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Domingo,
1/11/2020
O velho suborno
Antonio Feitosa dos Santos
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A corrupção é uma praga que vem desde os primórdios da humanidade. Sugere o mesmo tempo da vida humana na terra. É um termo em voga no mundo inteiro e o Brasil não estar à margem dessa desventura humana.
A história nos mostra ao longo de seu percurso, nos vários níveis de governos, atos de subornos dos governantes, dos líderes tribais, dos líderes religiosos, dos empresários e porque não, parte da sociedade, nos seus países, suas cidades, suas tribos e suas entidades sociais.
Hoje, o “toma lá, dá cá” é parte integrante de qualquer governo no mundo. Por mais que seja combatida, a corrupção parece erva daninha, insiste e persiste em enraizar-se na sociedade, nas organizações públicas ou privadas. Sejam: na economia, na saúde, na educação, no meio ambiente, na infraestrutura, entre outras tantas áreas de atuação organizacional.
A corrupção é um ato, que comina com o esvaziamento econômico do Estado e da população em geral. Não poupa ninguém, crianças, jovens e adultos, mesmo os corruptos e corruptores.
Com o suborno vem a falência das empresas, desempregos, escassez de recursos, descréditos internos e externos, inflação e o descontrole econômico e financeiro das nações.
A corrupção existe desde que o mundo é mundo e, nele o homem habita.
Ora, se a corrupção existe desde sempre, se ela não poupa ninguém, vamos continuar corrompendo e sendo corrompidos? Claro que não. É necessário empenhar-se para estancar essa praga, que deforma a humanidade do ponto de vista ética e moral. O homem e tão somente o homem pode derrotar esse mal inerente a raça humana.
Oh! Isso é muito difícil! Sim é difícil, mas não impossível. Você está fazendo o quê para ajudar a diminuir a propagação dessa prática escabrosa? Ou você é daqueles que falam e apontam os outros, mas não olha para dentro de si mesmo, terminando por fazer o que falam e o que apontam?
Entendi. Você não procurou, mas a oportunidade apareceu, logo, “farinha pouca meu pirão primeiro”. A corrupção é da natureza humana. Mas não precisa ser corrupto ou corromper, simplesmente por sê humano.
Devemos combater o bom combate. A estrutura familiar é o começo de tudo. Vejo na formação do caráter, no aprimoramento dos valores, individuais e coletivos, de indivíduos e famílias, o alicerce para uma sociedade mais justa e menos individualista.
Dizem: “Onde passa um boi, passa uma boiada”. Mas, não necessariamente é preciso estar no meio da boiada. É uma questão de princípio interno, vontade de sê você mesmo e nunca o que a sociedade massificada lhe impõe. Os instintos primitivos podem e devem ser modificados, através, de aprendizagem, conhecimentos e adequações às boas práticas para o bem estar de todos.
Segundo a transparência internacional, em 2015, os dois países mais corruptos eram a Coreia do Norte e a Somália e os dois países menos corruptos eram a Dinamarca e a Finlândia. O Brasil estava na 76ª posição. Pergunto: é a delimitação territorial que é corrupta? Lógico que não. São seus dirigentes, seus empresários e parte da sua população vigente.
Por que há países mais e países menos corruptos? Porque esse flagelo está ligado a evolução humana, a cultura mais aprofundada, mais interiorizada. Os mais evoluídos, enxergam e primam pelo bem estar da coletividade, do todo e nunca da individualidade. Os menos evoluídos são do tipo,”Mateus, primeiro os meus”. Preciso traduzir? Lógico que não.
O suborno ou corrupção, escraviza o homem, numa das práticas mais odiosas do mundo. Mata indiretamente, corroem as bases de uma democracia, sucumbe com a saúde, com a educação, com a segurança e com o bem estar da população de qualquer nação acometida dessa lepra humana.
Fiquemos atentos a esse mal maior. A corrupção não acaba assim tão fácil, como apregoa os políticos mal informados. Falam isso apenas para esconderem seus próprios atos de corrupção, subornos, juntos aos seu asseclas. Fiquem de olho, sem omitir-se jamais, diante dos ali babás de plantão. Os países estão cheios deles e o Brasil não foge a regra.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em
1/11/2020 às 11h17
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