O medo e a fera que o fareja | Jean Scharlau

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Sexta-feira, 8/8/2003
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O medo e a fera que o fareja
A sacralização da morte nos faz olhar com respeito medroso aqueles que transpõem seus umbrais. Ao passarem para lá já se nos afiguram vestidos com sua toga negra e ameaçadora de juíza implacável. Também por isto só se fala bem dos mortos. São nossos medos infantis que, por tabu e desleixo, nunca foram corrigidos e ainda nos assustam e gelam com suas sombras enormes. Os medos sagrados.Permanecemos crianças diante deles, casonunca os tenhamos encarado, tocado, avaliado, derubado alguns, jogado outros fora, separado deles o aproveitável. Criancinhas assustadas, os olhamos preocupados pelo canto dos olhos, enquanto disfarçadamente brincamos. Não os tendo encarado a valer, acrescentamos-lhes terror ao longo dos anos até que, enfim, sua amplitude nos inclua totalmente e não consigamos dar um passo sem pedir-lhes licença e perdão. Este é um dos dois ou três fundamentos dessas religiões evangélicas e impérios de comunicação que proliferam aqui. Fornecem às mentes infantis da platéia adulta uma maneira falsa, porém muito lucrativa, de lidar com as imensas,geladas e apavorantes sombras onde transcorrem suas existências. Aquele, desses, que agora foi-se, nos proporcionou constatar tristes realidades. Que esta sirva-lhe de epitáfio, entre outros: você pode esculhambar, vituperar, agredir e assaltar uma nação inteira, desde que mantenha guarda-costas suficientes e satisfeitos.

[Sobre "E Essa Violência Que Enternece?"]

por Jean Scharlau
8/8/2003 às
14h48 192.168.133.51
(+) Jean Scharlau no Digestivo...
 
Obra máxima da Literatura Bras
Acho que "Grande Sertão: Veredas" é mais do que o ápice de um grande mestre da Literatura Brasileira. Para mim "Grande Sertão: Veredas" representa o ápice da forma, do "logos", em toda a Literatura Mundial! Que outro escritor dominou, sobrepujou, derreteu, forjou, temperou... até transformar a Língua, até recriá-la... como um instrumento único, vivo e distinto de expressão? Que outro escritor ousou (e conseguiu!) alcançar as inconcebíveis profundidades abissais ao buscar o que é apenas intuído pelo homem mas jamais revelado... e em um exercício visionário de roçar as profundidades ocultas do universo humano, decidiu resvalar em um ser-não-ser que é, e também não é, mas que mesmo assim é tudo, e pode não ser nada? O mundo de Guimarães Rosa é o mundo de todo mundo, da gente comum que vive a aventura incomum de tentar entender... o que não pode ser entendido. O amor, em "Grande Sertão: Veredas", atinge uma dimensão tão complexa em toda a simplicidade simplória da vida vivida bruta, que ao leitor atônito, o ato de virar mais uma página do livro se converte em um gesto de aventura: é preciso reunir coragem para ler mais, sentir, tentar entender toda a magia absurda de um universo tão próximo e tão distante, feito de terra, de pobreza, de ignorância, de sabedoria, de valentia, de amor impossível de entender de tão grande, tão grande, feio e bonito quanto o sertão primitivo que o gerou. João Guimarães Rosa ainda não foi descoberto. Nem mesmo no Brasil.

[Sobre "Imagens do Grande Sertão de Guimarães Rosa"]

por Roberto Ferreira Val
7/8/2003 às
12h15 200.184.161.120
(+) Roberto Ferreira Val no Digestivo...
 
Novas fronteiras, novas saídas
Concordo com tudo o que a autora disse, porém,também penso que tem muito a ver com as condições econômicas desfavoráveis para qualquer um, então, é muito mais fácil vc copiar um cd do que comprá-lo,a culpa é da indústria fonográfica que não abaixa o preço e coloca muita coisa ruim no mercado , só para vender,entretenimento inteligente para a indústria não existe, somos apenas consumidores com a massa cefálica em defasagem para a indústria fonográfica.

[Sobre "O dia em que a música rachou"]

por Fernanda PIres
7/8/2003 às
13h04 200.249.25.17
(+) Fernanda PIres no Digestivo...
 
Melhor só Nova York
Sempre digo: melhor que São Paulo, só Nova York.

[Sobre "São Paulo: veneno antimonotonia"]

por Franco
7/8/2003 às
12h21 200.252.35.53
(+) Franco no Digestivo...
 
Instalação
Não respondo a pessoas que se escondem por trás de nicknames. Meu caro Rodrigo: O Gullar está certo do ponto de vista oficial da História da Arte. Não havia instalação,quando Duchamp fazia o Grande Vidro.Se vc olhar com atenção para o Grande Vidro verá que foi o precursor das instalações de hoje. AB

[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]

por AlbertoBeuttenmüller
7/8/2003 às
11h19 200.158.60.176
(+) AlbertoBeuttenmüller no Digestivo...
 
Primeira instalacao
Prezado Alberto Beuttenmüller, Gostaria apenas de sanar uma dúvida. A primeira instalação nao foi Merzbau-Kurt Schwitters como afirma Ferreira Gullar em Argumentacoes contra a morte da arte? Abracos do Rodrigo Vivas e parabens pelo artigo

[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]

por Rodrigo Vivas
7/8/2003 às
09h51 200.97.7.246
(+) Rodrigo Vivas no Digestivo...
 
Cultura e Política
Caro Julio, creio que há outros livros de Edward Said em que o intelectual plural e culto se sobrepõe ao pensador-de-esquerda, cujos teoremas são os mesmos de sempre. Assim, vale muito a pena o outro título do autor lançado esse ano: "Cultura e Política". Abraços, Fabio.

[Sobre "Digestivo nº 141"]

por Fabio Cardoso
7/8/2003 às
09h05 200.186.151.97
(+) Fabio Cardoso no Digestivo...
 
poucas traduções
fabiana, obrigado pelo comentário. em termos editoriais estamos num buraco sem fundo. não há nada traduzido nesse país. e as editoras exigem traduções diretas do original, o que piora tudo. jardel

[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]

por jardel
6/8/2003 às
14h30 200.218.225.10
(+) jardel no Digestivo...
 
não esqueçam do húngaro!
Quanto à Guimarães Rosa e sua linguagem, não esqueçam do húngaro!

[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]

por Ricardo
6/8/2003 às
14h21 200.98.101.166
(+) Ricardo no Digestivo...
 
É interessante, mas nem tanto.
"Hurros"? Bom texto, Jardel. Pena que alguns livros de Fante (como Sonhos em Bunker Hill) e Bukowski (Hollywood, A mulher mais linda da cidade, etc) só se têm em português e a preços razoáveis naquela coleção da L&PM pocket, cheia de erros.

[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]

por Fabiana
6/8/2003 às
13h54 200.171.250.236
(+) Fabiana no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
Editor
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