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Quarta-feira,
11/11/2015
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A Mão Invisível
>>> A "mão invisível do mercado" restabeleceu a harmonia. Isso prova que essa teoria funciona sempre? É discutível. Desde Reagan, que pôs em prática essa política, a concentração da riqueza nos Estados Unidos se acelerou drasticamente. Riqueza gera poder político. A democracia vira oligarquia. Os representantes políticos se tornam funcionários das corporações. É o que temos visto. Sem lei que impeça, formam-se monopólios ou cartéis, e o trabalhador, o consumidor ficam sem escolha.
por Marilia Mota Silva
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As sombras e os muros de José J. Veiga
>>> Hoje, nos conformamos com os muros das redes sociais, aceitamos proibições de fumar um cigarro porque faz mal, como se outras coisas não o fizessem também, baixamos a cabeça para olhar apenas a tela de um celular, deixamos de mirar e alcançar o horizonte para ir adiante e transpor os muros que nos cercam. Sombras severas nos observam e não querem que fiquemos nem mesmo em cima do muro. O romance de José J. Veiga é, pois, bastante atual.
por Cassionei Niches Petry
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Ao Abrigo, poemas de Ronald Polito
>>> Parafraseando T. W. Adorno, as únicas obras de arte autênticas produzidas hoje são aquelas que, na sua organização interna, medem a si mesmas pela mais complexa experiência da negatividade. É o caso do livro de poemas Ao Abrigo, de Ronald Polito, publicado pela Editora Scriptum, de Belo Horizonte. Essa negatividade da poesia de Polito não diz respeito apenas ao poder crítico, do qual deriva sua oposição à "vida ordinária" ou ao "mundo absurdo", mas ao fato de que parece desafiar a própria ideia de "poesia".
por Jardel Dias Cavalcanti
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Tirem as Viseiras!
>>> Com três mandamentos - confiem em vocês, observem a realidade e firmem parcerias - vocês estarão já muito encaminhados profissionalmente. Busquem atividades que os ajudem nesses três desafios: atividades que permitam que vocês explorem o próprio potencial, estudos que ajudem vocês a compreender os desafios reais que se colocam à sociedade contemporânea e experiências que testem a capacidade de colaboração de vocês na busca de objetivos comuns.
por Heloisa Pait
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Como Steve Jobs se tornou Steve Jobs
>>> "Becoming Steve Jobs" não é uma simples biografia: o livro tenta mostrar como o jovem empreendedor - que foi expulso da empresa que criou - se tornou o empresário maduro que transformou a Apple no maior "valor de mercado" da bolsa. Brent Schlender cobriu Jobs pela revista Fortune, por décadas. E conviveu com ele desde sua saída da Apple, no final da década de 80 - antes da Pixar e antes, obviamente, do seu retorno triunfal à mesma Apple (no final da década de 90)
por Julio Daio Borges
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O pior cego
>>> No início de 2014, o curta-metragem Majorité Opprimée, de Éléonore Pourriat, obteve milhões de visualizações em poucos dias no YouTube. Um sucesso bastante compreensível. Com uma narrativa simples, o filme obtém efeito cômico ao fazer inversão de papéis entre os gêneros. E o sucesso da franquia brasileira Se eu fosse você nos mostra que o público gosta de ver homens vivendo situações femininas e vice-versa. Porém, a semelhança entre Majorité Opprimée e a comédia nacional termina por aí.
por Luís Fernando Amâncio
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Armando Freitas Filho, dossiê na Palavra
>>> A poesia de Armando Freitas torna-se tema de várias dissertações de mestrado e teses de doutorado, defendidos nas mais importantes universidades do Rio de Janeiro e São Paulo, por pesquisadores como Cristiane Lemos Rodrigues, Marcelo Diniz, Mariana Quadros Pinheiro, Mario Alex Rosa, José Felipe Mendonça da Conceição, André Barbugiani Goldfeder.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Você é África, Você é Linda: abaixo o preconceito!
>>> O que me animou a apresentar publicamente este curta, assim como está, é sua forte mensagem contra o preconceito - relatos como o da personagem interpretada por Elmira (de ter sofrido preconceito em função de seu cabelo crespo e cacheado desde a mais tenra infância) são, infelizmente, extremamente comuns em nosso país. Mas, assim como o preconceito não nos dá trégua, também não podemos dar trégua ao preconceito!
por Fabio Gomes
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Kleztival: celebrando a música judaica
>>> Até o dia 25 de aconteceu em São Paulo o Kleztival, Festival Internacional de Música Judaica, em sua 6ª edição. É um espaço privilegiado para conhecer a cultura judaica através de meio de expressão mais fluido e menos repleto de imperativos que a cultura escrita, pela qual o povo judeu é mais conhecido. Para mim, em especial, que não entendo bulhufas de música, é um meio de me conectar com essa cultura pela alma mais que pela razão.
por Heloisa Pait
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A maldade humana
>>> A maioria das pessoas não acordaria e daria um tiro no vizinho enquanto ele lhe dá bom dia. Esse é um comportamento que se espera de psicopata. Entretanto, em vários momentos da história da humanidade temos visto grupos de pessoas agindo com extrema violência, como se fosse possível transformar em psicopatas toda uma comunidade - do Estado Islâmico ao nazismo passando pelo massacre em Ruanda. Como explicar isso?
por Gian Danton
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Viagem através da estepe
>>> Quando Tchékhov publicou a novela A Estepe, sua então incipiente obra consistia apenas em alguns contos curtos publicados em revistas literárias, elaborados nos intervalos do exercício de sua profissão, a medicina. Era, portanto, a sua primeira narrativa mais longa. E ele não a poupou daquela mirada irônica tão característica sua, que fizeram-lhe a fama como contista de primeira ordem: "minha 'Estepe' não parece uma novela, mas uma enciclopédia da estepe".
por Celso A. Uequed Pitol
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Nós, os afogados, de Carsten Jensen
>>> Viktor Frankl disse que o ser humano é aquele que construiu a câmara de gás, mas também é aquele que entrou nesta mesma câmara recitando o "Shemá" ou o "Pai Nosso". Cada indivíduo traz em si estas duas possibilidades, cabendo-lhe escolher entre construir a câmara de gás ou destruí-la, assumindo toda responsabilidade decorrente da escolha. Na parte mais profunda da obra, Jensen consegue mostrar este trânsito entre luz e sombra.
por Ricardo de Mattos
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A trilogia Qatsi
>>> A trilogia Qatsi, idealizada pelo diretor Godfrey Reggio, foi uma das mais inovadoras formas de se realizar cinema e causar impacto nos espectadores já propostas. Composta pelos filmes Koyaanisqatsi (1983), Powaqqatsi (1988) e Naqoyqatsi (2002), essa série de documentários é umas das mais singelas maneiras de se observar o mundo moderno já executadas pela sétima arte. "Qatsi" significa vida.
por Guilherme Carvalhal
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Notas confessionais de um angustiado (I)
>>> Na minha adolescência, quando já pensava em seguir o caminho da literatura, tinha uma imagem bem romântica sobre o ato de escrever: uma sala repleta de livros, tendo como luminosidade apenas um abajur e em cima da mesa uma máquina Olivetti, a qual era martelada pelos dedos ágeis do escritor. Pensava que bastaria ganhar uma máquina de escrever de presente e pronto, surgiria uma nova revelação nas letras.
por Cassionei Niches Petry
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O primeiro e pior emprego
>>> As pessoas da minha geração viveram solitariamente alguns sofrimentos que na época não eram muito reconhecidos ― ou sequer nomeados ―, como assédio e bullying. Ao ler o romance O próximo da fila, de Henrique Rodrigues, fui remetida a uma dessas experiências antigas ― e ainda sem nome, acho ―, que eu e o protagonista tivemos em comum: o sofrimento no primeiro emprego.
por Marta Barcellos
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Julio Daio Borges
Editor
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