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Domingo, 16/1/1966
Dados para dissecar um colunista?
Jardel Dias Cavalcanti
+ de 8700 Acessos
+ 4 Comentário(s)

Descobri que a arte é mais interessante que a vida lendo "Madame Bovary", de Flaubert, aos 14 anos. Depois "Ana Karenina" me levou para uma rússia que jamais esquecerei. Nenhuma vida me deu tanto quanto a arte.

Sou formado em História (um pesadelo joyceano ou um remorso drummondiano?) pela Universidade Federal de Ouro Preto. Mestre em história da arte (Unicamp), com pesquisa sobre Daumier e Courbet e doutor (unicamp) no tema "vanguarda e participação política no Brasil dos nos 60-70".

Pós-doutorando na UFRJ - RJ, com pesquisa sobre "O corpo torturado nas artes plásticas - anos 1960-70".

Atualmente, sou professor de História da Arte, Crítica de Arte e Arte afro-Brasileira, na Universidade Estadual de Londrina, no curso de ARTES VISUAIS (UEL).

Autor de dois livrinhos, um sobre anarquismo (Ed. Livro aberto) e outro sobre Van Gogh (ed. Nativa,2003). Escrevi artigos (principalmente no Suplemento Literário de Minas Gerais) sobre Picasso, Duchamp e sobre poetas contemporâneos brasileiros.

"Em busca do tempo perdido", de Proust, "Crime e castigo", de Dostoievsky e "A Metamorfose", de Kafka e "Retrato de um artista quando jovem", de Joyce, "Doutor Fausto" e "Morte em Veneza", de Thomas Mann - são minhas obras preferidas.

Outros autores? Musil, Beckett, Rimbaud, Stendhal, Baudelaire, Balzac, Flaubert, Rilke, Valéry - a lista é grande.

Me recuso a ser nacionalista, principalmente em relação à arte. Afinal, como dizia Borges, "não devemos temer e devemos pensar que nosso patrimônio é o universo". Ser brasileiro, portanto, é apenas uma fatalidade.

Os maiores do século XX? Joyce e Picasso... Bispo do Rosário e Hélio Oiticica, para começo de conversa.

Música erudita e jazz me comovem ao máximo, mas não deixo de sonhar dentro da MPB e do Rock.

AH! Odeio corrida de automóvel e - o maior lixo produzido no Brasil- a classe mérdia com seu "pensamento" médio.

Qual minha pretensão escrevendo para o Digestivocultural? Faço minhas as palavras de Debussy: "Não tenho a pretensão de fazer "crítica", mas de expor, simples e francamente, minhas impressões. O que se deve fazer é descobrir os principais impulsos que deram origem às obras de arte e o princípio vivo que as constitui."

Dissecou?


Jardel Dias Cavalcanti
Campinas, 16/1/1966

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
27/10/2002
17h17min
Ao colunista Jardel você deve ser uma pessoa muito frustrada e contraditória, pois acha um acidente nascer no Brasil, mas mora no Brasil e faz resenhas sobre autores brasileiros. O seu nacionalismo, é no mínimo contraditório. Proponho que a partir de agora você escreva apenas sobreautores estrangeiros
[Leia outros Comentários de carlos rodrigo]
28/10/2002
23h12min
Caro rodrigo, não há contradição nenhuma em mim. sou universalista, portanto posso escrever sobre autores de todos os países. embora tenha uma nação em particular que me atraia mais, queria poder viver em vinte delas. claro que admiro mais autores de outras nacionalidades que autores brasileiros. mas isso não impede de admirar em menor grau autores brasileiros e escreva sobre eles. mas continuo achando um horror ter nascido neste país. mas, fazer o que?
[Leia outros Comentários de jardel]
29/10/2002
10h35min
Acho o maior barato uma pessoa ser como o Sr. Dou-lhe o direito. Nem por isso o mundo vai desabar. Fique à vontade.
[Leia outros Comentários de Carmen Gomes Simioni]
29/10/2002
10h59min
Carmen, obrigado pelo comentário. não se preocupe, me sinto extremamente à vontade com meu desdém por algumas coisas. Sabe, odeio o calor deste país. talvez, isso acabe por determinar outoras coisas. Mas você há de convir que não temos ainda nosso shakespeare, nosso Dante, nosso Picasso, nosso Joyce, nosso Thomas Mann, nosso Chopin, nosso Bach, etc. eu, particularmente, prefiro conviver com eles, por sua agudeza na criação, em detrimento de outros, menos criaivos, apenas por serem "nacionais". jardel
[Leia outros Comentários de jardel]
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