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COMENTÁRIOS

Quinta-feira, 29/11/2001
Comentários
Leitores

o eixo curitiba-joão pessoa
É muito legal poder conhecer João Pessoa e ver as diferenças culturais entre as regiões do país através das suas colunas, Miss Baggio. Obrigado e parabéns!

[Sobre "Cultura no espeto"]

por Fabio
29/11/2001 às
19h05 200.183.94.214
(+) Fabio no Digestivo...
 
Só o lado ruim?
Fernando, Conscientizar só do lado ruim das drogas? Se vai-se fazer uma campanha de esclarecimento, acho que seria honesto que se mostrasse também o lado bom, ou antes, as drogas por inteiro. Do contrário, não seria esclarecimento, seria uma campanha partidária. De acordo?

[Sobre "A TV é uma droga"]

por Rafael Lima
29/11/2001 às
18h58 200.160.224.129
(+) Rafael Lima no Digestivo...
 
Responsabilidade e respeito
Estou um pouco cansado de ver minha posição sobre as drogas ser "interpretada" livremente, para não dizer "levemente distorcida", talvez devido ao tamanho dos textos. Por isso, vou esclarescer alguns pontos: 1) Como eu deixei bem claro em trechos como "Nenhuma das drogas existentes hoje, inclusive as legais, usadas da maneira que são, trazem benefício substancial se comparado com seus danos ao organismo ...", ou " ... portadores de drogas que são, se tornaram um problema contundente em nossa sociedade, sem distinção entre usuários de drogas leves, drogas pesadas e drogas 'legais' ", eu não faço distinção entre droga NENHUMA, nem mesmo álcool ou cigarro. Portanto, não a verdadeira a afirmativa que eu não sou "igualmente contra o uso de álcool, já que ele é responsável por ainda mais males na sociedade que todas as drogas somadas." 2) É um fato que algumas drogas tem usos benéficos. Se não me engano, citei o do LSD (combater o vício da morfina), da coca (conhecido pelos habitantes dos Andes). Por isso sempre deixei bem claro que o uso das drogas "da maneira como acontece hoje" é ruim. Isso é um fato, mesmo que não seja para todas as pessoas. Se todos pensassem como você, Rafael, ou como a Soninha, nem haveria motivos para proibição alguma. Eu sei disso, você sabe disso, todos sabem disso. Mas a droga, aliada a falta de cultura, responsabilidade e respeito pela vida é perigosa, e todos nós também sabemos disso. 3) Quando eu digo que as drogas "simplesmente não deveriam existir", eu não quis dizer que deveriam ser queimadas como os livros proibidos pela Inquisição. Nem que as pessoas deveria ser privadas à força "do grande prazer de suas vidas". O que eu proponho, em todos os texto, é uma mudança de mentalidade, uma conscientização gradual dos males que ela (a droga) traz e, em algum momento da história, ninguém mais a desejaria. Ponto final, ninguém mais a quer, perde-se o propósito da proibição. Ela não é proibida porque não é mais produzida porque não é mais consumida. Ninguém perde com isso porque foi uma escolha de todos, uma evolução da maneira de pensar. Foi o que aconteceu (eu acho) com a Talidomida. Ao saber dos males que ela traz, ninguém mais se propôs a usá-la. Ela deixou de ser produzida e, apesar de seu uso não ser proibido, ninguém mais a usa. Eu não tenho uma proposta para agora, não sei como lidar com a questão das drogas hoje. Proibindo se incentiva, liberando se agrava. Tudo o que eu tenho é uma solução a longo prazo, mas parece que você(s) se recusa(m) a entender. 4) Não há benefícios na escravidão? Não há benefícios para todos, mas uma boa parte daqueles que integram esse sistema (os não-escravos) são beneficiados. Por exemplo, o Império Romano cresceu e se desenvolveu baseado na escravidão, muitos se beneficiaram da mão de obra barata e descartável. O Brasil também cresceu muito devido ao trabalho desses mártires, assim como toda a América. Não sou a favor da escravidão, mas não posso deixar de reconhecer que muitos se beneficiaram. Mas isso não faz da escravidão uma coisa boa, ou aceitável. E quanto à pedofilia? Se um adulto de 50 anos e uma garotinha de 12 anos resolvem de comum acordo fazer sexo, isso, assim como o uso de drogas por pessoas como você ou a Soninha, não prejudica a ninguém (além deles mesmos, talvez). Isso não torna o senhor de 50 anos uma pessoa menos "honesta e idônea" no dia a dia. Mas isso ainda continua sendo pedofilia. E errado. E crime. Fazer analogia não pode ser usado de maneira nenhuma para justificar um raciocínio, eu sei disso, mas pense comigo. Seria certo liberar a pedofilia, simplesmente porque pode ser que crianças decidam fazer sexo com adultos, e isso não prejudique ninguém? Não, não seria, muitas pessoas poderiam se prejudicar e prejudicar aos outros, mesmo que muitas outras pessoas não o fizessem. É o grande dilema da humanidade, para nossa própria proteção, muitas vezes vocês, os "justos", devem pagar pelos pecadores. Meus textos já estão ocupando muito o espaço de vocês, então esse foi o último sobre esse assunto. Minhas idéias estão aí, cada um leia e tire suas próprias conclusões. Obrigado pela atenção, pelo debate e pelo espaço. Fernando Milton Magalhães Ferreira

[Sobre "A TV é uma droga"]

por Fernando M. Ferreira
29/11/2001 às
18h34 200.179.116.12
(+) Fernando M. Ferreira no Digestivo...
 
Uns 5 anos devem bastar
Paulo, Li seu artigo 2 vezes. Algumas partes 3 vezes. Vou parar e voltar a ler amanhã. Talvez eu demore mesmo uns 5 anos para ser capaz de questionar algumas partes. Mas sei que o que está me escapando à razão é perfeitamente captado pela intuição. Tem mais, vou comprar o livro do Olavo de Carvalho. Se sobreviver, te informo depois. Abraços, Ana

[Sobre "Frutos da videira"]

por Ana Veras
29/11/2001 às
17h32 199.228.142.5
(+) Ana Veras no Digestivo...
 
Adultos.
Julio, Você tem toda razão. Como adultos, temos a obrigação de estar atentos ao que nossos filhos engolem, literalmente, ou pela televisão. E de nos posicionarmos contra o que é,realmente, RUIM. Eu não acho que a TV seja inofensiva. Nem que "quem quiser que mude de canal". Nem que o problema de consumo de drogas (alcool, inclusive!) seja só dos viciados. Liberdade? Alguém já viu como é bonito uma pessoa destruindo a própria vida e da família por causa de drogas? E ninguém se vicia na idade adulta. É na passagem infância/adolescência que isto acontece. Basta ler a respeito, ou olhar pela janela, para saber disto. Não faz mal? O que vc acha que causa a uma cabecinha de criança a mistura sexo, religia, apelação, que a TV entrega, de graça, diretamente em casa? Onde vai dar um mundo onde “Ter responsabilidade” é considerado “careta” não pelos muitos jovens, como seria aceitável, mas pelos “adultos liberais”, o que é inadimissível??!!! Abraços, Ana.

[Sobre "Digestivo nº 58"]

por Ana Veras
29/11/2001 às
17h03 199.228.142.5
(+) Ana Veras no Digestivo...
 
informalidade um pouco caótica
Parabéns pelas conclusões do último parágrafo, Adriana. Sugiro, sem modéstia nenhuma, a releitura da minha coluna 'Em nome do caos'. Aposto que as fichas vão cair em cascata.

[Sobre "Cultura no espeto"]

por Rafael Lima
29/11/2001 às
16h10 200.179.78.2
(+) Rafael Lima no Digestivo...
 
Abaixa esse dedo
Pára de monopolizar a seção de comentários, Pedro! Você já é leitor teste, ainda fica tirando a vez dos outros!

[Sobre "Sujando os dedos de graxa"]

por Rafael Lima
29/11/2001 às
15h36 200.179.78.2
(+) Rafael Lima no Digestivo...
 
Cadê a Marta?
Caro Júlio Na Casa dos "autistas" só está faltando Marta Suplicy e seu namorado francês. E o câmara, Eduardo Suplicy. Abraços, Félix P.S. Você sabe qual é a obra-prima de Marta Suplicy? Resp.: Kama Supla

[Sobre "Digestivo nº 57"]

por Félix Maier
29/11/2001 às
10h55 200.198.194.146
(+) Félix Maier no Digestivo...
 
O Jornalista Imbecil
Durante alguns anos trabalhei como critico de TV. Graças a Deus, hoje estou longe desta merda. Entretanto, por mas que eu tente me afastar deste assunto, continuo tendo de suportar declarações idiotas sobre este tema. A TV brasileira possuí um nível sofrível, mas a crítica encontra-se em situação muito pior. Pois bem, eu tenho a seguinte posição sobre esse tema: acho a TV brasileira deveria produzir mais programas educativos. Bons programas educativos, e não aquelas porcarias exibidas na TV Cultura ou no Canal Futura. Sempre defendi a exibição de produções européias, japonesas ou norte-americanas, com poderia até ocupar horário nobre, de uma emissora que não estivesse na disputa pela liderança. Por sinal, sou viciado neste tipo de programação, e seria muito bom se os canais abertos oferecessem essa tipo de atração. Entretanto, eu nunca usei isso como desculpa para dizer que tal programa não presta, que a emissora deveria apresentar alguma coisa der educativo no horário e blá-blá-blá. Com o tempo, aprendi que jornalistas adotam este discurso, na verdade revelam uma incapacidade de compreender corretamente o assunto. Por sinal, a única motivação deste críticos é esculhambar o programa exibido pela emissora. Infelizmente, a grande maioria dos nossos jornalistas desconhecem o papel da televisão em nossa sociedade, apenas repetem o mesmo discurso, conservador e reacionário. É uma prova de sua mediocridade. TV não é fundamentalmente um meio de entretenimento? Uma pessoa que afirma tal bobagem deveria buscar se informar melhor a realidade em que vive a nossa sociedade. É muito fácil para Rodrigo, cara formado pela PUC do RJ, ir até o clube da moda para se divertir. Na quarta-feira, ele vai até o cinema do Shopping, desfrutar de um filme de "qualidade" (na Europa era considerado uma bosta)... Na saída ela pode comprar o último sucesso daquela escritora lésbica e o DVD com a apresentação daquele famoso grupo de jazz(na verdade, um grupelho fracassado, sem qualquer criatividade, mas se é jazz, é bom). Isso sim, é entretenimento. TV NÃO! A TV deveria ser usado para educar (programar) o Zé Povinho, aquele que só possuí o primeiro grau. Zé Povinho não precisa de entretenimento, futebol do fim-de-semana já basta. A esposa de Zé Povinho precisa de uma ótima educação, para saber que a mulher de hoje deve ser uma trabalhadora consciente de suas obrigações. Os filhos de Zé Povinho precisam receber uma ótima educação, para um dia serem verdadeiros operários, dóceis e dedicados, com assim exige a nossa sociedade. E como a escola pública está sempre paralisada por alguma greve, esta missão passa a ser da TV. Dona Maria perde tempo vendo novela, as crianças ficam com a mente perturbada com Ratinho. E Zé Povinho, totalmente iludido com a tal Casa dos Artistas.Assim, os meninos ficarão revoltados, a mulher vai quere uma vida melhor e Zé Povinho vai acreditar que o ser humano deve lutar pela felicidade. "Gente, nós temos que formar cidadãos, não é com esta porcaria exibida na televisão que iremos formar cidadãos" . Precisamos de operários, pessoas preparadas para produzir, que aceitem o sistema como ele é, que atendam as expectativas, o operário-padrão, o estudante-nota-10, a mulher-do-século-21. Desgraçadamente, essa experiência já foi adotada em alguns países. Durante 40 anos, o leste europeu e a União Soviética acreditaram nesta lorota. Hoje, aqueles cidadãos, que cresceram assistidos por uma TV que exibia balé, música clássica, programas didáticos, tudo do mais alto nível, agora só querem ver sexo. Viva a liberdade! Viva a baixaria! Viva a boceta de Olga! ( eu posso falar boceta, por que tenho curso superior e acho que quem lerá também. Censura, só para o Zé Povinho.) Eu não estou dizendo que a TV não deve ter um conteúdo educativo, mas é preciso admitir que ela é, fundamentalmente, uma forma de entretenimento. Enquanto jornalistas, políticos, críticos e pseudo-intelecutuais-metidos-a-besta insistirem em não aceitar essa verdade, a nossa televisão continuará no mesmo buraco. É preciso um pouco de bom-senso. Lamentavelmente, estamos nas mãos dos espertos. Por trás de todo esse discurso barato, hipócrita, existe o desejo de nossa elite em controlar, manipular o resto da população, defendendo a idéia de que essas pessoas não são capazes de pensar, de raciocinar, de decidir o que é certo ou errado. Cabe a nós, formadores de opinião, com curso superior, guiar estes pobres coitados. (no futuro, eu imago que poderemos resolver todo este problema instalando um chip na cabeça do Zé Povinho). No fundo, nossa elite sonha em manter o controle absoluto sobre o resto da população, decidindo o que devem ver, assistir ou gostar. É um pensamento fascista, defendido por uma minoria que se acha superior a maioria. Pois eu prefiro Ratinho, Casa dos Artistas, Faustão do que esta TV proposta por nossa elite intelectual fascista. Sérgio Vieira

[Sobre "Digestivo nº 58"]

por Sérgio Vieira
29/11/2001 às
02h09 200.176.220.127
(+) Sérgio Vieira no Digestivo...
 
Prohibition
Prezado Fernando, antes de tudo, obrigado por manter o nível na discussão! Esse assunto é notório por conseguir despertar sentimentos intolerantes nas pessoas, e confesso que esperava reações piores dos leitores. Quando você se diz a favor do Livre Arbítrio, mais ao mesmo tempo diz que "as drogas não deveriam ser proibidas nem legais. Elas simplesmente nÃo deveria existir", você está se contradizendo ainda mais, e acabo sendo ainda mais radical do que fosse se pura e simplesmente a favor de sua proibição. Pois ao desejar que ela nem existisse, você estaria desejando que milhares de pessoas pelo mundo afora ficassem sem algo que é um grande prazer em suas vidas, e que milhares de pessoas ficassem impossibilitadas de usar substâncias que, quando usadas corretamente e responsavelmente, podem até mesmo salvar vidas, tudo pelo mau uso que certos idiotas possam fazer dessas substâncias. Há um erro de alvo, em minha opinião; não seria talvez o caso de punir aquelas pessoas que fizerem o mau uso das drogas, com severidade redobrada, ao invés de punir justamente aqueles que a usam sem causar danos às outras pessoas? Manter as drogas fora da lei, apenas por que alguns não têm maturidade para usá-las é quase como proibir o uso de carros para diminuir o número de acidentes. Por quê você não é igualmente contra o uso de álcool, já que ele é responsável por ainda mais males na sociedade que todas as drogas somadas? No mais, acreditar que os criminosos que aterrorizam nossa sociedade sejam um mal gerado pelas drogas é ingenuidade demais; a culpa é da pessoa, e não de uma substância. Bandidos irão existir sempre, motivados por quaisquer substâncias e propósitos. Quantos bandidos não cometem seus crimes apenas com álcool na cabeça, em vez de alguma substância ilícita? Em contrapartida, quantas pessoas usam drogas mas não se envolvem com atividades criminais? A culpa é do indivíduo, foi uma decisão dele, e não da droga, assaltar ou matar. E é ele , somente ele, que deve pagar por seus atos. Quanto ao seu desejo de que as drogas sejam execradas da mesma maneira que campos de concentração, pedofilia e escravidão, trata-se, a meu ver de um ponto de vista carregado de preconceito e alguma dose de desconhecimento. Usar ou não uma droga é algo que, como você disse por várias vezes, só diz respeito ao usuário, não pode ser comparada em nenhuma maneira com esses atos de violência imperdoáveis que você citou. Há esse consenso sobre todas essas coisas, como sendo más, porque são efetivamente más, ou seja, só causam o mal. Não há bem na escravidão; ela acaba sendo perniciosa até mesmo para o patrão. Não há bem em campos de concentração. Já a droga tem o seu lado bom (ainda que muitos insistam em não vê-lo, e só apontem aos berros para o seu lado mau), que é satisfatoriamente aproveitado por muitos seres humanos perfeitamente honestos e idôneos - e que gostariam de ver removidos de suas pessoas o status de "foras-da-lei".

[Sobre "A TV é uma droga"]

por Rafael Azevedo
28/11/2001 às
17h34 200.191.76.208
(+) Rafael Azevedo no Digestivo...
 
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