ESPECIAIS
Segunda-feira,
8/9/2008
Olimpíadas e China
Colunistas
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Espírito Olímpico ou de porco?
>>> O Comitê Olímpico Brasileiro foi fartamente apedrejado. Os brasileiros ficaram insatisfeitos com o desempenho do seu País. A imprensa deu argumentos baseados no aumento de orçamento dos atletas olímpicos para justificar a expectativa de mais medalhas. Parece que a perversa lógica da população é a de que as medalhas deveriam aumentar na mesma proporção do investimento.
por Verônica Mambrini
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O umbigo, nossa arena olímpica
>>> A importância do esporte para o desenvolvimento pessoal e social não é nenhum segredo. Nós sabemos disso e, do nosso jeitinho, vamos tentando fazer o que é certo. Nada, porém, que se compare ao que fazem os chineses. No caso deles, o esporte é uma ferramenta política, ideológica. Formar atletas tem objetivos que vão muito além da preocupação com o desenvolvimento das crianças.
por Adriana Baggio
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O desempenho da China no desenvolvimento de costas
>>> Crescimento ou desenvolvimento? Independente da denominação, essa disputa não é justa e não está sendo encarada de frente. E a China cresce assim: de costas, atropelando tudo, como um barco viking desgovernado comandado pelo timoneiro gigante Yao Ming, no rio Huang He em direção ao Tibete, passando por cima dos direitos humanos, do crescimento sustentável e do espírito olímpico.
por Vicente Escudero
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Devaneios sobre as Olimpíadas ― 2008
>>> O Brasil teve atuação ruim em Pequim. Mas o problema não é perder. Afinal, é um jogo. Talvez o pior nem seja o desempenho insatisfatório ― é preciso assumir que não somos uma potência no esporte. O ruim, mesmo, é ver a continuidade e/ou incompetência de dirigentes que não evoluem em resultados e não geram sustentabilidade para os esportes, nem no alto nível, muito menos na educação.
por Rafael Fernandes
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Jogos olímpicos na China
>>> Não há quem não admire os jogos olímpicos. Eles são, sem dúvida, mais do que um simples evento esportivo, um fato estético. Mostram a beleza não só dos corpos perfeitos, devidamente treinados para exercerem a força e a agilidade, mas também que somos mais do que a natureza, que podemos ser mais do que organismos presos aos limites de suas necessidades básicas, de sua vegetabilidade.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Made in China
>>> A China, até bem pouco tempo, era apenas um grande estereótipo estampado em desenhos animados, filmes de kung fu e propagandas do China in Box. Um território amarelo como o restante da Ásia e que sempre me pareceu existir apenas no tabuleiro do War. Um lugar tão mítico que ninguém tinha a certeza de que existia, mas cuja localização é um senso comum: a China fica do outro lado do mundo.
por Pilar Fazito
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Olimpíadas sentimentais
>>> Olimpíadas são assim mesmo, de se emocionar. E de chorar muito também, que o diga César Cielo, que conquistou o ouro no 100 metros nado livre. Como se diz, ele chorou como um menino. No pódio, não adiantou nem tentar cantar o Hino Nacional Brasileiro. A câmera é impiedosa, registra todas as reações. O mundo todo saberá de sua vitória ou de seu desastre.
por Elisa Andrade Buzzo
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O óbvio ululante da crônica esportiva
>>> Nelson Rodrigues, nosso maior dramaturgo, foi também nosso maior cronista esportivo. Mas seu jeito shakespeariano de contar uma partida de futebol parece ter morrido junto com ele. Hoje, o que se vê nos cadernos de esporte é um jornalismo chato, massificado, burocrático e previsível. Quase não há vozes dissonantes na área esportiva da imprensa escrita brasileira.
por Luiz Rebinski Junior
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Olímpica
>>> Para mim, as Copas e as Olimpíadas são festas intercaladas de forma que a cada dois anos uma delas exija a atenção do público. Nas Copas, assisto aos jogos do Brasil, enquanto ele permanece na disputa. Nas Olimpíadas, contento-me com a suma jornalística. Em relação a esta Olimpíada, meu interesse pelo assunto esgotou-se há meses, tal o bombardeio de informações.
por Ricardo de Mattos
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China, um lugar muito, muito distante
>>> Desde que me conheço por gente, ver as olimpíadas sempre foi algo muito divertido. Isso não está necessariamente ligado ao fato de gostar de praticar esportes, muito pelo contrário, sempre odiei educação física e minha grande diversão era assistir aos jogos na escola e fora dela e dar a minha opinião sobre tudo e todos. Aliás, dar opiniões talvez seja o meu grande esporte.
por Taís Kerche
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Julio Daio Borges
Editor
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