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Quinta-feira,
15/6/2017
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Os Doze Trabalhos de Mónika. 2. O Catolotolo
>>> Mónika subiu as escadas meio apreensiva com seu atraso, mas ninguém a esperava na porta da sala de aula. Abriu a sala, janelas, cortinas, botou o repelente na tomada e ficou esperando. Justificava-se. Era reposição de greve. Quem tinha carro, vinha. Quem morava na cidade, também. E naquele ano a evasão já se fazia sentir... Pior seria se não viesse ninguém... Mónika matou a charada na hora: catolotolo.
por Heloisa Pait
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A pós-modernidade de Michel Maffesoli
>>> Para Maffesoli, nossa era pós-moderna é marcada pelo que ele denomina de "tribalismo", em que as relações são formadas mais por um forte senso emotivo e menos pelas relações frias da sociedade industrial. Assim, o comportamento moderno cada vez mais converge para um modelo tribal, em que as pequenas aglomerações ganham força, superando o conceito de nação ou de povo. Então, surge um novo modelo, onde o laço afetivo é mais forte.
por Guilherme Carvalhal
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Um parque de diversões na cabeça
>>> Fui com a família ao Pedro II assistir a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto em ação. Já havia ido em outras horas, mas como desta vez não houve igual. Ganhei os convites. Iria no domingo, de graça, mas com os ingressos nas seis mãos de minha família, para a gente ficar na plateia, logo abaixo daquela gota imensa no centro do teto do teatro ― isto é, com a filarmônica a tocar a poucos metros de distância, numa sinestesia entre os olhos e os ouvidos.
por Renato Alessandro dos Santos
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O que te move?
>>> A vontade, pois, de colocar em evidência o que merece... é que me move. É o meu "propósito", para utilizar o termo correto. Eventualmente, alguns dos meus trabalhos ou espaços na internet atingem uma grande repercussão - mas não é a busca da audiência que me move... Se assim fosse, haveria caminhos (aparentemente) fáceis a seguir.
por Fabio Gomes
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O dia que nada prometia
>>> Aquele dia prometia não ser nada demais e eu estava aproveitando cada minuto dele. E tudo ia bem, o dia estava agradável. Minha vida era boa e, o que me consola, eu sabia bem disso. Só que aí, no meio do plenário, o maldito do celular ligado, chega a mensagem. A desgraça da mensagem. "Vazou uma gravação com você pedindo propina". E o dia, que estava dentro do previsível, virou do avesso. O mundo veio abaixo...
por Luís Fernando Amâncio
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Super-heróis ou vilões?
>>> Depositamos nos políticos a solução para os nossos problemas, afinal são nossos representantes. Eles, no entanto, nos decepcionam, pois esperamos deles algo que não podem fazer e também, claro, porque muitos se tornam os vilões, fazendo o contrário (e bem ao contrário) do que queremos. Os políticos, entretanto, são o nosso espelho. Temos que fazer um mea culpa.
por Cassionei Niches Petry
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Seis meses em 1945
>>> A imagem de Josef Stalin, Franklin Delano Roosevelt e Winston Churchill reunidos no pátio do Palácio Livadia, na cidade de Yalta, numa tarde fria de fevereiro de 1945, é parte do quadro de honra da inconografia da Segunda Guerra Mundial. E não é sem razão: ali, no popular balneário soviético situado às margens do Mar Negro, os três líderes das potências aliadas, chamados "Três Grandes", começaram a esboçar o desenho de um novo mundo.
por Celso A. Uequed Pitol
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Senhor Amadeu
>>> Senhor Amadeu me elegeu, quase me adotou. Durante 14 anos, quase 15, fez-me uma visita, em casa, em meu aniversário. Quatorze aniversários, todos, para me dar um presente, que era sempre um bom presente. Uma boa boneca, um disco de vinil da minha banda favorita, uma casinha inteira, um objeto valioso ou valoroso. E eu o atendia, sob o olhar carinhoso da minha mãe. Eu me emocionava com as visitas do senhor Amadeu.
por Ana Elisa Ribeiro
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Correio
>>> Há um silêncio quando a avenida Duque de Caixas cruza com a Rio Branco. Um amplo horizonte se anuncia. A esmaecida torre da Júlio Prestes com a bandeira do Estado de São Paulo é um prenúncio ao contrário de glórias passadas. Agora é ZIT centro, rua dos Gusmões, um mural dos Trapalhões. Cruzamos a Ipiranga: tudo acontece. E descemos pela abertura amarelecida do Paissandu.
por Elisa Andrade Buzzo
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A entranha aberta da literatura de Márcia Barbieri
>>> Em todos os seus livros, Barbieri está pondo à prova os limites da linguagem, usando para isso o corpo, o desejo, a perversão, as relações humanas desnorteadas. Trata-se, pode-se dizer, de um romance erótico-existencial, talvez até pornográfico (segundo Alain Robert-Grillet, "pornografia é o erotismo dos outros").
por Jardel Dias Cavalcanti
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On the Road, 60 anos
>>> Em 05 de setembro de 1957, a Viking Press lançou On the Road - Pé Na Estrada, segundo livro de Jack Kerouac. A publicação se deu após sete anos de recusas e com alterações no texto original, pois os editores consideravam o manuscrito impublicável. O livro é o relato das viagens feitas pelo autor entre 1947 e 1950, cruzando os Estados Unidos de costa a costa, incluindo uma ida ao México. Os deslocamentos foram feitos de modo precário, através de caronas e ônibus, ou em carros dirigidos a altas velocidades por Neal Cassady. O romance foi escrito em três semanas.
por Luís Fernando Amâncio
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Viena expõe obra radical de Egon Schiele
>>> A magnitude da pintura de Egon Schiele, um dos mais importantes artistas modernistas de Viena, está representada em duas grandes exposições na cidade. Os museus Albertina e o Leopold Museum (que agrupa a maior coleção de Schiele no mundo) expõem uma enorme quantidade de desenhos, aquarelas, pinturas e esboços que perpassam por toda a carreira do artista. Há cartazes por toda a cidade chamando o público para apreciar a desconcertante e impudica arte de Schiele.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Dilapidare
>>> Em frente, passam jovens e crianças com fones de ouvido e skates, lixeiros jogam por cima dos ombros sacos pretos e pesados no caminhão de lixo. A cada desmanche, retornam na direção do grande viaduto. A madrugada abafa como um veludo preto gritos e marteladas. Então vêm à luz do dia, tão desavergonhados que já se sentem. Talvez porque a claridade facilite o serviço e, de todos os modos, ninguém ousa os incomodar.
por Elisa Andrade Buzzo
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A imaginação do escritor
>>> É um autor em ebulição. Quem leu Uma aventura perigosa (Buriti, 2015), agora, tem a oportunidade de ler O pacto (Clube de autores, 2017), e, nessa toada, irá perceber o salto que George dos Santos Pacheco deu em sua empreitada infatigável pelo terreno da ficção; no caso, do romance, forma literária em que a imaginação de um escritor é colocada à prova, e, nesse desafio, o autor levou a melhor.
por Renato Alessandro dos Santos
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Inquietações de Ana Lira
>>> Conheci Ana anos atrás, durante a realização de um Intercom (Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação) em Belo Horizonte - se não me engano numa palestra sobre pirataria musical na internet (eram os tempos da Napster), em que, ao final, o palestrante, que não poupara saliva para condenar o que considerava uma prática ilegal, acabou confessando que também baixava seus MP3s...
por Fabio Gomes
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Julio Daio Borges
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