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BLOGS
Terça-feira,
27/3/2018
Metáforas do Zé
JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
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Alma & Palavra
Procuro expandir-me como a água que acolhe a tinta evitando que seja tingida de corpo inteiro
e ao mesmo tempo, como a tinta que ansiosamente se expande n'água procurando
colorí-la de cabo a rabo...
Corolário de um amor perfeito
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
27/3/2018 às 09h43
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Desarrazoado
A própria razão é a simples constatação de que toda razão não lhe pertence
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
26/3/2018 às 13h16
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Auto absorvente
O desejo é silêncio
Intacto, é a areia que absorve ondas efervescentes na praia
As palavras são frias
e o silêncio é quente
O sol que arde em silêncio qual semente plantada no peito
Draga que tudo dilacera
O silêncio pulsa e repulsa
O silêncio acenta e sustenta
O silêncio é o veludo da noite
Tenro, nos envolve
O silêncio em silêncio nos resolve
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
24/3/2018 às 08h44
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Numa garrafa de H2O...
- Ó, que gênio!
O
oxi- gênio
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
22/3/2018 às 13h08
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Papo de sexagenário... só se pensa naquilo.
Meu pai em seu leito de morte me disse o seguinte: - A vida? são os momentos, José! portanto, filho, trate de aproveitá-los...
Os momentos são como gotas d’água, perfeitos quanto justos; justos, tensos, quanto perfeitos, sob pena de se desperdiçá-los ao ruírem e se desaguarem. O momento é a gota que salva, enquanto se tenta salvá-la...
A gota d’água, o momento: é o espelho do mundo em 360 graus refletido ao redor do próprio corpo, qual a bola de cristal da vidente... A gota d’água é a máscara do universo... O momento é o lapso do qual, depende todo o universo...
Gota a gota é o ritmo do relógio, e uma música em contratempo, ou a destempo... A vida e o tempo, excruciante tortura chinesa...
A gota da memória na ponta da língua prestes a quedar-se abismo abaixo. Estalo iluminador a lembrar que também se morre.
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
20/3/2018 às 12h00
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Ofícios (aos apontadores de lápis)
Já há muito que não enxergo o chão, tantas são as folhas caídas
Cachos de cabelos no piso da barbearia
O chão do marceneiro coberto de serragem
Assim é meu caminho
cujo solo não vejo e nem sequer ressinto,
tamanho o volume de palavras no chão desbastadas
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
13/3/2018 às 12h54
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Verso espanado
Trazer as mãos cheias de óbvios
é deixar os cacoetes em vãos
Amortizar solenes juros inglórios
e encher a boca de nãos
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
13/3/2018 às 10h44
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Carta a um amigo
Um riso Sério É um riso Sincero
Mesmo Para Aquele Que Brinca Pois, Quem Não brinca Assim, Não brinca De verdade
Em tudo Há de se Ter sinceridade, A começar Pelo Próprio Pensamento
O respeito!? É seu traje, E a humildade? (leia-se - Mente vazia - pronta a tudo e o nada), Seus Sapatos, Ou sandálias, Se assim preferir...
A cada Golfada, As palavras São um Desafio
Um jogo de Vida ou morte, Sob pena de Serem lançadas A esmo, ainda Que, seus termos,
Ventos os Levem, O que é Um alívio, Como se Tratasse da Primeira e Ultima viagem
Os ventos Nunca Brincam Em Serviço
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
12/3/2018 às 11h33
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Correntezas
Ventos não guardam lenços
Águas não velam mágoas
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
27/2/2018 às 16h40
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Natimorto
Vela sem ventos
Palavra sem lavra
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Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
27/2/2018 às 16h38
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Julio Daio Borges
Editor
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