Europeus salvaram o cinema em 2006 | Lucas Rodrigues Pires | Digestivo Cultural

busca | avançada
41111 visitas/dia
2,0 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Inscrições abertas para o Festival de Cinema de Três Passos
>>> Lenna Bahule e Tiganá Santana fazem shows no Sons do Mundo do Sesc Bom Retiro
>>> CCBB Educativo realiza oficinas que unem arte, tradição e festa popular
>>> Peça Dzi Croquettes Sem Censura estreia em São Paulo nesta quinta (12/6)
>>> Agenda: editora orlando estreia com livro de contos da premiada escritora Myriam Scotti
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Stalking monetizado
>>> A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito
>>> Folia de Reis
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
Colunistas
Últimos Posts
>>> Ilya Sutskever na Universidade de Toronto
>>> Vibe Coding, um guia da Y Combinator
>>> Microsoft Build 2025
>>> Claude Code by Boris Cherny
>>> Behind the Tech com Sam Altman (2019)
>>> Sergey Brin, do Google, no All-In
>>> Claude 4 com Mike Krieger, do Instagram
>>> NotebookLM
>>> Jony Ive, designer do iPhone, se junta à OpenAI
>>> Luiz Schwarcz no Roda Viva
Últimos Posts
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Redescobrir as palavras, reinventar a vivência
>>> A mitologia original de Prometheus
>>> Senhor Amadeu
>>> Clóvis de Barros Filho na Escola São Paulo
>>> Dias de Sombra e de Luz
>>> Entrevista com Pedro Doria
>>> Dona do Umbigo
>>> Quem é (e o que faz) Julio Daio Borges
>>> A importância do nome das coisas
>>> A revista Bizz
Mais Recentes
>>> Ou Isto Ou Aquilo (edicao 2012) de Cecilia Meireles pela Global (2012)
>>> Deus, Uma Biografia de Jack Miles pela Companhia Das Letras (1997)
>>> Conversa De Morango E Outros Textos Cheios De Graca de Carlos Drummond De Andrade pela Companhia Das Letrinhas (2016)
>>> Minigramática de Ernani Terra pela Scipione (2014)
>>> Revista Super Interessante nº4 Formigas de Vários Autores pela Abril (1993)
>>> Sintaxe Da Linguagem Visual de Donis A Dondis pela Martins Fontes (2007)
>>> Aprendendo A Gostar De Si Mesmo de Louise Hay pela Sextante (2001)
>>> Falsa Acusação: Uma Historia Verdadeira de T. Christian Miller; Ken Armstrong pela Leya (2018)
>>> A hora da virada de Raúl Candeloro pela Campus (2010)
>>> Estratégias criativas da publicidade: consumo e narrativa publicitária de João Anzanello Carrascoza pela Estação Das Letras E Cores (2014)
>>> Convivendo Em Grupo - Almanaque De Sobrevivência Em Sociedade de Leusa Araujo - Januaria Cristina Alves pela Moderna (2015)
>>> O Cortiço de Aluísio Azevedo pela Ciranda Cultural (2010)
>>> A mente de um viciado e os 5 passos para a cura de Rogério Formigoni pela Unipro (2017)
>>> O Homem-pássaro - História De Um Migrante (2º edição - 8º impressão) de Ricardo Dreguer - Bruna Assis Brasil pela Moderna (2020)
>>> Publicidade: Arte ou Artificio? de Luiz Celso de Piratininga pela Queiroz (1994)
>>> Cartografia da criação publicitária de Juliana Petermann pela Facos-Ufsm (2017)
>>> O Ateneu de Raul Pompéia pela Ática (1989)
>>> Consumidor Versus Propaganda de Gino Giacomini Filho pela Summus (2008)
>>> Os Bilhoes De Arsene Lupin de Maurice Leblanc pela Principis (2021)
>>> Não Derrame O Leite! de Christopher Corr - Stephen Davies pela PequenaZahar (2015)
>>> O Mundo é Bárbaro e o que nós temos a ver com isso de Luis Fernando Verissimo pela Objetiva (2008)
>>> A Decisão: Cristos Planetáriosdefinem o futuro espiritual da Terra de Samuel Gomes pela Dufaux (2018)
>>> A Máquina Maluca (7º impressão - não tem o encarte) de Ruth Rocha - Mariana Massarani pela Salamandra (2015)
>>> Jesus: O Homem Mais Amado da História de Rodrigo Alvarez pela Leya (2020)
>>> Regeneração: em Harmonia Com O Pai de Samuel Gomes pela Dufaux (2020)
COLUNAS >>> Especial Melhores de 2006

Quinta-feira, 21/12/2006
Europeus salvaram o cinema em 2006
Lucas Rodrigues Pires
+ de 9900 Acessos
+ 2 Comentário(s)

Quando o especial é sobre os melhores do ano, há categorias nas quais estamos a par das coisas, mas há outras em que, apesar do grande interesse que nos despertam, não somos capazes de acompanhar suficientemente para fazer uma classificação minimamente abrangente e justa. Assim, estou apto a fazer apenas uma indicação de "melhores do cinema", pois é a área que mais acompanho.

Vejo minha agenda com os filmes a que assisti no decorrer do ano. Percebo que dois dos que mais gostei foram filmes de 2005 que apenas consegui ver este ano: Reis e Rainhas, um filme francês que acabei vendo numa retrospectiva, e Edukators, belo filme alemão, mais um da safra que discute as diferenças entre gerações - o conflito entre o idealismo dos jovens que não têm mais no que acreditar diante da falta de utopias do mundo contemporâneo (no caso de Edukators, eles apresentam uma alternativa) e da "derrota" daqueles que tinham muito em que acreditar e pelo que lutar mas ficaram no meio do caminho, com uma carreira de sucesso e muito dinheiro...

De volta a 2006, é preciso notar que, a meu modesto ver, não houve um blockbuster americano que prestasse. Hollywood aumentou sua dívida com o cinema em 2006, pois nada pode me convencer que O Código Da Vinci ou o mais ingrato de todos - Missão: Impossível 3, em que fui obrigado a ver Tom Cruise morrer, ser ressuscitado e despertar das trevas totalmente consciente do que tinha em vida e ainda acordar com a arma na mão e apontada para a porta em que estaria o vilão. Foi demais para minha cabeça, digna dos finais dos outros filmes da franquia - a lembrar, a hélice do helicóptero que pára a um centímetro do rosto do herói e a sensacional habilidade do agente Hunt em, sob a mira de uma pistola do inimigo, ser rápido o suficiente para ver sua arma no chão quase enterrada na areia, pisar nela a ponto de fazê-la saltar e encontrar sua mão ágil que logo dispararia um tiro certeiro no vilão, e isso de tal forma que o vilão não se apercebeu e não teve tempo para disparar antes... Milagres que só Hollywood é capaz de fazer, mas não é capaz de fazer deste Missão um filme minimamente decente. Talvez o único blockbuster que se salvou tenha sido X-Men 3. O cinema americano só foi salvo do absoluto desastre pelo independente Pequena Miss Sunshine, uma comédia em formato road movie com personagens bizarros que fazem rir do início ao fim.

Feita a ressalva do desastre que foi o cinema comercial norte-americano em 2006, é tempo de falar dos que valeram a pena, não coincidentemente filmes europeus e brasileiros. Um que merece destaque, mas não foi visto por praticamente ninguém, foi O veneno da madrugada, de Ruy Guerra. Depois de adaptar Estorvo de Chico Buarque, o diretor de Os Cafajestes e Os Fuzis, marcos do Cinema Novo, retomou a literatura de Gabriel García Márquez e criou uma parábola sobre o tempo. Filme difícil, em que Guerra usa a voz dos personagens sobre a imagem, dando a sensação de ser uma película dublada. Não ficou nem duas semanas em cartaz e esperamos que saia logo em DVD para poder ser visto e revisto, ao menos por aqueles que gostam e estudam o cinema.

Se o mote é filme nacional, 2006 foi outro ano fraco, tanto em público quanto de crítica. Claro que há aqueles que se destacam, como o belo documentário brasileiro sobre o filme soviético-cubano Soy Cuba, que recebeu o nome de Soy Cuba - O mamute siberiano por seu diretor, Vicente Ferraz, mas a regra foram filmes pouco vistos e pouco falados. A coisa só mudou de figura quando chegou a Mostra Internacional de Cinema, no qual alguns deles fizeram sua première, como foram os casos de O ano em que meus pais saíram de férias, de Cao Hamburguer, e O céu de Suely, de Karim Ainöuz. O primeiro, milagrosamente, recebeu capa da preconceituosa Veja, mais especificamente da Veja São Paulo, o que foi uma vitória maior do que a que seria se Geraldo Alckmin derrotasse Lula.

Dos poucos filmes franceses que chegaram ao Brasil, três deles merecem destaque. São verdadeiramente filmes de autor no melhor termo usado pelos jovens da Nouvelle Vague a partir do final dos anos 50. De Michel Haneke tivemos Caché; de François Ozon, O amor em 5 tempos e O tempo que resta; e finalmente dos irmãos Dardenne, A Criança.

Haneke fez um filme que trata de diversas coisas ao mesmo tempo - a questão da imagem no mundo contemporâneo, traumas de infância, imigração, relacionamentos... A história gira em torno de fitas VHS que uma família recebe que mostram a fachada da casa filmada por determinado tempo e tudo que por ali se apresenta, ou seja, vemos carros passando, os moradores entrando e saindo, vizinhos tocando. Sem saber se é uma ameaça, a trama acaba por levar o personagem central a seu tempo de infância e a um fato que marcou sua relação de criança com outra criança.

Ozon, apesar de não ter ainda 40 anos, é já um diretor reconhecido na França e talvez seja o melhor da nova geração. Tem em seu currículo filmes que lembram em certa medida o início do cinema de Almodóvar, e, assim como o colega espanhol, soube amadurecer e criar obras de maior força poética, como são os casos deste O amor em 5 tempos (que prefiro no título original, 5 x 2) e O tempo que resta. Neles estão as maiores obsessões de Ozon como diretor - a morte e o relacionamento. Assim como Antonioni, Ozon tem em sua obra uma espécie de detecção da incomunicabilidade humana, explicitada basicamente na impossibilidade do relacionamento amoroso convencional ser bem-sucedido. Talvez o que Ozon coloque em xeque, e mais ainda em 5 x 2, seja o amor como estamos acostumados a crer e desejar - puro, fiel, eterno... Eis o conceito que Ozon demole em sua história de um casal que se apaixona, tem filho e se separa. História simples, mas contada de trás pra frente, ou seja, são cinco blocos em que cada um traz um episódio - começando pelo divórcio, passando pelo filho, um momento junto ao irmão homossexual do marido, o casamento e quando se conhecem.

Já com O tempo que resta, a situação é outra. Os relacionamentos não são o que podemos chamar de perfeitos, mas a descoberta de um câncer terminal faz com que o jovem fotógrafo de 31 anos reflita sobre seus relacionamentos e suas memórias naquele tempo que lhe resta, pois preferiu não buscar tratamento. Preferiu viver seus últimos dias livre do que preso a uma cama e a medicamentos. O tempo que resta é o segundo filme de uma trilogia que Ozon idealizou sobre a morte - o primeiro foi Sob a areia. E aqui, apesar dos requintes ozonianos típicos de sua cinematografia, como o homossexualismo e situações tidas como anormais (uma garçonete pedir para ele fazer um filho nela, pois o marido é infértil), ele vai além na discussão da morte, pois a coloca junto a outro debate, justamente o da imagem fotográfica. Como fica a morte com a possibilidade da imagem de perpetuar as coisas?

Enfim, fechando os franceses, A Criança, dos irmãos Dardenne, que é o que podemos chamar de puro cinema - apenas a imagem filmada e seu som ambiente, sem inserção de efeitos ou qualquer trilha. Nesse estilo, que podemos definir por seco, direto, os diretores contam a história de um jovem ladrãozinho que tem um filho com a namorada e resolve vender a criança sem o consentimento dela. Quando ela descobre, ele precisa reaver o bebê com a grana que já recebeu por ele e que já gastara. A Criança é a síntese do cinema dos Dardenne, dando continuidade aos premiados filmes anteriores da dupla, A Promessa e O Filho.

Da Europa ainda tivemos com destaque o novo Almodóvar, claro, Volver, em mais um filme maduro e digno de sua obra maior, Fale com ela. Além disso, o filme traz uma Penélope Cruz linda como nunca antes (já perceberam como ela é feia nos filmes que fez nos Estados Unidos?). Também vale o ingresso o britânico Vôo United 93, que, apesar de abordar a tragédia norte-americana do 11 de Setembro, foi filmado por um inglês com um estilo bem antagônico ao cinema comercial. Câmera na mão, sempre próximas dos atores, marca característica de Paul Greengrass (que dirigiu A supremacia Bourne), tal estilo caiu como uma luva ao retrato do avião seqüestrado que sabemos irá cair antes de atingir seu alvo, pois a aproximação da câmera dos personagens causa impacto dramático muito maior no espectador, que se sente dentro do avião e vivendo a aflição daqueles passageiros. É um filme de tensão total, pois o desespero é maior do lado de fora das telas, na platéia, que vivencia a confusão e as tentativas de sobrevivência quando nós, de fora, sabemos o destino trágico de todas aquelas pessoas. Esqueçam As Torres Gêmeas, de Oliver Stone. Não vi o filme, mas os três minutos do trailer me fizeram ter calafrios de horror só de imaginar a possibilidade de ver duas horas daquilo. Os americanos continuam com sua mania de querer reescrever a História. Assim como Rambo foi uma tentativa de reescrever a guerra do Vietnã, esse Torres Gêmeas deve ser a realização da transformação do norte-americano comum no herói nacional de uma nação traumatizada e injustamente agredida. Nada mais disgusting.

Não posso deixar de comentar dois filmes americanos, pois são muito bons. Mas há um detalhe: ambos foram filmados por alemães, mais precisamente dois alemães que fizeram parte do Novo Cinema Alemão que teve seu auge nos anos 70. De Wim Wenders, foi Estrela Solitária; de Werner Herzog, o documentário O Homem-Urso.

Wenders retoma o mesmo tema de Paris, Texas, filmado em 1984: o road movie que de fato é uma volta ao passado, ao que se deixou pra trás e acaba por se descobrir. É a viagem de um ator decadente em busca de uma antiga namorada com quem teve um filho. É a tentativa de se recuperar o que foi perdido, ao mesmo tempo que se quer vislumbrar um futuro.

Herzog teve na figura de Timothy Treadwell o personagem perfeito para suas ambições. Um homem apaixonado por ursos, que vivia com eles e que morreu devorado por um deles. Herzog juntou o material filmado por Treadwell e montou um perfil da relação do homem com o urso, que não deixa de ser a natureza. O homem em sua tentativa vã de dominar a natureza, tal qual ele mostrou em Fitzcarraldo e Aguirre - A cólera dos deuses. O mais impressionante é que Treadwell estava com a namorada na barraca quando um urso faminto os atacou. A câmera estava ligada e sua morte e da namorada foi filmada (apenas o som, pois a lente estava coberta). Ele não revela esse material no filme, mas diz que é uma das coisas mais horripilantes que "viu" na vida e sugere à amiga de Treadwell que tinha a fita que a destruísse e nunca ouvisse aquilo.

Para finalizar, tenho de lembrar de três filmes que acabei vendo na Mostra de Cinema de São Paulo. Um deles é antigo e mudo, de 1913, o épico Cabíria, que assisti numa versão restaurada e com piano ao vivo. Sensacional. Outros dois são recentes e devem estrear comercialmente no Brasil: À leste de Bucareste, filme romeno que traz uma reflexão bem-humorada a respeito da suposta revolução no país em 1989; e o fantástico - esse sim merece ser eleito o melhor filme do ano, só não o faço porque não estreou oficialmente - O grito das formigas do iraniano Mohsen Makhmalbaf, em que um casal - ele, ateu e comunista; ela, crente em Deus - vai passar a lua-de-mel na Índia e acaba por descobrir um país e o próprio sentido para a vida. É um filme de descoberta, de revelação, que só mesmo o cinema iraniano poderia nos dar. O grito das formigas foi o filme dos filmes de 2006. E, se estrear no ano que vem, será o de 2007 também.


Lucas Rodrigues Pires
São Paulo, 21/12/2006

Quem leu este, também leu esse(s):
01. Cosmogonia de uma pintura: Claudio Garcia de Jardel Dias Cavalcanti
02. Ruy Proença: poesia em zona de confronto de Jardel Dias Cavalcanti
03. 40 com corpinho de 39 de Ana Elisa Ribeiro
04. O escritor está nu de Pilar Fazito
05. Sua Excelência, o Ballet de Londrina de Jardel Dias Cavalcanti


Mais Lucas Rodrigues Pires
Mais Acessadas de Lucas Rodrigues Pires em 2006
01. A Barsa versus o Google - 16/3/2006
02. A favor do Brasil, contra a seleção! - 22/6/2006
03. Europeus salvaram o cinema em 2006 - 21/12/2006
04. Aproximações políticas, ontem e hoje - 5/10/2006
05. Legião o quê? - 27/7/2006


Mais Especial Melhores de 2006
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
21/12/2006
23h09min
Ah, também adorei O veneno da madrugada! Adorei sua seleção de "melhores de 2006".
[Leia outros Comentários de Daniela Castilho]
28/12/2006
20h17min
"Babel", que ainda não estreou, mas passou no festival do Rio é o grande filme de 2006. Trata da Globalização de uma maneira criativa, da compaixão humana e da "Sorte" que pode alterar nosso destino a qualquer momento. O documentario do Al Gore, "Verdade Inconveniente" também é um grande filme, que nos demonstra a real tragédia onde estamos metidos e já se faz sentir em todos os cantos do planeta, devia ser obrigatorio em todas as escolas e universidades. "O Cheiro do Ralo" é um bom filme brasileiro, que infelizmente ficou pra 2007, mas é envolvente, bem humorado e espirituoso, ótimo valeu o ano!!!
[Leia outros Comentários de Davilson Brasileiro]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Nikolski (coll. Alto)
Nicolas Dickner
Écitions Nota Bene Montréal
(2006)



De Eva a Madalena
Luciene Balbino
Rg
(2016)



Histórias e Conversas de Mulher
Mary del Priore
Planeta do Brasil
(2013)



Livro Sistemas, Métodos E Processos
Tadeu Cruz
Atlas
(2008)



Cellular System - Design and Optimization
Clint Smith , Curt Gervelis
Mcgraw-hill
(1996)



Livro Triste Fim de Policarpo Quaresma Série Ler É Aprender Volume 18
Lima Barreto
Klick
(1997)



Otimismo Já
Sarah Kilimanjaro
Leb
(2000)



A Bruxinha Que Ficou Doentinha
Luiz Antonio Aguiar
Galerinha Record
(2013)



Básico Em Administração
Fábio Kubica e Lilian S. P. Carvalho
Senac
(2014)



Paulo Emílio no paraíso
José Inácio de Melo Souza
Record
(2002)





busca | avançada
41111 visitas/dia
2,0 milhões/mês