Fragilidade, teu nome é ser humano! | Paulo Polzonoff Jr | Digestivo Cultural

busca | avançada
133 mil/dia
2,0 milhão/mês
Mais Recentes
>>> DR-Discutindo a Relação, fica em cartaz até o dia 28 no Teatro Vanucci, na Gávea
>>> Ginga Tropical ganha sede no Rio de Janeiro
>>> Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania abre processo seletivo
>>> Cultura Circular: fundo do British Council investe em festivais sustentáveis e colaboração cultural
>>> Construtores com Coletivo Vertigem
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Soco no saco
>>> Xingando semáforos inocentes
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
>>> Esporte de risco
>>> Tito Leite atravessa o deserto com poesia
>>> Sim, Thomas Bernhard
Colunistas
Últimos Posts
>>> Glenn Greenwald sobre a censura no Brasil de hoje
>>> Fernando Schüler sobre o crime de opinião
>>> Folha:'Censura promovida por Moraes tem de acabar'
>>> Pondé sobre o crime de opinião no Brasil de hoje
>>> Uma nova forma de Macarthismo?
>>> Metallica homenageando Elton John
>>> Fernando Schüler sobre a liberdade de expressão
>>> Confissões de uma jovem leitora
>>> Ray Kurzweil sobre a singularidade (2024)
>>> O robô da Figure e da OpenAI
Últimos Posts
>>> Salve Jorge
>>> AUSÊNCIA
>>> Mestres do ar, a esperança nos céus da II Guerra
>>> O Mal necessário
>>> Guerra. Estupidez e desvario.
>>> Calourada
>>> Apagão
>>> Napoleão, de Ridley de Scott: nem todo poder basta
>>> Sem noção
>>> Ícaro e Satã
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Sinfonia Visual de Beethoven
>>> Eu, o insular Napumoceno
>>> Ah, essa falsa cultura...
>>> Teoria dos jogos perdidos
>>> United States of Brazil
>>> The Search, John Battelle e a história do Google
>>> Europeus salvaram o cinema em 2006
>>> 10 sugestões de leitura para as férias
>>> Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
>>> O que mata o prazer de ler?
Mais Recentes
>>> A Revolução Russa ( em quadrinhos) de André Diniz pela Escala (2008)
>>> O Pimpinela Escarlate do Vaticano de J. P. Gallagher pela Record
>>> Dicionário das Famílias Brasileiras - Tomo II (volumes 1 e 2) de Antônio Henrique da Cunha Bueno e Carlos Eduardo pela Do Autor (2001)
>>> Todas as Faces de Laurie de Mary Higgins Clark pela Rocco (1993)
>>> Toxina de Robin Cook pela Record (1999)
>>> O Fortim de F. Paul Wilson pela Record (1981)
>>> A Fogueira das Vaidades (capa dura) de Tom Wolf pela Círculo do Livro
>>> O Canhão de C. S. Forester pela Círculo do Livro
>>> Grandes Anedotas da História (capa dura) de Nair Lacerda pela Círculo do Livro
>>> Um Passe de Mágica (capa dura) de William Goldman pela Círculo do Livro
>>> Livro Sagrado Da Família - histórias Ilustradas Da Bíblia para pais e filhos de Mary Joslin, Amanda Hall e Andréa Matriz pela Gold (2008)
>>> O Magnata de Harold Robbins pela Record (1998)
>>> A Traição de Arnaud de Bochgrave e Robert Moss pela Nova Fronteira (1981)
>>> O Processo de Franz Kafka pela Principis
>>> Jogos De Poder. Métodos Simpáticos Para Influenciar Pessoas de Henrik Fexeus pela Vozes (2018)
>>> A idade média de Maria Rius pela Scipione (1990)
>>> A idade média de Maria Rius pela Scipione (1990)
>>> A idade contemporânea de Carme peris pela Scipione (1990)
>>> Quimica Caderno De revisão Enem Ed. 2019 de Obra Coletiva Da Editora Do Livro pela Moderna (2020)
>>> Moderna Plus Gramática Texto Aprova enem de Maria Luiza M. Abaurre pela Moderna (2018)
>>> Ciencias da Natureza 8 ano de Armenio Uzunian pela Harbra (2020)
>>> Araribá Plus Português - 6º Ano de Mônica Franco Jacinto pela Moderna (2018)
>>> Biologia - Volume Único Conforme Nova Ortografia de Cézar Sezar pela Saraiva (2011)
>>> Conecte Live - Português - Volume Único - caderno de revisão de William cereja pela Saraiva Didáticos (2022)
>>> Conecte Live - Química - Volume Único - Parte 1 de Quino pela Saraiva Didáticos (2022)
COLUNAS

Quarta-feira, 7/11/2001
Fragilidade, teu nome é ser humano!
Paulo Polzonoff Jr
+ de 5700 Acessos
+ 3 Comentário(s)

Daniela Mountain

Se você lê constantemente este Digestivo Cultural, provavelmente você pense no site como um licor. Pois hoje eu pretendo lhe dar uma pinga. Você escolhe a marca, mas a dose não pode custar mais que R$ 0,50.

Estava relendo uns contos do Rubem Fonseca. Fiquei pensando no que o Paulo Salles havia me dito há alguns dias, sobre a pretensa erudição do escritor, e fui dar uma conferida. Gosto do Rubem Fonseca e, para ser sincero, não vejo muito desta pretensa erudição, como a que critiquei em Umberto Eco. Não fui muito além no livro. Li uns três contos de O Prisioneiro e larguei-o: tinha um compromisso a la Rubem Fonseca.

Corre a lenda que o escritor carioca, que já foi delegado, para escrever um de seus contos mais famosos, A Arte de Andar nas Ruas do Rio de Janeiro, morou alguns dias nas ruas, com mendigos. Não sei se isso é verdade e tampouco me importa. Fato é que nossos escritores, salvo raras e benditas exceções, vivem de muita teoria. E acabam criando situações que se destacam tão-somente pela falsidade. É que vislumbrar a realidade é algo que requer sobretudo estômago de nós, os autoproclamados letrados.

João Antônio é o nome mais famoso de uma literatura dita real. O escritor do submundo paulista em Perus, Malagueta & Bacanaço, garantem-me, viveu intensamente o mundo “ralé” que descreveu. Bukowsky (que eu, particularmente, não consigo ler em sã consciência) foi um bêbado, promíscuo e, com o perdão da palavra, um fudido, exatamente como se descreve nos contos e novelas que o tornaram famoso. Usando um contraponto, temos a nossa super-hiper-ultravalorizada Patricinha Melo, que acabou de lançar um livrinho chamado Inferno, no qual tem a pretensão de retratar o tráfico de drogas carioca. A moçoila assumiu, contudo, que jamais pisou num morro. Sua visão, portanto, é a da classe-média, protegida por porteiros 24 horas nos condomínios da Tijuca.

Não é meu papel, aqui, condenar quem vive deste tipo de literatura. A verdade é que é muito mais cômodo viver de ficção e, como disse anteriormente, para tentar subverter isso é necessário ter estômago. A gente, quando está na rua à noite, vendo prostitutas, travestis e otras cositas, começa a pensar, instintivamente, em um monte de coisas, como direi, fictícias. No sábado, quando fiz minha incursão primeira neste mundo, pensei em Nietzsche, Shakespeare, Hannah Arendt, Dalton Trevisan, Rubem Fonseca, Clarice Lispector, Machado de Assis e mais um monte desses nomes que a gente empunha com orgulho naqueles bares londrinos que gostamos de freqüentar, ouvindo jazz e bebendo Guinness.

A noite começou num bar na rua Marechal Floriano, num buteco (com u mesmo) típico de qualquer lugar do Brasil: três máquinas caça-níqueis, duas mesas de bilhar, a parede forrada de bebidas dos mais diversos tipos, cores e odores, quadros na parede (uma paisagem típica do Paraná, uma marina a la Cézanne e uma gravura abstrata — pelo menos parecia abstrata depois de algumas doses). Sentamos e pedimos cerveja. E começamos a conversar sobre nossas expectativas quanto à noite que estava por vir. Aquele buteco seria o palco do nosso fim de noite.

Nossa primeira parada seria numa boate chamada Whiskadão, perto da minha casa. Não foi um lugar escolhido a esmo. Eu sempre passava por ali e via o tipo dos freqüentadores. Era um lugar diferente o suficiente para nos dar um banho de realidade, mas light o suficiente para não nos pôr em perigo. Chegamos cedo demais. O lugar estava vazio. Vasculhamos a primeira pista. Algumas meninas, de no máximo 21 anos, dançavam ao som de um pagode que, sinceramente, não saberia identificar. A pista é rodeada de uns estofados em corino bege, nos quais se sentam os meninos, tal qual numa destas festas de garagem que são comuns na pré-adolescência. Passamos pelo bar. Os preços me chamam a atenção. Tudo é muito barato. Uma caipirinha, por exemplo (e da melhor, de vodca Orloff), custa R$ 2,50. No cardápio não há uísques maravilhosos, só Natu Nobilis. E há também chocolates e chicletes, o que denunciam ser aquele um lugar tipicamente adolescente. Depois do bar, vamos à pista 3, a de música techno. Esse tum-tum-tum insuportável que eu tenho por barulho. Poucas pessoas ainda, mas a estrutura é a mesma da pista 1.

Ficamos andando de um lado para o outro, como que perdidos. Entre as pistas, há uma lanchonete com aquelas mesas de praia, de plástico branco. O cheese-salada, ou melhor, x-salada, custa R$ 1,50. Resolvemos nos fixar na pista 3. Compro uma caipirinha de Orloff, que me soa a menos perniciosa. O que mais me chama a atenção, a princípio, é que os meninos é que fazem coreografias. Para mim, leigo no assunto, o normal é que as meninas fizessem coreografias. Aquela coisa de dança do acasalamento. A indumentária dos meninos é, no mínimo, curiosa: tênis, obviamente, calças larguíssimas e camisetas surf. Alguns não dispensam acessórios interessantes, como o indefectível boné e mochilas nas costas.

Depois de olhar as pessoas dançarem ao som de tum-tum-tum, fomos para outro tipo de tum-tum-tum, o do pagode na pista 1. Está lotada. Todos, meninos e meninas, sabem as coreografias das danças. Chama-nos a atenção uma menina de seus vinte anos. Usa uma calça jeans grudada no corpo e uma blusinha marrom. Seu corpo é lindíssimo e ela sabe “dançar” (o termo nunca foi menos exato) eroticamente, como convém, ao som deste tipo de música. Um dos amigos que me acompanhava resolveu ir conversar com a moça. Ora, não o condenem. Chegou perto dela e ela nem deixou que ele terminasse a cantada; foi dando quatro passos para trás, com um olho esbugalhado, assustadíssima. Aqui, a primeira lição da noite.

Aquele lugar era, ao contrário do que nossa imaginação classe-média queria fazer crer, um verdadeiro reduto de ingenuidade. Tivemos já pistas disso, mas não atentamos. Aquele clima era de festa de garagem — e isso já dizia muito. As meninas que ali dançavam faziam isso mesmo: dançavam. Balançavam o corpo e, se a nós, homens, isso parecia insinuante, problema nosso. O negócio delas era dançar. Não foi só o caso da menina de jeans que nos alertara para isso. Havia outros exemplos que não cito aqui porque seria me alongar demais. Os meninos, por sua vez, ali estavam para olhar, para dançar também. Não havia aquela cumplicidade a que estamos (estou? só eu?) acostumados em barzinhos classe-média. O jogo, por assim dizer, era mais sutil.

Pista 1, pista 3, pista 1, pista 3. Parecíamos três baratas-tontas, de uma pista a outra. O volume de informação era grande demais para ser digerido em uma só noite. Melhor sair dali, passar logo para a segunda parte da noite, que julgávamos, erradamente, ser a última.

Disse ali atrás que nossa noite havia começado no butecão. Enganei-me. Havia começado um tantinho antes de entrarmos no Whiskadão. Andando pelo centro de Curitiba, visitamos a rua Cruz Machado, ponto de médio-meretrício, com uns inferninhos suspeitos. Não entramos, apenas vislumbramos a entrada e conversamos com os porteiros. A entrada custava R$ 5. Um dos porteiros nos disse que tinha quartos ali mesmo na boate.

Apesar da minha idade, confesso que jamais havia entrado num inferninho. Jamais havia visto um strip na minha vida. Jamais tive contato com uma prostituta, a não ser quando vou para casa, à tarde, atravesso o Passeio Público, e sou obrigado a escutar convites das que ficam por ali procurando clientes. Como vêem, aquela incursão até que bem leve pela noite curitibana, era cheia de descobertas.

Retomando: depois do Whiskadão, o antro da ingenuidade adolescente, entramos na boate Lido, aquilo que eu julgava ser o antro do pecado. A entrada custava R$ 5. Na porta já fomos interpelados por um garçom, que nos ofereceu cerveja. Aceitamos, que se há de fazer se não beber. Eu estava bastante nervoso. No palco, uma das profissionais fazia um strip. Coisa bizarra. Em mim, uma obrigação de me sentir excitado, de me sentir homem cercado de sexo por todos os lados. Ao contrário, porém, comecei a ficar mais e mais constrangido (graças a deus a caipirinha estava fazendo efeito) e intimidado. Sentamos numa mesa e ficamos conversando. Para minha surpresa, talvez, meus amigos compartilhavam do não-excitamento do lugar. Não se sentiam constrangidos como eu, mas compartilhavam de certa indiferença para com as stripers (eufemismo estranho, não?).

Saímos dali, eu particularmente confuso. Estava certo de que havia um submundo (supermundo?) que não conhecia e que precisava chafurdar mais nesta cultura. Do inferninho (prostíbulo?) fomos para o butecão do começo da noite. Lá pedimos mais cerveja. Só mais uma. Havia dois casais jogando bilhar. Ao nosso lado, um homem com um boné e cabelinho chanel bebia sua cervejinha também. No rádio, o dono do bar colocou Raul Seixas. Todos começamos a cantar, celebrando o fim de uma noite estranha com uma atitude estranha. O cara ao lado, alcunhado Maradona, começou a falar que havia conhecido Raul Seixas e que isso e que aquilo.

No caminho de casa, ainda, e para coroar a estranheza da noite, começamos a relembrar os fatos. O nome de uma prostituta de abraçara meu amigo era Natasha. Ele, então, disse: “Mulher, teu nome é Natasha”. Rimos da piada intelectual sem graça. E então tentamos nos lembrar do verso shakespeariano que meu amigo tentara parodiar. Deu branco geral. Tivemos que subir até meu apartamento, pegar uma versão de Hamlet e lermos: Fragilidade, teu nome é mulher.

Fragilidade, teu nome é ser humano, concluímos, entre risadas, referindo-nos, provavelmente, a nós mesmos. Daí a ligarmos as situações da noite aos contos de Rubem Fonseca, João Antônio, Clarice Lispector e até Bukowsky, foi um passo. E voltamos a viver de literatura. E voltamos a viver de ficção. Danados.


Paulo Polzonoff Jr
Rio de Janeiro, 7/11/2001

Quem leu este, também leu esse(s):
01. Inquietações de Ana Lira de Fabio Gomes
02. Caiu na rede, virou social de Fabio Gomes
03. Nós o Povo de Marilia Mota Silva
04. A terra da bruma, de Arthur Conan Doyle de Ricardo de Mattos
05. Dentes usados, dentes guardados de Vicente Escudero


Mais Paulo Polzonoff Jr
Mais Acessadas de Paulo Polzonoff Jr em 2001
01. Transei com minha mãe, matei meu pai - 17/10/2001
02. Está Consumado - 14/4/2001
03. A mentira crítica e literária de Umberto Eco - 24/10/2001
04. Reflexões a respeito de uma poça d´água - 19/12/2001
05. Deus - 25/7/2001


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
30/11/2001
08h20min
Esso texto fez com que eu me recordasse dos tempos de "irresponsabilidade", ou seja, juventude, nenhum compromisso, nenhum horário, entre outros "nenhuns" (dinheiro, inclusive). E nessa época gostava de freqüentar esse dito submundo, só que aqui em Sampa. Ainda existiam o Som de Cristal, o São Paulo Chique (acho que escrevia de outro jeito, não lembro) e um outro na Rua da Glória, esqueci o nome. E os porões do Bixiga, que começava a mostrar sua vocação boêmia. Muito samba de gafieira, muito recado entendido só através da observação dos fatos. Mas, diferença é enorme: viver no submundo é uma coisa, passear nele, como fizemos (eu, há muito tempo e vocês, outro dia), é outra coisa. Nós podemos passar ou não por essas situações. Quem vive no e do, não tem essa opção. Esses é que sabem desse tal "submundo", e nem imaginam o que seja essa tal fragilidade, muito menos para que serve. O resto, é turismo e se quebra, feito vidro barato. Sonia Pereira
[Leia outros Comentários de Sonia Pereira]
7/2/2002
04h20min
Bebemos pinga. Cheiramos cocaína. Fodemos uma prostituta. Então já é hora de ir pra casa, e em paz escrevemos contos excitantes sobre bêbados, excelentes trepadas e alucinações interessantíssimas. Enquanto isso, putas sifilíticas e aidéticas agonizam, putrefatas; alcoólatras espancam a família ou são internados em clínicas/prisões, e os viciados vendem tudo o que têm, até o próprio rabo, para garantir a continuidade de sua "viagem", obviamente sem volta.
[Leia outros Comentários de Moisés Junior]
7/2/2002
10h01min
Você pode até ter bebido pinga; pode até ter cheirado coca; e pode até ter fodido uma puta. Não me inclua nos seus hábitos.
[Leia outros Comentários de Paulo]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Livro Literatura Estrangeira A Intimação
John Grisham
Rocco
(2002)



Aprendi Com Minha Mãe
Cristina Ramalho
Versar
(2006)



Conecte Gramática
William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães
saraiva
(2011)



National Geographic Brasil - Os Outros Humanos
Vários Colaboradores
Abril
(2008)



Livro Ar Com Fuzis Canção de Ninar com Fuzis
Pádua Fernandes
Não Encontrada
(2019)



Amanhã Seremos Mais Bonitos
Ursula Nuber
Cultrix
(2004)



Como conquistar as pessoas
Barbara Pease
Sextante
(2006)



Responsabilidade Civil do Juiz
Moacir dos Santos Costa
Lumen Juris
(2018)



Livro Didático Literatura Brasileira
William Roberto Cereja; Thereza Cochar Magalhaes
Atual
(1995)



Viagem Pela História Do Brasil
Jorge Caldeira
Companhia Das Letras
(1997)





busca | avançada
133 mil/dia
2,0 milhão/mês