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Quarta-feira, 29/7/2015
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Tempo para ler

Um episódio antigo do seriado Além da imaginação, do final dos anos 50, conta a história de um caixa de banco, Henry Bemis, apaixonado por leitura e que queria ter mais tempo para ler. Atrapalhava-se no trabalho, tinha conflitos com a esposa, que implicava que ele parava para ler até o rótulo do catchup. Por tudo isso, tornou-se um homem antissocial.

Um dia, porém, enquanto aproveitava a hora do almoço e se refugiava no cofre do banco para ler em paz, uma bomba nuclear atingiu a cidade e ele se tornou o único sobrevivente. Procurou a biblioteca pública e mergulhou nos livros que ficaram intactos e se regozijava por agora ter todo o tempo do mundo para ler aquelas maravilhas. Por azar, no entanto, acabou deixando cair seus óculos de grossas lentes, que se quebraram.

A personagem da série é um paradigma de vários ratos de biblioteca que perdem seu precioso tempo de leitura para o trabalho. Ó, maldito trabalho! Quantos livros deixei de ler por sua causa! Quantas personagens ficaram abandonadas porque tinha que estar atendendo telefonemas, conferindo notas fiscais, fechando caixas ou atendendo pessoas reais! Horas preciosas que poderiam servir para apenas ler, ler e ler. Ah, se tivesse mais tempo para ler!

O tempo escorre pelas mãos, já diria a canção. O tempo devora tudo, nos diz o mito. Há na minha biblioteca uma pilha de livros que precisam ser lidos. Cada vez a pilha vai aumentando e alguns volumes acabam indo para as prateleiras para serem lidos, com muita sorte, somente nas férias. Alguns furam a fila. Há muitos lançamentos para ler, assim como há muitos clássicos que não foram ainda degustados. Mas onde o tempo para tudo isso!

Só no ano passado comecei a anotar a quantidade de livros lidos por inteiro. Em 2014, foram 100 exemplares devorados, fora os abandonados. Como é quase impossível eu ganhar na Mega Sena e ter mais tempo para ler, devo seguir essa média anual. Ainda pretendo aumentá-la. Nesse ritmo, se eu chegar aos 80 anos, terei lido mais de 4 mil livros. É pouco, muito pouco para as minhas pretensões literárias.

Lógico que, até lá, estarei aposentado da minha função atual de professor. A conta aumentará um pouco. Mas e se eu não chegar aos 80? E se uma bala perdida me tirar a vida? E se um carro me atropelar? Ou se eu morrer soterrado pelos livros da minha biblioteca? (Convenhamos que seria uma morte muito linda.)

Ou seja, não dá para planejar. É preciso ler sem pensar no tempo. O relógio e o calendário são inimigos da leitura. Basta abrir o livro e ler. O tempo deixa de existir. O tempo dentro do livro é outro. Se não pensarmos assim, jamais leremos.

Há quem vê o tempo como desculpa para não ler. Não consigo entender como as pessoas preferem dormir a ler. Como preferem novela em vez de livro. Como preferem debruçar-se sobre telas do celular no lugar de ficarem corcundas em nome da leitura. Aliás, já perdi muito tempo escrevendo esta crônica. Voltarei à leitura. Há um Roberto Bolaño me esperando.

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Postado por Blog de Cassionei Niches Petry
29/7/2015 às 11h34

 
Não Existe Chance Para Você




Quando você chegar
Vou abrir seus olhos de vidro
Beijar seus lábios ferinos
Passar meus dedos pelos seus cabelos de mar

Quando você chegar
Vou te fazer um carinho
Sou imune, por você vacinada
Sou livre para te amar

Em pensamento eu sei que
Além de casca existe ovo,
Além da espera existe o encontro,
Além de espuma existe o sal

E eu tenho certeza,
Que dentre os males do mundo,
Eu sei que te encontrar,
Apenas por um segundo
Você se desfaz do mudo
E eu fico livre para te explorar

Todos julgam as chances dadas,
Mas isso não é uma chance, meu bem,
É uma porta de entrada
Todos julgam, veem torto
Pois quem entra na vida,
Quem verdadeiramente entra,
Abre as suas janelas, afasta as cortinas,
Mora

Quero te encontrar
Na minha casa, no meu olhar
Quero te encontrar no meu sorriso,
No meu modo de andar,
Quero te encontrar em mim,
Assim como se eu te olhar,
Existe um pedaço meu,
Pronto para me saudar e dizer:
- Eu sou você até quando parte, eu te levo com ele, seu amor, seu abrigo, para onde quer que ele vá.

Não existe chance para quem mora em você


Helena Seger é autora do livro de poesias Enlatados disponível para compra no site da Livraria Cultura: aqui

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Postado por Abrindo a Lata por Helena Seger
28/7/2015 às 22h55

 
Terceirizar é fácil, matar dinossauro nem tanto

Valdeck Almeida de Jesus - escritor e jornalista

Segundo a teoria científica, os dinossauros foram extintos em razão de um grande meteoro que se chocou contra o planeta Terra. Correto, até que se prove o contrário. Eu, no entanto, prefiro acreditar que eles morreram porque não tinham predadores. Grandes, violentos, pesados e sem inimigos, a tendência era crescer desordenadamente e ameaçar todas as outras formas de vida. Baratas e crocodilos, que precisavam lutar para não serem devorados, da mesma época, resistiram e sobrevivem até hoje.

Outros grandes dinossauros foram criados por nós e os alimentamos atualmente. Os bancos privados e o sistema financeiro internacional são alguns deles, que se sustentam da fome de países em desenvolvimento, de arrocho salarial, terceirização, precarização das relações de trabalho e dos serviços públicos, juros sobre juros, dívidas externas e internas, privatizações do patrimônio público e outras atividades ilegais ou legais como loterias oficiais, tráfico de toda sorte, lavagens de dinheiro, corrupções passivas e ativas etc.

A fome do sistema é muito grande e, para manter o padrão de lucratividade, empresas são instaladas sob condições especiais em países periféricos, onde o controle oficial e da sociedade é precário, salários e direitos sociais são manipulados; ao menor sinal de prejuízo, elas migram pra outro continente, sem o menor pudor ou preocupação social. A produção de primeira é enviada ao exterior: carros, frutas, carne, soja, vinho, minérios, petróleo ou mão de obra especializada; o bagaço fica para o consumo interno. A sociedade, que paga a conta, é seduzida/convencida com a criação de empregos diretos ou indiretos na construção da infraestrutura "necessária" ao escoamento dessa produção. As obras não se incorporam ao patrimônio do país, são repassadas, a preços atrativos, para exploração da iniciativa privada.

Se o país não tem como investir nessas mega construções, o Fundo Monetário Internacional e os bancos internacionais "emprestam" dinheiro tanto para financiar a "modernização" dos países como para "sanear" contas públicas. Nesses momentos as nações vendem títulos do tesouro, que são comprados "livremente" (sob intermediação de bancos), a preços atrativos. Os maiores compradores são bancos do sistema financeiro internacional, credores vorazes. Assim, governos e sociedades inteiros ficam reféns desses agiotas oficiais, porque na hora de pagar suas dívidas, os países se sentem obrigados a recomprarem os títulos a preços maiores ou a entregarem empresas de telefonia, privatizar estradas, fazer concessões de portos e aeroportos, empresas petrolíferas, produtoras de energia, empresas de água e saneamento etc.

E a dívida vai crescendo, crescendo, se torna impagável. É o que acontece com a maioria dos países que acabam se ajoelhando diante da bem articulada quadrilha do lucro a todo custo. Aqui no Brasil, investimentos essenciais são diminuídos, adiados ou cancelados, para sobrar dinheiro para pagar dívidas oriundas dessa maracutaia internacional. A base que sustenta tudo isso é a sociedade desorganizada, o financiamento empresarial de candidaturas de "representantes" do povo para as casas legislativas e para cargos de comando etc. Essa dívida se torna um grande dinossauro, sem predador, que come tudo o que está ao seu redor. Sem meteoro para combatê-la, questioná-la ou desarticular o esquema, é quase impossível se pensar em autonomia das nações, liberdade, igualdade e fraternidade.

Leia mais no site Galinha Pulando

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Postado por Blog de Valdeck Almeida de Jesus
28/7/2015 às 21h59

 
O drama do homem moderno: a gripe

"Ah, quando o homem está doente faz um drama!", diz minha esposa e com razão. Uma gripe forte, febre, dor no corpo, principalmente nas costas, derrubam o homem. O pior é a tosse, aquela tosse que faz doer ainda mais o corpo. Há algo, no entanto, ainda pior: se engasgar com a tosse. Foi o que aconteceu comigo.

Por que estou escrevendo isso? Qual a relevância de um assunto como esse? O prezado leitor há de convir que o cronista se alimenta justamente de coisas prosaicas da vida. Lembro-me do pé de milho que gerou uma das mais belas crônicas de Rubem Braga, mestre do gênero. Tudo é matéria para a crônica, das coisas engraçadas às trágicas. Minha tosse entra nesta última categoria.

A primeira tosse que quase me engasgou aconteceu ao meio-dia de ontem. Uma tosse intermitente se somou a uma resistência do corpo que a impedia de sair. Parecia que havia um osso entalado na garganta, o ar não entrava nos meus pulmões, a tosse não saía. Um pequeno momento de agonia que terminou, mas viria a se intensificar à noite.

À tarde postei nas redes sociais: "O legal é você pegar uma gripe forte durante as férias. Uma salva de palmas para a vida!" Sim, que maravilha é a vida. Há quem a considere linda, maravilhosa. Porém, quando mais precisamos de suas benesses, ela falha, no deixa na mão. As leituras programadas, as crônicas a serem escritas, o conto a ser terminado, o romance a ser mais uma vez iniciado, tudo isso se esfumaça com uma gripe. Perde-se a vontade de se fazer o que se queria fazer. E "o tempo voa, escorre pelas mãos".

A segunda tosse intermitente aconteceu à noite. Deitado, assistindo ao filme Forrest Gump, mas não por causa dele, a forte tosse voltou e com ela aquela sensação de engasgar, perder o ar, uma agonia tremenda, uma sensação de que se vai morrer (não tem razão a minha esposa? Que drama!), lágrimas caem dos olhos, há um momento de alívio, porém a tosse volta empurrando o ar para fora, o ar de fora tampouco entra... Graças à esposa e à filha, preocupadas com o drama do homem moderno, a tosse passa, o carinho me acalma, o riso toma o lugar do choro (foi o parceiro de Forrest, elencando as diferentes formas de se preparar camarão, que me fez rir). Mas o homem dramático segue de vez em quando gemendo.

Não sou um homem doente como a personagem de Dostoiévski, mas estou doente. "Com advento do cristianismo", de acordo com Susan Sontag, "(...) a noção da doença como punição gerou a ideia de que a doença podia ser um castigo especialmente adequado e justo." A julgar pelas minhas heresias, estou recebendo um castigo divino. Não vou, porém, clamar a nenhum deus para que melhore. Um paracetamol aqui, uma pastilha efervescente ali, um xarope acolá e logo, logo estarei bom. Aliás, se estou escrevendo esta crônica, é porque estou melhor. Azar é o de vocês.

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Postado por Blog de Cassionei Niches Petry
28/7/2015 às 10h53

 
Entre mandiocas e mulheres sapiens.

Estive num show de humor e a apresentadora, entre outras estórias, contou que a mandioca, quem diria, a mandioca !, tinha sido essencial para o desenvolvimento do ocidente e que,( após enrolar uma folha de bananeira), o fato de as mulheres conseguirem enrolar uma folha de bananeira em forma de bola as tornava "mulheres sapiens". A apresentadora foi mais além e, entre risadas, disse que por trás de cada criança havia um cachorro. Não sei dizer qual a reação das crianças, mesmo porque estávamos num show de humor onde a apresentadora era, nada mais nada menos, que a Presidente da República do Brasil, é isso mesmo, do nosso querido Brasil. Mais risadas ? E se fosse de outro país nós não continuaríamos a rir ? Pois essa é a imagem que lá fora fazem de nós. Que o diga o Financial Times para o qual o Brasil é "um filme de terror sem fim".



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Postado por Blog de Expedito Aníbal de Castro
28/7/2015 às 10h25

 
Acreditam no que ensinam

Aprendi com o Millor: "A diferença fundamental entre Direita e Esquerda é que a Direita acredita cegamente em tudo que lhe ensinaram, e a Esquerda acredita cegamente em tudo que ensina." Confira o link antes que acabe.

Isso foi antes. E entre o antes e o depois, teve o durante. Hoje parece que é a esquerda que acredita em qualquer besteira que ensinam para ela, nas escolas de polpotismo aplicado e nas assembleias do Partido. E a direita que acredita nas besteiras que ensina, Ayn Rand, microeconomia, sei lá mais o quê.

Ué, mudou? Como o nome dos Estados Unidos do Brasil? E só estão me contando agora? E por isso, meus amigos, não dá para culpar a ditadura. Quem fez essa reforma foi a democracia. Essa observação só podia ser publicada no blog no Digestivo Cultural.

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Postado por O Blog do Pait
27/7/2015 às 19h00

 
Teu (meu) passado te (me) condena

Mal sabem meus três leitores que eu fiz algo que toda a humanidade deveria me agradecer até os últimos dias. Vocês não imaginam o desastre do qual se livraram graças ao chá de Semancol tomado todos os dias por este escriba. Claro, às vezes não faz efeito e cometo algumas bobagens por aqui e na vida. But, pero, porém, nada se compara com o que poderia acontecer.

Reparem na letra: "Sempre quero cantar, vou alegrar essa multidão./ Eu quero cantar na televisão,/ Fazendo sucesso ou não." E o refrão! "Mas será que vou fazer sucesso, será?/ Será que vou aguentar o palco será?" De novo, mãozinha pra cima! "Mas será que vou fazer sucesso, será?/ Mas será que vou aguentar o palco, será?"

Essa música, se podemos chamá-la assim, foi composta quando tinha uns 9, 10 anos, durante um período curto da minha vida em que queria brilhar nos palcos como cantor. Violão em punho ou microfone na mão, a meta era ser, talvez, um novo Lulu Santos. No seu devido tempo descobri ser a música algo distante das minhas capacidades artísticas. Aprendi alguns acordes no violão, mas não fui adiante, e minha voz, reconheço, não é das melhores. E as letras? Que tal essa? "Quanto tempo faz, quantos anos faz, que nos conhecemos./ Você disse seu nome e eu disse o meu/ E no fim acabamos por namorar."

Um pouco depois comecei a ouvir música house, tecno . Aí as letras de amor deram lugar para algo festivo como "Dançando a noite toda a gente vai se encontrar/ no balanço desta noite tudo vai mudar." Aproveitando algumas aulas de inglês, parti para a carreira internacional. Com um ritmo bate-estaca, influência do Kon Kan e outras bandas da virada dos anos 80 para os 90, compus essa pérola desconhecida até agora do grande público:

"Mom! I'm hungry (4x)
Apple, banana, melon, plum
cherry, watermelon, fig
pineapple, lemon, orange
papaya, peach, are goods!
Mom! I'm hungry (4x)"

Mais adiante resolvi fazer rap, assumi um pseudônimo, Derek C., e bolei algumas letrinhas fajutas, inclusive com tom erótico como "Tire essa calcinha, mostre a abertura da aurora/ Deite-se, que vou pegar você agora". Bah, teu passado te condena, hein? Ainda bem que não havia Youtube na época.

Isso tudo antes dos 13 anos. Fiz ou não fiz bem em tomar o precioso chá de Semancol? Ainda bem que crescemos e amadurecemos. Depois disso, já com a literatura tomando conta da minha vida, melhorei minha escrita e compus letras de rap mais elaboradas, intelectuais demais até para o que se fazia no hip hop. Mas aí é tema para outra crônica.

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Postado por Blog de Cassionei Niches Petry
27/7/2015 às 15h25

 
Qual a câmera certa para comprar? Parte 3

Esta é a parte 3 de 4, e demorou demais pra ser escrita, portanto peço desculpas desde já. Na primeira parte definimos os critérios a serem levados em conta para escolher uma câmera. Na segunda parte abordamos a categoria de base disponível no mercado (compactas e ultracompactas), e agora neste terceiro post vamos nos aprofundar em uma das categorias mais versáteis disponíveis:

CATEGORIA 2 - As câmeras superzoom
As superzooms tem o objetivo principal de fazer jus ao nome e ter zoom, muito zoom e zoom exorbitante. As câmeras com o menor zoom desta categoria têm pelo menos 15x de zoom óptico (o que já é bastante), podendo chegar a 40, 60, ou até mesmo 90x de zoom óptico em alguns modelos.
Mas pra quê se usaria tanto zoom em uma câmera? Não sei. E nem você sabe. Não consigo imaginar uso prático para 50x, 80x ou 100x de zoom, e é muito provável que você nunca consiga tirar uma foto aproveitável com este zoom todo. Mas de qualquer forma não há como negar a praticidade que um zoom tão elástico pode proporcionar.
Em uma viagem por exemplo, você pode fotografar seus filhos com a Torre Eiffel ao fundo, e logo após o primeiro click usar este zoom todo para aproximar a Torre e fotografar as pessoas que estão lá. Esta grande variação de zoom é impossível de se obter mesmo nas lentes mais caras das câmeras profissionais, e faz desta categoria a mais versátil entre todas, atendendo muito bem a hobbystas e viajantes.

Mas esta versatilidade toda não é obtida de graça: para conseguir este zoom exagerado, a câmera precisa ser feita com um sensor muito pequeno, do mesmo tamanho do sensor das câmeras compactas. Falamos da importância do tamanho do sensor no capítulo anterior, e na prática quanto maior este componente, maior a eficiência óptica da câmera para capturar a luz.
Vamos ver os modelos mais comuns desta categoria aqui no Brasil:

Abaixo: Sony HX300 e HX400, com 50x e 60x de zoom respectivamente, são as mais fáceis de operar entre todas as marcas.

Sony HX300



Aqui vemos as Nikon's, P530 (42x), e P600 (60x), são bem fáceis de se encontrar no mercado, com bom custo/benefício:

Nikon P600



E as Canon's, uma das mais completas, porém mais complicadas de usar, SX50 (50x), e SX60 (65x):

Canon SX60



Estas câmeras são bem completas, com boa capacidade de processamento e qualidade de imagem bastante interessante, porém é preciso deixar claro que estas câmeras não são aptas para serviços profissionais, pois têm um sensor muito pequeno e são bastante lentas no tempo de resposta - não importa a marca, as superzooms são lentas por natureza devido à sua lente muito grande. portanto se você pensa em entrar par ao ramo da fotografia (sendo pago para fotografar), nem pense em adquirir uma superzoom.
Outro aspecto que é preciso saber: as câmeras desta categoria não são máquinas semi-profissionais como se vende por aí. Sim, eu sei que você já viu vários anúncios na Internet e até mesmo na TV mostrando estas câmeras como semi-profissionais, mas este é um conceito bastante errado difundido no mercado. Câmeras semi-profissionais são da categoria SLR, que veremos no próximo post, e estas sim são aptas para quem quer trabalhar como fotógrafo

Se você tem interesse por fotografia pode aprender mais em nosso curso de fotografia para iniciantes e também em meu livro sobre como comprar uma câmera, onde abordo diversos aspectos técnicos com muito mais detalhes.

Um grande abraço e até o próximo post!

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Postado por Fotografia e afins por Everton Onofre
27/7/2015 às 11h55

 
20 anos de Kids

Smiley face

O filme Kids, de Larry Clark, completou 20 anos recentemente e sua influência veio novamente à tona. A ideia de abordar a juventude é algo corriqueiro no cinema, caso de obras como Porky's, American Pie e Clube dos Cafajestes. A diferença em Kids está no nível com que os temas são expostos.

Kids é um filme mediano. Sua importância não é artística, mas representativa. Seu maior defeito é carecer de um roteiro. Não há uma história, somente colagens de cenas ditas cotidianas envolvendo adolescentes e jovens adultos, como violência, brigas, bebidas, drogas, sexo e Aids, guiadas por um eixo narrativa da busca de Telly por diversão. Não há grandes atuações e nem nada que faça dele uma obra artisticamente grandiosa.

O ponto alto de Kids é o retrato feito da geração à qual se refere, com uma crueza que chocou naquela época. A obra se passa em torno de Telly, um adolescente que não pensa em trabalho ou em estudos e que apenas roda pelas ruas. Junto ao seu amigo Casper, ele está atrás de garotas virgens que deseja levar para cama. Enquanto isso, Jennie descobre que é soropositiva, doença que contraiu de Telly, e sai pelas ruas atrás dele querendo evitar que contamine mais moças.

Ao longo disso todo tipo de situação considerada típica para um adolescente acontece. Os rapazes brigam em uma rua, com direito a golpes com skate, Jennie vai parar dentro de uma boate e toma ecstasy, invadem uma loja e roubam e rola uma festa com direito a todo mundo terminar caído pelos cantos. Há alguns momentos emblemáticos, como as garotas e os rapazes discutindo sobre sexo, mostrando as diferentes perspectivas entre os dois gêneros.

Kids causou identificação e susto na época. Existia a exacerbação do assunto Aids e a obra chegou até mesmo a ser apontada como educativa, para os pais entenderem melhor a realidade de seus filhos. Apesar de um certo marketing o considerar como um retrato da juventude da década de 1990, o filme segue o princípio de Pareto, no qual uma parcela de jovens que pode ser considerada "desajustada" acaba definindo todo o restante.

Juventude é o tema principal dos filmes de Larry Clark. Em Ken Park, ocorre a mesma premissa, a de se tentar realizar um retrato juvenil, havendo um roteiro que na verdade é uma colagem de cenas diferentes. Só que em Ken Park, ao invés da rebeldia e da transgressão, são exacerbados os conflitos familiares, a tristeza e o vazio existencial. Em outra obra, Bully - Juventude Violenta, temos um baseado em fatos reais, o assassinato de Bobby Kent, que foi cometido por um grupo de adolescentes, companheiros de escola da vítima. Filme bem fraco, apenas uma história sem nada demais.

Como todo filme sobre juventude, o tempo acaba pondo abaixo muito do choque causado. Se o personagem de James Dean em Juventude Transviada pode ter provocado polêmica e ser considerado socialmente desajustados, em Kids temos o mesmo reverberar que ao longo do tempo perde seu espaço de discussões. Cada geração tem muito mais do que um filme pode mostrar e o polemismo acaba sendo responsável pelas construção de ideia que não necessariamente corresponde à realidade. A juventude daquele tempo já chega aos 40 anos, o mundo não veio abaixo e seus filhos começam a entrar na adolescência, talvez aguardando um filme sobre sua geração que cause algum choque.

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Postado por Blog do Carvalhal
26/7/2015 às 21h02

 
João Nogueira e o espelho da poesia

Fortes chuvas de um dia quente. Acho que foi em março de 2000. Do trabalho na Ilha do Fundão tive carona até o Santos Dumont. Carregador, tia? Tem bagagem? Entre o carro e o saguão do aeroporto ─ livros, pasta, bolsa, embrulho. Cadê os lenços de papel? Comecei a enxugar os braços. Já sentada em frente ao Café, sequei os livros. E os óculos que sempre ficam molhados! Tirei da bolsa meu fiel espelhinho pra retocar o cabelo. Ao incliná-lo para a direita, não acreditei ─ João Nogueira. Ele mesmo. Sentado ao meu lado no banco. De perfil, no meu espelho. Pediria autógrafo?

Chapéu. Pasta. Parecia aguardar alguém. Quem sabe esperava o momento de se dirigir à sala de embarque? Acho que ia para São Paulo. Talvez, sem saber, aguardasse viagem bem maior que faria em junho do mesmo ano. Ao reconhecê-lo, pensei na magia daquele "Espelho" de João Nogueira e Paulo César Pinheiro. E me lembrei da voz do cantor. Sua vida e seus medos acalentados naquela canção. Entre tantas agruras ─ destino marcado nas surpresas da poesia. Entre perdas e danos ─ coisas da vida na musicalidade dos versos. Tempos de antes. Meninice. Dias felizes. Adolescência. Aspirações. Companheirismo do pai. Solitude. Tornar-se adulto. Revelações do amor. E tornar-se poeta.

Sei que numa verdadeira parceria há realmente entrosamento. O compositor às vezes colabora numa estrofe ou num verso. Mas aqui o que importa é o espelho ─ o encantamento do objeto surpreendido em tom poético. E ora me entrego a uma interpretação. Espelho, espelho meu, que sabeis de mim e do outro? Quem ouve uma canção se faz intérprete. Esse espelho? Será a vida? O tempo? Por certo, nem a vida nem o tempo. Mas algo que se enraíza na imaginação do poeta. E do compositor. Na voz do cantor essas ambiguidades e segredos falam de nós e do outro. Meu espelho não pertence só a mim.

Nos entremeios da poesia ─ aos sentidos atentos ─ os objetos vivem. À pele receptiva, as coisas nos tocam. Sentem. Pensam. Se a admiram. Sofrem. Pulsam. Choram. Amam. Ganham cores. Sabores. Cheiros. E muito mais. Trabalho misterioso esse, o do poeta. E o do compositor. E o do cantor. No universo ritmado pela canção é também assim. A canção detém o tempo do mundo e desengrena o tempo do relógio. A canção vive seu próprio momento.

Naquele instante João Nogueira entrou no meu espelhinho, lembram? Eu estava retocando o cabelo. A partir daí percebi que meu pequeno espelho passou a me olhar de modo diferente. Espelhos compartilham imagens. Decifram olhares. Identificam medos, apreensões, afetos, intenções. Na superfície dos espelhos moram águas endurecidas. Quando através do olhar entramos nessas águas, elas voltam ao estado líquido. Então o fôlego do dia se entranha em algum momento do passado. Este vem à tona. Tece direções. Emite luzes. E guarda o rosto que ali se reflete ou se refletiu. Mas é tudo muito rápido.

Na voz de João Nogueira, entre tropeços e desencantos do mundo, que dádiva os versos! Que dádiva cantar essa imagem do espelho! O olhar do espelho não mente. Não camufla. Não mascara. A um só tempo, superfície, luminosidade, profundidade, caverna, sumidouro, vazadouro, os espelhos olham o mundo. Feitos de sol e gelo, eles têm fascinado escritores e artistas das mais variadas expressões. Quem não se lembra daquele espelho falante dizendo verdades à bruxa na história da Branca de Neve?. Cada um ao seu modo, Jorge Luis Borges, Cecília Meireles e Machado de Assis foram intensamente olhados pelos espelhos. Eles entraram nos segredos e transformações das águas endurecidas e liquefeitas.

Tive vontade de indagar: João, como é entrar na magia do espelho?

Continuei sentada ao seu lado no banco do aeroporto. De novo tirei da bolsa o espelhinho oval. A pretexto de retocar o batom, inclinei mais um pouco meu minúsculo laguinho de águas endurecidas. Contornado pelo friso amarelo da moldura, João Nogueira continuava dento do meu espelho. Em carne, osso e inspiração. Pasta sobre os joelhos. Paletó. Chapéu. Lá estava ele, como se fosse um cristal que eu não tinha coragem de olhar de frente para pedir autógrafo.

Continuei fingindo que retocava o batom. A luz refletida em seu rosto iluminava meu espelhinho. Com voz e jeito sentido de cantar, João Nogueira ─ personagem do seu próprio "Espelho" ─ se tornou personagem do meu espelho. Aquela letra ─ poema pra valer ─ continua navegando versos nas águas profundas do meu laguinho de bolsa, repercutindo a voz de João Nogueira: "Mas tão habituado com o adverso / Eu temo se um dia me machuca o verso". Forte e apropriada essa imagem! Acostumados com o pega-pesado-da-vida, o autor e o compositor temem que algo possa ferir a poesia.

Pouco depois, João Nogueira se foi. Deve ter encontrado Alice, aquela menina que, ao sair do País das Maravilhas, foi visitar o País do Espelho.

Dos ancestrais não herdei terras. Não herdei ouro. Nem pérolas. Deles, recebi imagens que perfuram a resistência das águas endurecidas sob a máscara do dia. Até que novo dia se faça leito e superfície de outro espelho a gerar outros olhares. Outras águas. Outras nascentes.

No aeroporto ou na imaginação, volto àquele dia. Quando chove, penso num grande espelho dissolvendo-se em águas memoráveis. E vejo o "Espelho" de João Nogueira no meu espelhinho e em tantos outros que pela vida encontrei. Virou relíquia o pequeno objeto das águas mutantes.

Desportista nunca desejei ser. Um dia tentei jogar vôlei ─ Que desastre! Me ajeito melhor com a poesia. Pessoas, coisas, palavras, tudo me toca através do sentimento. Mas quando arrisco alguns versos meus ou quando termino livro, a voz do João Nogueira vem à tona. Diante da poesia, sinto também esse medo maior: que o espelho possa se partir. Meu espelhinho de moldura amarela, guardo bem guardado. E ainda hoje a grande apreensão na voz de João Nogueira se reflete igualmente em mim: "E o meu medo maior é o espelho se quebrar".

Quem ouve, aqui repito, sempre se intromete. Que espelho é esse? A existência? O tempo? O amor? A poesia? A inspiração? Quem escreve costuma também ser meio intrometido. Então, começa a fazer perguntas que não têm resposta. Que espelho é esse? A poesia não traz respostas. Mas seu ânimo transcende o tempo. Conforta saber que, se um espelho se partir, cada fragmento se fará completude.

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Postado por Blog da Mirian
26/7/2015 às 19h17

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