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Quinta-feira,
3/11/2016
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As crianças do coração do Brasil
>>> Uma tarde de primavera plantado na praça da Sé. Fazendo companhia para as palmeiras. Grudado que nem uma traça, nesse chão em que eles não param de ir e vir. Mandaram a gente ficar aqui, no meio da praça, no marco zero, sem arredar pé. Estou pouco me lixando a essa altura para esta rosa-dos-ventos. O sol bate de um jeito implacável, fazendo tudo quanto é cheiro ruim subir e querer grudar na gente.
por Elisa Andrade Buzzo
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Três filmes sobre juventude no novo século
>>> Essa mescla de rebeldia descambada com uma vida desencantada formam um painel interessante para notar-se movimentos que eclodem, até porque nos últimos anos surgiram movimentos juvenis por vários cantos do mundo. Uma nova relação com a política se formou, boa parte dela movida pela capacidade de comunicação produzida pela internet e pela geração que cresceu com a globalização.
por Guilherme Carvalhal
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Poesia e Guerra: mundo sitiado (parte II)
>>> O excelente trabalho de Murilo Marcondes - O mundo sitiado... -, construído, pensado e repensado na tranquilidade de um longo tempo... Algo que é necessário à meditação profunda e que vai na contramão da política da produção das universidades de hoje - preocupadas em rechear currículos com trabalhos feitos à toque de caixa, sem profundidade, sem reflexão demorada e de qualidade.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Notas confessionais de um angustiado (V)
>>> Às vezes questiono a minha capacidade de criar algo. Será que o que escrevo pode ser chamado de criação? Percebo influências de outros escritores, cito suas obras e frases, reproduzo histórias oriundas de fontes diversas. Nada vem do nada. Só aparentemente a ideia do título do romance surgiu do nada. De algum lugar do meu inconsciente veio, mas não sei sua origem. O que é criar?
por Cassionei Niches Petry
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Poesia e Guerra: mundo sitiado (parte I)
>>> O encontro entre a poesia e o cenário de horror que foi a Segunda Guerra é o tema do livro O Mundo Sitiado: a poesia brasileira e a Segunda Guerra Mundial, de Murilo Marcondes de Moura, publicado pela 34. A discussão central do livro é a relação dos poetas brasileiros Drummond, Cecília Meireles, Oswald e Murilo Mendes com a Segunda Guerra Mundial. O que em si já seria uma investigação inédita. Mas o projeto do autor é mais ousado.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Meu pé quebrado
>>> Tive uma fratura em meu pé esquerdo há pouco mais de um mês. Foi durante uma aula de muay thai. Entre muitos chutes, recebidos e dados, a fratura aconteceu e eu nem me dei conta. Só senti, depois da aula, a dor que me acompanharia até imobilizar o pé, três dias depois. Porém, se a fratura se deu numa imperceptível fração de segundo, o processo de recuperação é de uma lentidão colossal. Ao menos para quem não estava contando com isso.
por Luís Fernando Amâncio
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O bom e velho formato site
>>> Comparando a quantidade de sites e de blogs que criei, deve-se concluir que prefiro este formato àquele? Não necessariamente. Os sites, hoje, são mais recomendados para uso institucional, tanto por empresas quanto artistas. Ali você encontra histórico/biografia, fotos, vídeos, agenda, as principais informações de contato e, quase sempre, o link para um blog (onde então irá acessar informações com atualização mais frequente).
por Fabio Gomes
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A selfie e a obsolescência do humano
>>> A tecnologia está nos transformando, e precisamos admitir isso. A nossa experiência cotidiana, nosso modo de pensar e de existir, tudo está mudando. A atualização do IOS 9.3.4, que fiz hoje cedo, já começou a ter um impacto sobre mim, bem como os novos algoritmos do Facebook me induziram a atitudes que talvez jamais tomasse. Sim, eu não abri mão de estar no trem bala. Ainda.
por Marta Barcellos
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A Coreia do Norte contra o sarcasmo
>>> A Coreia do Norte é conhecida por suas leis, digamos, estritas. E nós acabamos de infringir uma delas: deve-se chamar o país de "República Democrática da Coreia", e não "Coreia do Norte". Para o governo de Pyongyang, há apenas uma Coreia verdadeira; a outra, a do sul, é tão falsa que sequer merece a honra de ser grafada com letras maiúsculas. Sim, aí está outra lei: o nome da vizinha Coreia do Sul só pode aparecer com o "s" de "Sul" minúsculo.
por Celso A. Uequed Pitol
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A pérola do cinema sul-americano
>>> Em O Abraço da Serpente, vemos uma relação com a Amazônia, com a lógica da colonização e o viés um tanto quanto apátrida, causado pela sensação de que a floresta está acima de quaisquer noção geopolítica criada pelo homem. A ideia de localização se dá apenas por sabermos que o filme é uma produção colombiana e pela linguagem parcialmente em espanhol. A história aborda a temática do desbravador europeu.
por Guilherme Carvalhal
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Aqui sempre alguém morou
>>> Alguém já morou aqui, e sem perceber subiu a guilhotina, abriu a janela de treliça verde, num gesto automático. Morar aqui de início foi algo diferente, extraordinário, as paredes todas brancas, um prédio pequenino como o da infância, uma estreita varanda. E também, sem perceber, de repente esse alguém dormia como se navegasse, e já acordava num novo dia, um corpo que o mar devolve fresco à terra - rolando na areia, com algas secas nos olhos.
por Elisa Andrade Buzzo
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Breve resenha sobre um livro hediondo
>>> Há oito anos, David Foster Wallace cometia suicídio, enforcando-se na garagem de sua casa em Claremont, na Califórnia, EUA, que servia também como local de escrita. Já escrevi sobre seu romance e o livro de ensaios lançados por aqui. Hoje me detenho nos contos do livro recentemente reimpresso pela Companhia das Letras: Breves entrevistas com homens hediondos (373 páginas, tradução de José Rubens Siqueira).
por Cassionei Niches Petry
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Alice in Chains, por David De Sola
>>> O Alice in Chains foi um desses grupos catapultados pelo sucesso de "Smells Like Teen Spirit". Há, porém, de se fazer uma ressalva: um ano antes da banda de Kurt Cobain ganhar notoriedade, o AIC já havia lançado Facelift e "Man in the Box" já havia se tornado um hit. Entretanto, a banda foi a menos badalada dentro do Big Four de Seattle, e o livro Alice in Chains: a história não revelada ajuda a explicar os motivos.
por Luís Fernando Amâncio
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Simpatia pelo Demônio, de Bernardo Carvalho
>>> A literatura de Bernardo Carvalho não tem piedade quanto a mexer nas entranhas do demônio. E o sangue respinga impiedosamente sobre o leitor. Seus personagens não são vítimas, mas são seres humanos em busca da completude, mas que pagam com o terror, a morte, a desolação, a irracionalidade as consequências de seus atos. Bernardo Carvalho desprovincianiza nossa literatura, levando nossas percepções a um campo mais aberto.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Afinidade, maestria e demanda
>>> No último dia 17, tirei do ar aquele que foi meu primeiro site, o Brasileirinho. Voltado para a veiculação de notícias e comentários sobre música popular brasileira, em especial samba e choro, o Brasileirinho completaria dali a um mês a incrível marca de 14 anos no ar (sua estreia foi no já distante 17 de outubro de 2002). 14 anos na internet é uma eternidade, ainda mais no Brasil, onde projetos semelhantes dificilmente duram tanto.
por Fabio Gomes
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Julio Daio Borges
Editor
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