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Quinta-feira, 7/3/2002
Utopia
Juliano Maesano
+ de 5900 Acessos
+ 3 Comentário(s)


Já aviso logo que essa coluna não trata da banda que um dia virou Mamonas Assassinas, nem sobre nenhum livro filosófico europeu. A palavra Utopia nesse caso se refere a um fantástico jogo via internet. Talvez o melhor de todos... pelo menos está dentre os melhores.

O mundo de Utopia traz um jogo de estratégia passado numa era "meio" medieval. Uma mistura de Idade Média com RPGs e o mundo de J.R.R. Tolkien, pois traz diversas referências às obras do escritor e seus semelhantes. O objetivo parece ser o de sobreviver. Você é o soberano de uma província e interage com o mundo a seu redor. Dependendo de seu sucesso, você pode se tornar um cavaleiro, um lorde, conde ou barão, dentre outros títulos honorários...

As províncias juntas formam um reino, que é governado por um rei, o soberano mais votado por todas as províncias do seu reino, no caso. Para sobreviver no mundo de Utopia, você pode usar de várias artimanhas, começando por criar seu personagem e escolher suas características. Cada raça tem seus prós e contras: pode ser humano, elfo, anão, orc ou até um tal de avian, que para mim deve ser algo semelhante a um pterodáctilo ou um ser alado qualquer. Não sei direito pois nunca escolhi ser um, sempre me decido pelos humanos mesmos. Depois você escolhe o seu nome, o nome da sua província e a sua personalidade. As mais comuns são mercador, guerreiro, místico e ladrão. Cada uma também tem suas qualidades e defeitos...

Depois de toda essa diversão, você começa a jogar um jogo que dura muitos meses. Vai crescendo, adquirindo acres e acres de terra... seja por meio de exploração ou de conquistas em guerras contra reinos vizinhos. Para tal você precisa montar seus exércitos e cuidar do seu povo, construir casas, fazendas, estábulos e diversos tipos de edificações, onde cada uma também lhe auxilia com suas qualidades.

Caso não seja um guerreiro, pode usar de magia ou "gatunagem" para cuidar de sua província, lançando feitiços contra seus inimigos ou roubando grãos e moedas de ouro dos outros. O que importa é que a diversão não tem fim. Quando a grana acaba e não há o que fazer, é só desconectar e voltar mais tarde, quando os impostos da sua população encherão novamente os cofres. Lembre-se, cada hora de tempo real é aproximadamente um dia no Utopia.

Ainda nunca fui rei. Mas o monarca tem o direito de fazer acordos de paz, declarar guerra contra outros reinos e tomar muitas outras decisões, como iniciar a criação de um dragão, que poderá combater seus inimigos e ser de grande valia nas batalhas.

O mundo de Utopia é por demais complexo, só participando para compreender e conhecer suas sutilezas. Levei duas eras para me interar mais ou menos bem, e ser um dos líderes do meu reino, onde protejo todos com minha espada. Pela falta de magos, peço aos parceiros para lançar feitiços de proteção... pela falta de bons ladrões, peço aos vizinhos para assassinar os soldados inimigos na calada da noite... tudo para abrir os portões do inimigo para a passagem do meu exército, que hoje cresce como nunca.

Para quem tem algum interesse, prometo que vale a pena entrar nessa comunidade imensa de participantes... alguns casuais que participam uma vez por semana, outros tão viciados que "entram" umas três vezes por dia... pois o medo de uma retaliação pode sim, ser imenso... e você aprende que nunca é tão grande quanto pensa, e nunca tão imbatível quanto aparenta.... e ver seus acres de casas, fazendas e bancos serem surrupiados enquanto você estava dando duro no escritório é um sentimento indescritível.

Direitos Humanos

Logo após a maravilhosa ação cinematográfica da polícia de São Paulo contra o tal ônibus do PCC, já podemos ver alguns trouxas dos "direitos humanos" querendo abrir as suas bocas. Quando que vão ficar espertos? Pelo menos nota-se que alguns dos babacas estão mais quietinhos, como o próprio Suplicy e um ou outro trouxa de plantão. Também, depois de ser chifrado e ver dois amigos políticos do PT assassinados, esse tipo de babaca está entendendo a atual situação do povo acuado.

Assumo que fiquei extasiado com a notícia de que um garoto de 16 anos pode ser o assassino do prefeito Celso Daniel. Seja isso verdade ou só um "pega-trouxa" para a justiça, o que importa é que os pulhas dos "direitos humanos" têm aí mais um caso a reconsiderar. Será que essas pobres crianças não sabem o que fazem e merecem continuar soltas nas ruas? Pobres crianças, mas tudo bem, elas serão encaminhadas à Vara da Infância e serão educadas e socializadas...

Queria poder ver a cara do babaca-mór do PT, o tal baixinho-careca-Inspetor-Willoughby Greenhalgh...hahaha, e agora?


Juliano Maesano
São Paulo, 7/3/2002

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
6/3/2002
02h10min
Valeu, Juliano, esse jogo é mesmo animal. Mas os viciados (já fui um) não entram apenas três vezes por dia... entram de hora em hora... Abraço, Fabio.
[Leia outros Comentários de Fabio]
3/5/2002
02h00min
Boa Juliano, excelente artigo! O Utopia é mesmo muito bom. Alias é tão bom e viciante que eu e uns amigos inauguramos uma aliança brasileira, se alguem quiser participar, por favor nos visite em http://www.avidgamers.com/brasil ! Valeu
[Leia outros Comentários de Vinicius]
10/6/2002
16h19min
Ótima matéria sobre o jogo Utopia... é um jogo realmente interessante, principalmente por se tratar da era medieval... Agora tenho uma critica ao seu último texto... os pulhas dos "direitos humanos"... você sabe, por que foi criado os Direitos Humanos? Por mais errados que estejam os bandidos do PCC, violência, sempre irá gerar violência... matar os bandidos, resolveu algo? Pensamos nas famílias dos que sofreram pela ação dos bandido, agora pense pela vida ordinária que eles tiveram, para chegar a tal ponto... a que tipo de violência sofreram para se rebelarem negativamente... isto não é desculpa, mas não estamos acima deles, para julga-los e condena-los a morte... Não sou dos Direitos Humanos, mas defendo a vida incondicionalmente... e no caso deles, poderia ser criado presidiária agrícola... Atenciosamente, Anderson Soares
[Leia outros Comentários de Anderson Soares]
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