Lula Já É Um Coitado | Alexandre Soares Silva | Digestivo Cultural

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Sexta-feira, 18/10/2002
Lula Já É Um Coitado
Alexandre Soares Silva
+ de 14000 Acessos
+ 78 Comentário(s)

Lula nem venceu ainda as eleições e já é um coitado. Já ouvi vários petistas dizendo: "Coitado, não vão deixar ele fazer nada". Mesmo ganhando ele é um coitado! Vai ser sempre um coitado - vai ser sempre considerado perseguido, marginalizado, vítima. Até mesmo na posição menos marginalizada (por definição) do mundo. Vai ser o presidente-do-qual-todos-tem-pena. Coitado, ele até que se esforça pra falar direito. Coitado, ele melhorou, vai.

Estou um pouco cansado de, eu no sol, ter pena de quem está na sombra. O mundo está cheio de falsos coitados - nem todos presidentes ou senadores, aliás. Rappers, por exemplo. Especialmente os brasileiros. Vêm da periferia, tudo bem; talvez continuem a viver lá. Mas a renda deles é maior do que a minha. Não sei qual a renda deles, mas sei qual é a minha, e é difícil que a deles seja menor do que a minha. E no entanto eles vão ser sempre os explorados, eu o explorador; eles povo, eu burguês (no sentido marxista, que é o único que eles conhecem; é claro que eu jamais poderia ser considerado burguês no sentido flaubertiano do termo. É só olhar pra mim! Por favor!).

Ou escritores da Literatura Marginal. Tenho sempre medo, ao ouvir esse termo, de ser parado num farol por um escritor de sotaque periférico (há um sotaque periférico, sim, bem desagradável, e frequentemente imitado por modelos lindinhas em propagandas de sandálias), apertando um caco de vidro contra o meu pescoço, me tirando do carro, me arrastando para um matagal e me forçando, em decúbito ventral, a ler "AS OBRA COMPLETA DE FERRÉZ". Mas não, o termo não significa que esses escritores sejam criminosos, como Genet ou Villon. Nem que escrevam sobre criminosos, como Sax Rohmer, Maurice Leblanc ou Richard Stark. Não - quer dizer que esses escritores foram, são, marginalizados pela sociedade - coitados. Isso apesar de aparecerem em todas as revistas literárias na qual você não pode entrar, e darem palestras em centros culturais, e aparecerem em programas de tevê, debates em universidades, cadernos de domingo. Não importa o quanto a sociedade os coloque num pedestal - do alto desse pedestal eles insistem (em patois) que são marginalizados. Da capa de várias revistas eles gritam (errando a concordância com charme de lúmpen) que a sociedade não quer enxergar suas caras feias com dentes de ouro. Podem ficar ricos, podem ser vistos jogando golfe ou namorando ex-mulheres de empresários, mas vão ser sempre coitados, coitados.

Inveja, inveja, dirá você (não você, é claro; você foi sempre tão gentil comigo! Aquele sujeito ali). Mas como pode ser inveja minha, se eles são coitados? Eles são invejáveis, ou são coitados? Decida-se, decida-se. Não pode ser os dois.

Ser elite é um estado da mente, caramba!

Vou explicar o segredo de ser elite. Presta atenção: não é preciso ter dinheiro. Dinheiro talvez até atrapalhe. Não, basta sentar numa almofadinha no banheiro e meditar. Ser elite é um estado da mente; e a prova disso é que, ao lado de um rapper rico, no seu iate tão branco como a farinha nos dentes de Mano Brown, eu vou ser sempre elite, mesmo sem dinheiro para comprar lentes de contato, meu Deus. E eles vão ser sempre vítimas. Vítimas jogando golfe, mas vítimas. Porque ser vítima, como ser elite, é um estado da mente.

Bom, eu disse que ia explicar como se tornar elite. Senta na almofadinha. Agora respira fundo e medita na vida e na carreira de Noël Coward.

O primeiro a dizer que este texto é coisa de viado é viado...

Noël Coward (1899-1973) foi uma das criaturas mais charmosas que o mundo produziu. Foi um inglês que compôs e cantou suas próprias músicas ("Mad dogs and Englishmen", por exemplo), cantando num estilo que te parece antiquado, seu filisteu - mas na verdade é o estilo com que os anjos cantam quando querem impressionar Audrey Hepburn nas longas festas que dedicam a ela no céu. Coward (que nome, vamos e venhamos) também escreveu peças de teatro. Infelizmente elas são comparadas com as de Oscar Wilde; isso é um erro, porque perto das peças de Wilde nenhuma peça do mundo é engraçada. Não, esqueça essa comparação. O humor de Coward e mais calminho, mais sutil, mais sofisticado. Na verdade esqueça o humor dele, não espere pelo humor - deixe que o humor o surpreenda aqui e ali.

Além disso Coward escreveu o roteiro de um dos melhores filmes de todos os tempos - o triste (me recuso a dizer "meloso", mas fique à vontade) Brief Encounter (1946). E como se não bastasse isso, Coward foi um mestre do estilo pessoal - fotografado na juventude numa pose de chinês opiado, usando pijamas de seda, falando no telefone - sempre vestido melhor do que todo mundo à sua volta; e considerado pelo mundo, no século vinte, como a própria imagem da elite inglesa. Pois bem - medite nisso enquanto estiver sentado na sua almofadinha - ele nasceu pobre. Não só pobre - cockney, meu Deus. Foi uma criança de teatro, sem tempo nem dinheiro para educação formal (aqui Mano Brown teria empatia, e murmuraria que também cursou "as aula da vida"). Ainda molequinho roubou gravatas em lojas para poder se vestir bem (você imagina um rapper fazendo isso? E, mesmo que roubasse gravatas - roubaria as gravatas certas?). Não se tornou elite - nasceu elite, mesmo nascendo pobre. Não se esforçou - apenas foi. Agora sintonize a sua mente com a dele, e pare de se chamar de povo, vítima, explorado, pobre, coitado. Sobretudo pare de se chamar de coitado... Você é um aristocrata e não sabe...


Alexandre Soares Silva
São Paulo, 18/10/2002

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
18/10/2002
10h24min
Caro Alexandre, Gostaria que você parasse de escrever com tamanha qualidade. Segundo fontes do the sun, Noel Coward tinha um acessor de Marketing para auxiliar o roubo das gravatas. O nome era Willan Mendonça.
[Leia outros Comentários de Otávio]
18/10/2002
11h36min
Alexandre: Somos todos coitados, sem dúvida, e o Lula gosta mesmo é de uma "(coloque um palavrão bem cabeludo aqui)", porque não querendo me gambar (como dirá nosso futuro presidente)todos nós vamos ch..par o pau da barraca no dia 27 e aí sim todos nós seremos coitados mesmo. Abraços Martim P.S. Inês e Pablo também parabenizam vc pelo artigo - e continue a escrever assim, pelo amor de Deus!
[Leia outros Comentários de Martim Vasques]
18/10/2002
15h11min
Um intelectual, para produzir, não precisa mais do que uma vela (se for noite), um papel e um lápis. Isso se ele não for um intelectual uspiano, pois aí precisará de verbas e de uma platéia de mente juvenil. Portanto, Alexandre, não se preocupe em comprar lentes de contato. Você já vê as coisas muito bem, meu caro. Cegos são os que acham que o mal do Brasil é a sua elite econômica (essa coitada promíscua que não sabe viver sem o Estado) e não sua elite intelectual.
[Leia outros Comentários de Rogério Prado]
18/10/2002
15h57min
Muito bom o artigo. Lembrou-me o que já dizia Ortega y Gasset na sua memorável e esquecida (releve-se o paradoxo) "Rebelión de las Masas". Lula é o homem-massa por excelência, assim como seu vice e os tantos empresários, camponeses, marqueteiros e quejandos que o estão a apoiar. E, como bem alertou o filósofo espanhol, o homem-massa quer que todos sejam como ele, massa. Parabéns mais uma vez pelo artigo.
[Leia outros Comentários de Diógenes Coimbra]
19/10/2002
5. ...
00h14min
Não sei dizer exactamente o que, mas algo não está a cheirar bem nesta história ... Os precedentes não são bons. Deus olhe por nós.
[Leia outros Comentários de Ricardo]
19/10/2002
15h39min
Parabéns pelo texto, Alexandre. É raríssimo que alguém aborde esses assuntos com o "wit" que você tem exibido. Que bom, aliás, que o nível dos comentários seja -até agora- tão elevado quanto o da coluna. Que tal cantarmos todos juntos "There Are Bad Times Just Around the Corner", cavalheiros? Abraços cowardianos do Ruy (http://puragoiaba.blogspot.com).
[Leia outros Comentários de Ruy]
19/10/2002
20h00min
Primeiro considere a quantidade de ditos "coitados", que chegam a ter um rendimento maior que alguns executivos (não sabendo que profissão exerce Alexandre), depois verá que depende deles (dos coitados) o que fezer se os verdadeiros marginais os aclamam. Aguçar a nossa percepssão para essa visão é correto, considerando as viseiras que usamos tendo em foco a "elite" somente.
[Leia outros Comentários de Kedson]
20/10/2002
00h30min
Assim não dá, Alexandre. Vê se escreve uma coisa ruim pra variar.Todo texto teu tem alguma referência a algum de meus heróis. Lembro que descobri Nöel Coward (não tem um trema charmoso ali?) lendo "Mad Dogs and Englishmen" num (pasme!) quadro pendurado num banheiro de danceteria, há milênios. Love at first sight, apesar da situação bizarra.
[Leia outros Comentários de Juliana O'Flahertie]
20/10/2002
16h57min
Sim, Juliana (desculpe pela intromissão), há um trema muito charmoso, mas sobre o "e". A propósito, onde é que vocês, fãs do velho Noël, estavam escondidos todo esse tempo? Abraços reiterados do Ruy.
[Leia outros Comentários de Ruy]
21/10/2002
10h37min
Pseudo-intelectual? Nem isso. Tentativa de intelectual? Provavelmente. A elite é um estado da mente? Escritor de e-zine (sim, e-zine)metido a contra para se afirmar enquanto burguês "de espírito". Alma vazia.
[Leia outros Comentários de Arminio]
21/10/2002
11h57min
Armínio, quem gosta de Noel Coward jamais poderá ter a "alma vazia". Mas, isto, pelo jeito, nunca perceberás, preocupado em dissecar os Férrez da vida e outros imbecis do momento. Claro, se este tipo de lixo te agrada, vá em frente. Vivemos num país livre e o funeral é teu mesmo. Agora, por favor, não projetes nos outros a alma vazia que é somente tua. Ao menos, se não percebes o próprio vazio ou se o percebes mal, não uses do ressentimento, que certamente nutres por aqueles que possuem na alma alguma coisa de boa e não compartilham do teu vazio, para ofendê-los.
[Leia outros Comentários de Alexandre]
21/10/2002
14h01min
Desculpem a demora, mas estava viajando. Caramba! Só recebi elogios, mesmo involuntários como o do Armínio (quem usa a palavra "enquanto" dessa maneira, quando quer xingar, elogia... Ninguém, tentando me xingar, conseguirá? É assim tão difícil? É?)Obrigado a todos (vou responder a cada um em separado, para não encher a paciência de quem lê esta página), pela leitura, e pelas palavras. Realmente a inteligência de quem me lê às vezes é maior do que a inteligência com que escrevo. Nesta página, foi assim. Ah: se a Miss Veen recomenda, e o Ruy concorda, vou por de volta o trema no nome do Noel. Num dândi, cai bem. Um abraço, e voltem sempre - Alexandre Soares.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
21/10/2002
18h36min
Esse texto é coisa de viado...
[Leia outros Comentários de marcos]
21/10/2002
19h11min
Eu fiquei em dúvida se lia os comentários ou o artigo. Li primeiramente os comentários. Ler o artigo foi um acessório. Enfim, a conclusão é só uma, todos precisam de uma terapia, daquelas freudiana! Jesus!!
[Leia outros Comentários de LUIZ CARLOS]
21/10/2002
20h58min
É isto que dá um site ser aberto e democrático como este: os comentários de alto nível só resistiram até o número 12, depois começaram as baixarias! Sinto-me solidário com o Alexandre pois eu mesmo já fui alvo de coisas piores aqui. Mas que continue aberto, sabemos deixar de lado o que não presta. Achei o texto excelente, embora muito profundo para quem conhece pouco Coward, como eu. Mas quanto às conclusões sobre a verdadeira elite, estou de pleno acordo e o autor mostra que está entre elas. O comentário 3, de Rogério Prado, ao descrever a diferença entre um intelectual e um idem uspiano, é de bela ironia e faz jús ao texto. Parabéns!
[Leia outros Comentários de Heitor De Paola]
22/10/2002
11h01min
Concordo com o Heitor. Impressionante o baixo nível dos comentários mais recentes. O que está acontecendo com os leitores? Ninguém mais sabe argumentar? Nem pensar? Só ofender?! Também achei o texto profundo para quem não conhece Coward, mas eu, particularmente, gosto disto. Poder ler sobre coisas que conheço bem, sobre outras que conheço mal, sobre outras ainda que não conheço. Misturar tudo e pensar, sentir, passar a conhecer. Isto é parte do prazer de ler. E o Alexandre tem o dom de contribuir com muitas coisas que conheço mal ou que não conheço e com muitas outras com as quais concordo totalmente. Abaixo a ditadura da feiúra, da pobreza de espírito, da auto-comiseração! Viva a beleza!
[Leia outros Comentários de Kelly]
22/10/2002
12h35min
Mas como? Como poderia deixar de comentar tal artigo, como? [acabei não comentando]
[Leia outros Comentários de ]
22/10/2002
18. Bravo.
16h08min
A cada quinze dias, venho aqui, basicamente para ler a coluna do Alexandre. Sempre é bom ou muito bom, mas alguns trechos me dão a sensação de estar lendo o último dos clássicos. Ando procurando seu livro "A Coisa Não-Deus". (Infelizmente não é muito fácil de achar.) Um grande abraço e parabéns.
[Leia outros Comentários de Felipe Ortiz]
23/10/2002
00h29min
É isso aí! E para complementar a idéia, gostaria de dizer àqueles que classificam o Lula como "uma vítima do sistema e por isso não pode estudar além da 5ª série e blablabla", que eu gostaria de uma beirada desse sistema que permite que um cara que só estudou até a 5ª série, foi operário de fábrica, está sem trabalhar há dez anos, e tem um patrimoniozinho na ordem de 400 ou 600 mil reais. Êta sistema injusto, hein!!!!!
[Leia outros Comentários de Ester Inês Scheffer]
23/10/2002
01h05min
Caro Alexandre, realmente você escreve muito bem! Li seu artigo e fiquei realmente tocado. Que fluidez e sutileza ao tocar num assunto tão delicado como a Política. Pois bem - continuo aqui meditando sentado na minha almofadinha sobre seus conselhos de como me tornar um Coward, quer dizer, como me tornar elite. Que tal encaminhar esta sugestão ao coitado do Lula que só 20 e poucos anos de luta por frívolos ideais como reforma social e distribuição de renda? E ainda dizer que isso é trabalho. Bom, se é trabalho, não sei, mas certamente não é tão interessante quanto uma gravata. Digo uma gravata certa, é claro. E como você, meu caro Alexandre, muito bem afirmou, com extrema propriedade e a humildade de um verdadeiro líder: "Realmente a inteligência de quem me lê às vezes é maior do que a inteligência com que escrevo." Uma excelente observação de alguém que, quem sabe, não se tornou elite - nasceu elite, mesmo tendo nascido pobre (de espírito). Não se esforçou - apenas foi. Agora sintonize a sua mente com a dele (Lula), e pare de se chamar de elite, interessante, inteligente, culto. Sobretudo pare de se chamar de elite... Você é um coitado e não sabe...
[Leia outros Comentários de Luis Alberto Mansur]
23/10/2002
08h49min
Nossa, realmente este texto é rídiculo, tenha noção do que representa racionais, com esse pensamento de burguês enrustido. Roubar gravata para se vestir bem? É isso que vc faz, faça me um favor..... isso é muito ruim, quer dizer que não basta ser tem que parecer ser.... isso é papo de gente ipocrita, que só parece ser o que não é... Grupos de rap cantam o que eles veem na periferia, nem sempre, eles falam do povo, através do que eles viveram, olha simplesmente ridiculo, fico muito chateada que uma pessoa pense isso e um movimento tão sincero.
[Leia outros Comentários de Carina]
23/10/2002
09h16min
Corrigindo.... Grupos de rap cantam o que eles veem na periferia, nem sempre são obrigados a morar lá, mas eles sabem da realidade, pois já viveram lá, então eles cantam para o povo, por isso é que eu fico tão chateada com uma pessoa que pense isso de um movimento tão sincero.
[Leia outros Comentários de Carina]
23/10/2002
16h41min
Alexandre, quero cumprimentá-lo pelos textos, que sempre foram uma de minhas leituras preferidas no Digestivo. Quanto ao Mansur, sou obrigada a admitir que ele está certo. Nos últimos 20 anos, Lula não apenas lutou por "reformas sociais" e "distribuição de renda" como as obteve, em grande estilo -só que para si mesmo. Hoje, ele é um integrante da elite política e econômica, mas não dispensa o "discurso da vítima". E por que deveria fazê-lo, se ele funciona até com gente brilhante como Mansur e Carina -essa moça com autoridade lingüística suficiente para dispensar o "h" de "hipócrita"? Abraços da Isabel.
[Leia outros Comentários de Isabel]
23/10/2002
18h06min
Por favor não confundam as 3 premissas básicas que regiam o mundo ou algum lugar maravilhoso que são essas amar , dar e receber. Sei que parece coisa de gente fresca, zen, exotérica e outros tendências não convencionais .A simplicidade da vida humana foi perdida e não sei como reverter a única coisa que tenho certeza e que se o balde não for chutado vamos ficar a divagar sobre esquerda e direita o resto da vida . Minha opinião sobre política é de nunca depositar nossa esperança numa pessoa como a gente "pois na hora da dor quem é que a gente chama"????????????????
[Leia outros Comentários de Vinicius Brown]
23/10/2002
23h28min
Sinistro, Alexandre! Quanto preconceito no comentário sobre a periferia. Coisa de intelectualóides que se acham acima do bem e do mal. Muitos acham que os problemas do Brazuca se resolverão porque algum dirigente sabe que ASSESSOR se escreve com quatro "esses" (como os dedos da mão esquerda do futuro presidente, queiram ou não!). Avise seu tiete OTÁVIO que acessor do Croward é demais!!!!!
[Leia outros Comentários de Cesar]
24/10/2002
09h15min
Aos fãs do Noël Coward sugiro o filme "Design for living" ("Sócios no amor" para os ´coitados´ que precisam de legenda) do Lubitsch baseado em uma peça dele. Obviamente que a versão cinematográfica é menos ferina que a peça e o homossexualismo presente no delicioso triângulo amoroso entre Frederic March, Gary Cooper e Miriam Hopkins é apenas sugerido. Houve há alguns anos uma ridícula e oportunista montagem brasileira (com o nome de "Gilda") com a ´dama´ do teatro brazuca, Fernanda Montenegro. Totalmente dispensável. Enquanto isso continuo pedindo em minhas preces de ateu que outros textos dele sejam levados à tela ou aos palcos.
[Leia outros Comentários de Claudio]
24/10/2002
09h38min
Olá Isabel, valeu pelo toque.
[Leia outros Comentários de Carina]
24/10/2002
11h25min
Onde esconder-se-á (concessão mesoclítica aos burgueses, no sentido marxista, subitamente tão preocupados com o mau uso da língua portuguesa e o monoglotismo do candidato Lula) Regina Duarte, a amedrontadinha do Brasil, a partir de segunda-feira??? Sofro antecipadamente ao pensar que não teremos mais a presença de tão insígne atriz em nossos palcos e telas pelos próximos 4 anos. A menos, é claro, que ela se submeta a uma dessas terapias anti-pânico e consiga ´trabalhar´ o seu medo.
[Leia outros Comentários de Claudio]
24/10/2002
20h14min
Pelo que li , você não passa de um idiota. Como conseguiu emprego? Certamente é da curriola do FFHH. Vá trabalhar! Vá marcar cartão, seu pedante! Quero ver sua cara na segunda , filhinho de Papai.
[Leia outros Comentários de Marcos]
25/10/2002
00h51min
Obrigado a todos - literalmente a todos. Os que quiseram me elogiar, me elogiaram - os que quiseram me xingar tiveram suas palavras convertidas em elogios, devido à falta de gramática, habilidade ou equilíbrio. Um, na mesma mensagem, me pergunta como consegui um emprego e me manda ir trabalhar - um non sequitur cheio de charme proletário ("Vá marcar cartão, seu pedante!"). Depois parece achar que eu acho que Serra vai ganhar. Não acho, e é justamente por isso que disse algo contra Lula. A véspera da derrota é o momento de mostrar suas cores - não a véspera da vitória - e muito menos o dia seguinte à vitória. Um cavalheiro saberia disso... Sem contar os insultos (idiota, filhinho de papai, etc) que só fazem os próprios autores das mensagens se desqualificarem aos olhos de quem lê esta página. É como se quisessem atirar tortas na minha cara, na minha nobre, inteligente, adorável cara - mas acabassem acertando nas próprias calças - enquanto algumas azeitonas fazem um arco no ar e param bem ao alcance dos meus dedos (de onde passam, vejam só, diretamente ao meu martíni). Que posso fazer, senão agradecer? Voltem sempre...Todas as classes sociais são bem-vindas - mesmo as pitorescas...
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
25/10/2002
08h17min
Excelente a resposta aos detratores. Sim, porque críticos não são. Ser crítico exige capacidade de pensamento que estas pessoas não têm: entender, refetir e, eventualmente, discordar com argumentos no mínimo à altura do texto. Eles só escoiceiam porque não entendem nada e reagem ao pouco que são capazes de perceber: você falou mal de um deles, o maior de todos, pronto, só merece coices. Abraços e não se acanhe, continue escrevendo seus artigos.
[Leia outros Comentários de Heitor De Paola]
25/10/2002
12h16min
Enquanto continuam a se preocupar com os erros das respostas, acredito que a essência se perde. Na minha opinião existem pontos mais importantes a serem discutidos do que os "ipócritas" ou "vá marcar cartão seu pedante". Existem pessoas que tem habilidade com as palavras e não me passam nada de interessante, enquanto outras menos preocupadas com isso, conseguem passar o que querem, com alma, sentimento. Ficar se apegando a esses erros, soa como falta de resposta! Não esqueçam que vivemos num país com analfabetos. Falar bonito é fácil, fazer algo sério e sincero é raro... Acordem Alices no País das Maravilhas!!!! Preocupem-se com as pessoas e tentem(é difícil)esquecer os martinis e azeitonas!!! Abraços Erica
[Leia outros Comentários de Erica]
25/10/2002
12h43min
Ao ler a expressão "classes sociais pitorescas" senti que neste saite finalmente poderei expressar-me livremente. Como aristocrata socialista da linhagem viscontiana e eleitor há muitos anos daquele senhor de expressão afável, terno armani e barbas grisalhas, só posso compadecer-me desta risível pseudo-elite-paulistana-uspiana-social-democrata. Enquanto saboreio meu terceiro martini ("stirred not shaken" e sem azeitonas, pleeeease) ao som do réquiem de Fauré (minha modesta homenagem aos estertores da era FFHHCC), tenho visões apocalípticas da disparada do dólar, do calote da dívida pública, da fuga em massa dos empresários, da Regina Duarte presa em um quadro de Munch. Será o calor? Será o efeito do álcool? Será este meu cérebro já fatigado? Hélas! Entrego-me aos devaneios e mergulho nesta tarde modorrenta que avança sobre os tristes trópicos ...
[Leia outros Comentários de Claudio]
25/10/2002
20h05min
Alexandre, ótimo o seu texto! Lembro-me que, quando estava no 3o. ano do ensino médio, um professor de Literatura, para nos incentivar, quando falava de Machado de Assis dizia: "Machado era um homem que tinha tudo para ser nada e foi tudo; enquanto há pessoas que tem tudo para ser tudo e acabam sendo nada". Essa história de "coitadinho" já está cansando.
[Leia outros Comentários de Rebeca]
25/10/2002
20h51min
Alexandre, Alexandre, cuidado com aquela turba maluca que invadiu o Palácio Bourbon. Eles estão afiando as foices e restaurando os martelos. Seu texto mostra claramente que o refinamento é um estado d'alma, não uma coisa fantasiosa e cara, que possa ser comprada na Daslu ou no Empório Armani. Noel Coward, com ou sem trema, foi uma dessas almas refinadas, sem qualquer dúvida. Refinado em tudo e por tudo. Sim, era gay, mas só dava o rabo para quem realmente fizesse por merecer. Não é o caso de uns e outros que andaram empinando o traseiro até para o abominável Garotinho Von Trappo, ou para o fétido Paulo Maluf, tudo por uns votinhos a mais. Enfim, Alexandre, vamos à opera bufa. O libreto não ficou pronto, claro, pois as bases ainda não entraram em acordo a respeito da cor da capa. Abração, amigo.
[Leia outros Comentários de Dennis]
26/10/2002
02h27min
Um esnobe intelectualoide é elogiado por um bando de "apple-polisher" e o intelectualoide responde como um bom "arm twister". Isto sim é elite, de que não sei, mas que é, é.
[Leia outros Comentários de Antonio Castellane]
26/10/2002
19h23min
Alexandre, Gostei do seu artigo, apesar que vou votar no Lula. Só acho que nesta altura do campeonato o coitado é o Serra que tanto queria ganhar a eleição. Se o Serra tivesse concorrido na eleição passada teria até votado nele.É inteli gente, preparado, trabalhador e gosta do que faz. O FHC é que não deveria ter se recandidatado na vez passada. Agora é Lula. Carmen Gomes Simioni
[Leia outros Comentários de Carmen Gomes Simioni]
27/10/2002
13h00min
É uma pena que nas minhas idas-e-vinhas, só venha a topar com esta maravilhosa crônica agora. No mundo ainda há pessoas que queiram se aprimorar por meio da cultura, do refinamento e da sabedoria. Mas o tempo em que elas formavam as "elites" infelizmente já passou. Hoje, o topo da pirâmide social é formada estranhamente por gente que jura que está na base. Não importa que ganhe tubos de dinheiro, viaje de primeira classe e coma e beba do melhor, mas está sempre ostentando com orgulho besta o seu pezinho no morro, na periferia, na ignorância. Alexandre, meu caro, paciência, coragem e, sobretudo, sucesso, digo o sucesso do espírito!
[Leia outros Comentários de Félix F.]
27/10/2002
20h06min
Olha Alexandre você está na lista dos "críticos" mais prepotentes do Brasil. Revela com esta sua crônica a raiz de um preconceito que têm alimentado, me parece a muito tempo. Como é díficil aceitar a troca do torneiro mecânico pelo sociólogo, não é? Enfim o seu estado platônico, governado pelos( se acha um deles) intelectuais não cabe. A sua produção só alimenta preconceitos e elas , por mais bajulações que receba, não sobrevivem. A elite pode ser um estado da mente , pois fica com este estado da mente frio e anti-democrático , a ponto de não aceitar a eleição direta. Continue vegetando e achando, é achando mesmo, que está acima do bem e do mal. Amanhã , meu Caro , será um lindo dia , pela primeira vez poderei dizer: O poder democrático nos representa! Sabe por que ? Por que o caratér não têm preço ! a intelectualidade têm dessas....
[Leia outros Comentários de Leandro Pessoa]
27/10/2002
20h26min
Quando me perguntarem qual o ponto positivo da eleição do Lula e do Partido dos Trabalhados, direi, com cera generosidade melancólica, que foi ter dado alguma satisfação aos oprimidos de coração e espírito em chegar ao poder, mesmo que pela força das massas, que, por mais "democrática" que se diga, continua sendo uma força. Se outrora ainda se acalentava o ideal de que as conquistas do homem se devessem à qualidade do espírito que as insuflava, hoje bastam os critérios da "maioria" e da "democracia" para justificar valores que, no entanto, não são passíveis de estatística.
[Leia outros Comentários de Félix F.]
27/10/2002
23h13min
FF Não sei qual o estado dos seus neurônios, mas seu comentário é absolutamente ininteligível. Vá curar a ressaca mané...
[Leia outros Comentários de marcos]
28/10/2002
01h52min
Pronto! Agora já posso dizer que sou oposição, e vocês são situacionistas...Abraços a todos - Alexandre Soares
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
28/10/2002
03h08min
Algumas coisas. A resposta ao Cláudio já estava escrita mais ou menos na linha dez da mensagem 30. Rebeca, como vai? Sim, Machado de Assis - hoje teriam o desplante de o chamar de escritor marginal, afro-brasileiro e oprimido. Cometeriam o insulto máximo de lhe oferecer uma vaga na faculdade devido à cor da sua pele. Dennis: pois, vamos à ópera bufa: os tomates e cenouras estão aqui na sacola. Antonio: estou preocupado com o seu vocabulário, você usou as mesmíssimas palavras no fórum do texto do Julio, e em mensagens pessoais ao Martim Vasques. Acabou de aprender o que é "arm twister", foi? Carmem: obrigado por gostar do meu texto. E por discordar dele. Volte sempre. Félix, obrigado pelos votos de sucesso, que retribuo. Seu texto no Outonos estava realmente muito bom. Marcos: o hábito de não separar o vocativo com vírgula é, não tenho dúvida, um dos frutos da pedagogia dos oprimidos. Mas me diga: como, antes de mandar a mensagem 13, você tinha percebido o que acontece quando se passa o cursor na foto horizontal de Noël Coward? E que está lá (tenho testemunhas!) desde o dia 18? Que perspicácia. E Erica: ortografia é importante. Cada vez que se erra a ortografia, morre um chinesinho no alto de um pagode... Abraços, abraços...- Alexandre Soares.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
28/10/2002
09h45min
Saudações rubras a todos! Principalmente às recém empossadas oposições. Espero que todos aguardem seu lugar na fila de maneira ordeira e civilizada. No mais, só tenho a agradecer ao meu fornecedor de gim importado. Graças a ele despertei de uma noite e madrugada de comemorações etílicas com a cabeça lúcida e alerta, sem qualquer resquício de ressaca. Uma pergunta, porém, continua obsessivamente a me perseguir: onde estará a amedrontada Regina Duarte???
[Leia outros Comentários de Claudio]
28/10/2002
11h50min
Claudio, é uma boa pergunta! Talvez com calmantes ela tenha dormido... Alexandre, com ou sem erros de ortografia morrem pessoas todos os dias, por diversos motivos. E ainda existem aqueles que nem podem cometer os erros, pois não sabem escrever. Surpreendente, não? Talvez por isso sejam tão pequenos e mesquinhos os erros de ortografia. Abraços Erica
[Leia outros Comentários de Erica]
28/10/2002
12h02min
Gosto de um bom texto por isso leio o Digestivo Cultural. Não concordo com a maioria das opiniões aqui expostas e, nem por isso, acho que estas não são válidas. Creio que o único problema que encontro nos textos "polêmicos" sobre Lula ou a "esquerda" brasileira é o mesmo de que acusam estes atores: a intolerância. Afinal o digestivo pretende que TODOS os seus leitores concordem com o que se diz aqui? Quem não concordar é IDIOTA? Toda a "audiência" do site é composta por leitores que "assinam embaixo"(ou devem assinar) dos textos aqui transcritos. Leio o Digestivo, a CartaCapital, a Veja(argh!) com o mesmo senso crítico de quem não pretende ser con-"vencido" por ninguém. Esta me parece ser a maior pretensão do Digestivo(e nada de mal nisso), o problema está em achar que se pode vencer a todos, até mesmo aos idiotas.
[Leia outros Comentários de André Lima]
28/10/2002
12h20min
Olá, é muito triste saber que um país como o nosso tem 12 milhões de desempregados, pessoas que não tem dinheiro para sustentar seus filhos, ter uma vida digna. É muito triste. Mas o que podemos fazer por eles? Mudar o governo é um passo, mas não é o único. Pessoas que se julgam hoje oposição só querem se manter "elite" (e sofrem por não estarem na cadeira presidencial) enquanto uns não tem o que comer. Poxa isso é triste. Um país não é só o presidente e sim de bons cidadãos, que estão cansados da mesmisse querem mudar, querem tentar. E é por esse motivo eu digo sou feliz por ser situação. Porque se as coisas estivessem tão boas assim o coitadinho, tinha continuado como coitadinho, e não seria hoje presidente eleito por mais de 60 % da população brasileira.
[Leia outros Comentários de Carina]
28/10/2002
14h47min
Alexandre, meu caro, eu sei muito bem que a sua frase a respeito dos chinesinhos está com a centimetragem perfeita. Só que faltou especificar algo muito significativo. A verdade é que: "cada vez que se erra a ortografia, morre um chinesinho ANTI-MAOÍSTA no alto de um pagode." Quantas perdas irreparáveis! Quantas!
[Leia outros Comentários de Dennis]
29/10/2002
04h42min
No que pese o estímulo aos leitores para que procurem aumentar seus conhecimentos, seja sobre Cöward, seja sobre gravatas, o saite merece minhas congratulações. De resto, é a mesma masturbação filosófica de sempre. Aquela que não impede os chinesinhos anti-maoístas de morrerem e nem tampouco a elite de ser seqüestrada e morta pela bandidagem institucionalizada. Os coitados - estes realmente parecem fazer algo. Seja por eles mesmos, seja por outros coitados. No fim, só posso concluir que coitados são os que perdem tempo analisando e catalogando o mundo com ares de xamã incontestável ou taxonomista maníaco-depressivo. Do pouco que entendo sobre filosofia, me parece ter sido abandonado de vez o Racionalismo Instrumental da prisca Renascença. O importante agora é falar sem dizer nada. Enquanto isso, o mundo continua girando - movido pelas forças que esse pessoal tanto se esforça pra entender, sem perceber que se arrasta por elas da mesma maneira, sem nada poder (ou querer?) fazer além de observar o próprio umbigo e dizer: "como é belo!" Corte-se esse comentário; apague-se esse saite. No fim, é tudo uma grande inutilidade.
[Leia outros Comentários de Lavros Usbeniak]
30/10/2002
01h02min
Olha, vou dar aqui minha opinião sobre este artigo, e mais alguns outros, como também sobre seus autores e alguns leitores que escrevem para elogia-los. Algumas pessoas, só porque conseguiram estudar um pouco mais que a maioria dos brasileiros, dominam bem o nosso idioma, se acham melhores que os demais. Outros vão mais além, e conseguem ler alguns clássicos de literatura e esnobam o resto de maneira com aquele asco peculiar dos pedantes. Alguns são mais pretensiosos e pensam que só porque sabem escrever o Português e leram alguns clássicos, se metem a escritores. Olha, cultura, qualquer um que disponha de vontade, tempo e dinheiro pode adquirir. Quanto mais tiver destes ingredientes mais cultura poderá adquirir. E ai vão para o teclado e escrevem aqueles artigos, que são impecáveis na gramática e ortografia. Fazem citações inimagináveis á maioria de seus leitores. Mas não conseguem atingir o grande público. Porque meus caros inteligência e talentos não estão naquele pacote que eles conseguiram adquirir. E ficam se roendo de inveja de um tal rapper Mano Brown, que não conheço, do Paulo Coelho, que ainda não li, mas deve ser muito mais talentoso que a maioria dos decrépitos que eles cultuam, como também deve ter mais talento que a maioria de seus colegas de Fardão. Estes colunistas, admito, estão um nível acima dos culturetes que vivem lhes enviando e-mails deslumbrados, próprios dos pupilos. Aos que ousam criticar, sobram àquelas respostas muito educadas, citando seus erros com a língua ou a sua ignorância para com o assunto. Na verdade estes senhores quando recebem uma crítica gostariam na verdade e de xingar e escorraçar com o crítico, mas são incapazes, pois até para isto é necessário talento.
[Leia outros Comentários de Antonio Castellane]
30/10/2002
02h06min
Carina está tristonha, Lavros deprimido, Antonio ressentido. Parece até que não ganharam...Ânimo, ânimo! Chegaram ao poder e ainda se sentem oprimidos. E o que os oprime? Minha arrogância! Minha mesquinha educação superior! Minha ortografia perfeita! Minha leitura constante e opressiva dos clássicos! Ah, fico feliz - é mais divertido oprimir do que ser oprimido. Como bem sabe quem já viu "Ninotchka". Mas eis aqui um divisor ideológico ainda maior, e mais importante, do que direita/esquerda: gente tão séria e tristonha obviamente nunca viu "Ninotchka"...Lavros, Lavros, deixe de ver "O Encouraçado Potemkim" um pouco e veja "Ninotchka"...Cheer up, buddy boy. Como é triste a esquerda! Santos Deuses!
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
30/10/2002
09h03min
Corro o risco de soar como um verdadeiro acácio mas preciso dizer que toda generalização, assim como toda unanimidade, é burra. Considero-me de esquerda e ao mesmo tempo acendo diariamente uma vela em meu altar para Lubitsch, Wilder e S.J.Perelman. Regularmente revejo "The shop around the corner" e "One, two, three" como antídotos contra a indigência intelectual que nos cerca. Porém, estou disposto a apostar meu Patek Philippe (vovô deve estar se revirando em sua tumba no Père Lachaise) que a grande maioria da direita é tão desinformada e medíocre quanto a esquerda mencionada em sua mensagem, se bem que menos tristonha. Nós dois, meu caro, somos solitárias exceções ocupando posições antípodas do espectro ideológico. Brilhantes, inteligentes, "witty", cultivados, donos de uma ortografia e uma sintaxe impecáveis. Cheers!!! (nada se compara a começar a manhã com uma flute de prosecco)
[Leia outros Comentários de Claudio]
30/10/2002
12h43min
quem é esse tal Alexandre Soares? Ou Alexandre Soares Silva (ou da Silva). Será que é parente do Lula?
[Leia outros Comentários de marcos]
31/10/2002
23h33min
Sou Tucano, desde a fundação. E já afirmava antes das eleições que, fosse quem fosse o próximo presidente, apenas uma coisa estava garantida: Somente a história será capaz de fazer justiça ao Fernando Henrique. Ele pensou no país. E tão cedo será substituido à altura.
[Leia outros Comentários de Antonio Castellane]
31/10/2002
23h49min
Claro que nossa Maria Antonieta mulata pensou no país. Bem de longe. Ele pensava no país com um certo fastio enquanto viajava pela França, Inglaterra, Espanha, Itália, Portugal, Estados Unidos, Canadá, Eslovênia, Atlântida, Hungria, Japão, Ilha de Java, Liechtenstein, Suécia, República Tcheca, Finlândia, Noruega, Terra do Nunca, Suíça, Lilliput ...
[Leia outros Comentários de Claudio]
1/11/2002
18h24min
Como dizia o velho Ulysses Guimarães, tucano,o pássaro, sofre de incontinência intestinal. Se vivo fosse talvez mudaria para diarréia cerebral,no caso aí analisando o tucano humano mesmo...
[Leia outros Comentários de marcos]
1/11/2002
22h23min
Cláudio, fico feliz em ignorar o horroroso, intolerável insulto de "uspiano" e apertar a sua mão. Não entendo bem como alguém pode gostar de Ninotchka e ainda assim levar distribuição de renda a sério e votar no Lula - lembra daquela cena em que Melvyn Douglas pergunta ao mordomo se ele quer dividir tudo o que eles têm? Lembra da resposta do mordomo? O que Melvyn Douglas acharia de Lula? Ah, Cláudio, Cláudio, você parece tão decente, tão civilizado - como pode ser de esquerda? E, pior ainda - prosecco? Prosecco? Um abraço - Alexandre Soares
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
1/11/2002
22h57min
Só mais uma coisa: Félix, no meio dos comentários acabei me distraindo e não vi o seu comentário. Meu livro "A Coisa Não-Deus" pode ser encontrado nas livrarias maiorzinhas, esmagado nas estantes pelo último livro daquele Jô que também é Soares. Ou aqui, na Saraiva. Um abraço, do seu leitor e (sim) "apple polisher"- Alexandre Soares.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
1/11/2002
23h57min
Ah, Marcos - só agora descobri, lendo o comentário de um leitor perspicaz no blog do Félix, que a sua mensagem número 13 foi na verdade uma espécie de ISO-9000 da Comunidade Gay, um selo de aprovação - algo do tipo "A comunidade gay aprova, este texto é coisa de viado". Confesso que havia interpretado mal. Bom, respeito a sua comunidade, e agradeço a gentileza. Voltem sempre...Quanto a ser parente do Lula - sim, viemos os dois juntos para São Paulo, eu no pau-de-arara lendo "Ariel", de Silvia Plath, em voz alta para ele. Lembro que ele ficou muito emocionado com o poema sobre o dedão cortado: "My thumb instead of an onion/ The top quite gone...". Sim, "Ariel" foi um dos marcos na vida de Lula...Ao chegarmos em São Paulo, seu coração estava tomado pelo ódio a Ted Hughes. Brigamos, porque gosto muito de "Lupercal", e nunca mais nos falamos. Um abraço, Alexandre Soares.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
4/11/2002
17h36min
Como já afirmei em outro comentário nesse site, não sou patrulheira nem lulista de carteirinha, portanto minha opinião não se refere ao que vcs pensam sobre o Lula. O que me surpreende sobretudo - e de que já desconfiava muito antes das eleições... - é como vcs, colunistas do Digestivo Cultural, são pretensiosos e falsos intelectuais. Ou melhor, intelectuaizinhos. Confundem uma boa escrita e um par de idéias e gurus (como Olavo de Carvalho, ai, ai...) com o suficiente para serem grandes pensadores e críticos. Ai, essa vossa vida de intelectuais... Essa falta total de senso crítico fazendo... crítica! Incrível! Os verdadeiros críticos devem estar de cabelo em pé com esse site... Coitados de vocês... E até nunca mais, porque vou procurar coisa melhor na net e fora dela para ler...
[Leia outros Comentários de Vanessa Rosa]
4/11/2002
18h58min
Não te culpo. Aliás também vou parar de ler este site até que parem de publicar meus textos. Meu reacionarismo é monstruoso! Revoltante! Revoltante! Na próxima coluna eu até defendo a volta da escravidão! Isso é coisa com que se brinque, meu Deus, meu Deus?
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
5/11/2002
10h01min
Incrível o grau do ridículo de sua resposta... Não sou patrulheira e não estou revoltadíssima como lhe parece. Apenas criei a convicção - e expressei - de que esse site é formado por uma maioria - se não unanimidade - de falsos intelectuais. Não acho você nem seu reacionarismo "monstruoso", acho sua postura de intelectualzinho apenas ridícula. Não me daria ao trabalho de achar "monstruoso"... Seu e-mail não me surpreende. Para egos inflados como o seu, a melhor saída é a ironia barata. É de se esperar...
[Leia outros Comentários de Vanessa Rosa]
5/11/2002
15h18min
Vanessa Rosa, não sei se lhe agradará,mas a mim agra- dou,ler no IG(Internet Group) notícia de que as elites brasileiras querem mudanças,incluindo-se o combate às desi gualdades sociais, criticando o atual governo em muitos aspectos e elogiando em poucos outros. A pesquisa foi feita pelo IDESP tendo como um dos coordenadores Bolívar Lamounier. O melhor é ler no IG do dia 04.11 (ontem) em Notícias Gerais das 16:29:32 às 20:50:43 Tenho a impressão de que gente das elites votaram no Lula.Acho que até FHC não gostou do governo dele tanto é que não de um apoio suficiente para Serra. Agora, o que percebo neste site é que muita gente está na contra-mão da histó ria.
[Leia outros Comentários de Carmen Gomes Simioni]
5/11/2002
21h22min
Manifestações como a dessa moça Vanessa são, de longe, o melhor momento de humor involuntário deste site. Ela anuncia a intenção de "nunca mais" ler o Digestivo, mas logo depois deixa três mensagens no fórum (duas aqui e uma sob o texto do Julio Daio Borges); afirma não estar "revoltadíssima", mas alinhava uma série de insultos ao colunista ("intelectualzinho ridículo", "ego inflado", "pretensioso" etc.). Querida, talvez você devesse recorrer a um analista para tentar resolver suas contradições -e ir embora mesmo, porque como leitora e "comentarista" você não faz falta nenhuma. Deixe este site para os maiores de 18 anos e/ou os que possuem mais de dois neurônios. Abraços da Isabel.
[Leia outros Comentários de Isabel]
5/11/2002
23h17min
A lúcida Isabel dá uma bela mostra de como a inteligência é capaz de descobrir os fatos objetivos, acima de quaisquer idiossincrasias. Explico meu obscurantismo: ao ler os últimos comentários, tive a mesma percepção. E tive até a vontade de escrever algumas palavras intituladas "Psicologia" para dar conta desse curioso fenômeno. Pois há gentes que aqui vêm, dizem que detestam os colunistas, encontram-lhes mil falhas (embora nunca as enuncie completamente, limitando-se aos insultos de sempre), declaram em voz alta sua intenção de nunca voltar, e -pasmo-, voltam! Eu, pobremente, que não já havia compreendido as razões para tamanho desgosto (uma vez que nunca as fundamentam), compreendo pouco o porquê de tanta exibição de razões pouco exploradas, e compreendo menos ainda a teimosia do retorno.
[Leia outros Comentários de Félix F.]
6/11/2002
16h29min
Caro Alexandre, vou apenas mandar uma fábula cujo autor desconheço. A serpente e o Vagalume Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada... No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra: - Posso lhe fazer três perguntas? - Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar... - Pertenço a sua cadeia alimentar ? Não. - Eu te fiz algum mal? Não. - Então, por que você quer acabar comigo? - Porque não suporto ver você brilhar...
[Leia outros Comentários de Heitor De Paola]
8/11/2002
02h50min
Isabel, Félix, Heitor - obrigado, obrigado. A Vanessa já se foi, meu ego inflado a assustou; mas tive o prazer de ver vocês três me defendendo. Agora, Carmen: acredite, eu realmente tento estar na contramão da história. Não me importaria se esse fosse o título da minha biografia: "Alexandre Soares Silva - Na Contramão da História"...O que há de tão nobre assim em simplesmente ir no fluxo?
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
8/11/2002
07h32min
finalmente os Silva no Olimpo. No Planalto e no píncaro da inteligentsia tupiniquim. Alexandre,o Grande; e Lula,o metalúrgico.
[Leia outros Comentários de marcos]
10/11/2002
01h21min
Alexandre: Achei oportuno informar a Vanessa sobre uma pesquisa feita com as elites brasi leiras, mas,claro,dou o direito(devia ter dito no meu comentário) a qualquer um,e especialmente a você que nos dá o mote para nossos comentários, de estar ou ficar na contra-mão da história. Ir no fluxo nem sempre é tão nobre -nem divertido.Pode ser uma mania. O planeta terra não vai desabar. "O mundo gira e a Lusitana roda" Fique à vontade. Continue escrevendo. Não sou lá muito intelectualizada mas gosto de ler os seus escritos e os dos seus colegas, mesmo,às vezes, discordando. Agora, com licença, vou acessar o saite VIVA FAVELA para espairecer minha cabe ça. Carmen.
[Leia outros Comentários de Carmen Gomes Simioni]
11/11/2002
14h33min
O que mais me incomoda não é o tratamento sobre o LULA, ou um outro qualquer. A questão sobre o COITADO é infantil. A crítica é fútil e inútil, por isso nem vou comentá-la. Mas vou comentar outra coisa. É de observar a tamanha ignorância intelectual dos quais li os textos acima. Pior do que não ser é parecer ser. Texto pedante e literatura elitista para desenvolver um texto de simples análise. O que é pior, apenas uma internauta, Vanessa, foi perfeita. Vcs não trazem nada de novo ou construtivo, não entendem nada de Brasil, ficam aí nesta cidade cosmopolita dizendo aquilo que não sabem. Viagem o Brasil, meus amigos, ao invés de irem para NY. Vizualizem a pobreza na sua essencia e não esse mundinho recheados pelo manto, que acham que tem o direito de escrever e afirmar qualquer tese sobre a vida social brasileira. Parabens Vanessa! A sinceridade é a verdade. Não precisamos perder tempo nosso precioso tempo, discutindo com pseudos intelectuais que não são ninguém, appensa seres que se utilizam das retóricas fúteis para se auto afirmar em busca de uma imagem, que não seria diferente à de um PLAYBOY com um livro de INTRODUÇÃO A FILSOFIA debaixo das mãos.
[Leia outros Comentários de hp]
12/11/2002
10h21min
É claro que este saite é feito por pseudo-intelectuais para ser consumido por outros pseudo-intelectuais. Esse é o seu maior, digamos, "charme". É tão divertido ver todos esses "articulistas" se levando a sério, emitindo "opiniões", nos regalando todo o seu fino e sofisticado "humour", pontificando sobre política, economia, gramática, cinema, literatura. Vez ou outra surgem comentários indignados que são rebatidos com fina ironia, para então serem seguidos de ataques e defesas apaixonados. Tudo enfim levando a nada. Mas, sem dúvida, uma deliciosa fonte de diversão para alguém com senso de humor pouco convencional e um tanto distorcido como eu.
[Leia outros Comentários de Claudio]
12/11/2002
17h08min
É a primeira vez que se referem ao meu charme com aspas, Claudio. Fiquei chateado, fui me ver no espelho. Não ligo muito se me chamam de pseudo-intelectual, intelectualzinho, frívolo, fútil, reacionário, arm twister, burguês, cosmopolita, alma vazia, ou o que seja. Mas colocar aspas no meu charme é um pouco demais...Quanto aos textos "não levarem a nada" - bom, mas eu me diverti escrevendo, e algumas poucas pessoas se divertiram lendo. É mais do que o Celso Furtado conseguiu em toda a sua obra...Ah, "Hp": ouvi seu grito angustiado vindo aí da roça, mas não posso viajar pelo Brasil todo, como você sugere - se ainda não tenho dinheiro nem pra lentes de contato! E Carmen: nem é preciso dizer, volte sempre. Abraços - Alexandre Soares.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
13/11/2002
07h58min
Caro Alexandre, minha intenção não era deixá-lo chateado. Reconheço que é difícil manter o charme o tempo todo. Alguns dias estamos "charmosos", outros dias charmosos e até charmosos (!?!). Mas o importante é que estamos todos nos divertindo. Você escrevendo suas colunas, algumas pessoas (eu inclusive)lendo-as, minha vizinha ouvindo axé no último volume, a prefeita Marta Suplicy dançando ao som de música eletrônica no parque do Ibirapuera, o segurança da minha rua espancando mendigos, o FFHHCC viajando pelo mundo, meu sobrinho adolescente se masturbando em salas de sexo virtual na Internet, Lula pedindo a benção de "páiiiinho" ACM na Bahia. Enfim, cada um de nós se divertindo da maneira que sabe e/ou pode.
[Leia outros Comentários de Claudio]
13/11/2002
23h16min
Alexandre, Alexandre... Tisc, tisc... Já te falei que me tornei uma fã sua e, cá entre nós, esse texto realmente está fabuloso! Quanto às críticas (e até revoltas, me corrija se estiver errada), eu mesma já me acostumei com isso, pelo fato de que minhas idéias estão sempre na contra-mão! E acho isso interessante, porque considero o estilo uma das maiores virtudes do ser humano. Realmente, ser um "coitado" é mesmo muito relativo. Porém, enxergando por esse ângulo (o mesmo que você, quero dizer) há pessoas que nunca deixarão de ser coitadas, independendo de sua classe social e até mesmo nível cultural. Parabéns, novamente!
[Leia outros Comentários de *Roberta*]
18/11/2002
14h45min
Uma amiga me indicou esse site e me disse vai depois vc me dá a sua opinião, inocente eu cai igual um patinho, foi o que deu, me deparei com um bando de burguêses metido a besta, que se acha na contra mão, é comédia ou não é, ou só pode ser brincadeira, esses sim devem ser um bando de coitados, por que enquanto o povo, aquele que come mortadela grita nas ruas felizes os trouxas sentam na frente da internet com os suditos (trouxas tb) tomando martines, e epa não esqueça da azeitona. É engraçado ou não é. É muito engraçado, cuidado para não bater quando estiverem na contra mão, pode ser perigoso, e a batida deve ser bem dolorosa. Tchauzinho
[Leia outros Comentários de Olga]
18/11/2002
19h26min
Menina Olga, "batida dolorosa" parece uma ótima expressão para descrever seu encontro com a língua portuguesa (se é que você realmente trombou com ela algum dia). Certamente, foi uma colisão traumática. Só isso pode explicar o fato de você não acertar uma só concordância ("bando de burguêses metido" etc.) e desconhecer regras básicas de pontuação e acentuação. Volte a gritar nas ruas, com a boca cheia do seu "popular" sanduíche de mortadela, porque ler e escrever é tarefa muito além da sua capacidade intelectual. Abraços da Isabel.
[Leia outros Comentários de Isabel]
5/8/2003
18h08min
Lula é um sujeito dúbio, como é o próprio PT, que nem partido é, é apenas uma “frente”, onde se reúne gente de todo tipo, dos democratas aos totalitários marxistas mais retrógrados. A exemplo de alguns novos modelos de automóveis, Lula é “bicombustível”: queima gasolina para o patronato, mas também queima álcool para o MST, hoje o grupo marxista revolucionário de maior expressão no cenário mundial; bebe whisky em Davos, mas não deixa de engolir o mojito cubano. O socialismo caboclo caminha para uma combinação do fascismo de Mussolini (controle dos sindicatos e demais organismos sociais) com o comunismo chinês, porém às avessas: na China se assiste à implantação de enclaves capitalistas, enquanto que no Brasil proliferam bantustões comunistas (sovietes do messetê). No momento, Lula se encontra numa encruzilhada. Chegou a hora da verdade para o PT. Ou o PT se transforma num partido social-democrata, a exemplo de alguns partidos europeus, ou ele sai do armário para dizer à população brasileira que apóia integralmente a revolução comunista, agrária e urbana, desencadeada pelo MST e MTST. Afinal, todos sabem, o MST é o filho predileto e o “braço armado do PT”.
[Leia outros Comentários de Félix Maier]
31/8/2006
09h35min
Muito bom (o texto)! Mas tem mais corrupção que isso???
[Leia outros Comentários de Jonathan Iago]
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(2000)





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