Não há vagas? Então viva a informalidade! | Diogo Salles | Digestivo Cultural

busca | avançada
39560 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Mais Recentes
>>> 'Diário de Amélia” pretende ser um farol para adolescentes que cresceram em ambientes tóxicos
>>> Nós, as comuns
>>> Sebastião Salgado é o homenageado no Paraty em Foco Festival Internacional de Fotografia 20 Anos, 11
>>> “O Menino Bach visita o Brasil”, apresentações de teatro de bonecos chega hoje ao Espirito Santo em
>>> Terreiros Nômades leva a cultura Guarani com Márcio Cacique a escolas da Zona Sul
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Soco no saco
>>> Xingando semáforos inocentes
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
Colunistas
Últimos Posts
>>> Sultans of Swing por Luiz Caldas
>>> Musk, Moraes e Marçal
>>> Bernstein tocando (e regendo) o 17º de Mozart
>>> Andrej Karpathy no No Priors
>>> Economia da Atenção por João Cezar de Castro Rocha
>>> Pablo Marçal por João Cezar de Castro Rocha
>>> Impromptus de Schubert por Alfred Brendel
>>> Karajan regendo a Pastoral de Beethoven
>>> Eric Schmidt, fora do Google, sobre A.I.
>>> A jovem Martha Argerich tocando o № 1 de Chopin
Últimos Posts
>>> O jardim da maldade
>>> Cortando despesas
>>> O mais longo dos dias, 80 anos do Dia D
>>> Paes Loureiro, poesia é quando a linguagem sonha
>>> O Cachorro e a maleta
>>> A ESTAGIÁRIA
>>> A insanidade tem regras
>>> Uma coisa não é a outra
>>> AUSÊNCIA
>>> Mestres do ar, a esperança nos céus da II Guerra
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Bernardo Carvalho e a arte da fuga
>>> Palavra na Tela – Blogs
>>> Banana Republic
>>> América Latina, ainda em construção
>>> A Teoria de Tudo
>>> Tico-Tico de Lucía
>>> O dinossauro de Augusto Monterroso
>>> Geraldo Vandré, 70 anos
>>> Srta Peregrine e suas crianças peculiares
>>> O Verão de 1968
Mais Recentes
>>> O Diário de Anneo Poder da Estratégia - as 49 Leis do Sucesso de Wagner Cunha pela Madras (2009)
>>> O Sol Mais Brilhante de Adrienne Benson pela Tag; Harper Collins (2020)
>>> O Casamento de Nelson Rodrigues pela Círculo do Livro (1996)
>>> Terra Em Transe - Crônicas de um Planeta Em Risco de Jean Remy Guimarães pela Instituto Ciência Hoje (2012)
>>> Grande Othelo de Roberto Moura pela Relume Dumara (1996)
>>> Maestro de Voo: Pedro Janot e Azul - uma Vida Em Desafios de Edvaldo Pereira Lima pela Manole (2014)
>>> O Livro de Ouro da Mente de Rita Carter pela Novartis (2003)
>>> Delícias Vegetarianas - coleção páginas amarelas de Elisa Biazzi pela Expressão e Cultura (2001)
>>> Parkinson's Law: the classic book no business behavior de C. Northcote Parkinson pela Ballantine Books (1979)
>>> Der Konig David Bericht (german Edition) de Stefan Heym pela Fischer Taschenbuch Verlag (1979)
>>> O Tempo Lógico e as Estruturas Clínicas de Varios Autores pela Mcr (1995)
>>> O Tempo Lógico e as Estruturas Clínicas de Varios Autores pela Mcr (1995)
>>> Historia e Linguagens de Sandra Jatahy Pesavento; Monica Pimenta Velloso pela 7 Letras (2006)
>>> Historia e Linguagens de Sandra Jatahy Pesavento; Monica Pimenta Velloso pela 7 Letras (2006)
>>> As Normas Constitucionais Programáticas e o Controle do Estado de José Carlos Vasconcellos dos Reis pela Renovar (2003)
>>> As Normas Constitucionais Programáticas e o Controle do Estado de José Carlos Vasconcellos dos Reis pela Renovar (2003)
>>> A Arte do Desenho de Acia M. Stern pela Arte Ensaio (2015)
>>> A Arte do Desenho de Acia M. Stern pela Arte Ensaio (2015)
>>> Direito e Argumentação de Paulo Márcio Cruz; Claudia Rosane Roesler pela Lumen Juris (2007)
>>> Direito e Argumentação de Paulo Márcio Cruz; Claudia Rosane Roesler pela Lumen Juris (2007)
>>> Frestas de André Gardel pela Circuito (2019)
>>> Frestas de André Gardel pela Circuito (2019)
>>> Constituição Vs. Corrupção de Ronaldo Assis Júnior pela Lumen Juris (2016)
>>> Constituição Vs. Corrupção de Ronaldo Assis Júnior pela Lumen Juris (2016)
>>> Funmilayo Ransome Kuti e a União das Mulheres de Abeokuta de Obioma Ofoego pela Cereja (2016)
COLUNAS >>> Especial Não há vagas

Terça-feira, 22/4/2008
Não há vagas? Então viva a informalidade!
Diogo Salles
+ de 9300 Acessos
+ 5 Comentário(s)

Eu já havia participado de outros especiais aqui no Digestivo, mas nunca pude escrever com tanta autoridade sobre um assunto como escrevo agora. Se há uma frase que eu conheço como poucos e ouvi durante anos, essa frase é "não há vagas". Após mais de uma década colecionando sucessivos e retumbantes fracassos, interrompidos por alguns breves e tímidos sucessos, posso dizer, com total segurança, que ninguém aqui conheceu o limbo com a mesma intimidade que eu conheci. Não é recalque nem auto-piedade. Rejeito as lamúrias e a choradeira. Prefiro me ater apenas à realidade, salpicada pelo humor auto-depreciativo.

Pós-graduado em desemprego, com especialização em informalidade, formei-me, com honras, na universidade do nada e hoje tenho um respeitável currículo de doutor em ostracismo. Não se consegue um feito desses da noite para o dia. É preciso muita teimosia e estupidez. Tenho agora a chance de publicar aqui a minha tese de doutorado. Uma linda história de perseverança e, principalmente, desesperança. História que precisa ser contada. Afinal de contas, você sabe, sou brasileiro e não desisto nunca.

Como qualquer pessoa anormal, em meu início da carreira procurei seguir pelos caminhos mais erráticos. Eis que me deparei com o primeiro grande inimigo: o processo seletivo. E logo fiquei amedrontado. As empresas sabem mesmo avaliar um candidato pelo que ele tem de pior. Mas em meio a toda essa pobreza de idéias, existe um método de seleção que se destaca por sua notável imbecilidade: a dinâmica de grupo.

Nesse terreno baldio, onde só se pode enxergar pelo grau máximo da miopia, gerentes de RH avaliam os candidatos como camundongos em um laboratório. Pode funcionar para uma vaga que exige especificamente um perfil agressivo do candidato. Mas na grande maioria das vezes, tudo o que se consegue produzir são debates vazios em conteúdo e anárquicos em sua forma ― algo muito próximo das mesas redondas futebolísticas. Vencerá sempre o que tiver a melhor retórica e raramente o mais apto de fato para a vaga. Ali eu já podia perceber como somos reféns do marketing pessoal e como o subir na vida anda de mãos dadas com a mentira.

Sempre acreditei, ingenuamente, no "Não fale. Faça". O talento e o esforço sempre haveriam de superar qualquer deficiência no marketing do umbigo. Achava que as pessoas perdiam muito tempo falando bem de si mesmas. Não, não era perda de tempo. Era apenas o método mais eficaz de se atingir o objetivo. Num mercado de trabalho onde se glorifica diariamente a competitividade, eu estava fadado ao fracasso, pois acreditava que a grande competição da minha vida fosse com o meu eu. O mundo todo não podia estar errado. Quem estava errado era eu e a estúpida competição de mim mesmo, um doce fardo que carrego até hoje. Talvez por isso eu tenha me tornado assim, tão sarcástico (o traço essencial de um cartunista). Embora tardio, meu sincero obrigado aos gerentes de RH pela não-preferência.

Nesse início de minha vida profissional eu convivia com um incômodo fato que me perseguia: não havia início. Era só tentativa atrás de tentativa. Em diferentes áreas, por todos os lados. E nada. Por mais que eu procurasse esconder minhas fraquezas, alguém sempre me desmascarava. O conceito de "mercado de trabalho" ainda era obscuro e ininteligível para mim. Era como um imenso e pouco iluminado corredor, cercado por várias portas, todas trancadas. E eu lá, claustrofóbico em meio à penumbra, sem nenhuma chave no bolso. Era a vergonha do pré-desemprego. Cheguei a ter pesadelos onde eu ouvia coisas como "Ih, olha ele lá. Não tem emprego... hahaha". Eram pesadelos assustadoramente reais.

A situação já ultrapassava os limites do sustentável quando fui salvo, pela primeira vez, pela informalidade. Foi quando me apresentaram ao mundo dos eventos, feiras, palestras e congressos médicos. O trabalho era de baixíssimas aspirações intelectuais. Meramente mecânico e burocrático, quando não braçal. Mas pagava melhor do que um estágio. Abracei minha mediocridade e, juntos, atropelamos o orgulho e seguimos adiante.

Alguns anos e vários empregos (a maioria sem carteira assinada) depois, me vi de volta às ruas mais uma vez. Mas agora a situação era menos dramática. Com alguma experiência na bagagem, eu podia escolher entre o canto fúnebre do desemprego ou as incertezas da informalidade. Escolhi a informalidade, essa velha amiga, pela qual eu um dia me afeiçoara.

Mas dessa vez seria diferente. Eu trabalharia como "autônomo". Gostei da minha nova ocupação. Era mais bacaninha do que dizer "freelancer", um termo pomposo, que me fazia lembrar tudo aquilo que aprendi a desprezar: a publicidade. Autônomo, embora menos sofisticado, me soava mais honesto (ou menos picareta) e dava uma idéia de independência. Sim, esse era o termo correto. E assim foi. Freqüentemente, por pura curiosidade (ou seriam recaídas?), eu voltava àquele escuro e tenebroso corredor, cheio de portas. Mesmo não conseguindo entrar por nenhuma porta, eu conseguia ao menos espiar pelas frestas dessa vez. E elas me mostravam que as coisas não haviam mudado muito.

Durante meus tempos de autônomo, onde não me eram impostas as atribuições de um emprego formal, criei a minha própria regra de ouro, à qual segui à risca: sempre que te entregarem uma agenda vazia, dê um jeito de preenchê-la. É nessa hora que você precisa ser inventivo, buscar alternativas. Voltei ao mundo dos eventos, desta vez fazendo caricaturas ao vivo. Pude vender estes e outros serviços pelo meu site. Com a maior flexibilidade nos horários, pude procurar cursos que me interessavam. Além disso, me arrisquei em novos projetos. Lancei um livro, busquei novas mídias e conheci gente de diversos setores. Aprofundei, também, meu trabalho em ações sociais, que ampliaram muito minha percepção sobre o Brasil. Pude ver que entre as salas refrigeradas dos "especialistas" e o calor impiedoso do sertão existe uma distância muito maior do que se imagina.

Financeiramente não é uma maravilha, devo dizer. Mas dá pra viver dignamente se o autônomo for alguém com iniciativa. Nesse setor não há lugar para aqueles mais acomodados.

Porém, reza a cartilha política que precisamos combater ferozmente a informalidade no mercado de trabalho. Só assim o país encontrará o caminho do desenvolvimento e da estabilidade. Esse é o discurso ― muito eloqüente, por sinal ― que se vende a quatro cantos no país. Como o estado ainda arrecada pouco em tributos e impostos, os políticos, sempre muito solícitos, têm feito um esforço louvável para conscientizar a população e os pequenos e micro-empresários. Se eu já me afeiçoara antes pela informalidade, agora é que eu estava perdidamente apaixonado por ela. Quando eu era pago como pessoa física, não podia esconder o sorriso amarelo, enquanto que os governantes seguiam sua vida, comprando fazendas, passeando em seus iates, comendo prostitutas de luxo e alimentando contas bancárias no exterior.

Contudo, ficam várias dúvidas a quem está chegando agora ao maravilhoso mundo corporativo. Devemos ser nós mesmos e encarar todas as dificuldades que certamente virão de uma inevitável vida empreendedora? Ou é melhor encarnar o canastrão de si mesmo e jogar o jogo? Sempre penso no que poderia ter acontecido se, lá no início, eu tivesse passado em algum daqueles processos seletivos... Mas este não era o meu caminho. Tentei jogar o jogo. Perdi. Aprendi muito com todas as derrotas e hoje agradeço por ter sido um perdedor tão prodigioso. No mundo de hoje é importante saber que trabalho não é sinônimo de emprego, e que a CLT não pode se tornar uma muleta na vida de quem trabalha.

Sempre que se falava em "oportunidade", ressoava um enorme eco em meus ouvidos, pois estas sempre me pareciam distantes. Engana-se quem pensa que uma oportunidade se resume a um emprego formal. Pode ser um patrocínio para um projeto, a chance de abrir um novo negócio, descobrir um novo nicho no mercado, qualquer coisa que uma mente mais inquieta possa produzir. Com o passar dos anos eu fui entendendo que essa oportunidade, quando chegasse, não dependeria unicamente do meu esforço e competência, mas também do encontro de situações que fugiam do meu controle. A decisão final não seria só minha. Tudo o que eu tinha a fazer era buscá-la e estar preparado para quando esse dia chegasse. Eis que um dia, ela, a tal oportunidade, bateu à minha porta. Eu estava disposto a renunciar a minha agenda cheia e, principalmente, estava pronto para aceitar o desafio.

Sou apenas mais um exemplo dessa realidade. Brasileiro se acostumou a viver assim. Ele não trabalha num emprego, ele se vira em um ou mais subempregos. Muita gente passou e ainda passa por isso. E se você, como eu, não for "competitivo" o bastante para as vagas mais disputadas ou um especialista em processos seletivos, também passará por isso. Cabe a você preencher a sua agenda com o melhor conteúdo possível e buscar a grande oportunidade. Ela pode chegar amanhã ou bem depois, mas um dia chegará. Esteja pronto.


Diogo Salles
São Paulo, 22/4/2008

Quem leu este, também leu esse(s):
01. Um conto-resenha anacrônico de Cassionei Niches Petry
02. Sabemos pensar o diferente? de Guilherme Carvalhal
03. Contos de imaginação e mistério de Gian Danton
04. Vou tentar não ser piegas para falar de amigos de Ana Elisa Ribeiro
05. Três tragédias de Adriana Baggio


Mais Diogo Salles
Mais Acessadas de Diogo Salles em 2008
01. Solidariedade é ação social - 2/12/2008
02. 1998 ― 2008: Dez anos de charges - 23/12/2008
03. Caricaturas ao vivo - 8/7/2008
04. Preconceitos - 8/1/2008
05. Voto obrigatório, voto útil... voto nulo - 12/8/2008


Mais Especial Não há vagas
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
22/4/2008
12h09min
Parabéns pelo texto. E parabéns pela sua luta, iniciativa, honestidade, simplicidade, perspicácia e inteligência. Puxa, que engraçado; todos os gerentes de RH sonham com candidatos com essas características. Mas os processos de avaliação são falhos para este objetivo. Vão selecionar nada mais nada menos do que os bons vendedores de imagem pessoal. Mesmo que sejam uns incompetentes em muitos outros aspectos. Eu já acompanho o seu trabalho há algum tempo. Os seus desenhos não deixam nada a dever. Continue nesta sua trajetória que vc irá ainda mais longe! Muito sucesso pra você! Um abraço.
[Leia outros Comentários de Vagner Jeger]
23/4/2008
13h54min
Carissimo Diogo! Lamento e ao mesmo tempo regozijo-me de não estar só neste barco. Já com 65 órbitas em torno do Sol, imaginei que seria uma especie de coqueiro, numa ilha de prosperidade, no mar das aventuras. Sua história me surpreendeu muito. Cheguei a pensar que seria minha exclusividade a síndrome do monumento sem praça, do piano de cauda sem palco e pianista, do sanduíche sem recheio ou pão... Mais ainda: desde criança e até hoje, desenho, pinto e destilo mediocridade entre as quatro margens do papel, papelão, eucatex ou tela... Uma feroz autocritica sempre me afastou da hipotese de mostrar o "trabalho". A web até que aliviou um pouco a barra. Agora tenho o privilégio de saber que haverá mais de um na mesma mesa, lá canto do inferno. Haverão muitos outros, por certo. Mas vc teve a capacidade, o brilho, o mérito e a categoria de mostrar a nossa, permita-me, realidade. Um grande abraço, Raul
[Leia outros Comentários de R Almeida]
24/4/2008
10h21min
Sua perseverança foi o fator determinante para essa e muitas outras conquistas que estão por vir. Parabéns pelo texto mais uma vez. Um abraço, Daniel
[Leia outros Comentários de Daniel M. Lisboa]
5/5/2008
16h12min
Parabéns pelo texto e pela coragem de publicá-lo! Realmente, como já foi dito em outros comentários, sua perseverança, força de vontade e crença no "não fale, faça!" agradaria qualquer executivo de RH. Pena que sabemos que certas coisas não vão mudar tão cedo, como a alta competitividade do mercado, os processos seletivos injustos e o preconceito contra aqueles que não têm um "emprego" formal! Além disso, sempre nos disseram que se dar bem na vida é questão de talento e inteligência. É sim, sem dúvida! Mas a sorte e o QI (quem indica) também têm o seu papel na busca por um lugar na formalidade empregatícia! Parabéns, mesmo, pelo texto. Inovador e sincero. Espero que você não tenha mais aqueles pesadelos!
[Leia outros Comentários de Juliana Dacoregio]
15/9/2013
22h01min
Parabens pelo texto leve dotado de fina ironia
[Leia outros Comentários de Geiza do Carmo]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Avaliações e Desempenho Eficiente
Karen Mckirchy
Amadio
(2002)



Atenção Plena: Orientações para Praticar Sintonizar-se Com o Momento
Ken Verni Org
Publifolha
(2017)



Livro Literatura Brasileira O Vinho a Vinha e a Vida
Sergio de Paula Santos
L&pm
(1995)



Livro de Bolso Literatura Estrangeira O Que é Teatro Coleção Primeiros Passos 10
Fernando Peixoto
Brasiliense
(1980)



Livro Crítica Literária Os Nomes e os Navios Homero, Ilíada, II
Haroldo de Campos
Sette Letras
(1999)



Educação Profissional - Saberes do Ócio ou Saberes do Trabalho?
Jarbas Novelino Barato
Senac
(2003)



Livro ProBlogger Secrets for Blogging Your Way to a Six–Figure Income
Darren Rowse e Chris Garrett
John Wiley & Sons
(2008)



Dislexia, Fala e Linguagem - um Manual do Profissional
Margaret Snowling / Joy Stackhouse
Artmed
(2004)



Coleção Núcleo de Literatura -senhora
José de Alencar
Nucleo
(2010)



Mw: Psicopatia Profana - Volume Único
Osamu Tezuca
Pipoca e Nanquim
(2022)





busca | avançada
39560 visitas/dia
1,9 milhão/mês