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Terça-feira,
23/2/2016
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Ruy Proença: poesia em zona de confronto
>>> O poeta Ruy Proença acaba de lançar pela Editora 34 seu sexto livro de poesia: "Caçambas". Nesta resenha, chamamos a atenção para o fato de a poesia, após a modernidade, vincular experiência de criação e relação com o mundo. É o que é a base dos poemas de Ruy Proença. A própria epígrafe do livro, onde aparece a frase "porque eu não tenho nada, a cidade não é minha", já indica a inadequação do poeta ao seu ambiente.
por Jardel Dias Cavalcanti
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4 livros de 4 mulheres para conhecer
>>> A pilha de livros de poesia vai mais alta do que a mesa. Infelizmente, só consigo lê-los nas férias. A roda-viva geral me dá a entender que não cabe poesia no resto do ano. Mas eu insisto em desafiar essa sina. Com o Fábio Assunção declamando poesia na novela das seis, talvez haja mais um impulso para me ajudar. E tomara que as cenas estimulem mais gente. Ô dó de quem depende disso para conhecer meia dúzia de trovadores.
por Ana Elisa Ribeiro
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Margeando a escuridão
>>> Enquanto passamos por corredores sombrios até o final da instalação Diálogo no Escuro, na Unibes, tenho sentimentos confusos. Uma euforia e também um ressentimento pela luz, as cores, os contornos, enfim, as formas óbvias e aparentemente precisas. A luminosidade ainda é fraca, uma meia-luz nos aguarda em uma saleta com bancos. E então tudo se redesenha como fresco e reluzente aos meus olhos.
por Elisa Andrade Buzzo
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Inimigos da política
>>> Se tomarmos o período entre 1945 e 1989 - isto é, os anos seguintes ao fim da Segunda Guerra - será difícil encontrar outro país que tenha produzido tantos pensadores influentes como a França. Uma mera passagem de olhos pelos nomes que apareceram nesta época o demonstra claramente: Sartre, Camus, Merleau-Ponty, Foucault, Althusser. Foi uma verdadeira produção em série.
por Celso A. Uequed Pitol
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Carta aberta a quem leu Uma Carta Aberta ao Brasil
>>> Não sou historiadora nem socióloga para escrever um textão bacanudo bem embasado, cheio de argumentos complexos mas acho que falar de visões pessoais também é importante. Afinal, é o que eu tenho, minhas experiências de vida. Vejo tanta gente escrevendo teses sobre os problemas do Brasil há séculos mas sempre o que toca as pessoas são depoimentos pessoais, como este do Mark Manson, que está dando o que falar.
por Adriane Pasa
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O Medium e o retorno do conteúdo
>>> O Medium, pelo que eu entendi, quer retomar a "conversação" que os blogs proporcionavam na década de 2000 ― e que acabou sendo "engolida" pelas redes sociais, até desaparecer por completo. Você abre o Facebook e pensa em publicar alguma coisa, digamos, "mais específica" ― então pensa, na sequência: "Mas quem vai querer ler isso???". O Medium vai conseguir essa façanha? Não sei; mas acho que quem se interessa por conteúdo tem a obrigação de se cadastrar.
por Julio Daio Borges
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A biblioteca de C. G. Jung
>>> Jung foi um polvo intelectual. Seus tentáculos foram direcionados a tantos interesses que podemos imaginar o trabalho de quem se diz filiado à Psicologia Analítica. De Homero e Virgilius, chegou a Goethe, encantado por descobrir alguém que finalmente "levou o demônio a sério". Em Filosofia, seu encadeamento intelectual poderia não obedecer à cronologia, mas foi substancioso: partindo dos pré-socráticos, passou por Mestre Eckarth e chegou a Schopenhauer, Kant, Carus, Hartmann e Nietzsche.
por Ricardo de Mattos
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Fui pra Cuba
>>> Arrisco-me. Com este título, meu texto pode ser lido na diagonal por pessoas apressadas e atraídas pela possibilidade de confirmar suas convicções políticas - a favor de Fla, ou de Flu. Estou no ambiente da internet, devo lembrar. Se quiser outro tipo de leitores, devo ao menos mudar o título, tirar a menção a Cuba. Mas prossigo, no título, na intenção. Não vou falar de política, não desta política. E fui pra Cuba.
por Marta Barcellos
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Agora o mundo perde cotidianamente os seus ídolos
>>> As notícias da morte de ídolos nas mais diversas áreas tem se tornado recorrente. Ettore Scola no cinema e David Bowie na música foram os principais esse ano, em uma lista que recentemente incluiu João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna, Lemmy Kilmister e muitos outros. A geração que ficou conhecida através dos meios de comunicação de massa e que começou a ter grande notoriedade através da sua propagação na sociedade da informação começa a chegar à terceira idade e falecer.
por Guilherme Carvalhal
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Proibir ou não proibir?
>>> Há livros cuja leitura deve ser proibida? Devemos proibir as crianças de lerem Monteiro Lobato devido a algumas passagens consideradas racistas em suas histórias? Devemos tirar das prateleiras das bibliotecas escolares exemplares que contenham palavrão? Devemos proibir a edição de obras como Minha luta (Mein Kampf), de Adolf Hitler? Devemos queimar livros, como o fez o próprio Führer?
por Cassionei Niches Petry
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Carles Camps Mundó e a poética da desolação
>>> O que restaria para a poesia contemporânea depois que o modernismo fragmentou todas as certezas e instalou a ausência de perspectiva como um carma para o presente? Ninguém melhor do que o poeta catalão Carles Camps Mundó para responder. E a antologia de poemas editado agora, com seleção, tradução e introdução de Ronald Polito, publicada pela Portal Editora de São Paulo, nos dá a medida.
por Jardel Dias Cavalcanti
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A proposta libertária
>>> Unindo diversas correntes, uma ideia básica: a de que o estado será sempre ocupado por pessoas que usaram o poder em benefício próprio e que quanto mais concentrado o poder estiver nas mãos de algumas pessoas, pior será para a sociedade. Em contrapartida, quanto mais distribuído o poder, melhor para todos. Em outras palavras: a ideologia libertária é o oposto do fascismo, seja ele de direita ou esquerda.
por Gian Danton
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O regresso, a última viagem de Rimbaud
>>> Numa vida feita de rupturas e partidas, a escritora carioca Lucia Bettencourt, ao se debruçar sobre a vida de Rimbaud, discorre sobre uma volta. Em O regresso, a última viagem de Rimbaud com engenho e talento, Lúcia, explorando uma dobra na biografia de Rimbaud, recria os últimos dias desse gênio enigmático. "Je est un autre" (equivalente a "Eu é um outro"), de início afirma o poeta, rompendo com não só a gramática como o senso comum.
por Eugenia Zerbini
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E Foram Felizes Para Sempre
>>> Parece que, de fato, há bons casamentos, casais que continuam se amando depois de décadas de convivência. O segredo é ter baixas expectativas, avisam os que entendem do assunto. Mas baixas até que ponto? Até se sentir imune à rotina, à solidão, ao tédio, ao celibato indesejado? Resta o impasse: monogamia, lealdade, amor, amizade...ou a vida vivida em toda a sua verdade e intensidade? Fidelidade a si mesmo ou frustração? Paixão, alegria ou estoicismo? Não há caminho fácil.
por Marilia Mota Silva
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O Olhar das Bruxas: Quatro Versões de 'Macbeth'
>>> Há pelo menos três adaptações cinematográficas dessa obra: Macbeth (1948), de Orson Welles; Trono Manchado de Sangue (1957), de Akira Kurosawa; e A Tragédia de Macbeth (1971), de Roman Polanski - é em confronto com esses filmes que tentaremos delimitar a originalidade visual do Macbeth de Kurzel, ao mesmo tempo em que vamos discutir a interpretação feita por cada qual do trabalho de Shakespeare.
por Duanne Ribeiro
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Julio Daio Borges
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