COLUNAS
Quarta-feira,
4/9/2019
Colunas
Colunistas
|
|
Notas confessionais de um angustiado (VII)
>>> Recebi do meu orientador o Breve manual de estilo e romance, de Autran Dourado, em cujas primeiras páginas há um conselho que poderia depor contra ele mesmo: "Só aceite opinião de quem sabe fazer bem e já fez um bom texto literário." Teria escrito o professor algum bom romance? Se não, como poderia ele opinar sobre minha obra? Ou estaria errado o mestre autor de Ópera dos mortos?
por Cassionei Niches Petry
Leia
Mais
|
Eu não entendo nada de alta gastronomia - Parte 1
>>> Comer bem, cultivando a alta gastronomia, é um prazer, mas nem todo mundo pode participar desse clube. Restaurantes badalados não entram no meu dia a dia, da mesma forma que muitos brasileiros não entram no dia a dia de grandes restaurantes. Uma pena. Ainda bem que nem toda boa comida precisa de grife.
por Renato Alessandro dos Santos
Leia
Mais
|
Treliças bem trançadas
>>> Lembro-me de sentir um pouco de inveja ao ouvir um amigo dizer, para todo lado a que ia, que tinha em casa, quando criança, um cômodo chamado “biblioteca”. E eu logo imaginava um lugar lindo, atrás de um portal meio mágico, que era possível atravessar e sentir-se bem e inteligente lá dentro. Para compensar, certa vez ouvi uma amiga dizer, com o maior orgulho, que jogava todos os livros que encontrava em casa fora.
por Ana Elisa Ribeiro
Leia
Mais
|
Meu Telefunken
>>> Surpreende hoje ouvir música num toca-disco, numa época em que Spotify, Youtube e arquivos de MP3 estão no centro das coisas, não? Não. Todos já sabem que o vinil voltou com toda força. Mas surpreende, mesmo assim, trocar o cristalino som do CD ou do MP3 pelos chiados, pulos e traças que os LPs carregam e que, por alguma razão, elevam ainda mais o apreço que muitos audiófilos têm por eles. É que há uma certa nostalgia embutida aí.
por Renato Alessandro dos Santos
Leia
Mais
|
Dor e Glória, de Pedro Almodóvar
>>> Os sentimentos em Dor e Glória são os espaços fortes do filme, onde as experiências-limite traçam a linha do desenvolvimento de sua narrativa. A história da redenção precária dos personagens, envolvidos em dramas que os congelam em espaços sem saída, é o motor que fará com que os mesmos passem por um processo de realimentação criativa para voltarem a cumprir seu ofício.
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
Leminski, estações da poesia, por R. G. Lopes
>>> A Biblioteca Pública do Paraná acaba de nos presentear com a publicação de um excelente ensaio sobre o poeta Paulo Leminski. O autor do ensaio é o paranaense Rodrigo Garcia Lopes, que é nosso conhecido como poeta, tradutor, romancista, músico e ensaísta. Por muitos classificado como um poeta fácil, devido a sua ligação com os signos da comunicação social, ou por suas tiradas ligeiras e de fácil entendimento, Leminski recebe por parte de Rodrigo G. Lopes o tratamento que merece.
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
Crônica em sustenido
>>> Eu já fui cantora. Fui vocalista de banda de rock e ensaiava todo fim de semana. Passava horas e horas, em especial aos domingos, cantando as mesmas canções, repetindo até ficar bom. Eu chegava lá naquele terraço onde a banda se reunia e o mundo podia estar cinzento. Eu cantava, ensaiava e saía de lá de outro jeito. Fazia diferença sim. Eu parei de cantar porque a vida ordinária me engoliu e eu acho que tudo piorou sensivelmente.
por Ana Elisa Ribeiro
Leia
Mais
|
Do inferno ao céu
>>> O jogo da amarelinha, do escritor argentino Julio Cortázar, romance fundamental na literatura latino-americana, recebe uma nova e belíssima edição no Brasil, desta vez com o selo Companhia das Letras, tradução de Eric Nepomucemo e textos complementares de, entre outros nomes importantes, Mario Vargas Llosa. É daqueles livros que lemos e relemos.
por Cassionei Niches Petry
Leia
Mais
|
Meninos, eu vi o Bolsonaro aterrando
>>> Eu vi um grande avião cruzando os céus da cidade universitária, eu vi, como a canção, que todo amor que é grande ainda pouco é, mesmo nada é. Eu vi, meninos, sem saber, eu “vi a escuridão, eu vi o que não quis”. E se alguém, nas noite nas tabas, duvida do que eu conto, do meu furo jornalístico, que se lembre do prudente e velho Timbira.
por Elisa Andrade Buzzo
Leia
Mais
|
Manual para revisores novatos
>>> Um voo de Belo Horizonte até Salvador dura cerca de uma hora e meia. Foi o tempo que eu levei para ler o Manual de sobrevivência do revisor iniciante, de autoria da revisora Carolina Machado, conhecida no campo pelo blog Revisão para quê? O volume vermelho-sangue de 120 páginas foi lindamente publicado pela Moinhos, editora sediada na capital das Minas Gerais e de espírito combativo.
por Ana Elisa Ribeiro
Leia
Mais
|
A Copa, o Mundo, é das mulheres
>>> Começou, no dia 07 de junho, a Copa do Mundo Feminina de Futebol. A competição, que ocorre França, promete ser uma edição histórica para a modalidade. Nunca se teve uma cobertura tão ampla da mídia para o torneio, confirmando um momento especial para o esporte, com mais investimento e, consequentemente, melhor nível técnico.
por Luís Fernando Amâncio
Leia
Mais
|
O espelho quebrado da aurora, poemas de Tito Leite
>>> O que Aurora de Cedro parece dizer é: somos filhos da queda, assim é o homem, assim sua natureza, assim seu destino. Diferente do que sugere o caquético pensamento cristão, não virá um salvador. Estamos em queda livre porque essa é nossa condição enquanto humanos. A mais poética revolução, em nome do bem-comum, gerou também milhares de cadáveres.
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
Carta ao(à) escritor(a) em sua primeira edição
>>> Caro ou cara autor(a), muito provavelmente seu livro impresso terá apenas uma edição, com uma pequeníssima tiragem. Mas isso não importa. São tempos de celebrizar. Então não tem muita importância quantos exemplares existiram ou existem desse livro. O importante mesmo é o barulho que se fizer em torno dele. Faz mais sentido, então, você manter bem vivas suas contas no Facebook, no Instagram e sua amizade com jornalistas e outros escritores sob as luzes. O demais é resto.
por Ana Elisa Ribeiro
Leia
Mais
|
Paris branca de neve
>>> Nunca vi Paris em outro filme como ela é registrada, aqui, neste Resnais. A neve cai sem parar durante todo a película. Mais do que nunca, as pessoas são solitárias. Todas as personagens do filme, de uma forma ou de outra, são sozinhas consigo mesmas e vivendo um dia após o outro, quando nada melhor há para se fazer. É um filme que prende a atenção do espectador e que, como na melhor literatura, faz a gente pensar.
por Renato Alessandro dos Santos
Leia
Mais
|
A cidade e o que se espera dela
>>> Chegar em uma capital após passar a vida toda em uma cidade de interior tem inúmeros desafios. Primeiro, você tenta dar aquela camuflada no sotaque, para não passar a impressão aos novos colegas de que é um caipira. Presta bastante atenção nas informações, decorando os nomes das ruas, dos bairros e nas direções. E se esforça para entender, afinal, qual é a lógica daquele formigueiro em que foi se meter.
por Luís Fernando Amâncio
Leia
Mais
|
Julio Daio Borges
Editor
mais colunas
|
topo
|
|