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Sexta-feira,
10/3/2023
Humanidade do campo a cidade
Antonio Feitosa dos Santos
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Joga na terra e a rama nasce, E Bem dito, diz-se da batata, Há pessoas assim. São muitas, Isso a minha mente relata, Veio ao mundo, viveu sem viver, Não aprendeu a aprender, Além do açoite de uma chibata.
Vida contemplativa e pacata, O verde, o zumbir dos ventos, O sol no lombo do espinhaço, À noite o corpo ao relento, A chuva que vem, mas não vem, Dos outros vê e ouve desdém, Desmilinguido corpo sonolento.
Expor a miséria é meu intento, Os que não retiveram a educação, Não senhor, eu nunca aprendi, Me faltou no tempo a instrução, Desde pequeno muito trabalhei, Nas casas da roça o pai era o rei, Filhas e filhos viviam a escravidão.
Não há diferença na comparação, Do homem que se diz urbano, Aquele que desenvolveu o intelecto, E no conceito sapiens passou o pano, Enveredou-se nas ruelas do egoísmo, Banhou-se na lama do racismo, Escondeu-se no obscuro dos humanos.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em
10/3/2023 às 21h19
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