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Domingo,
14/5/2023
Não esqueci de nada
Antonio Feitosa dos Santos
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Quantas saudades eu sinto, Do meu pequeno cajueiro, Lá por detrás do quintal, Junto ao velho mamoeiro, As cigarras estridentes, No calor do sol ardente, Nos galhos do oitizeiro.
Havia um umbuzeiro, Junto ao pé de jucá, A pitombeira bem alta, E um frondoso ingá, Com duas belas jaqueiras, Muitos pés de bananeiras, Sob o vento a soprar.
Eu me punha a caminhar, Em direção ao barreiro, As ararutas plantadas, Das flores exalavam o cheiro, Tinha o cará não me toque, Ao tocar fazia nhoque, O chão era o paradeiro.
Para o meu desespero, A minha mãe me chamava, Volta pra casa menino, A escola me esperava, Arreava o meu cavalo, Almoçar e sem intervalo, Sob a cela eu galopava.
Enquanto o tempo voava, Muito rápido se passou, A infância e adolescência, A juventude chegou, Trabalhei para o porvir Por isso estou aqui, A inquietude não faltou.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em
14/5/2023 às 18h51
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