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Quinta-feira,
8/1/2015
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Paixões e baratas
>>> Quem tinha mais medo de morrer, quem tinha mais medo de viver? Só sei eu que não poderia perdê-la de vista, não poderia dormir com ela e nossas impurezas andando pela casa. Nosso encontro era o primeiro e deveria ser o derradeiro. Isso porque a revelação é rápida e os tiros por vezes certeiros. Tirei então o tênis do pé direito e, lentamente, me aproximei dela, sendo que não poderia deixar que fugisse, se entranhasse por debaixo de sonhos e móveis.
por Elisa Andrade Buzzo
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Amores, truques e outras versões, de Alex Andrade
>>> Na capa do livro, a representação de duas cabeças masculinas. Um cigarro introduzido na orelha de um deles é fumado pelo outro que o alcança por trás. Na contra-capa, um rosto, agora sozinho, expira a fumaça que se dispersa lentamente. Uma alegoria das relações amorosas no mundo contemporâneo? A capa perfeita para o que se vai ler nas páginas do romance "Amores, truques e outras versões", de Alex Andrade.
por Jardel Dias Cavalcanti
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A Dama Dourada, de Anne-Marie O'Connor
>>> Viktor Frankl utiliza o termo "vivência" com o significado muito específico de experiência íntima. Não qualquer experiência cotidiana que se perca no turbilhão da existência, mas aquela que move profundas cordas na alma e tornam o momento, para continuar usando suas palavras, irrepetível.
por Ricardo de Mattos
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O cão da meia-noite
>>> Para Lobato, a literatura devia falar a língua do povo, repetir suas gírias e modos de dizer. E ninguém conseguiu encarnar a proposta de Lobato de maneira tão perfeita como Marcos Rey. O grande autor de livros juvenis, cujo pai era encadernador na gráfica lobatiana, conseguiu apanhar o jeito de falar de toda a gente e transformá-lo em palavra impressa. Ótimo exemplo disso é o livro de contos "O cão da meia-noite".
por Gian Danton
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O problema da Petrobras são vários
>>> Para quem acha que o problema da Petrobras é ter sua cotação despencando em bolsa, lamento informar que esse é apenas o problema mais visível, o mais aparente, posto que é mensurável, nítido, incontrastável. A cotação em bolsa é apenas o termômetro. A Petrobras vive a pior crise de sua história e existem outros problemas a serem encarados.
por Julio Daio Borges
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Joana a Contragosto, Mirisola em queda livre
>>> A solidão aumenta com a chegada do amor, porque o amor desperta imperativamente a necessidade do outro. Como dizia Proust, em "O amor de Swan", é a ausência do amado e, não, sua presença que amplia a paixão. Esse parece ser o mote do livro "Joana a contragosto", do escritor Marcelo Mirisola, publicado pela Editora Record em 2005.
por Jardel Dias Cavalcanti
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O fim do PT
>>> Tanto quanto no anti-PT, precisamos pensar no "pós-PT". Se o anti-PT vai durar enquanto o PT for governo, o pós-PT será o período que virá imediatamente depois. Entre o anti-PT, que já existe, e o pós-PT, que pode começar a qualquer momento, existe o "fim" do PT. Não acredito que o partido acabe, e nem que tenha seu registro cassado, não é isso - mas acredito que o PT vem "acabando" desde 2005, com a eclosão do mensalão.
por Julio Daio Borges
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Doida pra escrever
>>> A escrita é uma mistura inexplicável de força, memória, conexões, leituras, falatórios, horas de filmes bons e ruins, uma vida inteira de ações e reações, atenção, desatenção, amor e desamor, ímpetos, convicções, perdões, convenções, aulas de tudo quanto há, escola, muita escola, contenção, habilidade, um tico de tendências sado-masô, exibicionismo, em algum grau, experiência em qualquer medida, mas, fundamentalmente, desobediência.
por Ana Elisa Ribeiro
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Por que o petrolão é muito diferente do mensalão
>>> A diretoria da Petrobras será implicada, mesmo que, agora, fuja da raia. Já está implicada fora do Brasil. Mesmo que Sergio Gabrielli se esconda numa secretaria de Estado no governo da Bahia. E mesmo que Graça Foster seja amiga de Dilma. Isso tudo só piora as coisas. Como Dilma foi presidente do Conselho de Administração, será, no mínimo, implicada como executiva.
por Julio Daio Borges
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Viagem a 1968: Tropeços e Desventuras
>>> Aceitar a vida e o que nos foi dado saber, com humildade. Aceitar o que somos e o que não sabemos. Viver o melhor possível. Descobria, aos poucos, o que fazia sentido para mim. Nos fins de semana, visitava os velhos da Vila Vicentina, ou pobres da periferia. Ia de bicicleta com uma irmã ou amigas. Quando um rapaz me pedia pra namorar, inventava uma desculpa. Me sentia muito jovem, e eles me intimidavam.
por Marilia Mota Silva
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Dando nome aos progres
>>> Compartilhando, como compartilhamos, da atitude de Miguel de Unamuno, fomos à Espanha fazer o caminho contrário, mas com o mesmo espírito: em busca de enriquecimento, de conhecer o outro lado, de buscar "rincones y recovecos" . E voltamos, desta vez, com uma palavra nova, que, acreditamos, será de imensa valia para os brasileiros, sobretudo nestes tempos em que correm: a palavra "progre".
por Celso A. Uequed Pitol
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Sobre o caso Idelber Avelar
>>> Vou tentar falar sobre o caso hipoteticamente: falar sobre o caso em si, e falar menos - ou nada - sobre ele, Idelber, porque não o conheço. O que me interessa, aqui, é muito mais *o que* aconteceu do que propriamente as pessoas envolvidas. Vou tentar falar mais sobre o evento, o acontecimento em si, e sobre seus desdobramentos, do que sobre os envolvidos.
por Julio Daio Borges
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O livro do Natal
>>> No caso do novo Chico, eu leria de qualquer forma, porque realmente adorei "Leite derramado" (e também "Budapeste"). Acabei comprando "O irmão alemão" de primeira hora, e lendo rápido, por vários motivos: o tempo disponível na fisioterapia, a fase mais tranquila de trabalho e também a expectativa de outros lançamentos de fim de ano que iriam congestionar a minha cabeceira...
por Marta Barcellos
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Ossos, mulheres e lobos
>>> O mundo atual se, por um lado, colocou a mulher em um patamar social de maior igualdade (digo isso imaginando o lado Ocidental), desvitalizou a essência do feminino. O modelo de sucesso é ainda masculino. Na busca de sua verdadeira realização cabe a recuperação dos arquétipos das mulheres selvagens, as ditas mulheres que correm com os lobos...
por Eugenia Zerbini
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A Puta, um romance bom prá cacete
>>> Obscena - fora de cena - a literatura erótico/pornográfica causa constrangimento, pois se pressupõe que o assunto sexo deva ser tratado apenas na alcova e não publicamente: a sexualidade é "aquilo que se mostra e deveria ser escondido". E mais obscena se tornaria por se pretender Literatura com L maiúsculo?
por Jardel Dias Cavalcanti
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Julio Daio Borges
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