COLUNAS
Sexta-feira,
25/8/2023
Colunas
Colunistas
|
|
Insônia e lantanas na estreia de Rafael Martins
>>> Quem já enfrentou a insônia conhece a aflição. Na medida em que as horas avançam, nos pressionamos ainda mais. Tensão que faz a mente fervilhar: vamos nos alternando em batalhas inglórias, como remoer entreveros ancestrais, pensar em respostas para discussões hipotéticas, ou programar a ceia do próximo Natal. E quanto mais os pensamentos se inquietam, diminuem as chances de sermos seduzidos pelo sono.
por Luís Fernando Amâncio
Leia
Mais
|
Poesia sem oficina, O Guru, de André Luiz Pinto
>>> André Luiz Pinto não é poeta de hoje, mas de sempre. Anterior ao seu livro O Guru, temos Ao léu (Bem-Te-Vi), Migalha (7Letras), Terno Novo (7Letras), Mais Valia (Megamini), Nós os Dinossauros (Patuá), Na Rua ― com Armando Freitas Filho ― (Galileu Edições) e Balanço ― poemas reunidos (1990-2020) (Patuá).
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
Ultratumba
>>> Aconteceu em Angola: o país suportou 400 anos de exploração colonial, esperando que as coisas viessem a mudar e, quando o colonizador foi expulso com um piparote, elas mudaram, mas, em 1975, outra guerra surgiu e, até o fim dela, em 2002, o que era euforia virou outra coisa; virou desencanto: uma letargia que parecia trazer um futuro descorado, incapaz de alterar a desordem que restou pelo caminho.
por Renato Alessandro dos Santos
Leia
Mais
|
The Player at Paramount Pictures
>>> Ao contrário de Sunset Boulevard (a maior sátira sobre Hollywood?), com personagens grandes que se engrandecem até, finalmente, à loucura, em The Player o que temos são personagens particuladas, em movimento, em prol de uma engrenagem ácida e rápida, que podem ser prototipadas a ponto de elas mesmas acabarem tornando-se peças projetadas de um filme padrão dentro de um filme atípico.
por Elisa Andrade Buzzo
Leia
Mais
|
Do chão não passa
>>> Semanas atrás, eu caí na rua. Eu gostaria de alegar que algo me empurrou, que alguém me deu uma rasteira ou, quem sabe, que uma placa tectônica se mexeu, bem debaixo dos meus pés. Mas seria mentira. Como dizem os antigos, eu caí de maduro. Era uma descida íngreme, é verdade. E eu carregava algum peso ― minha filha entre eles. Porém, não há desculpas. Meu tornozelo se torceu, caí de joelhos e bati um cotovelo.
por Luís Fernando Amâncio
Leia
Mais
|
Nasce uma grande pintora: Glória Nogueira
>>> Glória Nogueira começou a pintar durante a pandemia. Sem formação artística, parece que guardava dentro de si um universo pronto para desaguar sobre a tela. Talvez nem ela pudesse imaginar que um mundo de cores e formas se revelaria surgindo de suas mãos no dia em que segurasse um pincel. E o fato disso ocorrer após os 60 anos de idade torna tudo mais surpreendente ainda.
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
A pintura admirável de Glória Nogueira
>>> A Galileu Edições acaba de publicar uma plaquete sui generis. Ela apresenta trabalhos de artes plásticas de Glória Nogueira, incluindo um excelente texto de apresentação do professor Jorge Coli e um desenho de Laerte em homenagem à artista. Antes de falar sobre Glória Nogueira, prefiro que o leitor siga exatamente o percurso que fiz porque seus dados biográficos podem direcionar a percepção dos trabalhos.
por Ronald Polito
Leia
Mais
|
Charges e bastidores do Roda Viva
>>> A produção do programa Roda Viva criou uma solução bonita e honrosa para homenagear Paulo Caruso: convidar cartunistas para se revezarem no posto deixado por ele em março deste ano. Vários nomes de peso estiveram lá desde que esse revezamento começou. Eu não imaginava ser convidado, pois estive fora do circuito por muito tempo. Mas aí, recebi uma mensagem da produção.
por Diogo Salles
Leia
Mais
|
Diogo Salles no Roda Viva
>>> Estive no Roda Viva há quase vinte anos. Estimulado pelo Ruy Castro, que lançava então “Carmen” (sua melhor biografia, na minha opinião). Mas eu queria falar do Diogo Salles, que ontem, no Roda Viva, assumiu o lugar do grande Paulo Caruso (que, em março, nos deixou). Como amigo, naturalmente, vejo muitas qualidades no Diogo Salles, mas, como profissional, admiro sua resiliência.
por Julio Daio Borges
Leia
Mais
|
Pulp Fiction e seus traços em Cocaine Bear
>>> O que me pareceu mais importante é que Pulp Fiction, na minha cabeça distraída naquela noite, representou um meio do caminho entre vários tipos de coisas: um filme de ficção científica, noir, clássico dos anos 1950, uma comédia norte-americana, já clássica do final dos anos 1980, e um filme contemporâneo de suspense, e de terror, com ares de filme B.
por Elisa Andrade Buzzo
Leia
Mais
|
Rabhia: 1 romance policial moçambicano
>>> Em busca de novas e novos autores das literaturas africanas de grafia portuguesa, retiro da estante Rabhia, de Lucílio Manjate, livro recém-chegado aqui e que, posto ali, mal havia tido tempo de se adaptar ao ambiente, tipo água que se molda ao jarro, e já foi para outras cercanias. A edição é brasileira, de 2022, embora o lançamento do livro seja de 2017, com uma primeira edição portuguesa, já esgotada.
por Renato Alessandro dos Santos
Leia
Mais
|
Nélio Silzantov e a pátria que (n)os pariu
>>> Na distopia de Silzantov, compreendemos que o lobo do homem é o homem coletivo. Seus personagens estão sempre batalhando pela sobrevivência contra uma sociedade hostil, que parece disposta a esmagá-los a qualquer custo. Os textos de Br2466 são densos, afinal a temática assim o pede. Alguns flertam francamente com a filosofia, que é a formação do autor.
por Luís Fernando Amâncio
Leia
Mais
|
Palavras/Imagens: A Arte de Walter Sebastião
>>> Walter Sebastião é poeta, artista plástico e crítico da cultura. Nasceu em Juiz de Fora, em 1954, e depois migrou para Belo Horizonte, onde trabalhou anos no jornal Estado de Minas cobrindo principalmente a crítica de artes plásticas. Esses materiais precisariam ser reunidos em volume porque são iluminadores dos artistas que abordou. Há também outros textos dele como curador e em catálogos de arte que poderiam se juntar aos do jornal.
por Ronald Polito
Leia
Mais
|
Rita Lee Jones (1947-2023)
>>> Quando Kurt Cobain veio ao Brasil, em 1993, fez questão de reconhecer a importância dos Mutantes numa entrevista à MTV. E quando “Technicolor”, o álbum perdido dos Mutantes, enfim teve seu lançamento, em 1999, quem ilustrou o encarte foi Sean Lennon (sim, o herdeiro de John & Yoko). Só por ter feito parte desse trio, junto aos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Rita Lee já teria um lugar na música brasileira.
por Julio Daio Borges
Leia
Mais
|
Kafka: esse estranho
>>> A publicação de Kafka: os anos decisivos, de Reiner Stach, é um dos grandes lançamentos editoriais do ano passado. O autor, considerado o mais importante biógrafo de Kafka, produziu três volumes cobrindo sua breve vida. A decisão da Editora Todavia de publicar o volume do meio da trilogia, relativo ao período de 1910 a 1915, parece-me acertada porque nele se localizam os momentos mais definidores do projeto literário de Kafka.
por Ronald Polito
Leia
Mais
|
Julio Daio Borges
Editor
mais colunas
|
topo
|
|