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COMENTÁRIOS
Quinta-feira,
15/9/2005
Comentários
Leitores
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oh please! save your life...
Querido Julio, acabo de adquirir uma cópia pirata de "Who´s put M in Manchester" na loja Música Urbana aqui em João Pessoa. Ele ainda consegue me emocionar até as lágrimas. Amei o seu texto restrospectivo sobre a sua relação com o bardo e a sua antiga banda, o The Smiths. O Morrissey salvou a minha vida do ostracismo naqueles difíceis anos 80, quando eu estudava em um colégio militar onde todos os garotos preferiam bandas mais barulhentas e agressivas. O Smiths foi a trilha sonora da minha adolescência. "Hand in glove" me encorajou a dar o meu primeiro beijo em um garoto no vestiário do colégio. Hoje, eu fico pensando o que seria dos garotos gays da minha época sem Morrissey e os seus Smiths. Para finalizar, quero dizer que Moz está na minha seleta lista de pessoas indispensáveis para o século XX junto com Marcel Duchamp, Andy Wharhol, Pasolini, River Phoenix, entre outros.
[Sobre "Lembranças do Morrissey"]
por
retroboy
15/9/2005 às
22h03
200.209.168.113
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duas maneiras de ver
É óbvio que o autor do comentário é um otimista que acredita nas pessoas, mas nem todas são assim, daí o estranhamento com a obra de Machado. Não fossem estas duas visoes o mundo estaria perdido. Literatura é isso, gostar e não gostar, amar um personagem e odiá-lo por isso, ler a crítica do Domingos Pellegrini e achar uma merda ou discordar.
[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]
por
jd lucas
15/9/2005 às
16h23
200.165.118.126
(+) jd lucas no Digestivo...
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gostei de ler
gostei de ler ser texto, vou tentar por em pratica, pois quero aprender a gostar de ler...
[Sobre "Para gostar de ler?"]
por
almira ferreira
15/9/2005 às
14h38
200.103.8.16
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pseudoliberdade
Caro Carlos, concordo com o seu texto e penso ter compreendido alguns dos seus apontamentos, o sujeito que está sendo produzido por essa sociedade de controle na qual vivemos, está a tal ponto enfeitiçado com essa pseudo liberdade oferecida pelas pseudo oportunidades que esqueceu que não é mais uma individualidade em vias de se constituir plenamente. Realmente essa postura de competição permanente só leva a um caminho do esquecimento de si, o homem é uma máquina, com certeza, porém é uma máquina dotada de potencialidades outras que não a de meramente produzir capital para outro e se produzir como capital de investimento. Será que esse executivo que visita o deserto de Atacama o faz por um caminho de investigação ou para constar no seu corpo(curriculum vitae) esses homens como você bem disse que estão preocupados em adquirir informações e não "Cultura", fazer um curso sobre Platão para conversar no Happy Hour sobre o mito da caverna... São os filisteus da cultura, mas nunca homens que pensam em cuidam de si, a estética que nossos contemporâneos conhecem são as do centro de estetica... Perfeito seu artigo, vou realmente rele-lo com atenção e buscar essas fontes, afinal preciso rumina-lo, lenta, lentamente. Um abraço, até mais... Danilo
[Sobre "Todos viraremos suco"]
por
Danilo S. Cruz
14/9/2005 à
00h15
201.8.222.234
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vontade que venceu o desespero
Assisti ao filme, retrata muito bem a realidade brasileira. O sofrimento daquela família sem dúvida foi maior do que o mostrado. A força de vontade que venceu o desespero, adorei.
[Sobre "Um rancho e um violão"]
por
Vera Lúcia Alves
13/9/2005 às
08h45
200.144.11.90
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E os outros filhos?
Admiro muito quem goste dessa trama sertaneja desenvolvida no filme "2 filhos de Francisco", mas não vejo como o melhor filme basileiro do momento. É claro que com a importância da música sertaneja para nossa cultura não pode ser negada, entretanto, vale a pena refletir se toda essa história não foi adaptada para uma realidade lúdica, onde as estrelas da música sertaneja possam posar de biográficos heróis do regionalismo popular.
[Sobre "Um rancho e um violão"]
por
Clovis Ribeiro
12/9/2005 às
12h19
200.171.14.211
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embrutecimento do corpo
Caro, Marcelo, nesta noite por exemplo sem querer me deparei com dois excelentes textos sobre cinema e apreciação estética ao som do Charles Mingus, será que sou um erudito...? Seu texto é perfeito nas considerações secundárias, porém, penso que a questão vem do inicio, quando o moleque não tem nenhum incentivo a uma verdadeira apreciação estética... a sua angústia ao que me parece é que a tese de Walter Benjamim tenha se confirmado, o trabalhador sai do trabalho e vai ver um filme, ele quer ver as bundas e tiros e pronto, entretenimento puro e simples... penso humildemente que é uma questão de educação e curiosidade despertada, no mais, o lance é que o ser humano é descendente direto da girafa. Penso também que é uma questão de embrutecimento do corpo, só respondem aos mesmos estimulos... Excelente texto esse seu.
[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]
por
Danilo Santos Cruz
12/9/2005 à
01h32
201.19.191.185
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missão cumprida
Aê, Marcelo, muito bom o texto, nunca vi uma obra desse autor, e você conseguiu o mais importante: assim que tiver oportunidade procurarei e assistirei um dos seus filmes... Não é essa a missão de quem escreve?
[Sobre "Abbas Kiarostami: o cineasta do nada e do tudo"]
por
Danilo Santos Cruz
11/9/2005 às
23h31
201.19.191.185
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muitíssimo obigado
Prezado Julio, muitíssimo obigado por me fazer conhecer a obra de Schopenhauer, além do excelente comentário. J.D. Brito
[Sobre "Schopenhauer sobre o ofício de escritor"]
por
Brito
9/9/2005 às
15h18
200.229.134.186
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Um livro pode ser ordinario...
Nao sei... Nem todo matematico precisa ser Gauss. Nem todo escritor precisa fazer um classico. Acho que as coisas se constroem e se complementam. Obviamente, certas coisas tem um valor maior, mas muitas vezes nao estamos preparados ainda para receber isto. Seria como aprender sobre curvatura gaussiana antes de ter brincado de Calculo num livro nada genial do Leithold. O livro de entretenimento, alem da funcao de entreter, serve sim como porta de entrada... Eu mesmo fui ler um monte de coisas legais, porque comecei jovem e lendo entretenimento. Talvez Schopenhauer tenha criticado nao a literatura de entretenimento, mas escrever por dinheiro. Ha' uma grande diferenca. Um Stephen King ou Agatha Christie podem amar o que escrevem. Pode nao ser fundamental, mas podem ter a paixao pelo oficio... Acho que muita gente imagina que escrever um livro seja sacrossanto so' porque se deixa um monte de volumes de papel para depois que nos morrermos. Nao ha' nada de mais nisso... Um livro e' plenamente ordinario. Talvez, se ele te tocar de alguma forma, ai' e' importante. Pode ser um Agatha Christie ou Fausto. Em engenharia muita gente pula pra cima e pra baixo sobre classicos. Mas como entender as ideias classicas de engenharia se voce nao tem a base? Ou se a pessoa escreve mal como Leibnitz? Sera que alguem quer aprender Calculo com o livro dele?
[Sobre "Schopenhauer sobre o ofício de escritor"]
por
Ram
9/9/2005 à
00h40
67.161.2.145
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Julio Daio Borges
Editor
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