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Quinta-feira,
17/3/2016
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Os novos filmes de Iñárritu
>>> De sua aparição ao público com Amores Brutos até o superindicado ao Oscar O Regresso, Alejandro González Iñárritu consolidou sua carreira como um dos maiores diretores de cinema do novo século. De um cinema mais autoral no México ele migrou para Hollywood, onde suas duas últimas produções foram mais marcadas pela qualidade técnica e levou o Oscar de Melhor Filme de 2015 com Birdman.
por Guilherme Carvalhal
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Sinédoque São Paulo
>>> Corpo_Cidade_Rotinas, peça dirigida por André Capuano, não precisa ser montada: sua matéria é a urbe. Menos uma composição cênica e mais a disposição de cotidianos particulares, vidas comuns que devemos perseguir pelas vias e praças por algumas horas, a montagem parece extrair sua força, no entanto, do fato de que as experiências possíveis da cidade se mediocrizam em ruído branco - a obra, como que se opondo a isso, procura nos devolver a vivência.
por Duanne Ribeiro
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Morrer, na literatura
>>> Da agonia da morte não se volta para contar, quanto mais para escrever. Como descrever o que se passa na cabeça de um moribundo? Ou de alguém que, nos elásticos instantes que antecedem a morte, percebe a irreversabilidade da situação? Não vale reproduzir os clichês de quem jura ter estado bem perto ou "voltado de lá", depois de enxergar uma luz brilhante ou de repassar toda a vida mentalmente "como num filme"...
por Marta Barcellos
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Dos papéis, a dança
>>> Fiquei intrigada com quanto papel apareceria no palco. Papel-jornal amassado, papéis coloridos, serpentina e uma santa andina(?) com um olhar impassível segurando um ramalhete de flores. Essa é uma possível descrição para a foto de divulgação do espetáculo de dança chileno Simple Ficción, que esteve em cartaz em dezembro de 2015 na Sala Paissandu, logo acima da Galeria Olido.
por Elisa Andrade Buzzo
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Notas confessionais de um angustiado (III)
>>> Marcelo Gleiser, em seu livro A dança do universo, discute a questão de "por que existe algo ao invés de nada". Essa questão pode ser abordada no sentido literário da criação. Afinal, por que existe um livro? Por que escrever algo? Por que criar histórias? Por que escrever mais livros se já existem muitos? Por que estou escrevendo este livro?
por Cassionei Niches Petry
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Ah!... A Neve
>>> Tão linda! Floquinhos brancos, mais leves que confete, caem do céu gentilmente, e tudo aos poucos se aquieta. Cores e ruidos, folhas secas em alegres revoadas, ruas e telhados, nada resiste à invasão sutil e persistente. Sinfonia em Branco. Silenciosa. Até latão de lixo ganha um ar compenetrado e nobre sob o manto macio e reluzente. E como fica bem nas fotos! Nos cartões de natal, nos calendários da nossa infância!
por Marilia Mota Silva
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'A Imaginação Liberal', de Lionel Trilling
>>> Trilling é um ensaísta brilhante e tudo o que escreveu merece ser aproveitado. É preciso, contudo, termos em mente que viveu numa época em que a crença no progresso da história e nas utopias daí decorrentes era muito comum. Por isso, muito do que ele aponta neste livro soará hoje como truísmo: nosso mundo já não aceita as utopias da época de Trilling. Mas ainda temos as nossas.
por Celso A. Uequed Pitol
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Um Oscar para Stallone
>>> Para minha geração, Stallone é quase um tio querido, alguém que nos acompanhou em nosso crescimento. Quando o aluguel de fitas de vídeo se popularizava no país, alugávamos as séries Rambo, Rocky ou víamos o personagem Cobra afugentar um criminoso dizendo "você é a doença e eu sou a cura". Isso sem falar em Falcão, campeão dos campeões na queda de braço e na Sessão da Tarde. Eram tempos diferentes.
por Luís Fernando Amâncio
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Conto de amor tétrico ou o túmulo do amor
>>> Aos 16 anos, depois de alguns troca-trocas, amar algumas bananeiras e desejar a própria irmã e suas amigas tomando sol de biquíni no quintal, descobri o amor nos lábios doces daquela menina com cara de sapeca, com um riso indescritível, que tocava violão e gostava de poesia. Primeiro andamos de mãos dadas, depois nos beijamos e nos beijamos, depois nos tocamos nas partes do corpo que eram proibidas. E foram tantos beijos que decidimos, por fim, entrar no cemitério.
por Jardel Dias Cavalcanti
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O que você vai ser quando crescer?
>>> Minha infância já ficou no passado, mas creio que ainda hoje não há quem consiga escapar de ouvir essa pergunta, ao menos uma vez, antes de chegar à maioridade: "O que é que você vai ser quando crescer?". E a pergunta é disparada, seja por familiares, seja pelas "visitas", desde nossa tenra idade, não importando que não tenhamos ainda a menor condição de avaliar as diversas profissões existentes para poder dar uma resposta consciente.
por Fabio Gomes
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12 tipos de cliente do revisor de textos
>>> Tem uns caras que são pagos para ler os textos alheios. Precisam saber gramática, é claro, mas às vezes precisam ignorá-la. Também precisam ser discretos e cordiais. Dá uma vontade danada de xingar, mas não pode. Revisor morre de quê? De desgosto? Não, não. Revisor morre de tédio, de cansaço, de estresse, de arrependimento por ter perdido o churrasco, o Natal, o Carnaval e o próprio casamento. É que prazo é prazo. E os outros só se lembram do revisor no final.
por Ana Elisa Ribeiro
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Ruy Proença: poesia em zona de confronto
>>> O poeta Ruy Proença acaba de lançar pela Editora 34 seu sexto livro de poesia: "Caçambas". Nesta resenha, chamamos a atenção para o fato de a poesia, após a modernidade, vincular experiência de criação e relação com o mundo. É o que é a base dos poemas de Ruy Proença. A própria epígrafe do livro, onde aparece a frase "porque eu não tenho nada, a cidade não é minha", já indica a inadequação do poeta ao seu ambiente.
por Jardel Dias Cavalcanti
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4 livros de 4 mulheres para conhecer
>>> A pilha de livros de poesia vai mais alta do que a mesa. Infelizmente, só consigo lê-los nas férias. A roda-viva geral me dá a entender que não cabe poesia no resto do ano. Mas eu insisto em desafiar essa sina. Com o Fábio Assunção declamando poesia na novela das seis, talvez haja mais um impulso para me ajudar. E tomara que as cenas estimulem mais gente. Ô dó de quem depende disso para conhecer meia dúzia de trovadores.
por Ana Elisa Ribeiro
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Margeando a escuridão
>>> Enquanto passamos por corredores sombrios até o final da instalação Diálogo no Escuro, na Unibes, tenho sentimentos confusos. Uma euforia e também um ressentimento pela luz, as cores, os contornos, enfim, as formas óbvias e aparentemente precisas. A luminosidade ainda é fraca, uma meia-luz nos aguarda em uma saleta com bancos. E então tudo se redesenha como fresco e reluzente aos meus olhos.
por Elisa Andrade Buzzo
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Inimigos da política
>>> Se tomarmos o período entre 1945 e 1989 - isto é, os anos seguintes ao fim da Segunda Guerra - será difícil encontrar outro país que tenha produzido tantos pensadores influentes como a França. Uma mera passagem de olhos pelos nomes que apareceram nesta época o demonstra claramente: Sartre, Camus, Merleau-Ponty, Foucault, Althusser. Foi uma verdadeira produção em série.
por Celso A. Uequed Pitol
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Julio Daio Borges
Editor
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