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Quarta-feira,
7/10/2015
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Assunto de Mulher
>>> Em pleno século XXI, com todos os avanços da tecnologia, em um país que se orgulha de seus valores, de sua democracia, com uma economia forte e instituições sólidas, as empresas ainda ignoram a existência da família. E a criança ainda é considerada problema da mulher. Ninguém fala se os pais falham nos cuidados com os filhos. É sempre a mulher. Assim como não falam da responsabilidade do homem quando discutem o aborto. Nada a ver com eles! Como se fetos surgissem por geração espontânea.
por Marilia Mota Silva
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Se a vida começasse agora
>>> A vida não está começando agora para a maioria de nós. E é um desafio lidar com isso. A danada passa rápido demais. Avaliar o que mudou comigo entre um Rock in Rio e outro me assusta. Num momento, eu estava deslumbrado, não querendo perder um segundo do festival, vibrando com cada novidade. Agora, sou daquela parte do público que se poupa chegando mais tarde e que prefere afastar-se do palco quando a euforia juvenil transborda.
por Luís Fernando Amâncio
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Have a nice day
>>> Fui-me embora para Pasárgada, enfim. Lá não sou amiga do rei, mas tenho visto de residente permanente, o que já é alguma coisa. Saí do Brasil, disse adeus a todos e a tudo e agora vivo em Vancouver, no Canadá, com meu marido. Estou na cidade há um mês e meio, mas já estive aqui antes. É uma cidade fantástica, há anos está na lista das dez melhores cidades do mundo para se viver. Acho que vou falar algumas vezes dela por aqui.
por Adriane Pasa
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Primavera ao ar livre
>>> Mal começou a primavera e ela desabrocha em nosso coração, assim, de maneira mais distante que ao alcance da mão. Por que sempre na cidade os galhos com os frutos estão no alto? Então a gente desiste e se esquece de comer o que fica como uma decoração risonha e temporária da natureza. Os frutos tão bons, azedos e doces esquecidos pelos chãos imundos, pelas gretas das lajotas, tingindo de cor forte com aquilo que na boca não se prova.
por Elisa Andrade Buzzo
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As histórias magras de Rubem Fonseca
>>> Tentei encontrar o bom e velho Rubem Fonseca na sua mais recente reunião de contos, Histórias curtas. Não deu. O livro chega a ser vergonhoso, apesar de alguns críticos terem afirmado que ele ainda está em plena forma. Não, não está, e não é porque tenha completado recentemente 90 anos, idade também do citado Dalton Trevisan. Histórias curtas é um volume pior do que o anterior, Amálgama, que, não sei como, ganhou o Jabuti de 2014 de melhor de livros de contos.
por Cassionei Niches Petry
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Brochadas, romance inquietante de Jacques Fux
>>> "Brochadas", segundo romance do escritor Jacques Fux, editado pela Rocco, é uma divertida e inteligente epopeia do homem que fracassa na hora H. Mas não é só isso, também é uma grande discussão sobre o sentido dos afetos, da sexualidade e da própria escrita literária. Além disso, o romance faz um relato histórico sobre grandes personagens que brocharam ou como a tradição ocidental se relacionou com o tema.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Virando as Latas: o atleta brasileiro e o esporte
>>> Não acho que há complexo de vira-lata em buscar em outras experiências idéias para um futebol ou uma sociedade melhor. Países desenvolvidos são copiadores desavergonhados. O Japão é uma potência econômica e um exemplo de civilização, sem pudor de copiar, ontem e hoje. Os EUA nem culinária própria têm. Eles se referem a uma "experiência americana", mas não reclamam uma identidade nacional. Copiaram o sistema político e educacional, importaram a filosofia e as artes e não param de fazê-lo.
por Heloisa Pait
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Momento ideal & conciliação
>>> Cada aluno que desiste é uma história. Uns somem, simplesmente, sem deixar vestígio. Às vezes, dão sinais anteriores de fadiga ou de desmotivação. Às vezes, nem isso. Simplesmente desaparecem. Outros, optam por dar satisfação. Chegam perto, dizem umas coisas, ensaiadas ou não, e se vão. Trocam de curso, mudam de cidade, ficam em casa, tentam de novo, não tentam nunca mais. Os motivos são muitos, vários e às vezes insondáveis.
por Ana Elisa Ribeiro
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Nova Gramática do Poder
>>> Nova Gramática Finlandesa, de Diego Marani, tradução de Eduardo Brandão, Companhia das Letras: o título desenxabido desafia qualquer beabá de marketing. Parece livro didático. Fala, sim, da complexa linguagem finlandesa, mas não é um livro-texto. É um romance. Modesto, menos de 180 páginas, capa de cores tímidas, tudo essencial e discreto. Mas terminada a leitura, ele fica com a gente, para ser absorvido aos poucos.
por Marilia Mota Silva
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Marcelo Mirisola: entrevista
>>> Marcelo Mirisola é um dos mais criativos escritores brasileiros da atualidade. Suas obras têm uma acidez e uma violência únicas. Sem pudor, desfaz qualquer lugar comum que possa nos dar a sensação de terra firme. Tira nosso tapete fazendo-nos conviver com personagens mergulhados numa existência dura, carente, erótica, crítica, atrapalhada e que destilam, sem o mínimo pudor, o mais amargo veneno contra nossas ilusões baratas.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Sejamos multiplicadores
>>> Sim, invisto na formação de multiplicadores. Não só na minha oficina, onde isso é de fato mais visível - eu, enquanto cineasta, compartilho com os inscritos minha experiência na área, o que vai ter como efeito multiplicar o número de pessoas que a partir dali irão se dedicar ao cinema, seja como hobby, seja profissionalmente. E você? Já parou para pensar como pode ser um multiplicador em sua área de atuação?
por Fabio Gomes
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Regras de civilidade (ou de civilização)
>>> Se a pessoa quer voltar para a taba, não discuta com ela - deixe ela voltar, o quanto antes. Civilização é avanço. E quem não quer avançar, não deveria ficar na civilização. Se a pessoa não quer viver "conectada", com eletricidade e rede de esgoto, é problema dela. Agora, não atrapalhe o trabalho de quem está tentando evoluir - ou, pelo menos, tentando elevar a discussão a um novo patamar.
por Julio Daio Borges
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Nem tudo é pessoal
>>> A situação de alguém me servindo nunca foi confortável para mim. Até manicure e massagista me deixam um pouco sem graça, ainda mais se atenderem a domicílio. Já me explicaram que, para eles, é financeiramente melhor, mesmo assim na hora do atendimento sinto-me entre confusa e constrangida: devo ficar amiga ou dar gorjeta? Aliás, fujo de toda situação em que no fim deve-se informalmente dar (ou não dar) gorjeta.
por Marta Barcellos
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Desbloqueie seu cartão, aumente seu pênis
>>> Houve um tempo em que, quando meu telefone tocava, eu tinha esperanças de que pudesse ser um conhecido querendo falar comigo. Hoje, a campainha soa e tenho logo uma certeza: escutarei uma voz estranha, com sotaque diferente (ao menos há esta surpresa) querendo me vender algo. Já tentaram me vender muita coisa. Toda semana a central de atendimento de um banco diferente me liga. É uma homenagem tocante, fico feliz pelo reconhecimento.
por Luís Fernando Amâncio
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Leitura, curadoria e imbecilização
>>> Muito boas coisas estão por aí, mas soterradas e silenciadas. Boas coisas estão na superfície, sem dúvida, mas há muito lixo também. Não saberemos de boas coisas se elas não nos forem apresentadas. O que chega fácil, geralmente, abafa um universo de outras possibilidades. A pior faixa do disco é a que toca no rádio, entende? Não adianta comprar o disco da novela. É preciso ter a curiosidade de comprar o CD da banda. E essa curiosidade está em falta.
por Ana Elisa Ribeiro
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Julio Daio Borges
Editor
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