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COLUNAS

Sexta-feira, 15/3/2002
Reação
Alexandre Soares Silva
+ de 6600 Acessos
+ 10 Comentário(s)

Perguntado pela Paris Review, em 1962, se achava correto que o chamassem de reacionário, Evelyn Waugh respondeu:

"Um artista tem que ser reacionário. Tem que se erguer contra a voz do seu tempo e não ir atrás, abanando o rabo; tem que oferecer alguma pequena oposição."
(Os Escritores- As Históricas Entrevistas da Paris Review- Companhia das Letras,1988- Trad. Alberto Alexandre Martins e Beth Vieira)

Essa atitude é certamente mais nobre do que todas essas pessoas que defendem a Revolução (Comunista) "porque ela é inevitável". Essas pessoas não se vêem fazendo oposição a nada, no fundo; se vêem na frente da multidão, dizendo: "Venham mais depressa. Continuem andando na direção em que estão andando, só que mais depressa". Em suma, eles encorajam, não opõem; acentuam tendências que já existem, e não as contrariam. Não contrariam nada, exceto quem contraria a multidão. Acham que tudo está indo muito bem. Se houvesse lemingues progressistas, andariam na frente dos outros, de costas para o precipício, sorrindo e dizendo para os outros não pararem. O lemingue lá atrás, agitando a bengala e resmungando "Suas bestas!", é Evelyn Waugh. O outro, mais atrás ainda, sentado num banquinho e lendo Le Digestif Culturel, sou eu. De vez em quando, levanto e jogo uma pedrinha na multidão. Mas não adianta nada.

Sim, sou um reacionário- pelo menos em algumas coisas. A seguir estão algumas delas. Queria que todas elas voltassem; são pequenos objetos preciosos que foram caindo pelo caminho.

1) Vou começar por algo bem simples e inofensivo: bengalas. Queria que elas voltassem à moda. Não só eram bonitas (as que eram), como eram úteis para defesa- e para apontar coisas, acentuar gestos, e aumentar o impulso de cada passada. Sentado, experimente apoiar o queixo numa bengala. Fala a verdade: fica muito bacana. E, como Chesterton notou uma vez, quando as pessoas usavam bengalas, nunca as esqueciam por aí - ao contrário dos guarda-chuvas (porque guarda-chuvas são meramente utilitários e chatos, mas bengalas têm o fascínio de uma espada).

2) Suíças unidas ao bigode. Nisso estou sozinho, acho; mas não me importo. Acho bonito. Infelizmente, hoje só cantores bregas , com óculos escuros de guarda rodoviário, palito no canto da boca, e camisa vermelha, usam uma coisa dessas (e talvez membros de gangue de motocicleta). Mas houve um tempo em que os homens se orgulhavam de suas "cavalry whiskers". Algum dia deixo crescer, se ganhar coragem.

3) Uniformes de guerra realmente legais. Os de hoje são umas coisas verdes; mas houve época em que os uniformes eram extraordinariamente bonitos- como os das guerras napoleônicas.

4) No boxe, não faço questão das lutas de quinze rounds, mas queria que os lutadores voltassem a usar calções de homem. Como os da década de 70. Também sinto falta das luvas marrons. Mas no fundo o melhor seria voltar à época em que não se usavam luvas. Era mais humano. As luvas não existem para proteger o cérebro, como você sabe, mas para proteger as mãos. Sem luvas, o soco tem que ser mais fraco, ou a mão se quebra. Como era antes, era melhor para o cérebro- mesmo sendo um pouquinho pior para o rosto, que ficava mais marcado pelos ossos das mãos.

5) No tênis, todo mundo volta a usar branco.

6) No futebol, alguém vai negar que as bolas, por volta do início do século XX, eram muito mais bonitas? Os uniformes também eram. E as partidas tinham mais gols- jogos de 10 X 7 eram comuns. Basta voltarem à época em que não havia impedimento. Nunca entendi essa novidade do impedimento.

7) Volta das missas em latim. Proibição da entrada de violões em igrejas.

8) Volta da educação clássica. Isso mesmo: latim e grego. Se tivesse tido uma educação clássica - ao invés de uma meramente tecnológica - Maluf saberia o que é hagiógrafo, por exemplo, e não passaria vexame naquele programa popular de perguntas.

9) Volta de algumas palavras do galaico-português. Se palavras podem ser criadas, podem ser ressuscitadas. Arloton era uma palavra bonita. Lais, no sentido de cantiga. Velida. Jaiam. Fis.

10) Na poesia, a volta de versos de mais de cinco sílabas.
Todo verso
Muderno
É assim;
Nenhum, que eu saiba, é comprido assim.

11) No romance policial, a volta a 1923 (12 de Maio, 9:53 da noite), quando os detetives eram gênios excêntricos, colecionavam orquídeas, e seriam incapazes de nocautear um campeão de pingue-pongue. A tradição do detetive como gênio excêntrico era muito bonita, e correspondia a uma necessidade da mente humana: a adoração do intelecto. O detetive moderno é muitas vezes meramente esforçado, e sua existência corresponde a uma necessidade muito mais baixa da mente humana: a adoração da diligência e do serviço bem-feito.

12) A volta dos duelos. Só por isto: quando havia duelos (não falo da legalidade deles, que foi sempre precária, mas da simples existência) as pessoas pensavam duas vezes antes de xingar um desconhecido na rua. Podia lhes custar as vidas. Hoje, não custa nada, não é? Outro dia desses fui xingado por um cara no trânsito; meu carro estava bloqueado e eu não podia ir atrás dele, se tomasse essa decisão idiota- mas mesmo assim ele me xingou (sorrindo), acelerou e foi embora. Não acho que ele tenha se sentido particularmente desonrado por fazer isso. (Talvez seja porque nunca se sentiu particularmente honrado.)

13) A volta das cores do cinema, como em Rebelde sem Causa. A tecnologia do cinema avança, me dizem. Por quê, então, nenhum filme recente tem as cores de Rebelde sem Causa ou de qualquer filme de Jerry Lewis dirigido por Frank Tashlin?

14) Pela volta de uma teoria econômica chamada Distributivismo. Antes de se tornar personagem da HQ Sandman, o escritor inglês G.K. Chesterton foi o mais famoso e eloqüente defensor dessa teoria. Muito simplesmente, o Distributivismo propõe que o amor à pequena propriedade é algo natural e bom e deve ser cultivado; que a concentração da propriedade nas mãos do estado ou nas mãos de uns poucos milionários é igualmente odiosa. Todos os negócios devem ser pequenos negócios; todas as fazendas devem ser pequenas fazendas. Ao invés de comprar no Carrefour, compre na mercearia da esquina; ao invés de alugar filmes na Blockbuster, vá até uma locadora pequena. As poucas áreas econômicas que só podem ser exploradas por grandes estruturas- como extração de petróleo, por exemplo- devem ser controladas, não pelo estado, e muito menos por uns poucos proprietários, mas por guildas. Isso mesmo, guildas - como na Idade Média. Não tenho a menor idéia se ainda existem Distributivistas no mundo. Bom, eu sou um.

15) Mulheres sem bíceps. Mulheres preguiçosas. Hoje todas as mulheres parecem ser atletas; eu sinto falta das mulheres lânguidas. Onde estão as mulheres lânguidas?


Alexandre Soares Silva
São Paulo, 15/3/2002

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
14/3/2002
13h29min
O texto de ALEXANDRE SOARES SILVA nos fala das coisas mais importantes do mundo. Não sem motivo, o autor cita Chesterton, que foi justamente um escritor atento às coisas mais importantes, não é claro - conforme os padrões de avaliação usados pelos jornais ou pelas revistas noticiosas. Gostaria apenas de saber se o nome do autor ( Soares Silva ) é nome mesmo ou pseudônimo. Grato.
[Leia outros Comentários de R. Miscow Filho]
15/3/2002
15h56min
Caro Alexandre. Muito bom o seu texto. Também sou um fervoroso defensor da volta da bengala. E acredito sinceramente que a volta dos duelos minimizaria os pequenos transtornos que insistem em tentar tornar a vida insuportável. Um abraço, Fabio.
[Leia outros Comentários de Fabio ]
17/3/2002
12h36min
Bengalas. Luvas de pelica. Duelos. Menos filhotes de Leminski e mais filhotes de Chatterton (e Chesterton). Cavalheirismo. Ah, que mundo seria, não?
[Leia outros Comentários de Juliana O'Flahertie]
17/3/2002
17h33min
Desculpe a demora. Já havia respondido ao Sr. Miscow Filho em privado, mas não quero parecer que o deixei falando sozinho. Sim, Alexandre Soares Silva é o meu nome de verdade. E, sim, Chesterton sabia bem o que é importante e o que não é. Um abraço.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
17/3/2002
17h39min
Fabio: sem contar que eu não falei do prazer de dar bengaladas. A gente podia sair por aí dando bengaladas em funkeiros, por exemplo. Não seria legal? Um abraço e obrigado. Alexandre
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
17/3/2002
17h44min
Sim, Miss Veen. Cavalheirismo, é verdade. E o corrrespondente damismo, do qual nunca ninguém fala. E monóculos. Espadas carregadas na cintura (as outras armas sempre foram armas de labregos, você não acha?). E, como sei que você é nabokoviana, a volta do Train de Luxe do Mediterrâneo, tal como ele era por volta de 1903... Um abraço. Alexandre Soares.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
28/3/2002
19h53min
Mas no futuro mundo dos microchips, poderemos todos dar "review" em todos nossos momentos mais sublimes. E se a tecnologia chegar a sofisticação de permitir uma retrospectiva dos melhores momentos de toda nossa linhagem... Uau!!! Um mundo de memória, sem amnésia.
[Leia outros Comentários de Marisa Moura]
2/4/2002
03h12min
Marisa, esse futuro à la Matrix, não sei não. Me lembra uma história da revista Mad em que o Mandrake fica o tempo todo caído num monturo de lixo, mas se auto-hipnotizando num espelhinho para pensar que está num palácio, vivendo aventuras- " Mandrake faz um gesto hipnótico e...". Como dizia, acho, Michael Curtis, e como repito, tenho certeza, eu: "Me inclua fora disso!". Mas não me inclua fora das suas leituras semanais. Um abraço, Alexandre.
[Leia outros Comentários de Alexandre ]
13/4/2002
15h58min
Não só as missas em Latim, mas também aquelas composições litúrgicas que, paralelamente a um sermão bem proferido, ajudavam a elevar a alma do fiel (Vá ouvir lobo de Mesquita na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Ouro Preto, que você entende o que eu falo) Foras os violões! Fora as Ministras de Eucaristia! Fora os leigos que pedem um aparte na liturgia! (Você nunca viu isso? Não sabe o quanto você é feliz ...) Fora os que acompanham o padre no caminho até o altar, com maozinhas cruzadas no peito e olhar de falsa piedade!
[Leia outros Comentários de Ricardo]
13/4/2002
23h56min
Um aparte na liturgia? "O sr. padre me dê licença, mas discordo disso que o senhor disse. A verdade é assim e assim...". É isso mesmo? Acontece? Um abraço- Alexandre Soares
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
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