida do grande público: André Matarazzo, o primeiro marido da cantora Maysa, na minissérie Quando fala o coração, de 2009. Atraiu-me no ator essa ternura fria - mesmo diante do que talvez houvesse de sisudo e autoritário no descendente dos Matarazzo -, que capta em um filme Super 8 o que tem de classificável no jeito de andar do homem, uma faísca da qual se elabore a construção de um personagem real, o jeito contido de andar, talvez o peso de fazer parte do clã de família paulistana quatrocentona industrial.

Eduardo vem de cara limpa, a cabeça raspada, sem barba e o bigode, que odeia, e os quilos a mais do engravatado André, nem o turbante usado nas gravações da minisérie Rei Davi - como Eliã -, que na época deste encontro gravava no Rio de Janeiro e hoje está no ar na tevê aberta. Sob sua postura crítica, a verborragia que lemos no Facebook há um polimento reluzente, não artificial de todo, embora o suficiente para constatar que é a fineza quem encarcera e molda a fera. Pois foi da construção de André Matarazzo que se avizinhou Eduardo Semerjian - como se eu pudesse percorrer o caminho inverso: do personagem tirasse a humanidade do homem.

"Eu preciso da instalibidade para ser um artista, a estabilidade vai fazer de mim uma celebridade da televisão." E não é nada disso que quer, definitivamente. Homem dos palcos, Eduardo hoje busca um ponto de equilíbrio entre a televisão, o que precisa fazer, e o teatro, o que quer fazer. A última peça com sua participação foi "Doze homens e uma sentença", de Reginald Rose, cujas apresentações interrompeu com o convite para a minissérie. Até poucos meses podia ser visto nos cinemas em Meu País, dirigido por André Ristum. Neste início de 2012, se prepara para um monólogo. Estaria ele em um momento no qual o artista se diagnostica entre o desejo e as necessidades, ao tecer suas frases com a segurança e a ponderação de quem expõe, como diz ele, o que é, tal é a essência de ser ator? "Eu não lido com a segurança, eu lido com a insegurança." De pronto Eduardo encara o drama do artista em todas as épocas - entre a realização de seus projetos pessoais e participação em outros mais comerciais, de onde o ator retira visibilidade e sua sobrevivência.

No Massaroca, extinto quadro humorístico do programa Metrópolis, formado por ex-alunos da Escola de Comunicações e Artes − em que ele bem destila sua faceta cômica, seja por meio de médicos, funcionários públicos ou excessivos apresentadores de talk-show −, vê-se o encenador que se coloca em mínimos gestos e entonações de voz, embora um bater de palmas no momento do riso flagre o imponderável das idiossincrasias. Senão estava em frente às câmeras com "os meninos", era possível ouvi-lo na locução.

Sua voz maviosa também pode ser ouvida em propagandas, e quem a escuta tem a noção da credibilidade que lhe empresta, somando-se ao tipo comum brasileiro, que ele se imagina, branco, alto, magro, a imagem de confiança e até mesmo professoral da calvície e uns fios brancos de barba. "Quase uma joaninha", no peito, camiseta laranja, delicadamente, a retira. Aquela mesma delicadeza de dedos com que coloca um sachê no câmbio do carro, dispõe pedras ornamentais no corrimão da escadaria de sua casa − um dos espaços que nela mais gosta −, são aqueles que se unem para dar uma bofetada de verdade na cara de um jovem ator em O despertar da primavera, musical em que encena nove papéis diferentes.

Preciso me ater com certa objetividade - percebo, pois Semerjian pede uma imparcialidade que eu distanciava de certas situações, mas que surge - e abandonar o que se deixa estar sobejando, acessório, fantasiado. As coisas às vezes são, afinal, o que são. A cada momento que tento abrir a boca para uma pergunta, Eduardo, com uma calma que mais pareceria premeditada, dá continuidade a sua fala, ao que eu escuto e me satisfaço. Isto não é um cabo de guerra, pouco importa quem cede e quem repuxa - nesta tensão de corda, o resultado sempre será diferente do que a realidade parece ser.

Não é facilmente impressionável - a leve penugem de um braço, um pescoço que se oferta talvez chamem sua atenção em especial. Seu "não" é um "não" categórico. Une pipe est une pipe, um corpo é um corpo e apenas um corpo. E devolve sempre na mesma moeda. Com seus alunos era assim, pois suas múltiplas atividades no campo da atuação - ator de teatro, cinema e televisão - incluem passagens em oficinas de teatro: quem demonstra esforço e dedicação receberá sua atenção de bom professor.

O menino de colégio jesuíta, que se confessava com a consciência pesada do pecado, hoje vive em um jogo em que as mentiras e as verdades se alinham numa vida consciente dos atos e determinada a alcançar seus objetivos. Adepto da prática da meditação ativa, talvez haja nele um equilíbrio que, mais do que tenha se estabelecido, antes tenha atingido um grau de cristalização. Formado em Comércio Exterior, Semerjian teve uma rápida passagem pela Escola de Arte Dramática da USP, em 1991. Inquieto e insatisfeito, três meses foram suficientes para saber que não era o que queria. Da negação se faz o eu e as escolhas, isso eu não sou, e assim se aproxima mais do enigma de quem é. Não teve apoio da família quando quis ser ator.

"Quem você é? Não sei, mas eu sei o que eu não sou."

Ele vai na contramão do tripé fama, Castelo de Caras, publicidade de bronzeador das celebridades de plantão. Não nega estar dentro da máquina, mas isso não o impede de desferir suas críticas e impor sua personalidade pouco condizente com as engrenagens do mundo dos "famosos". Preserva sua intimidade e mantém uma postura de não responder perguntas a esse respeito. Ainda assim, diz, "é bom se expor", num contraponto a sua vida pessoal resguardada.

É contra detalhismos inúteis da tevê, embora tenha aprendido a conviver com os estrelismos e das grandes às pequenas demonstrações egoicas da máquina de fazer sonhos. Não quer se deixar moldar pela indústria televisiva, mas quando necessário entra num acordo de cordialidade sem deixar de seguir suas convicções, numa tentativa de sobrevivência e manutenção de ser ele mesmo, ou seja, não ter sua imagem associada a festas, ilhas pseudoparadisíacas e badalações fúteis. Estaria o ator imune às aspirações dos seus meros mortais companheiros de profissão, ao seu objetivo de vida último em que a humanidade se desprende da condição de astro?

Preza a matemática como filosofia, a prática da meditação como autoconhecimento. Nossa conversa pode muito bem ser interrompida pelo grito de gol na televisão e retornar, inalterável. "Eu sou estranho, né?" Deixo que me guie, e observo a característica pinta em seu rosto, a falha no lado direito do couro cabeludo, porque no segundo seguinte tudo estará perdido, alterado. Agora, Eduardo toma um chá de erva-doce, por sobre um doce delineia a colher, assim me mostra seu interior que se sobrevê sob a carapaça achocolatada e brilhante decorada com raspas de limão; e aí está mais uma vez a massa branca, aí sim posso ver melhor quando ele adentra mais fundo em seu magma.

Eu o acompanho, como que hipnotizada pela luz quase farmacêutica da padaria; na casa vizinha um busto decepado ostenta uma brancura de gesso. A claridade do dia vai sendo sobrepujada por nuvens espessas, e ainda assim ela é suficiente para que eu verifique os mínimos vincos de seu rosto, angiomas rubis; eu bem entendo que essa tonalidade de pele se desgasta com finura. "Corda-bamba", me lembro de ter ouvido em algum momento.

"Gosto de fazer o caminho mais por dentro de quem já faz por dentro", diz, ao se aprofundar pelos labirintos da Vila Pompeia, buscando a calma das ruas paralelas, variando os caminhos. Posso bem imaginá-lo: lobo branco a percorrer o bairro; focinho feroz, estranho instinto citadino, patas delicadas e pesadas, já chamuscadas pela quentura dos paralelepípedos. Ele também se imagina assim, meditando. Ao longe, vejo um lobo branco, vindo em minha direção. Tudo então fica escuro, e ele reaparece, mais perto. Mais perto, até que fico cara a cara com ele, como diante de um reflexo enevoado. Sua cara é agressiva, no entanto tal ferocidade não inspira medo. Apenas é. Estou eu diante de um espelho? Qual porção deste animal irei alimentar?

Observando sua postura ereta sentado ou deixando-se lançar no conforto, os braços cruzados por detrás da cabeça, não consigo ver Eduardo tomado, subjugado por grandes emoções, embora reconheça que todo homem já passou por grandes paixões. Há uma racionalidade latente que se demonstra até mesmo no riso contido. De modo que sinto que tem uma propensão a explodir a qualquer momento ("sou quente"), e essa massa pronta a se espalhar ganhou o aprendizado da contenção em espaços mínimos  como se isso não fora uma tarefa brutal, a de se delimitar em contornos, aceitar as fronteiras das situações sem sair delas refilado, antes incutindo um pedaço de si num afrouxo transformador. Corpulento, Eduardo se dispõe no espaço entre a mesa do restaurante e a minha presença na cabeceira oposta, as pernas bem dobradas, o corpo consciente de seu espaço.

"Viver é ter consciência dos atos."

"Não, nada, agora acabou mesmo", inclina-se diante do volante para constatar que nem mesmo o muro da mansão do Conde Eduardo Matarazzo na Avenida Paulista restou, a não ser talvez o da parte de trás do terreno. "Olha, esse guindaste, que coisa absurda, parece que vai se quebrar no meio". E só agora, naquela luminosidade de um dia frio que se torna abafadiço, é que seus olhos adquirem uma tonalidade vítrea.

Em uma rápida passagem pela avenida, me mostra que na verdade a casa que "ele", ou melhor, André Matarazzo, morou com Maysa não era aquele casarão belo e descomunal, propriedade do conde Francesco Matarazzo, mas outro um pouco mais adiante, no lado oposto, sentido Consolação, onde hoje se levanta um prédio feioso, de vidros marrons. E da lembrança da monumental família Matarazzo restou o discreto letreiro "Edifício Conde Andrea Matarazzo".

Portanto, quando as coisas acabam, elas acabam de fato para Eduardo. Ao nos despedirmos, mesmo que eu ainda não tenha saído do carro é como se eu já estivesse fora, e fala consigo mesmo quando acha um bolo de cheques já vazio. Diante do fechamento das situações, automaticamente ele está disperso noutro mundo, cartesiano, sacerdotal. A entrevista está acabada. Ele não teria mais nada a dizer, e parece que eu me esgotara de tantas perguntas e respostas. Ele não precisava fazer mais nada depois da pequena exposição que fez de sua vida; a mim restava alinhavar almoços e cafés.

Parece-me que quanto mais tento encarar Eduardo Semerjian mais encontro uma espécie de ausência de expressão. Talvez tenha algo a ver com ele exercitar o desapego, desde em termos familiares até seus objetos pessoais. "Eu não me apego a ninguém". Seu rosto tem um quê de despedida. Sim, um rosto que vislumbrei em mil palhetas, sequências cênicas se desfaz em serena complacência. Que mais desejaria eu, uma revelação completa que só um "the end", concordemos, haveria de desnudar? No olhar de husky siberiano, há algo que se repuxa nas laterais e, emoldurado às sobrancelhas perscruta com uma frieza de observador confesso. Subitamente examino esses quatro olhos abundantes de Eduardo e nada, nada me vem a não ser uma mordida no nariz, uma dissimulação, nada posso espremer deles, a não ser o sumo que me é ofertado, uma neutralidade aparente, um gélido azul, ele mesmo? Nada mais do que o sono e a fome que o acometem no meio da tarde.


Elisa Andrade Buzzo
São Paulo, 1/3/2012

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