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Sexta-feira,
17/3/2023
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O batom na cueca do Jair
>>> A origem da expressão é machista. E bastante visual. É inevitável imaginar uma mulher boquiaberta ao encontrar, no cesto de roupas sujas, a cueca do marido manchada por um batom que não é seu. Uma cena bem anos 1950, convenhamos, com a esposa provavelmente se calando a respeito do flagra. Os tempos mudaram, a despeito da vontade de alguns. E essa dinâmica de poder na vida doméstica, quero acreditar, encontra-se em extinção.
por Luís Fernando Amâncio
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O engenho de Eleazar Carrias: entrevista
>>> Eleazar Venancio Carrias nasceu em 1977 no interior do Pará. Mestre em educação pela UnB, atualmente faz doutorado em educação na UFPA. Trabalha como pedagogo no Instituto Federal do Pará — Campus Tucuruí, e vive em Breu Branco, sudeste do Pará. Publicou três livros de poemas: Quatro gavetas (2009), Regras de fuga (Editora e-galáxia, 2017) e Máquina (Editora Urutau, 2021).
por Ronald Polito
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As fitas cassete do falecido tio Nelson
>>> Além dos presentes fonográficos que recebemos sem que o doador deles saiba, há ainda aqueles que recebemos propositalmente, no calor das amizades dos anos ginasiais ou pré-universitários. Eles se incorporam em nossa vida com maior intensidade em alguns momentos, embora se tornem imprescindíveis com o passar do tempo.
por Elisa Andrade Buzzo
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Casa de bonecas, de Ibsen
>>> Você não precisa saber que essa peça já tem 144 anos, mas precisa ter em mente que, como Nora, há milhares de pessoas por aí ― e não apenas mulheres, mas toda espécie de gente ― que, sem ter consciência, age como se o mundo fosse o de outrora, quando maridos e esposas passavam incólumes por um casamento de fachada. Se eu fosse mulher, daria a mim esse livro.
por Renato Alessandro dos Santos
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Modernismo e além
>>> Vale a pena conferir a exposição A afirmação modernista: a paisagem e o popular na Coleção Banerj, com entrada gratuita, em cartaz no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, até o dia 5 de fevereiro de 2023, com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Viviane Matesco, uma bela homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922. Anteriormente, A Afirmação Modernista foi exibida no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e no Museu do Ingá, em Niterói.
por Ronald Polito
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Pelé (1940-2022)
>>> Sem Pelé, não haveria Maradona, nem Ronaldo, nem Neymar. Arrisco dizer que não haveria Fifa - como ela é hoje - e nem o maior evento esportivo do planeta. Apenas lamento que Pelé não tenha ficado bilionário em euros - como tantos outros ficaram -, pela riqueza que gerou e que vai continuar a gerar... Também que não haja uma biografia à sua altura, como é a de Garrincha, assinada por Ruy Castro.
por Julio Daio Borges
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Obra traz autores do século XIX como personagens
>>> O fabuloso Dr. Palhares, como você já sabe, tem, como pano de fundo, a cidade montanhosa que, no passado, recebeu celebridades que, por ali, foram em busca do mais revigorante ar da região, aquela brisa das montanhas capaz de curar enfermidades associadas à alma e ao corpo. Machado de Assis, Casimiro de Abreu, Olavo Bilac e Rui Barbosa estiveram por lá e, aqui, nestas páginas, os encontramos também.
por Renato Alessandro dos Santos
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As turbulentas memórias de Mark Lanegan
>>> Conhecer um pouco mais sobre esse personagem, que nos deixou em 2022, é muito interessante. É, também, uma forma de compreender melhor o que foi a cena musical de Seattle nas décadas de 1980 e 1990, tendo a dimensão do quão avassaladora foi a epidemia de uso de heroína no noroeste dos Estados Unidos. E, após a leitura, é inevitável querer conhecer melhor a obra musical de Mark Lanegan.
por Luís Fernando Amâncio
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Gatos mudos, dorminhocos ou bisbilhoteiros
>>> Já devo ter insistido em chamar a atenção de certos gatos, coisa inútil; e agora, se calha de a vista os atingir em cheio, é quando, em caminhos tortos de esquilos e espinhos, por vezes descubro numa janela alta e iluminada uma silhueta macabra. Ou então, em noites aparentemente tranquilas em ruas estreitas, vejo-os com considerável distração e distanciamento, como quando um sagrado da birmânia felpudo, de olhos lânguidos e pelagem clara, competia por espaço com uma estrela natalina.
por Elisa Andrade Buzzo
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Guignard, retratos de Elias Layon
>>> O que temos nesse catálogo com as 25 pinturas de Elias Layon é a recriação do universo existencial de Guignard, suas atividades artísticas e privadas, numa homenagem em que as cores dão vida ao grande pintor, à sua paixão pela pintura e pelas paisagens que tocaram o seu coração ― e que retornam, na paleta de Layon, em um diálogo onde a poesia que habita as telas desses dois grandes mestres fala mais alto.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Entre Dois Silêncios, de Adolfo Montejo Navas
>>> As dificuldades são enormes, acachapantes, sobretudo desanimadoras, porque o barulho ensandecido do mundo é maior e mais poderoso que um iceberg. Gritar é fácil, raro é abster-se de dizer o que realmente não importa ser dito. Afinal, difícil é saber ouvir, particularmente o próprio silêncio, lugar do espanto, da dúvida, mas também do encontro mudo, motor para outra forma de vida.
por Ronald Polito
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Home sweet... O retorno, de Dulce Maria Cardoso
>>> Em tempos tão peculiares como o nosso, quando uma pandemia veio acelerar ainda mais a vida que já se levava digitalmente, ter um livro como esse em mãos é uma experiência reveladora e capaz de explicar a qualquer um porque o romance nunca vai deixar a literatura morrer, suplantada por outros meios de conhecimento que a internet é pródiga em oferecer.
por Renato Alessandro dos Santos
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Menos que um, novo romance de Patrícia Melo
>>> Os grandes escritores têm essa prodigiosa capacidade de nos mostrar um mundo que jamais veríamos, de nos mostrar o que de horrível a humanidade criou para si mesma, nos tornando partícipes dessa tragédia a partir do próprio terreno onde ela existe e se manifesta, seja com seu mau cheiro, com sua podridão, com sua solidão, sua miséria, seu desespero, seu crime e sua morte.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Gal Costa (1945-2022)
>>> Mesmo associada ao Tropicalismo, Gal Costa, quando apareceu, era chamada de “João Gilberto de Saias”. Reza a lenda que, quando a conheceu, João pediu que Gal o acompanhasse em um série de canções, que entoava com seu violão. Sem falar nada, emendava uma canção atrás da outra, e apenas observava a novata. Depois de um tempo, deu o veredito: “Você é a maior cantora do Brasil”.
por Julio Daio Borges
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O segredo para não brigar por política
>>> Hoje, ouço com frequência pessoas se queixando de conflitos por diferenças políticas. Na família, sobretudo, mas também no ambiente de trabalho, na igreja, na vizinhança... Durante eleições, só não faz inimizade quem já morreu. Da minha parte, porém, fiquei feliz com uma constatação: neste ano, não briguei com ninguém por política. Refiro-me a bate-bocas, trocas de mensagens ácidas, xingamentos, dedo na cara... Nada.
por Luís Fernando Amâncio
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Julio Daio Borges
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