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Terça-feira,
16/2/2021
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(...!)
As palavras nunca se esgotam
em relação ao silêncio
Vide as bibliotecas abarrotadas
e as dúvidas em dia...
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Postado por Metáforas do Zé
16/2/2021 às 17h07
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Notívagos
A dificuldade do poeta se expor à luz do dia assim como o incomodo do vampiro com os primeiros raios da aurora Qual o complemento de suas fotossínteses as plantas respiram à noite...
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Postado por Metáforas do Zé
12/2/2021 às 23h31
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Os Doidivanas: temporada começa com “O Protesto”

O casal nunca consegue ficar livre de confusão.
A recém-empossada líder comunitária já está provocando a maior confusão entre os moradores da Vila das Mercês. Para se ter uma ideia, o primeiro ato oficial foi justamente reajustar em 100% o valor da contribuição da comunidade às atividades da entidade. Izilda (Kate Dias) ficou bastante irritada e o pobre Zoroastro (Anselmo Dequero) desesperado!
“O Protesto”, primeiro episódio da terceira temporada de “Os Doidivanas”, disponível nas principais plataformas de podcasts do país, retrata de forma bastante divertida as extravagâncias e imprudências deste casal de meia idade que parece não se habituar às ditas “modernidades”. Izilda e Zoroastro resgatam a tradição dos programas de humor no rádio.
A terceira temporada terá 26 episódios inéditos, sempre às quintas-feiras, a partir das 20h. “O podcast foi uma alternativa aos fechamentos dos teatros em decorrência da pandemia do coronavírus. Desta forma, nos vimos obrigados a adaptar o texto para podcast, uma maneira super interessante de apresentar o trabalho”, disse o ator e diretor Anselmo Dequero.
Para ouvir, clique aqui.
Site | Redes Sociais
Temporadas
“Os Doidivanas” possuem ouvintes-internautas em 11 países. Além do Brasil, a plataforma de hospedagem confirma o acesso de brasileiros que vivem na Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Irlanda, Lituânia, Portugal, Reino Unido, Rússia e Singapura. “Para nós, uma grande honra e uma imensa surpresa a audiência em todos esses países”, concluiu.
Conteúdo PoloAC
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Postado por Githo Martim
5/2/2021 às 13h12
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Também no Rio - Ao Pe. Júlio Lancellotti
Acho que era sábado. Me lembro de quase tudo naquele dia.
Almoçamos fora. Passamos pelo Campo de Santana.
Por que o pavão não abriu a cauda?
Andamos, andamos, andamos. Na esquina da Presidente Vargas
com a Uruguaiana, um mendigo sentado no chão tilintava moedas numa lata: “Um pobre peregrino / anda de porta em porta /
pedindo uma esmola / pelo amor de Deus [...]”.
Meu pai lhe estendeu uma nota igual àquela que demos no
restaurante. Tem gente que sustenta vagabundo, resmungou
um homem de terno cinza.
− Papai, ele não vai almoçar?
− Hoje, vai.
Chegamos ao Largo de São Francisco. Na papelaria, vitrines me
atraíam olhos e sonhos. Árvores de Natal, estrelas, luzinhas,
guirlandas. Ao embrulhar nosso presépio, o vendedor protegeu
com papelão o lago espelhado e os patinhos de cerâmica.
À saída, uma mulher desdentada, menino magrinho no colo,
pedia esmola.
Papai, queria dar pro menino a estrelinha. A mãe, o filho e
o mendigo podiam morar no presépio. Tem boizinho. Reis Magos.
Burrinho pra pra passear com eles. Lago pra beber água. E as arvorezinhas dando frutas. Eles iam gostar de comer maçã.
Décadas se foram. Ao passar pelo Largo de São Francisco,
aquele dia sempre recomeça. Passos distraídos, meu percurso de
hoje sem a correria do trabalho. Ao passar em frente à Faculdade onde estudei, me veio a imagem do querido mestre que
queria mudar o mundo.
Pouco posso fazer sozinha nesse texto, enquanto lagartixas
passeiam sobre folhas secas no Campo de Santana.
Na esquina da Presidente Vargas com a Uruguaiana, o mendigo
continua tilintando moedas numa lata. A papelaria do Largo de São
Francisco não existe mais. Entanto, a mulher com a criança no
colo ainda pede esmola na porta daquela loja. Devem ter chegado à
cidade no século passado. Pensando bem, muito antes.
Eles têm a idade dos milênios.
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Postado por Blog da Mirian
2/2/2021 às 19h58
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Sementinas
Deixe a semente em paz A semente subcultânea descansa longe de teus olhos A semente nunca se desfaz
A semente cresce à noite Cria galhos e asas e de manhã ela se refaz
Às vezes passa dia, meses e até anos desde quando não te lembres mais
Um dia, seus olhos logo se rendem a um cristal que se acende tão duro como diamante e cheiroso como ananás
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Postado por Metáforas do Zé
2/2/2021 às 12h39
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Lima nova da velha fome
Reler-se é descobrir através da renovação, a eternidade da flor O movimento contínuo que assim como, as labaredas do fogo nos obseda em doce e desfolhante catatonia...
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Postado por Metáforas do Zé
2/2/2021 às 12h06
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Quanta política
A política é quântica por natureza Políticos, ideias e partidos, apenas, as cartas da vez
O povo, leia-se: seu usuário, tão somente uma massa de manobras Nós, a torcida não mais a provar o pão, e saudoso circo mas, as migalhas do estardalhaço de estilhaços desse eterno e explosivo espetáculo
O resto, como diria meu avô: "bola pro mato que é campeonato"
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Postado por Metáforas do Zé
2/2/2021 às 11h35
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Visibilidade Trans: “Elise” chega ao Youtube.

Natasha Sahar, Lara Oliver e Kate Dias durante apresentação do espetáculo.
O espetáculo “Uma História para Elise” ganhou uma versão compacta para o YouTube. A produção do PoloAC (Polo Artístico-Cultural), com 31,5 minutos de duração, apresenta o relato comovido de três artistas da noite sobre a violência policial; uma tentativa de impedir os atos de agressão que sempre resultavam em dores (e muitos constrangimentos) às profissionais.
A produção, que também celebra o Dia da Visibilidade Trans, descreve a investigação sobre o sumiço de uma das artistas da boate da Rua XII, colocando em dúvida o depoimento de Albertina (Natasha Sahar), Bernardina (Lara Oliver) e Campesina (Kate Dias), personagens coadjuvantes da casa noturna. O espetáculo é resultado de uma oficina de pesquisa cênica.
A versão compacta descreve parte do cotidiano vivenciado por três artistas – duas delas transexuais – de uma boate cujo mistério em relação ao desaparecimento da principal personagem revela a hostilidade e a violência praticadas por um oficial de Justiça; Antero da Redenção buscava por respostas, mas ignorava o cuidado e o devido respeito às profissionais.
“O oficial de justiça acreditava que as artistas podiam esclarecer o mistério em torno do desaparecimento de Elise, que não deixou vestígios. Mas, para isso, usou do ‘rigor da Lei’ para conseguir as informações. Antero da Redenção é agressivo e parece não se incomodar com a violência, principalmente contra Campesina”, disse o escritor e diretor Anselmo Dequero.
Para ter acesso ao vídeo, clique aqui .
Elenco
A montagem do espetáculo reúne as atrizes transexuais Kate Dias – Conservatório Carlos Gomes, em Campinas/SP –, Lara Oliver – formação em teatro burlesco por escolas de arte dramática de Paris – e a drag queen Natasha Sahar, referência no cenário LGBTQI+ no país. “Além do talento natural, todas conhecem a realidade deste cenário artístico”, afirmou.
Para Anselmo Dequero, a experiência profissional destas artistas pode ser considerada um diferencial nesta montagem de “Uma História para Elise”. “Na prática, todas trabalham ou já trabalharam em casas e boates destinadas ao público LGBTQI+ do Brasil e exterior. Por isso, trazem, além da disposição, bagagem para falar sobre os percalços da profissão”.
BLOG | Site
Visibilidade Trans
A fim de ampliar a divulgação do material ao YouTube, as artistas produziram videochamadas a partir do relato de agressões e violências cometidas contra transsexuais. São três vídeos com os depoimentos de Kate Dias, Lara Oliver e Natasha Sahar. “Além da divulgação do espetáculo, a intenção foi alertar o público para este tipo de violência”, disse Lara Oliver.
A atriz lembrou que o Brasil é o país que mais mata transsexuais, segundo um levantamento realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). “Este é um dado muito alarmante, mas que infelizmente passa despercebido pela maioria das autoridades. Por isso, não podemos nos calar ante às agressões e violências”, finalizou a atriz.
Conteúdo PoloAC
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Postado por Githo Martim
29/1/2021 às 13h35
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Flor no asfalto
A boa nova há de brotar em caminhos
nunca dantes navegados de preferência onde
esperanças ainda não tenham se enraizado...
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Postado por Metáforas do Zé
28/1/2021 às 23h55
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Kate Dias vive Campesina em “Elise

Atriz afirma que personagem é vótima de violência.
O ciúme a torna muito indiferente e a ironia a deixa bastante irritada! Esta a definição da atriz Kate Dias à Campesina, sua personagem em “Uma História para Elise”, do diretor Anselmo Dequero, que tem estreia prevista para a primeira quinzena de dezembro. O espetáculo conta ainda com as atrizes Lara Oliver e Natasha Sahar e produção geral de Vinícius Silva.
O espetáculo narra a história de três artistas que trabalham na Estrelinha da Praça, uma das mais tradicionais boates da Rua XII, em um subúrbio qualquer de um grande centro urbano. As artistas são constantemente vítimas da violência desenfreada de um oficial de justiça que busca incansavelmente por Elise, considerada a principal estrela desta casa noturna.
Neste contexto, Campesina é obrigada a criar “Uma História para Elise” a fim de garantir o fim da violência provocada pelo oficial de justiça. “A personagem é amável, distraída e confia demais nas pessoas. Mas já estava cansada de tanta violência cometida por Antero da Redenção – o tal oficial de justiça –, que sempre saía ileso dos atos criminais”, comenta a atriz.
Kate Dias explica que, com o apoio de Albertina (Natasha Sahar) e Bernardina (Lara Oliver), é obrigada a criar um enredo fictício para garantir que Antero da Redenção nunca consiga encontrar Elise na boate da Rua XII. “O texto traz revelações, surpresas sobre esta atuação desenfreada do oficial de justiça com as demais artistas da boate da Rua XII”, diverte-se.
BLOG | Site
Kate Dias
Formada em Artes Cênicas pelo Conservatório Carlos Gomes, de Campinas/SP, Kate Dias atuou e produziu diversos espetáculos infanto-juvenis criados para os alunos de unidades públicas e privadas de ensino. Nesse período, também se empenhou nas atividades de pesquisa cênica voltadas à Farsa, gênero teatral que se fundamenta em espetáculos cômicos populares.
Nos últimos anos, a atriz também passou a se dedicar às pesquisas sobre o Teatro do Absurdo e, ainda, à personagem “Kate Marrone”, uma debochada – e decadente – atriz de cabaré. “Com esta personagem, por exemplo, me apresentei em boates e casas noturnas de todo o Estado de São Paulo, o que me serviu de base à criação de Campesina”, completou Kate Dias.
Conteúdo PoloAC
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Postado por Githo Martim
22/1/2021 às 22h55
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Julio Daio Borges
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