Pequenos combustíveis para leitores e escritores. | Guilherme Pontes Coelho | Digestivo Cultural

busca | avançada
85352 visitas/dia
1,7 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Drama da pandemia em Manaus é tema da peça Desassossego
>>> 14º Rio Festival Internacional de Cine LGBTQIA+
>>> Lenna Baheule ministra atividades gratuitas no Sesc Bom Retiro
>>> “Carvão”, novo espetáculo da Cia. Sansacroma, estreia no Sesc Consolação
>>> “Itália Brutalista: a arte do concreto”
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Literatura e caricatura promovendo encontros
>>> Stalking monetizado
>>> A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito
>>> Folia de Reis
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
Colunistas
Últimos Posts
>>> O coach de Sam Altman, da OpenAI
>>> Andrej Karpathy na AI Startup School (2025)
>>> Uma história da OpenAI (2025)
>>> Sallouti e a história do BTG (2025)
>>> Ilya Sutskever na Universidade de Toronto
>>> Vibe Coding, um guia da Y Combinator
>>> Microsoft Build 2025
>>> Claude Code by Boris Cherny
>>> Behind the Tech com Sam Altman (2019)
>>> Sergey Brin, do Google, no All-In
Últimos Posts
>>> Política, soft power e jazz
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Site de Rafael Sica
>>> Reid Hoffman por Tim Ferriss
>>> Suspense, Crimes ... e Livros!
>>> Entrevista com Chico Pinheiro
>>> Mi casa, su casa
>>> Produtor Cultural Independente
>>> Descobrindo David Goodis
>>> Somente para quem quiser (souber?) sonhar
>>> Maldito é o fruto
>>> Se falam em autor novo, saco logo a minha pistola
Mais Recentes
>>> Livro Os Bilhões De Arsene Lupin de Maurice Leblanc pela Pé Da Letra (2021)
>>> Treine Seu Cão Manual Completo de Dr. Bruce Fogle pela Globo (2003)
>>> Livro Star Wars A Princesa. O Cafajeste E O Garoto Da Fazenda de Alexandra Bracken pela Seguinte (2015)
>>> Livro A Guardadora De Gansos Coleção Contos De Grimm de Maria Heloisa Penteado, ilustrado por Anastassija Archipowa pela Ática (1995)
>>> Livro Put Some Farofa de Gregorio Duvivier pela Companhia Das Letras (2014)
>>> A Nuvem Da Morte de Arthur Conan Doyle pela Nova Alexandria (1996)
>>> Livro Pixarpedia A Complete Guide To The Word Of Pixar... And Beyond! de Barbara Bazaldua pela Dorling Kindersley Publishers Ltd (2009)
>>> Livro Arsene Lupin E A Rolha De Cristal de Maurice Leblanc pela Pé Da Letra (2021)
>>> Sonetos De Bocage de Manuel Maria Barbosa Du Bocage pela Ediouro (1995)
>>> Confissões De Santo Agostinho - Edição Luxo de Santo Agostinho pela Garnier (2024)
>>> Livro Star Wars Marcas Da Guerra de Chuck Wendig pela Aleph (2015)
>>> Livro O Ponto De Mutação A Ciência de O Tão Da Física de Fritjof Capra pela Cultrix (1982)
>>> Ariadne E Poeticidade de Isaura Fernandes pela Maltese (1997)
>>> Livro Arsene Lupin O Ladrão De Casaca de Maurice Leblanc pela Pé Da Letra (2021)
>>> Filosofia Para O Ensino Médio de Maria Luiza Silveira Teles (autor) pela Vozes (2010)
>>> Para Pegar Bagre De Dia, É Preciso Sujar A Água de Wander Piroli pela Leitura (2011)
>>> As Sete Leis Espirituais Do Sucesso de Deepak Chopra pela Best Seller (1999)
>>> Controle Celebral E Emocional de Narciso Irala pela Loyola (1966)
>>> Livro O Diário De Bridget Jones de Helen Fielding pela Bestbolso (2008)
>>> Livro Alice No País das Maravilhas Coleção a Obra Prima de Cada Autor 228 de Lewis Carroll, traduzido por Márcia Feriotti Meira, ilustrado por John Tenniel pela Martin Claret (2008)
>>> Livro Theodore Boone Aprendiz De Advogado de John Grisham pela Rocco (2010)
>>> Livro Casa Das Fúrias de Madeleine Roux pela Plataforma 21 (2017)
>>> Aleluia de Josué Montello pela Nova Fronteira (1983)
>>> Livro Missa Do Galo Variações Sobre O Mesmo Tema de Machado de Assis pela José Olympio (2008)
>>> Senhor Das Moscas de William Golding pela Alfaguara
COLUNAS

Quarta-feira, 7/9/2011
Pequenos combustíveis para leitores e escritores.
Guilherme Pontes Coelho
+ de 6600 Acessos
+ 3 Comentário(s)

Já é o terceiro gole d'água que tomo enquanto rascunho este texto, que é sobre hábitos alimentares durante a escrita e a leitura. Talvez quebre minha tradição de comer frutas e vá providenciar algum chocolate. (Explicarei adiante por que estou prestes a mudar de hábito.)

A ilustradora Wendy MacNaughton mantém croutons ao alho à mão enquanto trabalha, e os come como recompensa a cada boa ideia. Este costume a deixou curiosa quanto a de que tipo de snacks escritores se servem ou para produzir ou enquanto produzem. Taí um assunto que também me interessa - como acabam de testemunhar estes vinte Bis ao meu lado (minha filha os ganhou de presente, estavam sob minha custódia).

MacNaughton, que tem um traço muito bem-humorado, pesquisou alguns escritores e ilustrou os combustíveis que utilizam. Walt Whitman me impressionou. Para o café da manhã, servia-se de ostras e carne vermelha. Pretendo emular esta experiência um dia, só para saber como é.

Marcel Proust não me surpreendeu com sua quantidade excessiva de espressos. Não falo isso por conta das supostas propriedades soporíferas de sua obra, das quais ele, dada esta quantidade de café, estaria se defendendo, mas porque para produzir tanto, para escrever livros tão digressivos, parágrafos tão longos, períodos tão extensos, enfim, para produzir uma obra tão prolixa e, ainda assim, dar a impressão de que nada está fora do lugar, haja energia e concentração.

Esperava mais requinte de Scott Fitzgerald. Maçã e carne enlatada, direto da lata? Truman Capote, ainda bem, não me decepcionou. Kafka bebia leite.


O coquetel de Capote, o leite de Kafka.


Mas além do que comemos e bebemos ou para escrever ou enquanto escrevemos, também o que comemos e bebemos ou para ler ou enquanto lemos é da mais absoluta importância.

Veja, por exemplo, o caso de alguns de nossos digestores. Duanne Ribeiro, enquanto lê ou escreve, não come. Bebe café, apenas. Café mais para forte. Quando sente que precisa comer, ele para de ler ou escrever e vai se alimentar, mesmo: feijão, arroz, carne. Um estômago forrado desse jeito pode muita coisa, desde que o sujeito não ceda às tentações do torpor pós-prato cheio.

Carla Ceres adota a dieta da castanha-do-pará. Uma providência inteligente. Enquanto lê, castanhas; enquanto escreve, água, mas só para quando o texto engasga, se não, passa sede numa boa.

Inanição é muito frequente. Às vezes, absortos no mundo que criamos sobre o papel, fome e sede só se apresentam quanto a jornada termina, lá no ponto final. Há quem se alimente apenas de literatura, como Noah Mera e Marcelo Barbão. Literatura é o melhor dos alimentos, sem dúvida, e eles dois não comem nem bebem enquanto leem. Uma pena a literatura não dispor das colorias de que o corpo precisa. (Barbão, de vez em quando, quebra a rotina de faquir bebericando fernet.)

Ao contrário de Mera e Barbão, há os casos de Fernanda Prates, Fabio Silvestre Cardoso e Ricardo de Mattos, que me inspiraram a experimentar Bis enquanto escrevo (para mim, não parece ter dado certo). Prates enxuga litros de refrigerante. Coca Light, apenas. Mattos destrói quilos de chocolate. Um chocólatra em eterno estado terminal, sem esperanças de cura. Já Silvestre Cardoso consegue, para os meus padrões pusilânimes, o impensável: unir o refrigerante da Prates ao chocolate do Mattos. Essa combinação, para mim, que não bebo refrigerantes e que mal consigo ingerir três Bis seguidos - pois já são a cota diária de doces -, é uma bomba.

Eu não conseguiria ler ou escrever em jejum; tampouco tentaria uma ou outra coisa depois de misturar refrigerante com chocolate. Porque, como disse, tenho hábitos pusilânimes, fracotes mesmo, como acompanhantes na hora de ler e escrever. Bebo água, como frutas. Sabe, pratico esportes, como o que for que seja taxado de "saudável" e tenho uma indisposição natural para com doces e carboidratos. Em suma, uma péssima companhia, o pior dos comensais. Uma pessoa que se altera com apenas duas long necks e que, noutros contextos, mal consegue passar da primeira bola de sorvete não é exatamente quem um Anthony Bourdain gostaria de ter como parceiro de mesa.

Porém, antes que você me tenha como um monótono não-assaltante-de-geladeiras, eu lhe digo que como besteiras, sim. Se há um veneno de que gosto e com o qual contamino meu corpo sem cerimônias, são essas batatas odiosas, como Pringles, Ruffles e, minha predileta, Doritos - que só há pouco tempo descobri não ser batata, mas uma tortilla revisitada. Continuo tratando por batata, para manter a tradição.

Enfim, adoro essas "batatas". Devoro sacos inteiros sozinho, pondo abaixo toda alimentação saudável que possa ter ingerido. Não me importo que, por conta do sal desses veneninhos, minha pressão arterial pule de 11 por 7 para 14 por 9. Continuo comendo, uma "batata" atrás da outra, insaciavelmente.

O problema é equacionar o vício das batatas venenosas com o hábito da leitura, ou da escrita. Porque comer e beber durante a leitura ou a escrita demandam uma logística particular. Veja o caso dos digestores citados. A maioria apenas bebe durante as atividades. Quem come (Ceres e os chocólatras), come lanchinhos de pequena dimensão, que vão da mão à boca, de forma prática e rápida. Lanchinhos que só precisam de uma mão, não requerem ferramentas e não deixam resíduos. A opção da castanha-do-pará é ainda mais interessante, porque o leitor (ou escritor) que faz uso dela poderá levar sua mão ao recipiente das castanhas, pinçar uma e, fisgado pelo parágrafo que lê (ou escreve, se for à mão), ele poderá segurar a castanha entre o polegar e o indicador até o ponto-parágrafo, sem que ela quebre ou, mais grave, derreta, mantendo assim toda a assepsia do corpo e do ambiente. Suponho que os chocólatras Prates, Silvestre Cardoso, Mattos e você aí já tenham lambuzado alguns livros, ou o teclado, ou o mouse.

A logística de comer frutas é aquela coisa complicada que você já deve ter imaginado. Claro, é simples quando as frutas são maçãs, bananas, morangos, cerejas, amoras, uvas, pêras. Tudo complica, no entanto, quando é a vez de melões, melancias, lichias, kiwis, mangas, mamões, pinhas, abacates, mexericas. Estas exigem um tratamento especial, ou prévio às atividades literárias, quando são picotadas e armazenadas, ou concomitante às atividades, quando requerem o uso de duas mãos e algumas ferramentas. Só merecem tanto trabalho assim porque não há como dizer não à suculência de uma manga ou de um kiwi, principalmente nesta secura de Brasília, onde a umidade do ar pode chegar a inclementes 10%.

Para tão baixa umidade, líquido, muito líquido. (Acabo de tomar meia garrafa d'água.) Mas mencionar líquidos me traz pesadelos. Depois que, acidentalmente, uma garrafa de isotônico molhou No fundo de um sonho, biografia de Chet Baker, que pânico, pavor, tremores convulsivos de ansiedade e angústia tomam conta de mim quando vejo um líquido, qualquer líquido, próximo a livros meus. Não só a livros, porque escrevo a lápis. Um copo de qualquer coisa perto dos meus manuscritos me deixa em estado petrificante de alerta máximo. (A garrafa d'água ao meu lado, depois de goles imodestos, foi devidamente tampada.)

Essa combinação de comer, beber, ler e escrever me lembra Edmund Wilson. O homem lia e escrevia (à mão) como um louco, tendo à sua frente, sobre a mesa de seu escritório, uma bandeja cheia de sanduíches (de pepino, se não me engano) e algum álcool. A meu ver, um gênio multitarefa.

Voltando ao problema que deixei em aberto, eu já tentei conciliar o vício nas batatas venenosas com o hábito da leitura. Sem fome suficiente para parar de ler e fazer uma refeição substancial, puxei um saco de Doritos para me acompanhar enquanto relia Ulysses. (Pensei em mentir, escolhendo um livro menos pedante, mas terei de ficar com os elementos da cena verídica, porque só assim ela fará sentido.) Me levantei do sofá para buscar o saco de veneno ao final do capítulo catorze: "Você precisa se levantar bem cedinho, seu pecador aí, se você quiser tapear o Deus Todopoderoso. Pfleeeep! Nem mais nem menos. Ele tem um xarope com um estimulante pra você, meu amigo, no bolso de trás dele. Experimente só." Assim na tradução da Bernardina da Silveira Pinheiro, pela editora Objetiva.

O capítulo quinze, apesar de se passar na zona de bordéis, não é dos meus prediletos. Talvez isso tenha provocado a necessidade de estar acompanhado pelas tortillas venenosas. Esta edição do Ulysses tem 890 páginas e pesa, segundo minha mini-balança de cozinha, 1150kg. O capítulo quinze começa na página 469, praticamente no meio do volume. Ou seja, a não ser que eu tivesse mãos de Kareem Abdul-Jabbar, é impossível segurar este Ulysses com uma mão só. Um complicador descomunal se somado àquela viscosidade nojenta e deliciosa que as tortillas venenosas deixam nas pontas dos dedos.

Pois bem, abri o saquinho das tortillas venenosas, comi algumas e voltei para o sofá. Pés no pufe, almofada no colo, Ulysses sobre ela. Tive que voltar à cozinha, para limpar a mão e trazer uma toalha de papel, porque os dedos já estavam sujos de tortillas venenosas. Não podia tocar no livro assim. Retornei à sala, sentei novamente no sofá, pés no pufe, Ulysses em cima da almofada sobre meu colo. Começo a ler. Páginas depois, vontade de tortillas venenosas. Para manter Ulysses aberto, uso o antebraço (o livro até range). Tortillas venenosas na mão direita, da mão à boca. Este movimento mais algumas vezes e tenho os dedos podres e a página perdida: ao buscar a toalha de papel, Ulysses se fechou. Dedos limpos, volto à posição inicial. Leio mais páginas, vontade de tortillas venenosas. Antebraço no livro, mão nas tortillas venenosas, tortillas na boca. Chupo os dedos, que permanecem lambuzados - e viro a página sem me dar conta: mancho o Ulysses de James Joyce, o romance mais importante do século XX. Fico puto comigo mesmo, pego o saquinho de tortillas venenosas para levá-lo à cozinha e ser grampeado e, me preparando para me levantar, vocifero alguns palavrões, mas eles só fazem aumentar minha ira: perdigotos temperados por tortillas venenosas mancham novamente o Ulysses de James Joyce, o romance mais importante do século XX. Estupefato, solto o saquinho de tortillas venenosas, que cai no pufe, e tento, com uma mão só, equilibrar e manter aberto o livro de 1150kg - caso as páginas se fechem, eu terei um teste de Rorschach feito de tortillas venenosas bem no meio do Ulysses de James Joyce. Saio correndo para salvar Ulysses do Rorschach de tortillas venenosas e piso no pufe, coberto de tortillas venenosas - minhas pisadas, uma esfarela as tortillas venenosas, outra as lança no ar, emporcalhando toda a sala de tortillas venenosas.

Ulysses de James Joyce está bem. Mas a releitura está empacada há meses no capítulo quinze.


Guilherme Pontes Coelho
Brasília, 7/9/2011

Quem leu este, também leu esse(s):
01. A vingança dos certinhos de Marta Barcellos
02. Uma nova corrida espacial? de Vicente Escudero
03. 11/9: o chão onde os pés tocaram não existe mais de Wellington Machado
04. Lambidinha de Ana Elisa Ribeiro
05. Sombras Persas (VII) de Arcano9


Mais Guilherme Pontes Coelho
Mais Acessadas de Guilherme Pontes Coelho em 2011
01. A sordidez de Alessandro Garcia - 9/2/2011
02. Cisne Negro - 16/2/2011
03. Pequenos combustíveis para leitores e escritores. - 7/9/2011
04. Churchill, de Paul Johnson - 2/2/2011
05. Derrotado - 2/3/2011


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
1/9/2011
09h12min
Parabéns, Montana! Melhor do que o parágrafo sobre Marcel Proust, só o Rorschach venenoso. Ri muito. O jeito é ficar com a água, que molha mas quase não mancha, e com as castanhas, cujos efeitos colaterais se resumem a espinhas e calorias insidiosas. Beijos!
[Leia outros Comentários de Carla Ceres]
12/9/2011
17h40min
É dificil manter concentração quando lemos um autor como Joyce ou Proust. Borges dizia que se um livro não te dá prazer então não tenha medo de afastá-lo, mesmo que se trate de James Joyce ou Marcel Proust. Eu por exemplo estou quase no fim do primeiro capítulo do "Idiota" de Dostoievski e até agora não achei nada demais. Ainda sim, não consigo obedecer a receita de Borges, porque tenho necessidade de saber porque Dostoievski é tão aclamado. Então não há outra forma: é preciso ir até o fim, com calma, chocolates, refrigerantes, cerveja, batata, ou qualquer...
[Leia outros Comentários de Noah]
14/9/2011
10h14min
Por essas e outras, a gente compreende o mundo maluco dos escritores. De uma tortilha lá se vai todo o conteúdo de um grande livro e empaca a vontade de ler. Bem, rir sobre isso é mesmo pontual e, talvez, exagerado, mas que é sóbrio e digestivo para quem come outras substâncias nocivas à saúde. Fora o chocolate. Ele faz parte do trivial obrigatório para as pessoas que adoram o prazer da vida. E não tem contra indicação, mesmo sendo com muito açúcar. Prazer duplo. Escrever e saborear o chocolate. Ah, o chocolate... em barras, em cubinhos, em bombons, em grandes lotes de brancos, com crocante, com... bem, chega, não gosto de ser exagerado na defesa do que adoro fazer. Escrever e comer chocolate. Tem vaga para mais um maluco? Onde é a casa que nos autoriza ser internados? Precisa de referências? Abraços!
[Leia outros Comentários de Cilas Medi]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Adorno: Art, idéologie et Théorie de l'art'
Marc Jimenez
Coll. 10/18
(1973)



Guia Brasil Sub 2007 + de 200 Pontos de Norte a Sul -especial Mergulho
Ernani Paciornik - Editor
Grupo 1



Questão de Escolha
R. R. Soares
Graça Editorial



Sua Família Pode Ser Melhor
Jaime Kemp
Palavra
(2008)



Livro Infanto Juvenis Ver, Tocar E Sentir Dinossauros!
Mammoth World
Happy Books
(2020)



Gurita
Marcos Antonio Meira
Nova Letra
(2011)



O Bau E A Serpente
Amilcar Doria Matos
Bagaço
(1994)



Vôo Livre
Luiza Lobo
Cátedra Inl



Livro Literatura Estrangeira Deixados para Trás Uma Ficção dos Últimos Dias
Jerry B. Jenkins; Tim F. Lahaye
United Press
(1997)



Novas dimensões da história militar
Russel F.Weigley
Biblioteca do Exército
(1981)





busca | avançada
85352 visitas/dia
1,7 milhão/mês