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ESPECIAIS
Terça-feira,
27/2/2007
Melhores de 2006
Colunistas
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Panorama Literário de 2006
>>> 2006 para a literatura foi sinônimo de eventos consolidados sem muitas novidades, como Flip e Bienal do Livro. Foi também o ano em que o cinema deu destaque a várias obras e autores. Por fim, pode-se afirmar que 2006 manteve sua agenda agitada na área. Mas alguns escritores e respectivas obras parecem ter se sobressaído e destacado neste concorrido cenário. Uns já consagrados, outros, novatos que prometem.
por Marília Almeida
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Perdidos em 2006
>>> Se o cinema não produziu nenhuma grande novidade em 2006, a televisão trouxe uma obra cujos efeitos irão repercutir por décadas: a série Lost. Através dela, a TV mostrou que uma idéia ruim pode se tornar genial. Lost mostrou, ainda, o quanto estavam equivocados os críticos dos meios de comunicação de massa que decretaram que a televisão jamais poderia apresentar novidades ou obras de fôlego.
por Gian Danton
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Resenha particular sobre um ano bom
>>> Escrevi, escrevi muito durante o ano. 2007 promete ser o ano em que mais escreverei na vida. Em 2007 farei publicações, jornadas, seminários, leituras. 2006 foi, principalmente, o ano em que me afoguei nas leituras. Não dos literatos da nova geração, nem dos livros recém-lançados. Fui conhecer o que estava nos sebos ou nas edições esgotadas. Fui rever, reler, me perguntar por que a literatura está como está.
por Ana Elisa Ribeiro
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Verdadeiros infiltrados: em defesa de Miami Vice
>>> Michael Mann começou escrevendo para seriados de televisão, depois estreando como diretor de longas também na tela pequena. Data de 1981 o primeiro trabalho para cinema – Ruas de violência, iniciando um estilo a ser depurado com o passar dos anos e que atingiria o ápice com Miami Vice. Filme policial sobre dois agentes em investigação contra o tráfico de drogas, Miami Vice é o grande filme feito nos EUA em 2006.
por Marcelo Miranda
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O cientista boêmio
>>> Se Paulo Emílio Vanzolini fosse só o lendário professor, pesquisador e verdadeiro militante do desenvolvimento da ciência no país já seria o suficiente para que seu nome estivesse inscrito na História. Só que Vanzolini é também um de nossos maiores sambistas; é talvez, ao lado de Adoniran Barbosa, quem melhor cantou a cidade de São Paulo, com seus sambas autênticos, sem teorias ou rodeios.
por Guilherme Conte
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O melhor das revistas na era da internet
>>> Como colunista deste Especial Melhores de 2006, agora é minha vez de destacar os acertos e tropeços do mercado de revistas no ano que passou. Não é uma lista incontestável, muito menos um ranking. É bem possível que cometa belas injustiças ao não mencionar algum título. Por isso, como mera observadora, vou me ater aos lançamentos, fechamentos e atitudes das revistas que chamaram a atenção em 2006.
por Tais Laporta
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Sete tecnologias que marcaram meu 2006
>>> Resolvi estrear com uma lista das tecnologias que marcaram meu ano. Mas por que uma lista dessas? A principal razão é para ouvir de vocês, leitores, sobre as tecnologias que marcaram o ano de vocês. Quem sabe uma lista assim não inspira jovens engenheiros, cientistas da computação e empreendedores a ter novas idéias? Por via das dúvidas, as idéias aqui não estão em ordem de importância...
por Ram Rajagopal
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Minha primeira vez - parte II
>>> Ao contrário de algumas pessoas, penso que 2006 foi um ano muito bom para a literatura. Muitos autores desconhecidos e bons (tanto nacionais quanto estrangeiros, novos ou não) sendo publicados, pequenas editoras fazendo bons trabalhos e sendo reconhecidas por isso, novos prêmios literários surgindo, enfim, creio que foi um ano positivo. Mas, aqui, vamos mesmo aos livros, que é o que interessa.
por Rafael Rodrigues
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Grandes retornos no cinema marcam 2006
>>> Pedro Almodóvar, Martin Scorsese, Manoel de Oliveira e Robert Altman. Quatro grandes cineastas. E o que eles têm em comum? O ano de 2006, que marcou a volta desses grandes nomes à tela grande após algum tempo longe dela. Alguns, duplamente, pois também foram marcados pela volta às raízes. Todos incorriam em grande possibilidade de acerto e brilharam. Como não poderia deixar de ser.
por Marília Almeida
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2006, o ano que não aconteceu
>>> O ano de 2006 não aconteceu. É isso mesmo. Podem apagar 2006 do calendário. Nós apenas o assistimos. Assistir não é a mesma coisa que acontecer ou viver. Fomos, durante 2006, meros espectadores das nossas próprias misérias. Todo mundo trabalhou, mas nem todo mundo ganhou dinheiro, pessoas lindas nasceram, pessoas lindas viraram poeira de estrelas... O ano de 2006 não aconteceu, mas nós continuamos vivendo.
por Daniela Castilho
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Mitos na corda bamba
>>> O ano de 2006 foi meio inexpressivo, mas sua trivialidade aparente é enganosa no que concerne à seguinte questão: mesmo que o calendário seja apenas uma convenção funcional ainda subsiste um resíduo da sensação estranha de termos virado mais um milênio – tudo é muito convencional, mas essa passagem é, queiramos ou não, histórica, na medida em que a História precisa de datas para se localizar.
por Guga Schultze
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2006 e os meus CDs
>>> Me considero um pessimista para a vida. Ok, nem tanto assim – talvez excessivamente realista. Em contrapartida, sou um otimista cultural – principalmente musical. Respeito e cultivo o passado, mas acho que há muito de bom musicalmente hoje e muito mais por vir. Neste 2006, que dá seus últimos respiros, acho que houve diversas provas de que a música continua nos dando pequenas pérolas.
por Rafael Fernandes
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O melhor do jazz em 2006
>>> O saldo de 2006 foi bastante positivo para o jazz. Claro que se você procura mais um disco de standards, vai ter de se conformar com Diana Krall regravando Cole Porter ou Wynton Marsalis revisitando Duke Ellington. Agora se você procura composições e sonoridades novas, estará bem servido. Nada contra o jazz do passado, mas se for para ouvir alguém soando como Monk ou Mingus, vou direto à fonte.
por Jonas Lopes
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Minha primeira vez - parte I
>>> Desde 2002 costumo colocar no papel um balanço das minhas conquistas durante os 12 meses do ano que está prestes a terminar. Sempre num tom literário, quase uma crônica de final de ano. Mas nunca havia escrito um texto sobre o que de melhor aconteceu em termos de literatura (que é a minha área) durante algum ano. Eis que agora, motivado pelo Especial Melhores de 2006, enfim faço a minha primeira seleção.
por Rafael Rodrigues
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Europeus salvaram o cinema em 2006
>>> Quando o especial é sobre os melhores do ano, há categorias nas quais estamos a par das coisas, mas há outras em que, apesar do grande interesse que nos despertam, não somos capazes de acompanhar suficientemente para fazer uma classificação minimamente abrangente e justa. Assim, estou apto a fazer apenas uma indicação de "melhores do cinema", pois é a área que mais acompanho.
por Lucas Rodrigues Pires
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Luandino Vieira, o melhor de 2006
>>> Num ano de presidente reeleito com votação consagradora, heróis da bola transformados em vilões, revista fazendo papel de panfleto e televisão fazendo as vezes de juiz eleitoral, quero eleger como melhor do ano um escritor que sequer é brasileiro, não escrevia nada de novo desde o começo dos anos 70 e rejeitou, em 2006, o maior prêmio literário da língua portuguesa. Seu nome: Luandino Vieira.
por Marcelo Spalding
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As sementes de Flowerville, de Sérgio Rodrigues
>>> Abri um longo e redentor sorriso ao terminar de ler As sementes de Flowerville, de Sérgio Rodrigues. O livro me fez perceber que, apesar do ninho de cobras que é o mercado editorial brasileiro, apesar da falta de profissionalismo, apesar das desonestidades, apesar de necessidade de auto-afirmação, apesar de tudo (e de mim), a literatura brasileira continua a nos dar momentos únicos de realização.
por Paulo Polzonoff Jr
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Cinema 2006: um ano mediano
>>> O fim do ano chega e todos começam a escrever suas retrospectivas. Gostamos de listas. É fácil de ler e podemos fazer rápidas comparações com nossas experiências e opiniões. Leitura fast-food. Apropriado para a internet, devo admitir. A minha lista será sobre o que vi de melhor (ou de menos pior, em alguns casos) no cinema. Não foi um ano sensacional, mas algumas coisas até que valeram a pena.
por Renata Marinho
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2006, o ano dos livros
>>> 2006 foi o ano dos eventos ligados ao livro, dos grandes autores e – por que não? – das editoras porque, parafraseando um sábio líder, nunca, neste país, houve tantos eventos ligados ao mercado editorial livreiro de maneira tão coordenada e simultânea. Sem fazer esforço, é possível lembrar-se de eventos e iniciativas que foram um alento e uma alegria inconteste no meio de tanta barbaridade.
por Fabio Silvestre Cardoso
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Traição em cem atos
>>> Entre o trágico e o cômico, os contos de A vida como ela é... trazem à tona toda a carga de pequenos e grandes dramas e tragédias que assolavam a vida do carioca médio na primeira metade do século XX. Cronista mordaz e sarcástico, Nelson Rodrigues destila seu veneno em histórias curtas que sempre revelam um lado moralmente desconhecido de gente recatada da sociedade do Rio de Janeiro.
por Luiz Rebinski Junior
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Algumas leituras marcantes de 2006
>>> O propósito desse artigo é partilhar um pouco das minhas expedições pela literatura ao longo desse último ano. 2006 foi um ano pródigo e extremamente rico em leituras. Mais até do que os anteriores pois, em 2006, me distanciei ainda mais da televisão. É claro que não a abandonei totalmente. Mas, caso as emissoras dependessem de mim para sobreviver, estariam todas fechadas.
por Luis Eduardo Matta
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Julio Daio Borges
Editor
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