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Segunda-feira,
22/2/2016
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Alguém notou a diferença?

Chico Buarque diria que “todo dia ele faz tudo sempre igual”. E não faz mesmo? Graças a Deus por isso, afirma quem o conhece.
Pode passar por lá. Esquina da Abolição com a Frei Mansueto, ali, no Meireles.
Não falha. De segunda à sexta, cedinho, estaciona sua bicicleta (bikefood) no pátio do posto de combustível e vende seus quitutes a transeuntes, motoristas durante o abastecimento e taxistas.
Têm também os frentistas, funcionários do hotel, farmácia, banca de revistas, lava-jato, chaveiro, cabelereiro e loja de materiais de construção, que circundam a lanchonete itinerante.
Unânimes, dão de ombros para a loja de conveniência do posto e, mais fiéis que militantes de PT e PSDB, fazem o desjejum com as provisões daquele jovem microempresário do ramo da alimentação.
É comum vê-lo rodeado pela turba faminta, já com o dinheiro à mão.
O compartimento térmico azul (fixado na garupa do combalido veículo de duas rodas) guarda desde pão, passando por tapioca, cuscuz, bolos, sanduiches e salgados, além de sucos, refrigerantes, café e leite. Sem esquecer os ‘bombons’ que facilitam o troco.
Um inigualável banquete para quem – por conta da pressa ou apenas para dormir dez minutos mais – abdica de ‘merendar’ em casa.
Hoje, entretanto, ele não fez tudo igual. Pelo menos para quem o visita. Havia algo diferente. Todos notaram.
Até a gerente da loja de conveniência ao cutucar a menina do caixa, que fez cara de espanto. “Valha, é ele mesmo?” De fato, era.
O cardápio não mudara. Muito menos seu preço. A vestimenta era a mesma: boné, camiseta, bermuda, tênis e meia. Ah, o avental também era o de sempre, bem como a fita do Senhor do Bonfim, vermelha, no punho direito.
Mas, ali, à vista de todos, com orgulho, ele ostentava seu mais novo mimo e parceiro de trabalho.
No lugar da bicicleta {sua companheira infalível desde os tempos do antigo ponto em frente ao posto de Saúde no Mucuripe}, estava uma motocicleta linda, do ano, com um vermelho brilhante, que denunciava o cuidado prévio do dono com seu aspecto antes de apresentá-la aos clientes-amigos.
Houve uma mudança significativa, os mais chegados perceberam. De autoestima, de ânimo.
Agradeceu à ‘magrela’ pelos ótimos serviços prestados anos a fio, aposentou as pedaladas, e, agora, vencerá os quilômetros que separam o Meireles da Barra do Ceará acelerando. Realizou um sonho de adolescente.
*Marco Garcia é jornalista paulistano. Mora em Fortaleza.
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Postado por Blog de Marco Garcia
22/2/2016 às 12h02
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O que a morte faz mas horas vagas?
Os doze trabalhos de hércules, o pesquisador
Hércules é um dos habitantes da cidade Universitária de Atenas. Ele é metade mortal e metade-aspirante à PH-Deus . Vive rodeado por PH-Deuses e imerso em problemas, de pesquisa. Ele é orientado por Zeus, o Deus dos Deuses, mas quem o orienta mesmo é Quíron, seu co-orientador, uma vez que Zeus vive em seus congressos no olimpo e (para sorte de Hércules) nunca aparece. Quíron é um centauro, mas para Hércules ele é um centauro. Junto com Jazão, Narciso, Aquiles e Orfeu, Hércules vive inúmeras aventuras em direção ao título de PH-Deus. Há quem diga que só Hércules tem condições de chegar à PH-Deus, isso, é claro, se ele sobreviver aos seus 12 trabalhos como doutorando.
Acompanhe a tira cômica do herói toda semana!

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Postado por Blog de Alex Caldas
21/2/2016 às 15h01
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No cortejo das águas
Olham meus olhos e pensamentos
pequenos cisnes a deslizar pelo verde
da barra na parede.
Enquanto contemplo o sossego do nado,
lambem-me a pele regatos transitórios.
Imersa em mim, embalo meus rios de memórias
nesse cortejo das águas e aves de azulejo.
À hora do banho, um pouco de nós se vai.
(Do livro 50 poemas escolhidos pelo autor)
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Postado por Blog da Mirian
20/2/2016 às 11h51
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Apenas um crepúsculo.
Em meio às vagas de um oceano de tentativas, êxitos e fracassos, sigo bracejando e engolindo a água do destino, ora doce, ora salgada, ora insípida e nem sempre inodora.
Ainda não sei se o turbilhão em que me encontro é o rio do inferno na tradição mitológica ou apenas a saída de um esgoto ordinário, por onde deságuam as vidas em vias de conclusão. Quem sabe o meu destino arremeda ao de Prometeu que, por ter roubado o fogo do Sol e privilegiado aos humanos com a luz do entendimento, foi condenado ao tormento de ter as entranhas destruídas e regeneradas num martírio incessante.
Quando penso que estou nadando em meio ao rio, descubro que alguém esqueceu de colocar as moedas em meus olhos, para pagar ao barqueiro por uma travessia mais calma.
Agora tenho que romper a descomunal correnteza do Aqueronte, sem descanso, sem pausa, sem ajuda ou socorro, afundando para, em seguida, emergir e continuar a nadar.
Ao longe escuto os gritos, as lamúrias, os gemidos, as vozes graves e lamentosas, o rugir dos ventos do remorso, o açoite fino das espumas das culpas, o farfalhar nervoso das ondas das iniqüidades.
Mudo de cenário e tento imaginar que estou apenas flutuando nas águas servidas da minha própria vida.
O meio estranho é por vezes cristalino, deixando transparecer recordações maravilhosas, cores brilhantes, sons de pura beleza e harmonia.
Em seguida sinto a textura pastosa das conversas e atos iníquos, o horror das ambições e desejos mal resolvidos, a acidez das mentiras, da cupidez da desfaçatez.
Mais adiante a correnteza tem o cheiro forte do enxofre e o rubro carmim da violência.
Enquanto tento ficar na superfície do monturo que desliza ao meu redor, ouço os estrondos da brutalidade, o tinir da prepotência, os gritos da maldade e a estridência da arrogância. E o caudal mal cheiroso se alterna com as luzes refletidas dos raios de um sol de boas realizações, até então escondido entre as nuvens das lembranças.
Sigo delirando ao destilar as minhas mágoas, meus remorsos e culpas, meus arrependimentos, minha pequenez e me dou conta do quanto pareço com o mitológico Prometeu: Uma vez são, outra vez dilacerado, de novo são e, novamente em pedaços.
Fazendo um retrospecto critico das minhas tantas órbitas sobre o planeta azul e em torno do sol observo que, entre tentativas e erros, quase equilibrei.
Quase.
Atravessei muitos verões e primaveras tentando superar o complexo de Sísifo, condenado a empurrar um enorme bloco de pedra morro acima e, ao terminar a subida, vê-lo rolar para, novamente, retomar a tarefa.
O pior desta história é que, a responsabilidade dos fracassos sempre foi minha. Ninguém é responsável pelas derrotas de ninguém. Culpado é quem perde a luta. Não quem a vence.
Vencer ou perder fazem parte da vida. O livre arbítrio deve ser usado para nortear a vida e não para desnorteá-la. A fé remove montanhas, tenha fé e você vencerá... Frases cunhadas por vencedores.
O que ninguém conseguiu vencer e nunca vai conseguir, é a morte. Esta é obrigatória. Ninguém escapa.
Então, acordo do pesadelo infernal e me dou conta do que fiz de bom. Os percalços assim como as cicatrizes, são apenas recordações do combate.
Apenas, as cores menos brilhantes de um crepúsculo.
Meu crepúsculo. Nada mais do que isso.
Raul Almeida
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Postado por Contubérnio Ideocrático, o Blog de Raul Almeida
20/2/2016 às 11h17
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Química Bipolar
Da alquimia dos corpos
se extrai o perfume,
ou o odor do estrume ....................
Ah!... doces carícias
Mãos Santas.
Frescas delícias.
Minha predileta alquimista.
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Postado por Metáforas do Zé
20/2/2016 às 09h56
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Chatô uma breve alegoria para o Brasil
 Reprodução
Não escrevo sobre filmes porque, salvo exceções, desprezo a atitude de enciclopedistas que sabem quando Audrey Hepburn andou sem calcinha, mas não sabem, ou não procuram, pensar por que ela é idolatrada pelas meninas, mas não pelas mulheres de verdade, que preferem Marilyn. Isso são visões de mundo, temáticas existenciais com as quais o cinema se relaciona. Há pessoas, pesquisadores (pouquíssimos), que entendem isso; a maioria fica na ausência do apetrecho de Audrey. Homens – não meninos – nem se fala, preferem Hepburn na sala de estar e Monroe no cômodo conseguinte. Já explico esse início.
Apesar de ter escrito artigos e livros sobre cinema, orientar trabalhos premiados e até dirigir um filme (“Fisionomia Belém” - com Yasmin Pires e um grupo de pesquisa - “Projeto Fisionomia Belém”) nunca me interessei em comentar filmes, porque, confesso, o cinema sempre foi para mim aquilo – é contraditório, eu sei – sobre o qual me debrucei pra tentar entender e escrever nas “ margens” do mundo (Benjamin/Seligmann-Silva) e não para desfilar as curiosidades e tecnicismos que fazem alguns se exaltar em pizzarias.
Depois de oito anos, fui ao cinema (e, por favor, releiam os parágrafos anteriores antes de me perguntar “como pode?” – vi e vejo filmes de outras formas). Fui ver “Chatô, o rei do Brasil”, sim, o polêmico filme de Guilherme Fontes. Não vou falar do filme como artefato estético (técnico) apenas, mas do que ele representa em um país e um cinema que soçobra em mistificações, comédias vagabundas e experimentos sustentados pelos nacos do Estado com seríssimos problemas de valor – ai, ai, sim há exceções.
Ao sairmos do cinema ouvi um comentário de um senhor: “mas é muito avacalhado pra um tema tão sério” (foi mais ou menos isso o que ele disse). Ora, só visões estúpidas esperam que filmes sejam história; há um longo debate sobre isso, não vou me alongar. “Chatô” é exatamente isso, uma alegoria em tom picaresco sobre um personagem extremamente relevante da história do Brasil (não li o livro; aqui não interessa), que, de outra forma, poderia incorrer nos enfadonhos filmes que se pretendiam ser representativos de momentos históricos brasileiros; a lista é longa e chata.
Era a única forma possível? Talvez não. Mas é uma forma que se separa exatamente daquela condição do cinema brasileiro descrita acima. No filme, está a história do personagem, seus principais momentos, e há a história do país, mas não há aí nenhum didatismo, nenhum teor moral unívoco, nenhum proselitismo ideológico. Duvido que “Chatô” seja mostrado na maioria das escolas para “ilustrar” (sic) a história brasileira.
Não dá, não serve, não se pode condenar o “rei do Brasil” para justificar a manipulação da mídia – embora isso seja verdade e esteja no filme, mas esse não é seu mote. Um amigo que me acompanhava comentou: “como se poderia mostrar a história de Chatô, se sua personalidade, em grande parte, abarcava consideravelmente suas idiossincrasias que estão no filme?”.
Li em algum lugar que o filme era exagerado. Mas é o exagero seu fundamento, que não cai na piada fácil, no bundalelê e nem na “memeficação” do humor (não precisamos elencar quantos filmes nacionais fazem isso). Entender o papel do exagero, de uma alegoria, de um expressionismo (hiperbólico, nesse caso, propositalmente) na história das representações culturais é compreender também sua força de subversão de temas e de estéticas. “Chatô” faz isso?
Nem sempre. Lá estão as mais diversas influências estéticas picotadas (Cinema Novo, Atlântida, etc, etc), por vezes bem desenvolvidas e, em outras, realmente com ares de inovação (a idéia de mostrar um dos mais importantes nomes da história do Brasil em tom de chacota, sem ser pastelão, já é uma inovação). Quantos filmes brasileiros com tamanho investimento fazem isso (não abram comentários sobre filmes, não vou responder – falem sobre o que está escrito aqui)?
Problemas técnicos? Sim, deixo isso para os cinéfilos. Mas se esse filme possui alguma virtude – e não pouca virtude para os dias de hoje – é realmente destoar da “reprodutibilidade técnica” (um conceito problemático e mal compreendido de Benjamin) que se adotou no cinema nacional. Diretores de grandes produtoras reclamam da mesmice, mas não conseguem se desvencilhar; atores aderem constrangidos (alguns), mas o caixa os obriga a fazer o gordo sendo gordo, o boa pinta sendo patrão.
Paulo Francis dizia que toda vez que via um filme nacional dava vontade, pelo conteúdo repetitivo de ver o brasileiro sempre como um pobre coitado, de sair gritando “é um santo, é um santo!” Ao sair do filme de Fontes não podemos gritar isso. “Chatô” não é nem um santo, nem um degenerado, é um personagem complexo, histriônico, um empreendedor, um homem pulsional e sensível. Como representar essa personalidade? Tendo a história como pano de fundo que mais se destaca e explica a realidade por estanques momentos (início, meio e fim), imolando o “rei”, vendo como no Brasil tudo passa pelo poder, por explicações de poder, pelas “relações sociais” (há a participação decisiva de uma mulher – sim, “apenas” uma mulher - no poder que ele, “Chatô”, nunca doma e por isso sofre e também se arruina)?
Não. Se o filme de Fontes não é uma revolução do cinema nacional, também não é algo que possa ser tratado pelos pitorescos, pelos cinéfilos de achismos. Ele levanta possibilidades de como expor um tema relevante sem ser enfadonho e é, propositalmente, uma comédia feita da alegoria picaresca, que pode nos lançar imagens que ameaçam nossos “casulos” históricos, teóricos, cinematográficos, morais.
Chatô não é um Midas de facão na mão, nem um jagunço salvador. O julgamento onírico metafórico, picaresco e midiático que se realiza no filme tenta representar isso. O filme, que começa com a posse da rainha Elizabeth, fazendo alusão ao rei tupi decrépito, termina com uma cena que mais parece uma metáfora das pulsões que, no filme, são também decisivas e, evidentemente, oníricas. Pulsões quase sempre estão no limiar do grotesco/exagero (recalque) e da “liberdade” (sublimação).
Talvez precisemos desses “exageros” esteticamente construídos que cindam a mesmice da imagem reproduzida no Brasil. Se alguém quiser ficar com a picardia por ela mesma, não entenderá a possibilidade de interpretar esse filme. É preciso ir além da vestes de Audrey; é preciso agarrar Marilyn em um canto, mas, fundamentalmente, é preciso saber o que isso significa para as “margens” – estéticas e éticas, não? - do mundo/Brasil.
Em uma das cenas, Chatô está moribundo na cama enquanto seus antigos amigos e empregados dele tripudiam. Imóvel, a câmera mimetiza seu olhar vendo aquela vingativa catarse; ele nada mais pode dizer, mas sabe quem foi, quem são aqueles senhores e do mundo do qual fizera parte. Em outra cena onírica (do julgamento) ele se levanta da cadeira de rodas e pergunta, se ele for condenado: “quem vai continuar o show?”. Sim, o show continuou e o Brasil ainda continua cheio de Midas, jagunços e reis. Olhemos as vestes de Audrey, mas agarremos Marilyn no cômodo seguinte.
Texto publicado em “Relivaldo Pinho”
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Postado por Relivaldo Pinho
19/2/2016 às 19h40
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Colhendo giclées e laranjas
Nas fotos, o procedimento técnico de imprimir minha gravura digital "Colhendo laranjas".
O giclée tem um tamanho de imagem de 59 x 86,2 cm.
Usei o papel Arches Aquarelle Rag, da Canson, com 310 g/m².






João Werner no Facebook, no Twitter ou no Instagram.
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Postado por Blog de João Werner
19/2/2016 às 11h40
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De lambuja
Um bocadinho de infinito é sempre bom
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Postado por Metáforas do Zé
19/2/2016 às 07h57
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Vamos Sonhar Juntos (resumo da campanha)
Desde o dia 10, venho publicando aqui neste espaço uma série de textos detalhando minha campanha Vamos Sonhar Juntos. Neste artigo, que encerra a série, vou resumir as principais ideias da campanha e publicar os links para todos os textos anteriores.
Através da campanha, estou oferecendo meus serviços de fotografia e cinema a valores promocionais, visando financiar a edição de meu livro As Tias do Marabaixo - Cultura Tradicional do Amapá em Fotografias. O valor que preciso arrecadar para custear a edição de 2 mil exemplares do livro é de R$ 15 mil. O primeiro texto detalha a tentativa de obter os recursos através da pré-venda da própria obra, o que não deu certo.
Leia abaixo quais são os serviços oferecidos e as condições de cada oferta. Para solicitar a contratação ou esclarecer qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail gomesfab@gmail.com

Desconto de 50% no pacote de ensaios fotográficos - A promoção consiste na oferta de desconto de 50% no meu pacote de ensaio fotográfico - 40 fotos, que custam normalmente R$ 200,00, irão sair por apenas R$ 100,00, desde que você encomende o ensaio até o dia 30 de abril. Quem contratar o ensaio ganha de brinde uma camiseta, com foto que irá escolher do seu próprio ensaio. A oferta é válida para qualquer cidade do Brasil, e os ensaios serão agendados ao longo de 2016. Saiba mais no texto publicado dia 16, Vamos sonhar juntos (2): Ensaios fotográficos.
Agente do Sonho - Se você conseguir interessar outras nove pessoas na contratação do pacote de ensaio fotográfico com o valor promocional, o seu ensaio sairá de graça e você recebe dois brindes: além do brinde-padrão da campanha (a camiseta com uma foto do seu próprio ensaio, à sua escolha), ganha outra camiseta com os dizeres Eu Sou Agente do Sonho - #VamosSonharJuntos. Saiba mais no texto Vamos sonhar juntos (3): Seja Agente do Sonho!
Leve a Oficina de Cinema Independente para sua cidade - Na Oficina de Cinema Independente, divido com os participantes técnicas de filmagem e edição de filmes, além de abordar conceito e breve histórico do cinema independente e informações sobre mercado exibidor, editais e festivais. Conheça o programa completo clicando aqui. Atividades como esta geralmente são oferecidas apenas a Secretarias de Cultura e contratantes privados como a rede SESC, porém como a Oficina já foi pensada para ter uma estrutura essencialmente simples, ela pode ser realizada nos mais diversos tipos de ambiente. Para levar a Oficina até sua cidade, você precisa reunir mais 10 a 20 pessoas, com idade mínima de 15 anos, que irão dividir entre si o valor de contratação (R$ 3.000,00) - se forem 10 pessoas, cada uma paga R$ 300,00; se forem 20, R$ 150,00. Você, por estar ajudando a levar a Oficina para sua cidade, estará isento da cobrança. Saiba mais no texto publicado hoje, Oficina de Cinema Independente na sua cidade. As inscrições devem ser feitas até 30 de abril.
Análise de portfólio virtual - Esta oferta se destina apenas a modelos, atores ou atrizes em começo de carreira. O custo da análise é de R$ 2,00 por foto, com o mínimo de 25 fotos; a oferta é válida para análises solicitadas até o próximo dia 30 de abril. Saiba mais no texto publicado no LinkedIn no dia 15, Vamos sonhar juntos (2): Análise de portfólio. Para solicitar sua análise, entre em contato pelo e-mail gomesfab@gmail.com
Contratação conjunta da Oficina de Cinema Independente e da Sessão Comentada de Curtas "As Tias do Marabaixo" - Oferta exclusiva para pessoas jurídicas (universidades, faculdades, escolas, prefeituras, secretarias de Educação e de Cultura, clubes, associações, museus, instituições sociais que utilizem ações culturais como ferramenta e organismos afins). A oferta consiste na redução de 20% na contratação conjunta da Oficina de Cinema Independente e de uma sessão comentada da minha série de curtas-metragens As Tias do Marabaixo. Isoladamente, o valor de contratação da Oficina é de R$ 3.000,00, e o da sessão comentada, R$ 2.000,00. Na contratação conjunta até 30 de abril, o valor cai de R$ 5 mil para R$ 4 mil. Saiba mais no texto Cinema independente em sua instituição cultural. Para contratar as atividades, contate-me via e-mail gomesfab@gmail.com
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Oficina de Cinema Independente na sua cidade
Através da campanha Vamos Sonhar Juntos, estou oferecendo meus serviços na área de fotografia e cinema a valores promocionais visando obter recursos para publicar meu livro de fotos As Tias do Marabaixo - Cultura Tradicional do Amapá em Fotografias.
Retomo hoje o tema do segundo texto da série, Valorize o cinema independente em sua instituição cultural, em especial a parte que fala da Oficina de Cinema Independente. Esta ação, em que compartilho a experiência que desenvolvi como cineasta, realizando, editando e circulando com meus curtas sem apoio empresarial ou governamental, costuma ser oferecida apenas a contratantes institucionais, ou seja, secretarias de Estado de Cultura e/ou Educação, prefeituras, SESCs e entidades similares. Até o momento, esse procedimento resultou em uma contratação, pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), que me chamou para realizar a oficina em seu campus de Jequié, em setembro passado.

A questão é que, seja via edital, seja por oferta direta, quem propõe a atividade cultural não tem garantia alguma que as instituições venham a contratá-la, o que, em alguns casos, acaba impedindo, na prática, que tais iniciativas cheguem ao público, como aconteceu com um curso que eu criei chamado Panorama Histórico da Música Brasileira, que foi realizado algumas vezes no Rio Grande do Sul entre 2004 e 2005 e que, sem atrair contratações desde então, acabei por descartar.
Quero crer, porém, que esse não deve ser o destino da Oficina de Cinema Independente. Mesmo que o apoio de uma instituição seja interessante para sua realização (afinal, estariam garantidos os recursos, as instalações, a impressão do material didático etc.), considero que ele não seja imprescindível, já que a lista de materiais necessários para a oficina é de fácil obtenção. A lista, disponível na página de divulgação da Oficina, inclui alguns equipamentos como microfone e sonorização do ambiente, o que só seria de fato preciso se a Oficina for realizada num auditório. Os equipamentos de fato necessários são quatro ou cinco notebooks ou PCs, além de uma forma de os filmes a serem exibidos sejam vistos por todos - pode ser uma TV que leia pen drive, ou então um conjunto de tela e projetor, o que vai exigir também caixas de som. Mas, enfim, se a Oficina for realizada em uma sala pequena, bastaria a TV e os notebooks (fundamentais porque é neles que os filmes produzidos durante a Oficina serão editados). Outro equipamento opcional é um gravador portátil de áudio.
Considerando que a Oficina basicamente consiste em uma parte expositiva, onde eu apresento conceito e breve histórico do Cinema Independente, seguida da exibição de filmes como exemplo e a partir daí se parte para a filmagem e montagem de curtas pela própria turma de alunos, parece-me oportuno colocar a Oficina de Cinema Independente à disposição de associações, clubes, e mesmo grupos de interessados que contratem a oficina diretamente.
Como levar a Oficina de Cinema Independente para sua cidade
1 - Comece entrando em contato comigo até 30 de abril pelo e-mail gomesfab@gmail.com
2 - Para viabilizar a Oficina, você precisa reunir mais 10 a 20 pessoas, com idade mínima de 15 anos. O valor que cada um irá pagar varia, pois o valor de contratação da Oficina é de R$ 3.000,00. Se você conseguir mais 10 pessoas, cada uma delas irá pagar R$ 300,00; se forem 15, R$ 200, cada uma; se conseguir 20, cada uma irá pagar R$ 150,00. Você, por estar ajudando a levar a Oficina para sua cidade, estará isento da cobrança. Lembrando, o valor, além de cobrir minhas despesas com a realização da Oficina, servirá também para custear a edição do livro As Tias do Marabaixo.
3 - Sabendo então do interesse da turma formada por você, começaremos a procurar um local em sua cidade onde se possa realizar a Oficina (cineclube, diretório acadêmico, salão de clube ou de hotel, escritório virtual, biblioteca etc.), a não ser que algum dos inscritos possa oferecer o local (a rigor, a Oficina poderia ocorrer numa sala ou até mesmo em uma garagem). Se o local onde a Oficina não for de propriedade de algum dos inscritos, verificamos junto aos responsáveis pelo local as datas possíveis e procuraremos, para o período entre maio e dezembro de 2016, a data que fique melhor para todos, lembrando que a Oficina deve ser agendada para três dias consecutivos, o que reduz muito os custos com passagens e hospedagem (se fossem três sábados, por exemplo, seriam necessárias três viagens minhas à sua cidade, o que na prática levaria embora todo o valor arrecadado com as inscrições).
4 - Não esqueça de verificar a possibilidade de conseguir para o período fixado os notebooks e a TV (ou projetor+tela+caixas de som), não tenho como levar isto de Belém para sua cidade. O que irei fornecer, além da apostila, serão os programas (softwares) de edição de áudio e vídeo com que iremos trabalhar durante a Oficina.
5 - Formada a turma, estabelecida a data e o local da Oficina, irei solicitar o depósito de 50% do valor (ou seja, R$ 1.500,oo, dividido entre os inscritos) para garantir a data para vocês. Aproximadamente uma semana antes da data agendada para o início, enviarei aos inscritos por e-mail a apostila da Oficina. O pagamento do saldo deve ser feito nos dias em que eu estiver em sua cidade.
Qualquer dúvida, entre em contato a qualquer momento pelo e-mail gomesfab@gmail.com
* A colagem que ilustra o post foi feita durante a oficina de Jequié, um depoimento meu foi filmado para um curta dirigido pelo aluno Diego Brito e do vídeo eu extraí as fotos para esta montagem.
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Postado por Cinema Independente na Estrada
18/2/2016 às 15h57
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Julio Daio Borges
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