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Domingo,
1/1/2023
Alma nordestina, admirável gênio
Antonio Feitosa dos Santos
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Tinteiro, pena ou carvão, Lajedo, areia e o chão, Nada impede o aprender, Ele nunca se disse não, E assim ele foi pensando, A mente organizando, E puxando o cordão.
Do torniquete um lápis, Escrevinhava no chão, O lajedo era a lousa, Giz um pedaço de carvão, Treinava todos os dias, Sempre com a alegria, Lá pros lado do sertão.
Tornou-se um autodidata, Escrevia e lia em profusão, Leu os livros que achou, A outros ensinava a lição, O seu nome era aprendiz, Na cultura foi base e raiz, Indo do agreste ao sertão.
Escreveu muitos cordéis: Em meu tempo de criança, Também o vício da jogatina, Esses tenho na lembrança, Homem de inteligência rara, A honestidade lhe foi cara, A razão, a fé e a esperança.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em
1/1/2023 às 09h56
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