ESPECIAIS
Quinta-feira,
28/12/2006
2000 Colunas
Colunistas
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Lições de um Digestor veterano
>>> Até hoje recebo comentários sobre alguns textos publicados no Digestivo. Um deles, a resenha de uma coletânea de textos de José de Alencar, rende boas risadas. A maioria dos leitores, pelos comentários, parece ser de pessoas pesquisando sobre o autor. Alguns deles me confundem com o Alencar e escrevem e-mails do tipo: "Não gostei do final de Senhora. Você poderia ter escrito um final diferente!".
por Gian Danton
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Eu e o Digestivo
>>> Meu pior momento no Digestivo foi minha despedida. Não queria sair. Gostava de escrever, dos colunistas, do site, dos leitores. Continuo aqui como colaborador, e não perco nenhum encontro que o Julio organiza. Continuo publicando – diariamente, agora – no meu blog. Estou adorando, mas é diferente. Acho que nem tudo na vida precisa acabar para sempre. Acho que nunca vou me despedir daqui totalmente.
por Eduardo Carvalho
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Ler e o DC
>>> Uma vez escrevi ao Julio dizendo que ele mais três colunistas do Digestivo formam a melhor produção de textos da internet, reunida num só lugar (o DC, o Digestivo Cultural...). Estamos vivendo, sem ter muita consciência, uma revolução jornalística (e literária) e o ponto de partida é a internet (e não mais o papel). Não importa que os textos não sejam impressos; na prática é como se eles fossem...
por Guga Schultze
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Traçar no papel é mais fácil que na vida
>>> Percebo, no Digestivo, uma diferença fundamental entre os textos que deixo aqui e os que escrevi como repórter de jornal. Ao fazer nossa matéria diária, quase nunca sabemos o que o nosso leitor achou. Sequer desconfiamos se o texto o incomodou, irritou ou emocionou de alguma maneira. Se ele nos achou esplêndidos ou ignorantes. Aqui, a chance é maior de receber uma resposta, de perceber uma reação.
por Vitor Nuzzi
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Sobre o Digestivo, minhas colunas e nossa história
>>> O Digestivo provou, nesses anos todos, que sua proposta não é apenas uma moda, como diversos sites que nasceram e morreram em tão pouco tempo, como empresas convencionais. O Digestivo completou seis anos. Creio que ele não corre mais risco de vida. Agora é trabalhar para chegar aos 12, aos 18, aos 24, até quando tiver algo a dizer. Por enquanto, tem de sobra e isso é valioso nos dias atuais.
por Lucas Rodrigues Pires
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Escrevendo no Digestivo
>>> Eu acho que uma das coisas mais interessantes nesse processo é que no Digestivo se escreve por prazer e por necessidade interior de se expressar. Dane-se a moeda. Não se pode fazer tudo na vida em função dessa maldita necessidade de dinheiro. E o prazer de escrever não é pragmático – podemos escrever no máximo, como dizia Roland Barthes, porque queremos ser amados.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Era uma vez...
>>> Não vou negar minha curiosidade em ver quantas pessoas já leram meus textos. Sejam 100 ou 1000 acessos, acho absurdo que uma quantidade tão grande de pessoas tenham, nem que seja, a curiosidade de passar e olho no que escrevi, naquilo que começou com umas idéias, umas frases. Aquilo que fiz solitariamente, que pode alcançar muitas pessoas e que pode até gerar algum significado para elas...
por Rafael Fernandes
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Greatest hits em forma de coluna
>>> Daqui deste Digestivo conheci muita gente, troquei idéias com mais tantas, tornei-me colaboradora de outros lugares, saiu uma revista de papel. Esta ilha que me deram de presente virou meu cantinho de escrever. Deixo os textos bem adiantados e o editor vai decidindo quando vai cada um para o ar. É meu recanto. Tenho aqui um compromisso. E vi Julio Daio Borges de perto apenas uma vez!
por Ana Elisa Ribeiro
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Namoro de portão
>>> Esta é minha segunda coluna, depois de alguns meses postando no blog do Digestivo. Ando de novo apaixonada pelo texto, pelo ato de escrever, pela descoberta de novas formas de pensar e traduzir o mundo. Faz tempo que eu não andava por aí com a sensação de ter borboletas esvoaçando no estômago – e com a leveza de descobrir que o melhor texto é o texto que dá prazer em fazer e ler.
por Verônica Mambrini
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Seis anos em seis meses
>>> Fico surpreso quando alguém da área de jornalismo cultural diz que não conhece o Digestivo. Penso que o site deve ser visto como uma referência na área. Pode parecer exagero, mas não conheço nenhum outro site que tenha a qualidade do Digestivo Cultural. E não digo isso porque faço parte dele. Digo isso porque é o que penso. E aí está a maior qualidade do site: a liberdade que nós, colunistas e colaboradores, temos para escrever.
por Rafael Rodrigues
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Obrigada, daktaris
>>> Não é preciso necessariamente publicar um livro pra ver seus textos divulgados. Procurando sites brasileiros e portugueses de literatura, um dia uma amiga me indicou o Digestivo Cultural. Vasculhei o site e, alguns dias depois, escrevi um texto sobre os produtos absurdos lançados para a Copa do Mundo. Desde então conheci muita gente legal, mesmo sem nunca ter encontrado pessoalmente. Coisas de internet.
por Adriana Carvalho
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Confissões de um crítico em tempos de internet
>>> Ainda que sejam menos de 25 colunas, um ano e pouco de textos quinzenais, já posso afirmar que é possível, sim, fazer crítica literária em tempos de internet, e que as dificuldades e os prazeres não são pequenos. Além disso, uma bobagem publicada na internet não é uma bobagem de um dia, como no jornal, ou de uma semana, como na revista, ela perpetua-se pelo ciberespaço.
por Marcelo Spalding
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Ad Usum Juventutis
>>> Em determinados momentos eu precisava parar tudo e escrever, escrever para ajustar meus limites e conhecimentos, descobrir o que eu realmente sabia e o que eu pensava saber. Escrever para identificar o que me faltava, o que me bastava e o que excedia. Encadear e arquivar as informações recebidas de todos os lados. Ouando comecei a escrever para o Digestivo era assim.
por Ricardo de Mattos
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Um texto com esmalte vermelho
>>> Ultimamente, não tenho colaborado com a regularidade que eu gostaria. Só um tema atraente como este – falar de mim – para me tirar da inércia e fazer com que eu dedique algumas horas para escrever. Enquanto isso, alguns textos do trabalho ficam de lado. Ah, deixa eles pra lá. O cliente vai mudar mesmo, meu ego vai ficar ferido e o estresse vai estragar tudo.
por Adriana Baggio
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Uma outra visão do jornalismo
>>> A intenção aqui é trazer um relato de um jornalista cujo batismo de fogo foi neste Digestivo. Depois da experiência acadêmica, fundamental, apareceu outra, tão importante quanto, nesta revista eletrônica. Qual das duas foi melhor? Qual das duas é mais necessária? Prefiro dizer que a primeira não se consolida sem a segunda e que o repórter seria só um digitador se não tivesse estudado.
por Fabio Silvestre Cardoso
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Julio Daio Borges
Editor
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