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Terça-feira,
21/6/2016
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A literatura de Marcelo Mirisola não tem cura
>>> Um dos escritores mais profícuos da literatura brasileira contemporânea, Marcelo Mirisola acaba de lançar, pela Editora 34, seu novo romance: "A Vida Não Tem Cura". Autor de uma dezena de romances, alguns livros de crônicas e uma peça de teatro, sua obra se diferencia totalmente da literatura para freiras ou para quem gosta de pensar delicadamente ou de forma "politicamente correta".
por Jardel Dias Cavalcanti
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A Garota do Livro: uma resenha
>>> Queria agradecer o autor da resenha do filme "A Garota do Livro", que me fez decidir ver o belo filme da diretora Marya Cohn. Eu estava na dúvida pois tive medo de ser um daqueles filmes tipo os da Susan Sarandon que é tão politicamente correto, mas tão politicamente correto, que você sai incorreto do cinema. Mas quando li que "a cineasta não domina os aspectos básicos da linguagem cinematográfica", tive a certeza: essa mulher tem alguma história pra contar. E fui.
por Heloisa Pait
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Sarkozy e o privilégio de ser francês
>>> O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, é um admirador confesso de Charles de Gaulle. Em seus discursos, costuma incorporar muito da antiga retórica conservadora, nacionalista e unitária do velho general - com o cuidado, é claro, de jamais resvalar para a xenofobia básica da Frente Nacional. Sarkozy não é disso. Foi o que se viu em um discurso recente, dado em Paris.
por Celso A. Uequed Pitol
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Noturno para os notívagos
>>> Noturna, sim. Sem vitimismo. Alguém precisa trabalhar à noite, para que as escolas tenham turnos estendidos ou para que os bares funcionem à noite ou para que haja diversão, segurança, transporte, saúde. Minha riqueza foi perceber minhas dificuldades desde cedo e ir desenhando minha vida para que ela me parecesse menos árida, mais possível, mesmo que na contramão da maioria. Há quem odeie trabalhar à noite e sonhe com um "emprego normal". Há quem não. Há. E por que não?
por Ana Elisa Ribeiro
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Wanda Louca Liberal
>>> As seis amigas estão reunidas em um restaurante do Leblon, não muito chique (a carta de vinhos é a mais viável do bairro). Falam simultaneamente, num burburinho alegre, até que Wanda consegue fisgar a atenção do grupo. "Ah, vocês não sabem o que eu fiz com a Letícia Sabatella." A maldade orgulhosa, no tom de voz, é suficiente para calar as outras.
por Marta Barcellos
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Transformação de Lúcifer, obra de Egas Francisco
>>> Não interessa saber se Deus é todo poderoso, se Deus é absolutamente bom. O chamado de Deus não tem sentido aqui, pois o mal não é cometido nem sofrido. Não se trata de pecado ou sofrimento. O mal acontece de uma vez por todas e é a própria condição na qual o homem é chamado a existir ao tornar-se adulto. Isto faz do quadro de Egas uma obra extremamente perturbadora.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Um safra de documentários de poesia e poetas
>>> Tivemos neste ano e em 2015 a exibição, em grandes festivais em São Paulo, de documentários sobre poetas ou personalidades visceralmente ligadas ao universo da poesia. Sabemos que haveria muito mais a fazer, mas já é um motivo de felicidade para quem gosta, para quem faz poesia e para a cultura brasileira em termos de memória e resgate.
por Elisa Andrade Buzzo
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Nos tempos de Street Fighter II
>>> É cada vez mais difícil lembrar que, em um passado não tão distante, sobrevivíamos sem a internet. Se eu contar para uma criança que, na minha infância, era necessário consultar livros e enciclopédias para realizar um trabalho escolar, receberei de volta um olhar tão incrédulo que me sentirei o próprio Matusalém em pessoa. Já faz quase duas décadas desde que o último vendedor de Enciclopédia Barsa foi avistado.
por Luís Fernando Amâncio
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Livrarias
>>> Quem reside na cidade de São Paulo, ou para lá dirige-se com freqüência, poderá compreender nosso pasmo ao visitar a Livraria Cultura da Avenida Paulista. Certamente a variedade de livrarias nesta cidade surpreende qualquer apreciador do livro e da leitura. Todavia, para quem tem pouco tempo para deambular pela cidade, visitar a Cultura é o mesmo que adentrar uma catedral em detrimento daquela capelinha acolhedora e especializada. Das últimas vezes que lá estivemos, suspeitamos ter ouvido música de órgão.
por Ricardo de Mattos
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Ler para ficar acordado
>>> "O livro é o melhor travesseiro que existe", disse o escritor chileno Roberto Bolaño (1953-2003), um dos grandes mitos literários dos últimos anos. A frase diz tudo sobre o objeto retangular com letras impressas pelo qual eu e tantas outras pessoas somos apaixonados. Mas esse "dizer tudo" implica também numa ambiguidade. Afinal, queremos conforto ou desconforto ao lermos?
por Cassionei Niches Petry
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Abdominal terceirizado - a fronteira
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Elias é um senhorzinho espontâneo. Sorridente, confiante, diz o que lhe passa pela cabeça. Uma vez sentou-se ao meu lado e puxou papo sobre a matéria de capa da revista Veja. Se eu tinha visto a última do PT. Não, eu não tinha lido; não, eu não costumava acreditar na Veja, informei-o. Ele não chegou a ficar contrariado, acho até que gostou. Teria esfregado as mãos, se elas não estivessem agarradas ao apoio da bicicleta ergométrica.
por Marta Barcellos
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80 anos de Alfredo Zitarrosa
>>> Um de seus amigos, o poeta Washington Benavides, definiu-o certa vez como "um homem renascentista, atento a tudo aquilo que pode mudar uma vida". Uma mirada por sua obra dá mesmo essa impressão: ela compreende seus quarenta discos, gravados entre 1965 e 1988; seus ensaios filosóficos e artísticos, reunidos no volume "El ofício del cantor"; e seus contos, presentes em "Fábulas materialistas".
por Celso A. Uequed Pitol
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Nunca fomos tão vulgares
>>> De repente, me ocorreu que não quero saber o nome dessas pessoas. Que não quero saber que elas existem. Não me interessa. Nunca me interessou. Mas, agora, temos de acompanhar. E urrar. E bater panelas. Senão, tudo desanda. Nunca fomos tão vulgares. Me sinto separando o lixo. Desentupindo a pia. Ou melhor, a privada. Eu sei, a imagem é forte. Mas olhe à nossa volta: olhe a nossa política...
por Julio Daio Borges
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Submissão, oportuno, mas não perene
>>> A leitura de Submissão, de Michel Houellebecq, se justifica menos pelas suas qualidades artísticas e mais pela polêmica que provoca. É um livro de momento, tendo em vista os profundos choques culturais que afetam o mundo, como a intensa migração de pessoas do Oriente Médio à Europa e os atentados terroristas deflagrados contra a França, país do escritor.
por Guilherme Carvalhal
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Tricordiano, o futebol é cardíaco
>>> Atualmente, há quem afirme que o futebol está agonizando. Embora seja uma posição embebida no saudosismo - "ódio eterno ao futebol moderno" - é um sentimento legítimo. Assusta ver o business dominando o esporte. É o tanto de dinheiro envolvido. É o padrão FIFA de estádios, opa, arenas, que mais parecem anfiteatros. São os clássicos com torcida única. São os gols da Alemanha. Às vezes, o melhor é mesmo assistir ao filme do Pelé.
por Luís Fernando Amâncio
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Julio Daio Borges
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