Comentários de Cristina Sampaio | Digestivo Cultural

busca | avançada
63805 visitas/dia
2,1 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Nouveau Monde
>>> Agosto começa com música boa e grandes atrações no Bar Brahma Granja Viana
>>> “Carvão”, novo espetáculo da Cia. Sansacroma, chega a Diadema
>>> 1º GatoFest traz para o Brasil o inédito ‘CatVideoFest’
>>> Movimento TUDO QUE AQUECE faz evento para arrecadar agasalhos no RJ
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Two roads diverged in a yellow wood
>>> A dobra do sentido, a poesia de Montserrat Rodés
>>> Literatura e caricatura promovendo encontros
>>> Stalking monetizado
>>> A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito
>>> Folia de Reis
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
Colunistas
Últimos Posts
>>> As Sete Vidas de Ozzy Osbourne
>>> 100 anos de Flannery O'Connor
>>> O coach de Sam Altman, da OpenAI
>>> Andrej Karpathy na AI Startup School (2025)
>>> Uma história da OpenAI (2025)
>>> Sallouti e a história do BTG (2025)
>>> Ilya Sutskever na Universidade de Toronto
>>> Vibe Coding, um guia da Y Combinator
>>> Microsoft Build 2025
>>> Claude Code by Boris Cherny
Últimos Posts
>>> Política, soft power e jazz
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Lourival, Dorival, assim como você e eu
>>> Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum
>>> Festival do Rio 2005 (II)
>>> Meus melhores filmes de 2008
>>> Festa da Cerejeira
>>> Santo Antonio de Lisboa
>>> Dar títulos aos textos, dar nome aos bois
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
>>> Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 2
>>> Manoel de Barros: poesia para reciclar
Mais Recentes
>>> Comunicação em Prosa Moderna de Othon M. Garcia pela Fgv (2010)
>>> Diário Noturno de Gabriel pela Objetiva (2001)
>>> Livro Chico Bento Moço Câmera Na Mão Volume 24 de Mauricio De Sousa pela Panini Comics Panini Manga (2015)
>>> Sangue e Ouro de Anne Rice pela Rocco (2007)
>>> Você é o Placebo de Joe Dispenza pela Citadel (2021)
>>> Livro Diário de Um Banana Segurando Vela de Jeff Kinney, Tradução por Alexandre Boide pela V&R (2013)
>>> Livro Chico Bento Moço a Árvore da Vida Volume 23 de Mauricio De Sousa pela Panini Comics Panini Manga (2015)
>>> Late Capitalism de Ernest Mandel pela Verso (1999)
>>> Chacras Na Umbanda: Da Manifestação Mediúnica Aos Orixás de Raphael Ph Alves pela Madras
>>> A Fazenda Blackwood de Anne Rice pela Rocco (2004)
>>> Trono De Vidro de Sarah J. Maas pela Galera (2013)
>>> Risíveis Amores de Milan Kundera pela Nova Fronteira (1985)
>>> Clínica Médica Infectologia - 595 Questões Comentadas de Dr. Gama pela Sjt (2016)
>>> Os Cinco Níveis de Apego de Don Miguel Ruiz Jr. pela BestSeller (2019)
>>> Taltos de Anne Rice pela Rocco (1996)
>>> Livro Diário de um Banana Dias de Cão de Jeff Kinney, tradutor Antônio De Macedo pela Vergara & Riba (2011)
>>> Livro Entrando No Clima de Maju Coutinho pela Planeta Do Brasil - Grupo Planeta (2016)
>>> Livro Diário De Um Banana A Verdade Nua E Crua Volume 5 de Jeff Kinney pela V&r (2011)
>>> Cain de Jose Saramago pela Companhia Das Letras (2009)
>>> O Movimento Da Alma: A Invenção Por Agostinho Do Conceito De Vontade de Mariana Palozzi Sérvulo Da Cunha pela Edipucrs (2001)
>>> Pour Marx de Louis Althusser pela La Découverte (1996)
>>> Ética Empresarial de Robert Henry Srour pela Elsevier (2008)
>>> 99 Dias de Katie Cotugno pela Rocco (2018)
>>> O Servo dos Ossos de Anne Rice pela Rocco (1998)
>>> Biblioteca Nacional Na Crônica Da Cidade - Vol 1 de Iuri Lapa pela Ministério Da Cultura, Fundação Biblioteca Nacional, (2017)
COMENTÁRIOS >>> Comentadores

Sábado, 27/2/2010
Comentários
Cristina Sampaio

Culto às avessas?
Tudo é transitório, inclusive as conquistas, sejam elas quais forem, mesmo que algumas durem mais tempo que outras. As pessoas veneram os gênios, querem ser geniais, mas na realidade não sabem lidar nem com pessoas que têm apenas uma inteligência acima da média. De alguma forma isso costuma ser um incômodo, e talvez nem seja uma questão de incompreensão, mas de dificuldade pra lidar com diferenças mesmo. E acho meio complicado afirmar que um iconoclasta, que é possivelmente um gênio em termos de percepção, não teme as consequências legais das suas ações. Ser rebelde, inovador, não significa ser irresponsável. Obter fama e riqueza, a qualquer custo, não necessariamente deve ser o desejo de alguém genial. Mas consequências a enfrentar é algo inevitável, nenhum ser humano escapa disso na vida. Então, por que não correr alguns riscos?

[Sobre "O Iconoclasta, de Gregory Berns"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
27/2/2010 às
10h47 189.40.75.118
 
Novos tempos. Novos livros?
Talvez a tarefa de encontrar leitores seja a mais difícil (independente da forma em que um autor seja publicado, ou se torne público), não pela exigência do carisma ou da simpatia, mas porque é necessário ir atrás deles, estar disponível em uma dimensão que extrapola a escrita literária. O marketing exerce a função de poupar o autor de ir ao encontro dos leitores com uma exigência de cativá-los, pois a coisa ocorre de modo inverso, os leitores são atraídos para as obras, ou para os autores, como costuma acontecer, já que ainda se pensa a boa escrita como algo natural, vocacional, fruto de algo misterioso que só alguns possuem, mas isso também afasta as pessoas, mesmo que haja carisma e simpatia no ser real que escreve coisas irreais, ou até mesmo confessionais, como os leitores preferem, porque assim acreditam estar conhecendo o escritor. Mas a evolução faz parte da vida, as pessoas se adaptam às mudanças. Os sentidos se ajustam às novidades, encontram novos meios para apreciá-las.

[Sobre "Noga Sklar"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
19/2/2010 às
14h49 189.119.137.208
 
Estereótipos?
O que é feio? O que é belo? A arte é um pecado, porque destrói conceitos simplistas de beleza e feiúra. Ou deveria destruir, retratando características humanas sem preconceitos. Mas como nos desfazermos das noções que dizem o que é ou não atraente? Mesmo que no íntimo duvidemos dos conceitos impostos, pois na realidade tratar bem gera desconfiança, inteligência provoca temor (a teoria dos psicopatas sendo pessoas com uma inteligência aguda, uma bondade acima de suspeitas), ainda cultivamos o belo como sendo a aparente disponibilidade para a servidão aos outros, e o feio como sendo tudo que pode provocar distanciamento dos que são supostamente "nossos próximos", "nossos semelhantes" em humanidade. O "feio" e o "belo" no texto acabam se destacando, os extremos deixando marcas impressas na memória, de modo agradável ou não. Mas a "feiúra" desperta inveja; a "beleza" parece desconhecida, apesar de querida, enaltecida, suas características são vagas. Devemos ou não destruir estereótipos?

[Sobre "O menino mais bonito do mundo"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
12/2/2010 às
16h21 189.119.82.174
 
Desafios
É engraçada a diferença que se faz quanto à vocação, porque talvez quem se dedica horas a uma atividade, exercitando, treinando, ajustando, tenha mais vocação do que quem consegue fazer com facilidade. E talvez vocação não signifique talento, esse é o maior tormento de quem faz algum tipo de arte, há ou não talento, eis a questão. Realmente o período atual não mobiliza as pessoas a ponto de motivá-las em busca de sentidos existenciais, como a falta de liberdade motiva (motivou), mas em qualquer época há algo pelo que lutar. A vida é meio cíclica, luta-se pelo amor e atinge-se um ponto de alienação, onde tudo parece "cor de rosa", então é hora de tentar equilibrar lutando-se por outros valores e aí vem um ponto em que os homens podem se tornar embrutecidos, então é hora de defender o amor outra vez. E defender o amor não é nada fácil. Mas a própria criação de um texto é um desafio: O que dizer, de que forma, com que propósito? No entanto, isso fica pra quem lê, descobrir os porquês.

[Sobre "Paula Dip"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
9/1/2010 às
10h50 189.118.164.39
 
As conquistas da arte
Dizem que teimosia é uma característica inconveniente. Será que chegará o tempo em que todos os cérebros talentosos pensarão: teimar, pra quê? Afinal, não se faz arte sem propósitos, sem consciência dos seus possíveis efeitos, ou não deveria ser feita assim, sem intenções, principalmente por cérebros talentosos. E fazer arte não é rentável, porém, a arte é rentável, sim, para alguns, que às vezes nada contribuíram pra sua produção... Mas a arte também é um poderoso instrumento de luta, de libertação, ainda mais para aqueles que não conseguem se imaginar empunhando armas pra defender seus espaços, o direito a uma identidade própria, pra si mesmo, para os seus conterrâneos, para a sua nação. A arte é uma forma especial de conquistar novos territórios, os africanos descobriram isso e estão assim ampliando seu lugar no mundo. Não sem merecimento, estão mostrando que têm valor, como quaisquer outros homens, e que merecem igual respeito, igual tratamento, em todos os campos de conquista da humanidade.

[Sobre "Aranhas e missangas na Moçambique de Mia Couto"]

por Cristina Sampaio
9/8/2009 às
10h09 189.70.149.13
 
Um amor tão grande...
Que texto maravilhoso de ler. Um amor tão grande assim só poderia terminar correspondido. Questionamentos fantásticos; o amor ao surgir gera tanta dúvida, uma inquietação medonha, um medo de doer. A gente lê, relê e quer ler de novo. Tão bom quanto amar.

[Sobre "O amor que choveu"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
30/7/2008 às
20h10 189.70.203.76
 
A força dos ditados
Os ditados costumam transmitir um sentido categórico que eu não gosto, mas possuem força devido à síntese de sua composição e alguns têm um sentido bastante interessante, sem necessariamente apresentar rigidez, levando, ao contrário, a uma reflexão, como este: "O que é, exatamente por ser tal como é, não vai ficar tal como está" (Brecht). Acho ótimo o que disse Herbert de Souza (Betinho) sobre o nosso povo: "O brasileiro tem fome de ética e passa fome por falta de ética". Também gosto muito de dois do Millôr: "Viver é desenhar sem borracha" e "Devora-me, ou te decifro", numa inversão maravilhosa do "Decifra-me ou te devoro" de Sófocles. [Recife - PE]

[Sobre "Promoção Mario Quintana"]

por Cristina Sampaio
6/5/2008 à
00h42 189.70.150.44
 
Culto ao óbvio
"O óbvio só é óbvio depois do momento de iluminação e da sua consagração". A partir dessa dedução, fica fácil responder a uma importante pergunta: o que é mais óbvio nas empresas? A percepção de um funcionário, independente de posição hierárquica, deve contribuir para ampliar a percepção dos outros e para o desenvolvimento destes, bem como da empresa. Os que conseguem ver o óbvio desvelam para outros o que se encontra oculto para eles, ou seja, alguns precisam fazer aparecer algumas realidades, torná-las perceptíveis, reais. Por isso é tão significativo o trabalho em equipe, quando há cooperação, interação entre os componentes. Sendo assim, por que as empresas estimulam a competição, as situações de disputa, em que uns escondem seus saberes, guardam suas percepções só pra si, em vez de estimularem a cooperação, o diálogo franco, em que todos exponham seus conhecimentos, suas percepções únicas, em prol do trabalho e dos trabalhadores? Todo óbvio deve ser cultivado ou só o que convém?

[Sobre "Óbvio Adams, de Robert R. Updegraff"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
29/2/2008 às
19h16 189.70.218.206
 
Razoavelmente interessante
Casar não significa juntar as casas? Hoje casais que moram juntos são considerados casados, não são? Só as próprias religiões, cada uma com seu ritual, alguns bem parecidos com outros, ainda exigem as bênçãos divinas para que o amor dure para sempre, o que infelizmente não se concretiza. Os casamentos, mesmo os abençoados, não têm durado muito, e não porque os homens, machistas, obrigam suas mulheres amadas a lavarem pratos, após terem feito comida, arrumado a casa, lavado as roupas do sujeito barbado. As moças de hoje não precisam mais ser "mulheres de verdade", as admiradas Amélias do tempo do Mário Lago. Parece que até temos mais motivos pra casar, levando em conta a própria relação, a possibilidade de união, de marido e esposa se tornarem cúmplices, íntimos, com confiança um no outro, assumindo um cuidado de manter a aproximação e o bem-estar de ambos no relacionamento, o que ainda é difícil de ocorrer, poucos conseguem. Bom texto, bem humorado. E a igreja é interessante.

[Sobre "Razoavelmente desinteressante"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
18/2/2008 às
17h14 189.70.155.12
 
Quem dera fosse ao vivo...
Costumo gostar dos bate-papos aqui do Digestivo, mas esse foi perfeito, senti vontade de participar da conversa; percebi o Ruy próximo, inteligente e simples, acessível, me deu tristeza por não ser uma palestra, ao vivo. Ruy Castro é gente de verdade, não deixou dúvida disso. E ainda dizem que uma entrevista não nos faz conhecer o autor... Essa fez, mesmo que só um pouquinho... Muito boa! Também gostei muito do livro "O anjo pornográfico", extenso mas nem um pouco cansativo; uma excelente biografia, onde Nelson Rodrigues é desnudado com maestria, aparecendo tão humano e apaixonante quanto são os seus próprios textos.

[Sobre "Bate-papo com Ruy Castro"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
7/2/2008 às
23h01 189.70.118.111
 
Cartas, conselhos e dúvidas
Gostei mais do livro de Rilke; Vargas Llosa é bastante previsível, inicia sugerindo que é preciso ter nascido para escrever, possuir características específicas de personalidade para conseguir ser um escritor, ter vocação, tendência, inclinação, depois passa a falar em trabalho e disciplina, que costumam ser conselhos de escritores-jornalistas, acostumados a regras e padrões textuais; que são importantes, sem dúvida, para a construção literária, mas a sensação que fica é a de ilusão: há uma promessa de aprendizado acessível a todos, bastando para isso conhecer as regras e se disciplinar em um trabalho contínuo, que requer muito esforço e atenção. Porém, você só conseguirá bons resultados se tiver vocação, o que ninguém ensina, mas isso fica em segundo plano quando o autor fala da técnica, da possibilidade de se dominar os recursos necessários à construção dos textos. Afinal, escrever é vocação ou é trabalho? Vale mais ter conhecimentos ou sensibilidade? Depende do escritor?

[Sobre "Cartas a um jovem escritor"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
7/2/2008 às
22h23 189.70.118.111
 
Paixão explícita
Percebe-se que você se apaixonou pelo filme "Frida", Julio, e sentiu necessidade de tentar justificar o encanto sentido. Aliás, paixão é uma palavra que pode definir as motivações dessa artista em relação à arte e à vida. Frida Kahlo era movida por paixão; podia não ser uma pintora genial, mas era uma pintora apaixonada, que se entregou à obra e ao mestre aparentemente com a mesma intensidade. E lutou contra todas as adversidades pelo direito de pintar. Algumas atividades são solitárias, se desenvolvem na solidão, como afirmou Goethe, apesar de serem alimentadas pelo contato com os outros, pelo social; o acidente que a deixou de cama, impossibilitada de andar durante um período, forçou Frida a estar sozinha, trabalhando a sua arte, amadurecendo o seu talento. Talvez o filme não agrade a muitos, pois o que representa para alguns pode não ser o mesmo para outros, mesmo próximos, que pensamos conhecer, saber dos gostos, antever as apreciações. Nossas paixões são subjetivas, surpreendem!

[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
30/1/2008 às
22h13 189.70.202.138
 
Emoção é a alma da literatura
Uma literatura universal se faz com sentimento e alma, com a abordagem das grandes questões humanas, com pensamentos e reflexões que afetem os homens em qualquer lugar do mundo, mesmo que a história seja territorializada. O texto precisa fazer emergir a complexidade humana, não por acaso, mas por conhecimento e domínio do autor em relação aos temas e à forma de fazê-los chegar do modo certo aos leitores, com graciosidade, encanto, ou crueza, horror, sempre na intensidade adequada pra mexer com quem lê e com coerência nas emoções transmitidas: a leitura nos tornará mais leves, ou mais fortes, ou mais espertos, ou mais ricos em conhecimentos, mas nos acrescentará alguma coisa, nos transformará mesmo sem percebermos. É essa a função da boa literatura, usar o poder de transformar os que entram em contato com ela. Ainda não li o livro Reparação, apesar de já ter ouvido falar bastante sobre ele; seu texto me fez sentir vontade de enfim conhecer o que ele possui de bom.

[Sobre "O que aprender com Ian McEwan"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
4/1/2008 às
13h12 189.70.156.4
 
Inspiração é só o início
A "inspiração", algo que nos afeta, que nos desperta a atenção, é só o início, a construção do texto depende do conhecimento, do saber, da escolha da forma; aqui entra o trabalho, o empenho em fazer do melhor modo possível. E apesar de contraditório com os conselhos anteriores sobre os padrões existentes, gostei de finalmente ler que não devemos nos prender a eles, o que por certo dificultará ainda mais a edição do que escrevermos, ninguém quer editar desconhecidos, que não seguem modelos, pois vender depende muito mais de marketing do que de talento. Podem dizer que quem tem talento saberá fazer um bom marketing pessoal e mostrar o seu valor, conseguindo se destacar, atrair editores, mas isso também poderá significar sacrificar o talento, a criatividade, para se tornar popular e vendável. A escolha final depende do que nos motiva a escrever. Seus textos foram bem escritos, abordaram a necessidade de preparo sem criar ilusões mágicas sobre as possibilidades de aprender a ser escritor.

[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
2/1/2008 às
23h07 189.70.162.137
 
O poder da literatura
Aqui você expõe que literatura é outra forma de escrita, com o que concordo; também que é mais difícil escrever, as fórmulas ajudam pouco. E acredito que o poder de influência da literatura é maior do que o da ciência, por esta ter um modelo limitado, mais ou menos úniforme, sem a liberdade e emoção literária, que podem exercer um poder enorme, promover grandes transformações, pois sentimentos afetam mais as pessoas do que explicações.

[Sobre "Como escrever bem — parte 2"]

por Cristina Sampaio
http://www.minhasvozes.blogspot.com
2/1/2008 às
22h26 189.70.162.137
 
Julio Daio Borges
Editor
mais comentários

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Chicken Run
Sem Autor
Penguin
(2000)



Livro Culinária Destempero Quando a Vida Pede mais Sabor
Tathy Araujo
Loyola
(2018)



Livro Religião Missão do Consolador Evangelho de João Capítulos 16 à 21
Jacintho Roque Manahen
Luz no Lar
(2000)



Livro Esoterismo Pesquisas Sobre o Sentido da Vida
Paulo Finotti
Do Autor



Confissões - Cartas ao Mestre 2014-2019
Caroline Costa e Silva; Rubens Espírito Santo
Vernacular
(2019)



As Palaveas de Gandhi
Richard Attenborough (Org.)
Record



Nos Caminhos da Gloria
Eleonor Munro
Siciliano
(1992)



Livro Psicologia Pânico, Fobias e Obsessões
Valentim Gentil
Edusp
(1994)



Gardening Techniques
Robert L. Iacopi
Chevron
(1984)



Marketing para a Pequena Empresa
Dave Patten
Editorial Presença
(1987)





busca | avançada
63805 visitas/dia
2,1 milhões/mês