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Quinta-feira,
30/4/2015
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Viagem a 1968: Tropeços e Desventuras (3)
>>> Mamãe me enviava cartas com frequência para falar da dor que eu lhe causava, das preocupações que não a deixavam dormir. A certa altura, ela sempre escrevia, em letras maiúsculas, atropelando a pauta: JORNALISMO, POR QUÊ??? Suas cartas me aniquilavam, mas acredito que ela não pensava em mim quando escrevia. Apenas cumpria o que julgava ser seu dever de mãe. Mãe devotada.
por Marilia Mota Silva
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Almoços com C.S. Lewis
>>> O foco do livro é Lewis e sua obra, que McGrath apresenta com um tom de aula informal, muito habilmente mantido, mesmo nos momentos em que aborda questões conceituais mais complexas. Esta aula é direcionada aos iniciantes, não aos iniciados. No entanto, no meio destes agradáveis almoços, McGrath lança luz sobre pontos importantes da vida do autor que certamente agradarão ao público mais familiarizado com sua obra.
por Celso A. Uequed Pitol
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Sobre caramujos e Omolu
>>> Certo amigo mais versado que nós em conhecimentos da Umbanda informou-nos: "você é filho de Omolu". "De quem?", perguntamos sem entender. "De Pai Omolu, orixá da morte, do cemitério e das doenças". "Promissor", respondemos em pensamento. Os registros mais esclarecidos aliam o arquétipo à discrição, à disposição para o trabalho, à maturidade, ao poder de decisão, à autoconfiança, ao Amor, à solidariedade e à lealdade.
por Ricardo de Mattos
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A literatura em transe
>>> É curioso como, apesar de não acreditarmos em inspiração dos céus, no caso da literatura somos suscetíveis às ideias românticas em torno de criação e originalidade, como se fosse possível criar algo do zero, da página em branco, como no tempo em que se acreditava que toda escritura era ditada por Deus. Esse romantismo inclusive alimenta todo um fetiche sobre o processo criativo de autores famosos, sempre indagados sobre suas manias e rituais.
por Marta Barcellos
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Solitária cidadã do mundo
>>> São dois quarteirões, lisos e retos, onde a vida roda no vaivém do comércio. Um dia uma esquina desse plano ficou fechada e o povo, curioso como é, ficou aguardando o que dela seria feito. Do fundo daquela casa, quando se abriram as portas, emergiu um cheiro de sujeira velha, madeira meio apodrecida. Estava prometido que ali algo seria feito, esquina privilegiada da via cotidiana.
por Elisa Andrade Buzzo
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Repensando a esquerda
>>> Roger Scruton é um dos nomes mais importantes do atual pensamento conservador britânico. Em seu país natal é famoso por sustentar acerbas polêmicas com a intelectualidade esquerdista tanto em sua atividade acadêmica - é professor de Estética na Universidade de Londres -, quanto por seus mais de trinta livros lançados ou pelos artigos e ensaios que envia regularmente para os periódicos ingleses.
por Celso A. Uequed Pitol
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Ficção hiper-real
>>> Uma das possíveis divisões da literatura seria entre ficção e não-ficção. A ficção seria composta de obras surgidas da imaginação humana, tais como contos e romances. No outro extremo, estariam obras que tratam de fatos "reais", tais como biografias, livros acadêmicos, históricos... entretanto, cada vez mais surgem livros que testam os limites entre essas duas categorias. Usando o recurso da verossimilhança, eles se tornam hiper-reais e muitas vezes passam a ser vistos como mais reais que a realidade.
por Gian Danton
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Intervenção militar constitucional
>>> A proposta é tão interessante, um verdadeiro paraíso político em que todos os corruptos iriam para a cadeia e os militares devolveriam docilmente o poder ao povo, agora nas mãos de pessoas honestas, que num dos vídeos duas mulheres prometem acampar na frente de um quartel general até que os militares ouçam seus anseios. Mas, afinal, existe realmente intervenção militar constitucional?
por Gian Danton
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'Eu quero você como eu quero'
>>> Ter uma câmera e tirar as melhores fotos possíveis era um cuidado com o tempo: com o presente, o passado e o futuro. Não era banal. Não era apenas "bater foto". Era agir sobre a memória e o memorável. Cresci com essa noção de registro fotográfico desde nova. Hoje em dia, embora isso seja banal, as fotos são virtuais... não sei se sobreviverão ao tempo e aos softwares, ao ponto de se tornarem registros duradouros. E não que eu não torça. Eu apenas não sei.
por Ana Elisa Ribeiro
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O gueto dos ricos
>>> No Brasil, em geral os muito ricos são observados em suas excentricidades de duas formas: ou com indisfarçável admiração e deslumbramento, ou com um tom jocoso - mas, este, destinado apenas aos novos ricos. Somente em recentes iniciativas culturais nascidas nas periferias, este "olhar outro" (não o da mídia nem o da universidade dos ricos) começa a apontar o aspecto de gueto e "exotismo" dos muito ricos.
por Marta Barcellos
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Reunião de pais, ops, de mães
>>> Daí, um dia, você precisa por o piá em uma escola. Pensa, escolhe, vê uma série de quesitos - proximidade de casa ou do trabalho, preço, projeto pedagógico (que você finge que entende e finge que sabe que repercussão terá na vida do seu rebento), nível de caretice, etc. Lá vai. Aquele primeiro dia de aula clássico. Blablá. E aí você entra numa comunidade que faz um negócio chamado "reunião de pais".
por Ana Elisa Ribeiro
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Pendurados no Pincel
>>> Um senhor já velho, de cabelos ralos e espinha curvada, entrou decidido na Livraria da Travessa e foi direto ao caixa. Queria saber se a Travessa teria interesse em comprar sua coleção da Enciclopédia Britânica, completa e bem conservada. Quanto valeria hoje uma boa enciclopédia? Dificilmente valeria alguma coisa já que não há demanda. No entanto, esse era um bem precioso há não muito tempo.
por Marilia Mota Silva
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Eu matei Marina Abramovic (Conto)
>>> Sobre a mesa do café da manhã, encontrei o jornal aberto, onde estava estampada a notícia da primeira exposição no Brasil da artista Marina Abramovic. Eu sabia da existência de um contrato entre a artista e o público, de que se alguém a matasse durante a performance essa pessoa estaria juridicamente livre de qualquer criminalização, pois o próprio fato da artista ser morta se tornaria parte da obra e o assassino um coautor da mesma.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Ivanhoé
>>> A batalha por um trono. Um personagem sem força física, mas inteligente, que consegue se destacar por sua sagacidade e frases de efeito. Parece "As crônicas de Gelo e Fogo", mas trata-se de Ivanhoé, romance histórico escrito pelo Walter Scott e publicado na Inglaterra em 1820. O livro de Scott é um daqueles clássicos que definem um gênero a ponto de influenciar desde obras mais profundas até os ingênuos filmes matinês.
por Gian Danton
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50 tons de Anastasia, Ida e outras protagonistas
>>> Quatro personagens femininas de filmes em cartaz, indo do drama à fantasia e passando pelo drama erótico, formam uma conexão interessante a partir de suas escolhas sobre amor e relacionamentos em momentos críticos de sua existência. Personagens que são mais do que recatadas ou perversas e, ainda que possam parecer que são letárgicas ou levadas pelas situações, medem e experimentam, sendo protagonistas de sua própria história.
por Elisa Andrade Buzzo
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Julio Daio Borges
Editor
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