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Quinta-feira, 14/4/2016
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Reconhecimento


Retrato de Jeanne Hébuterne, Amedeo Modigliani


Ele tencionava embelezar o quadro e tão convencido estava de que alcançaria um efeito mais agradável suprimindo o que distinguia como “pecadilhos”, que não deu ouvidos às objeções da retratada aos retoques. Suas explicações não a dissuadiram. Ela não abria mão da autenticidade. Nem mesmo depois da exposição na qual a tela arrebatou aplausos à crítica e ao grande público, ela cedeu. À obra foram dedicados entusiásticos elogios pelas revistas especializadas, e o pintor começou a receber generosas propostas pelos seus trabalhos anteriores. Diante de tanto reconhecimento, ele rejubilava-se consigo mesmo. Estava satisfeitíssimo. Ela, no entanto, não disfarçava a expressão de contrariedade que aflorava em seu semblante sempre que a felicitavam.

- Esta não sou eu! dizia ao pintor enquanto era instada a posar ao lado da tela.

- Não é o que importa neste momento, ele retorquia furtivamente. Veja por si mesma: o quadro é um sucesso.

- Mas não sou eu! Admito que possa ser um sucesso aos olhos de todos, mas em relação a mim mesma é um fracasso. Sinto que todo esse reconhecimento que nos dedicam tem um brilho hipócrita e insincero. Ele não é meu! Esta não sou eu!

- Isso não vem ao caso, senhorita.

- E o quê vem ao caso, cavalheiro?

- O que importa é que está magnífico e a todos agradou. Como pintor, superei-me, e estou felicíssimo. Já executei inúmeros retratos, mas nenhum outro obteve semelhante êxito. É uma obra-prima. Olhe derredor! As mulheres a invejam, pois os homens a cobiçam. Não compreendo toda essa insatisfação. Ademais, perdoe-me a sinceridade, mas acho que se a pintasse como me pede seríamos negligenciados. O que fiz foi prestar-lhe um tributo enaltecendo o que há de belo na senhora e dissimulando os pecadilhos. Deveria estar grata. Creio que jamais esteve tão exuberante, perfeita.

- Pode ser, mas não lhe pagarei enquanto não pintar algo com o qual eu me reconheça plenamente sempre que fitá-lo.

- Neste caso a senhorita há de me desculpar, mas não creio que possa fazê-lo.

- Como não!? Disseram-me que é o mais talentoso de nossos retratistas.

- E sou, mas o que me pede é-me vedado executar. Tal quadro só a senhora poderá pintá-lo e, de antemão, previno-a: exigir-lhe-á anos de dedicação sem que ao menos tenha qualquer garantia de que chegará a alcançar o efeito desejado. Qualquer pintor que nisso se aventurar, senão a senhorita, fracassará porque para ele a senhorita servirá apenas como modelo, e pintar tal obra exige mais do que isso. De um modelo, um artista apenas é capaz de apresentar sua interpretação subjetiva, de modo que no retrato sempre haverá algo da alma do artista que pintá-lo. Ele poderá minimizar os retoques, mas não eliminar suas próprias impressões. Por conseguinte, a identificação que deseja entre a pintura e o modelo exige que este e o pintor sejam a mesma pessoa. Compreende o que isso significa? Terá de fazer o seu autorretrato. Inevitavelmente, há de dedicar todo o seu tempo e energia numa vida de angústias e lutas interiores até alcançar uma linguagem própria de cores e tonalidades através das quais expressará o que a senhorita tem de mais íntimo. Está mesmo disposta a isso? Não prefere tomar como seu este retrato, assinado por um pintor consagrado, e que em todos despertou inveja e admiração, a arriscar-se ao fracasso de revelar uma Anita que pode jamais vir a ser reconhecida?

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Postado por O Equilibrista
14/4/2016 às 15h06

 
Quem é a favor do golpe?

Andaram perguntando: quem é a favor do golpe? Porque não gritam viva Cunha? Eu respondi.

A pergunta é capciosa. Os opositores do governo não votaram no Temer, quem elegeu ele foram os que votaram na Dilma. Apenas respeitam um procedimento constitucional. Quanto ao Cunha, realmente uma vergonha que continue no congresso. Depõe contra o governo que retirou ele da bem merecida obscuridade à qual tinha sido relegado depois que o Collor caiu.

O Temer me parece um político esperto; safado não sei dizer, decerto não impoluto, mas não vejo nada 100% comprometedor. O problema do atual governo não é a má administração, mas as seguidas tentativas de impedir o livre funcionamento dos poderes. A interferência no legislativo passou de qq limite aceitável, e a interferência no Supremo é confessa, mesmo que de eficácia não comprovada.

A maioria dos opositores do desastroso governo atual não está comemorando tentativa de golpe, apenas enxerga com alívio a existência de um procedimento constitucional que afaste o governo atual, para que não possa interferir no livre exercício dos poderes como vem fazendo.

O fato é o seguinte: há ⅓ do Brasil que é contra esse governo, bom ou ruim, por motivos ideológicos, ou por esperaram vantagens com um outro. Há outro ⅓ que é favorável, ou por motivos ideológicos, ou por estarem recebendo favores. E há o ⅓ maior, que seria mais ou menos contra ou a favor, mas aceitava o governo eleito até que a corrupção, a incompetência, e a interferências na justiça e no congresso ficaram claras e revoltantes. Acho que esse é o grupo maior. Se os congressistas concordarem, a maior chance é do governo cair mesmo. Crimes e contravenções não faltam, as manobras legais podem no máximo atrasar o processo.

Digo mais. Se as ações recentes não tivessem sido tão acintosas, o governo se aguentava até as eleições municipais. Daí o eleitor cansado do desastre votaria na oposição, o PT abandonava a presidente, e ela renunciava. Teria sido menos ruim para o país. Mas a escolha do PT foi o confronto, o suborno, as chicanas, então o processo foi mais rápido do que seria saudável.

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Postado por O Blog do Pait
14/4/2016 às 14h58

 
As Ondas


A Onda, Anita Malfatti

- Aqui está seu café, meu amor.
- Obrigado.
- Você ainda não me parece bem. Vou fechar a janela antes que adoeça novamente.
- Não, não feche. Sinto-me melhor com a janela aberta. Gosto de observar o mar. É noite novamente, e ele está tão belo agitado.
- Se está se sentindo melhor, por que essa aparência estranha?
- Só estou um pouco angustiado, e temeroso.
- Você, com medo?
- Estou, mas por que todo esse espanto?
- Por nada, apenas não me havia passado pela cabeça que pudesse sentir medo, pelo menos não em seu quarto, diante da máquina de escrever. Sempre me pareceu seguro entre estas quatro paredes, cercado por seus livros e cumprindo o que acredita ser o seu destino.
- E há quem, ao menos de vez em quando, não se sinta profundamente inseguro em relação ao próprio destino?

(Os dois se calam. Ao fundo, o som das ondas)

- Qual é o seu medo?
- Não suportar a estranha pressão de um trabalho que não entrevejo como exatamente se realizará e nem ao menos sei se terei tempo de realizá-lo.
- Por que está dizendo isso se ontem, especialmente depois que enviou o texto para a editora, estava tão confiante?
- Não sei. Talvez porque pela manhã tenha visto o mar tão calmo e, à tarde, de repente, o tempo virou e as ondas começaram a bater violentamente contra as pedras; vi como o dia subitamente tornou-se frio e sombrio. Você acha que isso acontece com as outras pessoas?
- Isso o quê?
- De olharem para o mar e sentirem-se assim como eu.
- Assim como?
- Como se pouco a pouco suas vidas estivessem sendo definidas por circunstâncias que lhes fogem do controle, da mesma maneira que a força das ondas delineia formas inusitadas nas rochas.
- O que quer dizer com isso?
- Que, talvez, o livre-arbítrio não passe de uma ilusão, e cada um de nós, diante de sua própria vida e ao longo da mesma, na realidade só tenha duas escolhas, se houver escolha: “encarar seu destino” ou “não encará-lo”, pois o destino em si mesmo pode não ser passível de mudanças meramente motivadas pelas nossas vontades. A forma que as rochas adquirem depende de sua constituição íntima – seu caráter -, mas, sobretudo, da ação das ondas sobre elas ao longo do tempo. E se com os homens suceder algo semelhante?

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Postado por O Equilibrista
13/4/2016 às 15h35

 
Se você soubesse que venho inventando em segredo!



Imagem: La Bioguia



Sábado depois da aula, vou acabar a minha quarta tatuagem. Se você soubesse era para ir comigo. Ah... às vezes amanheço mal com as coisas de casa. Chateiam deixando meu sorriso curto... De manhã é tão complicado esquecer tudo!

Se você soubesse eu poderia te ligar logo cedo e dizer que mamãe falou pela décima sexta vez no mosquito da dengue, que vai fazer calor e na televisão de canais ruins disse que não vai chover. Também pede para comprar alguma coisa que sempre esqueço... Se você soubesse que sou uma repetição de esquecimentos!

Te diria que ela tá velhinha. Falava também de filho e da rotina de todo dia. Se você soubesse.

Se você soubesse tudo que venho inventando em segredo. Saberia que olho viagens. Uma ilha bem longe para eu criar coragem de te buscar em casa, ou deixar as passagens. Seu telefone que salvei serve para ter medo.

Hoje tive medo. Não sei mais. Imprimi sua foto de perfil e colei na janela do bangalô e me desenhei como desenhos de criança: eu chegando com um lanche estranho, daquele país distante, que meu inglês ainda texano provavelmente nos colocou numa salada de polvo com camarão com queijo mofado.

Se você soubesse, meu amor, da gente no píer mal acabado, eu te contando que tenho pena de comer camarão. E das coisas que temos que tirar os braços e as pernas. Tenho muita aflição... por fora também.

Acho que você não entende o que falo. Tudo vai bem nas fotos pregadas que nem minhas são. Eu atropelei umas coisas na vida, eu te contaria. E a bagunça que ficou na minha sala.

Ainda no píer eu diria sim para sempre, até ficar velhinha falando dos mosquitos da dengue. Se você soubesse.





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Postado por Blog de Aden Leonardo Camargos
12/4/2016 às 20h41

 
Abstinência dos tempos

Enchi muitos
copos de emoções

Em compensação,
agora, a

vida me esvazia
todos,

inexoravel-
mente.

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Postado por Metáforas do Zé
12/4/2016 às 18h04

 
Oficina de Cinema Independente em Belém-PA

No mundo de hoje, todos podemos nos considerar cineastas em potencial. Afinal, cada um de nós tem nos bolsos ou nas mãos, o tempo todo, celulares capazes de filmar, quase sempre em HD (alta definição). É inspirado nisto que o jornalista cultural Fabio Gomes lançou, em 2015, sua Oficina de Cinema Independente, que será realizada pela primeira vez em Belém na Casa Oiam, nos dias 25, 26 e 27 de abril, à noite.

O programa da Oficina inclui noções de conceito e história do Cinema Independente, roteiro, montagem e finalização de curtas-metragens, além de abordar legislação do setor e informações sobre mercado exibidor, circuito de festivais e também o registro na Ancine.

Criador do blog Som do Norte, Fabio começou a filmar como parte de seu projeto As Tias do Marabaixo, que divulga a principal cultural de tradição popular do Amapá. Ele mesmo editou os cinco curtas-metragens do projeto, lançados no primeiro semestre do ano passado:

- Eu já tinha experiência com edição de som, devido a meu trabalho com produção musical, e através de tutoriais na internet fui descobrindo programas para editar as imagens – conta o jornalista. – Quando concluí o processo, considerei importante ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo, nascendo assim a Oficina de Cinema Independente.

A primeira edição da Oficina foi realizada em Jequié, na Bahia, em setembro de 2015, e rendeu um novo curta-metragem de Fabio Gomes, intitulado Você é África, Você é Linda.

- A proposta da Oficina não é que saiam dela filmes prontos para exibir, embora isto muitas vezes aconteça – pondera Fabio Gomes. - O que se pretende é que todo aquele que participar entenda a mecânica de realização de um filme e veja como hoje, na era da cultura digital, isto está ao alcance de todos. Serão ofertadas para esta edição da Oficina na Casa Oiam 20 vagas. A inscrição deve ser feita online pelo link https://goo.gl/IWSERV

SERVIÇO

Oficina de Cinema Independente
Ministrante: Fabio Gomes
Local: Casa Oiam (Trav. Piedade, 551, Belém – 91-2121-6509)
Datas: 25, 26 e 27/4 (segunda, terça e quarta), das 19h30 às 22h30
Vagas: 20 (a Oficina acontece com um mínimo de 8 inscritos)
Inscrição: https://goo.gl/IWSERV
Valor: R$ 200,00



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Postado por Cinema Independente na Estrada
12/4/2016 às 13h55

 
Cinema Independente (5.2 - Final)



Editais e Festivais – O cinema é uma das expressões artísticas que mais utiliza o financiamento público no Brasil, podendo recorrer a duas leis federais de incentivo à cultura – a Lei Rouanet (que abrange toda a área cultural) e a Lei do Audiovisual (específica para o setor). Vale lembrar que mesmo quando uma empresa privada investe em seu filme por meio de uma destas duas leis, na prática estamos falando de dinheiro público, pois a empresa reverte ao projeto que você apresentou um valor que ela teria que recolher como imposto. A Lei Rouanet não abre editais, o recebimento de projetos pode se dar de 1º de fevereiro a 30 de novembro de cada ano, através do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (SalicWeb)( http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/). Serão aceitas as inscrições de 1.200 obras audiovisuais por ano. Os pedidos são analisados mensalmente em reuniões da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC); sendo deferido, seu projeto terá autorização para captação de recursos publicada no Diário Oficial da União, e você terá um prazo para obter os recursos junto a empresas privadas.

Afora esse mecanismo, há uma infinidade de editais sendo lançados anualmente por empresas privadas e também pelas três instâncias governamentais - o Governo Federal, os governos estaduais e uma grande parte dos 5.570 municípios brasileiros. Na área de cinema, os editais são os mais variados, podendo abranger a produção completa de um filme, ou aspectos específicos, como o desenvolvimento de roteiro, ou ainda a finalização de um longa-metragem. Existem ainda os editais de co-produção de longas-metragens com outros países (geralmente da América do Sul e da Europa) e também os para criação de filmes para a rede pública brasileira de televisão.

Também são muitos os festivais de cinema no Brasil todo, durante o ano inteiro. Há festivais específicos para curtas-metragens, para filmes de animação, para filmes captados em celulares ou tablets, filmes de pequena duração (como o Festival do Minuto etc.). Além disso, muitos festivais de cinema de outros países aceitam inscrições de filmes do mundo todo, o que se constitui uma boa oportunidade para os cineastas brasileiros. A Ancine, inclusive, tem como apoiar a participação de filmes brasileiros em um grande número de festivais ao redor do mundo, seja com a confecção de cartazes, seja com a emissão de passagens para que parte da equipe técnica participe do festival. Naturalmente, salvo para festivais em Portugal, é necessário que o filme esteja legendado no idioma do país onde o festival irá acontecer. Legendar seu filme ao menos em inglês e espanhol já poderá lhe abrir muitas portas. É claro que legendar tem seu custo; de resto, a inscrição em festivais no exterior costuma ter uma taxa de inscrição, quase sempre em euros ou dólares (mas os prêmios oferecidos compensam).

Já no Brasil, a inscrição em festivais quase sempre é gratuita, e em muitos casos pode ser feita inteiramente pela internet, se você tiver seu filme no YouTube ou Vimeo basta informar link (e senha, quando houver); alguns exigem que você envie uma cópia em DVD, ao menos quando seu filme de fato é selecionado para exibição no festival. Em relação a premiação, no Brasil há festivais que apenas dão certificado aos vencedores, enquanto outros premiam em dinheiro e troféu; o festival de Gramado chega a remunerar os filmes selecionados por sua exibição, além de patrocinar a ida de ao menos um integrante da equipe dos longas selecionados. De todo modo, inscrever seu filme num festival, principalmente se ele for um curta ou um média, é uma forma de assegurar a ele uma das poucas oportunidades para ele ser exibido em uma tela grande fora da rede de cineclubes ou de eventuais saraus, e quase sempre para um público que inclui, além de cinéfilos, jornalistas especializados e representantes de distribuidoras independentes.  

Listo a seguir alguns endereços na internet que habitualmente divulgam a abertura de editais e festivais de cinema:




- Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura no Facebook - https://www.facebook.com/mincaudiovisual

Você também pode se inscrever nestes grupos para receber e compartilhar notícias sobre editais e festivais:

- Agenda de editais e programação cultural - https://www.facebook.com/groups/1386387018242926

- EDITAIS E FESTIVAIS CULTURAIS - https://www.facebook.com/groups/183275085071184

- EDITAIS na área da cultura de todo o Brasil. - https://www.facebook.com/groups/165578896830828

- Festivais de Cinema e Networking - https://www.facebook.com/groups/373114612747832

Você também pode criar um Alerta Google para receber as informações sobre “festivais de cinema” – acesse https://www.google.com.br/alerts?source=alertsmail&hl=pt&gl=BR&msgid=MzAwODQ2MjE1NzM1NzkzNjE para criar o alerta. 



***




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Postado por Cinema Independente na Estrada
12/4/2016 às 13h42

 
O Velho e o Grande Cinturão dos Peso-Pesados


Mike Tyson x Trevor Berbick

À Menina, ela que chegou quando ele mais precisou, a estória de sua luta, e também de seu amor


Quando um boxeador está desferindo um golpe, ele baixa a guarda. Nunca está tão vulnerável como ao atacar. Por isso, quem tem a audácia de ir à luta precisa de quem o proteja. Isso, os que não subirem ao ringue jamais saberão. Isso, o Velho, embora velho, só veio a saber depois da queda.

O Velho sofreu um nocaute, mas engana-se quem pensa que o Velho, embora velho, esteja acabado. Durante a queda, tentou se agarrar às cordas, mas seus braços, conquanto hipertrofiados e fortes, não foram capazes de suster o peso daquela derrota. Foi à lona e dali observou o mundo dar-lhe as costas para reverenciar o novo campeão. O Velho caiu quando atacava, e não havia quem o protegesse.

Quando as luzes se apagaram, estava só. Sentia-se abatido, ferido, desnorteado, mas, sobretudo, sentia-se só. Sobre a seqüência de golpes que lhe fora imposta, se não severa demais, como alguns críticos ainda hoje argumentam, indubitavelmente, atingira-o em pontos críticos. “Muitos sucumbiriam em seu lugar. Deveria dar-se por satisfeito em ter saído inteiro daquela luta”, afirmam alguns dos amigos que presenciaram sua queda. Ele, entretanto, não está nem um pouco satisfeito, e, orgulhoso como é, se não tem na opinião dos amigos algo que amenize sua dor, muito menos se dá por vencido. Ademais, o Velho sente que não saiu inteiro daquela luta, como lhe dizem. Algo lhe foi tomado e sente necessidade de reavê-lo. Quando ainda convalescia, era possível notar que a derrota abalara sua autoconfiança, mas o incipiente desejo de revanche que com ela adveio deu-lhe a firmeza de que necessita um homem para recomeçar. Além disso, no dia de sua queda o Velho conheceu a Menina. Ela, ao tomar conhecimento do que lhe sucedera, mostrou-se disposta a ajudá-lo. Com o seu apoio, o Velho, embora, velho principiou a ultrapassar os próprios limites. Ele está se tornando mais forte, e quando se sentir forte o suficiente exigirá sua revanche. Não está disposto a morrer sem recuperar o que, um dia, perdeu. É isso mesmo, o Velho, embora velho, sem títulos e desacreditado, subirá ao ringue ainda uma vez mais. Se acaso perderá ou ganhará é difícil vaticinar. No momento, o que sabe é que não poderá passar sem uma revanche. Sabe também que não está só. A Menina está ao seu lado. O Velho quer uma nova oportunidade de mostrar ao mundo do que é capaz, e, pacientemente, obstinadamente, prepara-se para quando a ocasião da derradeira luta advir.

Embora haja momentos em que pense que fora derrotado pelo mundo, sabe que esta é uma asserção que não se encaixa com exatidão ao seu caso se não acrescentarmos a ela que o Velho perdeu para o mundo porque antes disso perdera para si mesmo. Com a queda, aprendeu que para vencer o mundo cabe a ele vencer a si mesmo. Deste modo, luta contra si mesmo, todos os dias, longe dos holofotes e do público. Assim transcorre sua vida: a cada dia, uma luta e sempre com um adversário mais forte que o anterior, pois a cada luta o Velho torna-se mais forte, mesmo quando é derrotado.

Até a noite da queda, o mundo o reverenciava como um grande lutador. Ainda hoje há quem lhe peça autografo ou lhe diga que é um vencedor, mas o Velho assim não se considera porque entende que sua luta não terminou. “Uma derrota não representa o fim”, diz. Alguns amigos aconselham-no de que é hora de ele se aposentar, de, refestelado numa poltrona, orgulhar-se de seu passado e acompanhar os novos boxeadores. Mas o Velho, embora velho, não é um aposentado e sabe que no futuro nada encontrará em sua vida para se orgulhar caso desista de lutar, pois, intimamente, está convencido de que não atingiu o que, muito antes de tornar-se um boxeador, já desejava e acreditava ser capaz de atingir. Para ele, a luta tem que continuar.

Sim, o Velho quando jovem acreditava ter uma carreira promissora pela frente e os títulos conquistados até aquela fatídica noite não deixavam dúvidas sobre sua força e envergadura. “Ele se tornará campeão mundial dos peso-pesados”, profetizava a crítica especializada. Entretanto, depois de ter visto o mundo sob a perspectiva que lhe oferecera a lona, tudo mudou. Com a derrota, o Velho passou a sentir como se tivesse perdido não apenas todos os títulos já conquistados, mas algo mais importante do que isso; perdera parte da confiança que o mundo e ele próprio depositavam em sua pessoa, e isso ele quer reaver, pois sem isso homem nenhum pode viver.

O Velho mudou muito depois daquele dia em que sua confiança foi ao chão. Tornou-se, desde então, mais concentrado em seus objetivos. Não pensou que perderia, mas sem dar-se conta perdera a vontade de lutar e quando esta vontade é perdida, tudo está perdido. Sem ela, resta-nos a lona ou ocupar um lugar na platéia. Quando perdemos a vontade de lutar, tornamo-nos aposentados à espera que a campainha soe para nós.

Perdidos os títulos, disseram que o Velho estava velho, que ele não era nada. Ler no olhar dos outros semelhante opinião foi o quanto bastou para reanimá-lo a mostrar ao mundo e a si mesmo que não está acabado. Graças isso irrompeu e, pouco a pouco, continua a recrudescer em seu espírito o desejo de lutar uma vez mais, e, por acreditar ser esta a última, quer que seja a grande luta de sua vida. Para ela, obstina-se em treinar com afinco e por conta própria, mas não só, pois sempre procura aprender algo com os grandes boxeadores de todas as épocas.

“Não há tempo a perder”, diz de si para si quando convidado a fazer parte das distrações e dos afazeres cotidianos dos aposentados. Assim pensa, porque o Velho, como disse, quer reconquistar o que perdeu. Além disso, excita seu coração a ambição de conquistar o grande cinturão dos boxeadores. Do Velho foram tomando títulos menos significativos que esse, e os que ainda conserva na parede de seu quarto apenas servem para rememorá-lo de sua derrota. Se fosse um aposentado como muitos de seus amigos, olharia com nostalgia para aqueles diplomas e fotografias, mas o Velho sendo como é, ao mirá-los é possuído por uma raiva que o motiva nos treinos.

Se bem que o tenha tratado como um boxeador, não, o Velho não é precisamente o que entendemos como boxeador. Não que também não o seja, pois o Velho acredita que viver é lutar, e, neste sentido a ele parece que cada um luta do seu jeito. Mesmo aqueles que preferem assistir, refestelados em confortáveis poltronas, aos grandes boxeadores, vez ou outra carecem de ir à luta. Seja como for, o modo de o Velho lutar é escrevendo. Ao Velho somente importa a sua luta, a sua revanche. Não quer viver como toda gente. Não quer estar junto de seus amigos aposentados na platéia. O Velho, embora velho, só quer saber de treinar; o Velho, embora velho, só quer tornar-se mais forte. Ele quer reaver o que lhe fora tomado. Quer o grande cinturão. Se para tal, precisar atacar novamente, ele o fará, mas dessa vez acredita que desfecho será outro. O Velho aprendeu uma importante lição: nunca se está tão vulnerável como quando se está atacando. Por isso, quem ataca precisa de quem o proteja. Por isso, precisa da menina, e agora que ela lá está para protegê-lo, acredita que vencerá.

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Postado por O Equilibrista
11/4/2016 às 18h36

 
Pássaros, limo e seres imaginários

Junto aos camelos e cogumelos de nuvem
nascidos no telhado, o vermelho de pulsante coração
cobre minha casa, esmaece em sombras,
e com o ritmo das horas se refaz.

Sobre caibros e lendas guardo minha coleção
de pássaros, limo e seres imaginários.
(Uma parte dela já se perdeu
nas hachuras legadas pelo tempo).

Nesses meandros de carmim
e nervos, agoniza a vida do barro
em cada peça que se foi.

(Do livro 50 poemas escolhidos pelo autor)

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Postado por Blog da Mirian
9/4/2016 às 12h03

 
Walter Benjamin, antimonumento, fracasso exemplar


Foto: Fabrício de Paula

Walter Benjamin notabilizou-se como um dos maiores intelectuais do século XX, especialmente por seus modos de compreensão da realidade e de sua “materialidade”. Atento às nuances do século XIX, à emergência da técnica do XX e à mudança na experiência e na estética da vida moderna, observou tipos, “cenários”, “fisiognomias”. Como um “passante”, ou flâneur, mais que um simples caminhante errante, fez um “trajeto” pelas várias cidades pelas quais atravessou com os olhos e com seus escritos.

Berlim, Moscou e, em especial a Paris do século XIX, tão importante para sua filosofia, foram alguns de seus trajetos do “perder-se”. Sua observação lhe permitiu compreensões socioculturais profundas e resultaram em textos até hoje fundamentais para a arte, a cultura, a filosofia, a comunicação, a história, a antropologia.

Personagem da e na história, Benjamin suicidou-se aos 48 anos, com uma dose excessiva de morfina, em 26 de setembro de 1940, em uma pousada, em Portbou, fronteira da França com a Espanha. Segundo a historiografia oficial, sua morte teria ocorrido pelo temor do filósofo alemão em ser capturado pelas tropas franquistas e alemãs, que já haviam invadido anteriormente seu apartamento em Paris.

Em Portbou, após um difícil trajeto, fora proibido de atravessar para a Espanha o que o levou ao desespero e ao suicídio. Deixou – relata seu amigo Gershom Scholem -uma carta para Sra. Gurland (uma das pessoas que fizera a travessia com ele) e Adorno. Nela dizia “que não podia mais continuar, não via qualquer saída”.

A Sra. Gurland comprou uma sepultura com validade para cinco anos para o corpo de Benjamin, depois seus restos mortais foram jogados em uma vala comum. Posteriormente, a prefeitura de Portbou construiu um túmulo simbólico em sua homenagem.

Seu túmulo , no pequeno cemitério de Portbou, está coberto por pedras-ferro, lascas, costume judeu. As pessoas colhem fragmentos de pedra do chão ao redor da tumba e os colocam sobre ela. É costume judaico, mas também talvez uma metáfora sobre o quanto a “materialidade” pesa sobre sua obra. Sobre a representatividade desse cenário, descrito por Teixeira Coelho, ele indaga: “que a terra lhe pesasse mais ainda, essa a mensagem? Ou era apenas para que tudo ficasse no interior de um círculo com uma lógica de ferro?”.

No monumento, uma citação de sua obra, “uma “proposição obscura, como o final da vida de Benjamin”, afirmaria Coelho: “É tarefa mais árdua honrar a memória dos anônimos que das pessoas célebres. A construção histórica é consagrada à memória dos que não têm nome”.

Um monumento “simples”, mas com grande profundidade e materialidade, como os estudos de Benjamin. “Um antimonumento – argumenta Coelho -, um monumento virado para baixo, um monumento enterrado, um monumento que desce às profundezas, um monumento à profundeza, um monumento à queda [...] Um monumento à descida, uma descida sem fim, uma descida com um começo, mas sem nenhum fim”.

Um monumento que talvez busque simbolizar uma vida e uma obra como “um fracasso exemplar”, na bela expressão de Jeanne Marie Gagnebin.

“Fracasso, porque – diz Gagnebin – Benjamin jamais ‘obteve êxito’, nem em seus amores, nem em sua carreira profissional, e porque suas obras constituem, de acordo com suas próprias palavras, ‘pequenas vitórias’ e ‘grandes derrotas’; mas fracasso exemplar, porque ela testemunha, de maneira lúcida e candente, não somente a dificuldade de um intelectual – sobretudo judeu – para sobreviver sob o fascismo sem se renegar, como também as insuficiências, ao mesmo tempo práticas e teóricas, do movimento político que teria de resistir o mais eficazmente ao fascismo, do movimento comunista da III Internacional, e da social-democracia alemã sob a república de Weimer”.

O reconhecimento atual de Benjamin tem muito desse fracasso exemplar. Como afirma Hannah Arendt em seu texto sobre Benjamin, “a fama póstuma parece ser o quinhão dos inclassificáveis, isto é, daqueles cuja obra não se adéqua à ordem existente, nem inaugura um novo gênero que, ele mesmo, constitua uma futura classificação”.

A contemporaneidade parece pouco auspiciosa para fracassos exemplares. Somos adeptos e empurrados a um sucesso nem sempre dignificante, honrado. A possibilidade de nos tornarmos “inclassificáveis” nos assombra.

Sem “nome”, não pertencemos a uma história; “anônimos”, não temos narrativas.

Nossa “materialidade”, evidentemente, é outra; nossas “fisiognomias” impulsionam “experiências” que não vislumbram a perda, a queda; elas nos parecem, cada vez mais, não ter nenhum caráter exemplar. Queremos sempre ser monumentos de nós mesmos.

Benjamin, talvez de modo intencional e, certamente, de modo inevitável, acabou incorporando a figura do Intelectual “inapto” (o que não significa dizer desinteressado) para a vida comum; tornou-se um intérprete do mundo. Um “antimonumento”, um “fracasso exemplar”.



Fontes: Teixeira Coelho. História Natural da Ditadura. Iluminuras, 2006. Gershom Scholem. Walter Benjamin: a história de uma amizade. Brasiliense, 1989. Jeanne Marie Gagnebin. Walter Benjamin: os cacos da história. Brasiliense, 1982. Hannah Arendt. Homens em tempos sombrios. Companhia das letras, 2008.

Este texto foi escrito com Enderson Oliveira e uma versão foi publicada aqui

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Postado por Relivaldo Pinho
8/4/2016 às 08h50

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