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Quinta-feira,
1/12/2022
Não sou eterno, meus atos são
Antonio Feitosa dos Santos
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Ao falar de amizade, falo também da convivência com os nossos pares, isso quer dizer, aqueles com os quais cruzamos nas ruas, na vizinhança e pelos quais há de prevalecer o respeito, qualquer que seja o grau de apreço, que tenhamos a esses indivíduos, eles merecem toda a nossa consideração, ato que costumo chamar, amizade humanizada.
É fato, há uma falta de sintonia entre as pessoas, não só no nosso pais, mas em diversos recantos da terra. Conversando com o meu filho, que se encontrava na Alemanha, precisamente em Berlim, e ele me falava: aqui dentro (em casa) os nossos amigos são maravilhosos, nos acolheram muito bem, mas lá fora sinto falta do calor humano do Brasil, ainda existente nos nossos grupos, por afinidades ou profissionais.
Talvez eu refute, pouquíssimos grupos, de modo geral direi existia, no passado, longe vai a afabilidade dos brasileiros, uns para com os outros. Não mais nos reunimos para uma conversa, para um cafezinho ou mesmo para um almoço aos finais de semana.
Com o advento tecnológico da internete, a amizade escondeu-se por trás de uma pequena tela de celular e desses amigos lembramos apenas a fisionomia de muitos anos atrás. Talvez eu exagere no que estou a escrever, mas que esse distanciamento existe, ah! existe.
Houve uma deturpação dos valores nas amizades. Pessoas queridas foram afastando-se de tudo e de todos, vez por outra aparecem palavras desses na telinha que aprendi a amar e desprezar dependendo do momento protagonizado.
As pessoas estão desenvolvendo um comportamento que não condiz com aqueles que nos foram ensinados, como verdadeiros valores educativos, éticos, morais e sociais. Uma boa parte desses indivíduos, cultivam a deseducação, a birra, a agressividade, o ódio e o desprezo pelo próximo. Protagonizam horrores nas redes sociais e se acham donos da sapiência e da prerrogativa da verdade em detrimento do direito que tem o outro de agir segundo o seu livre arbítrio.
Percebe-se que há um certo descontrole emocional, um desequilíbrio entre a emoção e a razão, a incompreensão de que o direito de um acaba, quando começa o direito do outro. Sabe-se pois, que não devemos jamais ultrapassar o limite da razão. A amizade, nunca foi e nunca será a deixa para o abuso de quem quer que seja.
O respeito é o patrimônio maior de um indivíduo. É fundamental para a solidez do caráter humano e é primordial para a convivência saudável do coletivo social.
Com o advento político desse ano (2022), ficamos estarrecidos com o modus operandi das redes sociais e parte dos seus operadores. Insanidades apregoadas a regiões do território nacional e contra pessoas, sem limites e sem remorsos, sem a generosidade que sempre foi tão comum aos brasileiros.
O dom da palavra, a oportunidade do conhecimento, não requer passaporte nem há barreira instransponível ao acesso de outrem. Somos simplesmente humanos, detentores de defeitos e qualidades, buscando ou dando oportunidades a outros. E não preciso lembrar, sejamos ricos ou pobres, mais ou menos inteligentes, feios ou bonitos, poderosos ou não, todos têm um encontro marcado no cemitério, onde seremos enterrados ou cremados.
Leia-se em Génesis: faça-se o homem minha imagem e semelhança. Deus nos deu a liberdade para seguir o caminho da Luz ou o caminho das trevas, segundo as práticas dos nossos atos na vida terrena. Você decide, pense nisso.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em
1/12/2022 às 10h34
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