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Quarta-feira, 28/10/2015
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Divórcio, de Ricardo Lísias

 

Um dos pontos que se nota nos rumos da literatura nacional nos dias de hoje é uma narrativa cada vez mais intrínseca à subjetividade de personagens e a um mergulhar em suas realidade. Um caso bem claro desses na literatura recente do Brasil está em Barba Ensopada de Sangue, em que há um mergulhar na individualidade do personagem principal com o mundo, sendo que seu problema de memória acaba participando do eixo narrativo, uma mostra de como essa individualidade do personagem acaba sendo a chance de se criar um estilo para a literatura.

O livro Divórcio, de Ricardo Lísias, leva essa ideia a extremos, criando uma ficção em torno de uma autobiografia, deixando pouco claro ao leitor onde uma se inicia e onde a outra termina. É a própria vida sendo transformada em história inventada, uma tendência dos novos tempos onde a vida privada cada vez mais toma conta do espaço público.

A história fala sobre ele próprio passando por uma crise de casamento, envolvendo uma traição da parte de sua esposa, o que culminou na separação. O livro retrata a tentativa do autor (ou pseudoautor) em superar o trauma, passando por momentos de fúria e de frustração durante esse incidente.

Aqui, o personagem narrador foi traído pela esposa, jornalista cultural que se envolveu com um diretor de cinema durante o Festival de Cannes. O baque é agravado quando ele descobre o diário dela, deixando claros seus sentimentos, que misturam o encanto dela pelo seu conhecimento e sua cultura e menosprezo por todo resto.

A tentativa de superação mescla passado e presente, com memórias de fatos passados que culminam no tempo atual, como a época de estudo universitário ou a participação em um campeonato de xadrez. Essa é uma das melhores características do livro, a precisão com que o autor mescla essa procura do passado e os fatos do presente, junto a outros elementos narrativos, como trechos do diário de sua esposa que pouco a pouco vão tecendo toda a trama.

Essa reconstrução pela via temporal, envolvendo as memórias e sua percepção do presente, é a maneira como o escritor vai expondo esse seu falso eu. A condução do enredo vai montando o emaranhado pessoal do autor-personagem, em uma exposição da individualidade, esboçando a raiva sentida pela infidelidade conjugal e até mesmo dúvidas com a própria sexualidade.

Se cada vez mais o espaço público se torna palco para o privado se expor, a literatura também se rende a essa proposta. Não é nenhuma novidade que a literatura esteja há séculos expondo muitas vísceras, mas dessa vez essa tendência ocorre em um mundo em que a extrema oposição cada vez mais dá a tônica de noticiários e meios de comunicação. Divórcio faz parte desse universo. Porém, a profundidade com que o autor realiza sua orba a distancia de qualquer lugar-comum corrente.

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Postado por Blog do Carvalhal
28/10/2015 às 16h08

 
Olho no Olho

frente à frente
com a contradita
até que esta
não mais
lhe seja
nem a favor
nem contra
muito pelo contrário
eis que,
o que é
não carrega
nem perdas
e nem
ganhos
assim como
não
existe
meia
gravidez,
o que é,
é intacto,
o Ser
não negocia.

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Postado por Metáforas do Zé
28/10/2015 às 07h26

 
Leitura vertical

Um navio, que de tão monumental é batizado com um nome que lembra seres gigantes da mitologia grega. Um casal na proa, de braços abertos e os cabelos ao vento, tendo como fundo musical o som pegajoso de uma cantora com voz estridente. Na superfície do mar, um pedaço de gelo inofensivo. Mal sabem eles o que os aguarda sob as águas.

Se o leitor sabe do que estou falando, é porque fez uma leitura nas chamadas entrelinhas, ou seja, procurou dados para interpretar o texto nos elementos disponibilizados pelo autor e no conhecimento que já possui. Aprofundou-se um pouco mais na leitura, não lendo só o que está na superfície. Já o capitão do navio, justamente por ver apenas o que estava sobre as águas, talvez por estar despreparado para uma situação como aquela, acabou se dando mal, levando com ele dezenas de pessoas. Se tivesse mais conhecimentos ou tivesse mergulhado no mar para ver o tamanho real do perigo, a tragédia não teria acontecido.

Ernest Hemingway, autor de Adeus às armas, entre outras obras-primas da literatura, afirmou em uma entrevista que escreve a partir de um princípio que ficou conhecido mais tarde como a "Teoria do Iceberg": "Sempre existem sete oitavos dele sob a água, para cada parte que aparece. O que quer que se saiba, pode ser eliminado (...). É a parte que não aparece." Assim como ele, vários escritores deixam subtendidos os significados dos seus textos. O leitor, portanto, não deve realizar uma leitura superficial, mas sim uma leitura profunda, mergulhar realmente no texto. Em outras palavras, o olhar de quem aprecia uma obra literária dever ser vertical e não horizontal.

Outros mestres da literatura também abordaram o tema em entrevistas ou trabalhos teóricos. O escritor peruano Mario Vargas Llosa, por exemplo, ao comentar os procedimentos de Hemingway, chama aos silêncios significativos de um escritor de "dado escondido". São as informações que o autor suprime para despertar a imaginação do leitor, a fim de que ele "preencha aqueles brancos da história" com suas interpretações. De onde se conclui que há necessidade de um leitor mais participativo, mais ativo, sabedor de que não vai receber nada pronto, mastigado.

Claro que estou me referindo à literatura e não aos textos jornalísticos. As notícias têm como premissa informar, muitas vezes de forma rápida, pois o leitor sai de casa apressado para seu dia a dia, não sem antes dar uma lida também apressada no jornal preferido. Mesmo nesses textos, porém, podem aparecer dados escondidos, afinal quem os escreve, mesmo sem intenção, acaba deixando transparecer seus pontos de vista. Se um jornalista ao noticiar um conflito entrevista só um dos lados envolvidos, acabará revelando sua ideologia para um leitor mais atento.

As palavras também não devem ser desprezadas. Elas escondem em si vários significados, que devem ser considerados em uma leitura mais profunda. Se o escritor descreve uma casa onde há uma cruz na parede, ela pode não estar ali apenas como elemento decorativo. Há no simbolismo dessa palavra uma infinidade de interpretações que podem nos remeter à possível religiosidade da família, ao sofrimento de uma personagem, quem sabe um sentimento de culpa de outra ou pode até representar os caminhos cruzados. O leitor experimentado não deixa passar nada em branco e o escritor, esperto, sabe disso.

Os bons textos, portanto, não nos deixam passivos. Eles fazem com que nos debrucemos sobre as palavras, sugando o veneno ou o mel que elas podem oferecer, nos tirando da calmaria das ideias prontas e nos jogando nas águas turbulentas da reflexão. Pensando bem, é bom dar de cara com um iceberg de vez em quando.

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Postado por Blog de Cassionei Niches Petry
27/10/2015 às 13h46

 
É preciso saber distinguir, para não confundir !

É fácil distinguir os verdadeiros protetores, os que se dedicam á proteção animal por amor, por idealismo e por convicção.Proteção animal é matéria séria e não meio de ganhar dinheiro ou fazer promoção pessoal.

Desde os mais remotos tempos , ensina-se que, nas questões complexas, que envolvem animais e pessoas, é preciso saber bem distingui-las.

Na atualidade , em todas as áreas do conhecimento, em todos os segmentos da atividade humana, é importante reaprender a sábia lição dos antigos. Em todas as atividades, há os que são realmente sérios, competentes e dedicados, e há, infelizmente os oportunistas e imediatistas, que só visam lucros.

Na defesa animal, há defensores e "defensores"(entre aspas). Os primeiros são pessoas estudiosas, idealistas, abnegadas, que sacrificam até interesses pessoais legítimos, em prol da Causa.São movidos por um grande amor aos animais, por ter uma grande consideração e admiração por eles , nutrem um sincero desejo de promove-los na sociedade.De consciência ecológica bem formada, estas pessoas tem um passado de lutas e de realizações positivas e construtivas.

Mas, há os que não entendem nada de proteção dos animais, não respeitam e nem praticam os principios e valores que foram pregados por São Francisco de Assis. Desconhecem a humildade e pregam a prepotencia, e , na ansia de se posicionar sempre como pessoa muita esperta, enxerga nos assuntos relacionados aos animais algo rendoso para conquistar seus interesses pessoais.

Sempre surgem de forma espalhafatosa através de manifestações vazias , fazendo de tudo para aparecer na midia e ao perceber que seu objetivos não estão obtendo os resultados esperados, pois as atitudes irregulares começam a se tornarem evidentes,ao invés de assumir suas falhas, preferem sumir, deixando para trás uma "nódoa" na imagem de uma causa nobre junto a opinião pública, que terá que ser removida através de um grande trabalho de resgate de imagem a ser realizado pelos verdadeiros protetores.

Quem realmente ama uma causa, jamais se afasta dela, luta com esforço e persistencia para que ela cresça , evolua e seja cada vez mais valorizada e respeitada. Cada um deve saber usar o seu discernimento, para bem identificar e distinguir uns e outros, os que sabem ASSUMIR suas ações, e os que acham mais comodo SUMIR, quando a situação fica complicada para seu lado, devido seu comportamento irresponsável e descomprometido com o bem estar dos animais.

É preciso que os bem intencionados, menos avisados, não se deixem levar pelos falsos protetores que tentam se infiltrar na Causa dos Animais, são verdadeiros malfeitores.

Saiba Mais : Animalivre

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Postado por Blog de Vininha F. Carvalho
27/10/2015 às 11h24

 
Em trâmite

Quando as velas
Se despregam do Mastro
Iça teus pensamentos
Para o silêncio
Dos ventos.

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Postado por Metáforas do Zé
27/10/2015 às 08h51

 
Crônicas metalinguísticas

Como escrevinhador,
por obsessão,
ou por fuga,
constantemente
me questiono
sobre a
imprescindibilidade
da escrita,
o que, pelo visto,
ainda há de gerar,
entre reticências
e interrogações,
muitas pautas
inconclusas.

Se nós,
"bípedes implumes"
viemos ao mundo
desprovido de
lápis, ou algo semelhante,
em mãos, tal qual,
nos ocorre em relação
às nossas vestimentas,
já que rompemos,
cada qual,
sua aurora,
nus, porque então,
essa necessidade
visceral de
se escrever,
que possuímos?

Ao contrário,
fosse, provavelmente,
nossas unhas
seriam de grafite,
e, por uma questão
de um lapso,
ou espasmo
evolutivo qualquer,
mutatis mutandi,
ao invés de roê-las,
simplesmente,
escreveríamos,
a fim de mantê-las
sempre aparadas.

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Postado por Metáforas do Zé
26/10/2015 às 22h17

 
Lá na ponte de Avignon, todo mundo passa...

Além de receitas deliciosas e de paisagens incríveis, a França tem foclore Vamos falar sobre a ponte Saint-Benezèt - a famosa ponte d'Avignon.

Uma canção histórica
fonte: Danièle Badois, Mission de l'Inventaire Historique d'Avignon
Arquives Municipales d'Avignon
(à l'affiche de la pont Saint- Benèzet - fundada em 1117)

Visitando o Palácio dos Papas, em Avignon, França, temos acesso à famosa ponte da canção, e a um acervo de informações interessantes.
Há registros de canções sobre a ponte desde o seculo XV, mas as primeiras canções se perderam; eram chamadas 'complaintes des oreillers' (em ingles pillow songs)
É em 1503, em Veneza que se tem o primeiro registro, pelo editor de músicas Ottaviano Pettrucci de Fossombrone, que apresenta esta fórmula simples:

Sur la pont d'Avignon
Ma belle passe et repasse.

Em 1575, existe um manuscrito musical escrito pot Lucques, com a letra:

Sur le pont d`Avignon
J'ouys chanter la belle,
Qui en son chant disoit
Une chanson nouvelle.

Em 1602 há uma canção conhecida como La Péronelle:

N`a vous point vue la Peronelle
Que les gents d'armes ont amenée
Et où?
Sur le pont d'Avignon j'ay ouy chanter la belle
Qui dans son chant disait une chanson nouvelle
Et quelle?

Em 1711 é recolhido outra adaptação ao gosto da época chamada Brunettes et Petits Airs Tendres

Sur le pont d'Avignon
J'ay ouy chanter la belle
Qui dans son chant disait:
Et baise-moi, tandis que tu me tiens
Tu ne me tiendras plus guère

Em 1811, le pont Saint-Bénezet, que estava em ruínas devido às enchentes do Ródano, é restaurada e sua reinauguração é saudada pelos habitantes de Avignon com a canção tradicional remodelada:

Sur le pont d'Avignon
Désormais, sans bac ni bateau (bis)
A son aise on peut passer l'eau (bis)
Chacun salue à sa façon.

Les beaux messieurs font comme ça
Et puis encore comm'ça
Leur chapeau passa, repassa
Les belles dames font comm'ça


Le pont étant bien étrenné (bis)
Chez soi chacun est retourné


Em 1843, Du Merson dá ao texto a forma mais próxima pela qual a conhecemos nos dias atuais, em seu Chansons et Rondes enfantines:

Sur le pont d'Avignon
Tout le monde y danse, danse
Sur le pont d'Avignon
Tout le monde y danse en rond.

Em 2 de fevereiro de 1853, l'Opéra Comique de Paris, o compositor Adolphe Adam introduz a canção, fixando o ritmo e a letra em sua opereta, adaptação da peça Le Sourd ou l'Auberge pleine.
A seguir seguem-se diversas produções artísticas com sucesso internacional, em 1876, em 1937 (autoria de Liette de Lahitte com música de Jane Vieu), e 1958, com o compositor alemão Karl Marx.
Enfim, a música é hoje um patrimônio cultural mundial.

Quem foi Benezèt?
(informações orais do guia em Avignon)
Conta a lenda que Benezèt era um jovem pastor de 17 anos que um dia ouviu a voz de Deus lhe dizendo para construir uma ponte sobre o Ródano, com acesso ao palácio do Papa. O pastor foi até o papado, onde ao ser recebido em audiência, assombrou o papa Clemente V com sua estranha proposta. O Papa, atônito, ficou calado, mas todos os presentes gargalharam.
A ponte era necessária pois as pessoas da outra margem ficavam separadas pelas fortes correntezas do rio; o pastor, para provar sua missão divina, carregou sozinho nos ombros uma enorme pedra e a colocou no leito do rio - essa foi a pedra fundamental da ponte.
As enchentes do Ródano são extremamente fortes em certos anos, pois recebe água das geleiras na primavera, e a ponte foi parcialmente destruída muitas vezes; dos seus 22 arcos originais só restatam 4. Atualmente existe uma reclusa acima de Avignon, e uma nova ponte, mais moderna, substituiu a ponte Benezet na função de circulação rodoviária.
Benezet morreu durante a obra, aos 25 anos. Foi enterrado numa capela feita sobre o terceiro arco da ponte. Tornou-se o santo patrono de Avignon. Depois de quase 500 anos seus restos mortais foram removidos e estão na igreja de Saint Didier em Avignon.



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Postado por Blog de Sonia Regina Rocha Rodrigues
26/10/2015 às 21h01

 
Bizzzare Bowwwie

Até 2012, nunca havia ouvido Ziggy Camaleão com atenção. Uma vergonha, mas ainda tenho amigos que também não deram muita bola para Bowie e, certamente, não irão para o céu, quando de uma vez por todas o compromisso se mostrar inadiável. Muitos garotos amavam só os Beatles e os Rolling Stones; outros, Led Zeppelin e Sabbath, que sem parar tocavam nos alto-falantes do 3 em 1. Bowie era para poucos.
Ultrapassei os 20 e os 30 e alguma coisa com orgulho. Chegaram os 40 e, com eles, David Bowie. Até que enfim, rapaz! Por onde andava? Com a aparição, veio uma pergunta: por que nunca havia me interessado por David Bowie? Minha dúvida virou uma dívida. Amigos que admirei na adolescência gostavam de Kiss, de Iron Maiden. Heavy Metal no cardápio. Quando fui crescendo, ajudou muito o caleidoscópio pop de três acordes que o rock'n'roll vem legando desde os 1950, criando aquelas fronteiras que colocavam pais e filhos em cantos opostos da casa: os pais na sala; os filhos dedilhando uma guitarra invisível, com riffs que vêm do fundo da alma. Hoje, pais e filhos dividem a paixão pelo rock'n'roll e ouvem os mesmos discos. Ainda bem.

Tudo ia muito bem e, de repente, fica melhor ainda: surge a internet nos 1990; pena que, infelizmente, passou a ocupar esse tempo esférico de nossas vidas. É, é uma pena, mas posso baixar a discografia completa de Bowie e, antes tarde do que nunca, ouvi-lo com atenção, fazendo o que deveria ter acontecido desde que, lá pelos 12, em 1984, os caras do Kiss começaram a fazer, quando conquistaram este vagabundo coração, pelos ouvidos. Com a idade se insinuando, pensei: não há jeito melhor de se pagar uma dívida com um artista do que conhecendo seu trabalho, ouvindo-o, estudando-o, analisando o que o homem fez no decorrer de sua vida artística entupida de excessos, de drogas, de rock'n'roll. E, rebel rebel, Bowie é o artista artista.
Aí, decerto porque sou professor, lembrei de uma questão didática envolvendo David Bowie e o aprendizado da língua inglesa, numa conversa entre pai e filho:

- Você está ouvindo música? - Não, estou aprendendo inglês. - Como assim? Você tá aí, deitadão, ouvindo música. - Nã, nã, não. Estou ouvindo David Bowie e, enquanto ouço o que ele canta, presto atenção nas letras, na construção das frases, no jeito que ele canta, que é demais, aliás. - E isso é aprender inglês? - Não é?! Há forma mais prazerosa de se aprender inglês do que esta? - Mas funciona? - Of course, my dear. - Is we, então. Toca aqui. - Is we.

O que motivou também a pagar a dívida com B.O.W.I.E. foi o texto de Alexandre Dantas no Tertúlia. Ele escreveu sobre o cinzento e suburbano Joy Division. Meu amigo lembrou que o nome original da banda de Ian Curtis foi retirado de uma música de Low, 11º álbum de Bowie. Baixei o disco e, claro, lá estava o camaleão, mas era diferente do que me acostumei a ver & ouvir quando adolescia nos 1980. Não era nada parecido com "China girl" ou "Let's dance", canções de Bowie que nunca ouvia deliberadamente e, se acontecia, era só porque não sou surdo. Sorry, Bowie, mas jamais colocaria essas duas canções no toca-disco nos 80's. Hoje, sim. Se bem que havia "Absolute begginers" e "Modern love", faixas de Bowie que nunca soaram ruins. Pensando bem, deveria mesmo era ter virado Aladdin Sane de um lado a outro no toca-discos, como um bife.

Vem o tempo, e a gente aprende, enquanto o telhado vai se cobrindo de neve.
Caetano Veloso era feio que dói quando era tropicalista; depois, quando envelheceu, continuou... feio que dói, mas, talvez, - talvez -, um pouco mais "simpático" do que era. De qualquer forma, este parágrafo não tem nenhuma importância para este texto.
Após baixar Low, quando menos percebi, estava ouvindo finalmente David Bowie pra valer. Comecei pelo primeiro disco e fui até o último, passando pelo Tin Machine e tudo. Não deu outra: pelo terceiro dia, estava interessado em ler sobre o moço que, hoje, já é um senhor. Vou à Estante Virtual e, lá, encomendo três livros sobre o gajo. Estava bom até aí.
Li sua biografia (Bowie, a biografia, de Marc Spitz) e, naquela ocasião, não gostaria por nada deste mundo que David Bowie morresse, ou mesmo que algo de ruim acontecesse a ele. Sério. Somos gente comum, é duro aceitar isso, mas o bom é que, por isso, podemos fazer fanzines e, 4 me, na minha galeria de heróis, Bowie está ali, ao lado de Buddy Holly, de Thom Yorke, do Jeff Mangum e de outros, como Kerouac, Brito Broca, los rebeldes Rimbaud e Baudelaire, além de Stephen King, de Poe, de outros ícones de que não me lembro agora. Ah: Macaulay Culkin, River Phoenix e H. D. Thoreau, também.

Escrevo tudo isso, enquanto no toca-discos toca Aladdin Sane. Uma pergunta: o que é aquela fusão de piano, sax e bateria na faixa-título, senão coisa de gênio? Eis aí o porquê de o rock'n'roll nunca morrer: gente como Bowie não deixa, além de mim ou de você, cara pálida que vê em aliens como o camaleão motivo suficiente pra estudar, história do rock adentro, a trajetória de um artista ou de uma banda. Tudo para mergulhar mais fundo. Há uma certa classe nisso.
Hoje, merecidamente, Bowie vive e permanece como uma lenda viva. Se você fosse ele, e olhasse para trás, o que veria? Mick Jagger?! Tomara que em vez do rosto de pedra talhado em xilogravura veja o que realmente importa em relação a um artista como Bowie. Isto mesmo. Afinal, esta discografia de causar inveja a qualquer outro artista, não é uma beleza?

Texto publicado no site Tertúlia (www.tertuliaonline.com.br)

Ilustrações de Ubirajara Gonçalves Filho

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Postado por Blog de Renato Alessandro dos Santos
25/10/2015 às 14h22

 
O espírito afro-latino na poesia de Nei Lopes

O espírito afro-latino na poesia de Nei Lopes, livro inédito de minha autoria, foi classificado em 2º lugar ─ Prêmio Vianna Moog ─ no Concurso Literário Nacional e Internacional da UBE / RJ — 2015.

Para analisar a poética de Nei Lopes no ensaio O espírito afro-latino na poesia de Nei Lopes, enfoquei ─ sob os ângulos estilístico e ideativo ─ o livro Poétnica (Mórula: 2014), que reúne conjunto de poemas escritos pelo autor no espaço de tempo que vai de 1966 a 2013, tendo como motivo central o culto à memória dos ancestrais africanos e a relevância da resistência cultural na África e na América Latina em oposição aos padrões ocidentais. Nesse enfoque, dei relevância aos temas e valores afetos à espiritualidade e aos saberes negro-africanos, com grandes incursões pelo Candomblé.

Visto que, segundo a tradição ancestral, o sagrado tangencia todas as atividades do cotidiano, não faltam à poesia de Nei Lopes visitações à ambiência relacionada à casa, à rua e à cidade. Em Poétnica, ao andamento dos poemas e dos versos, o canto sonoriza-se e transita pelas terras da África e da América Latina, com muitas passagens pelo Rio de Janeiro, cidade onde o poeta nasceu e lugar onde vive. E lugar em que, na cultura carioca, o povo vivencia na memória a grande Pequena África.

Na poesia de Nei Lopes, considerando-se o modo de composição do canto, bem como o desenvolvimento e o fluxo da temática, Poétnica configura-se uma epopeia ─ uma epopéia afro-latina a irmanar aqueles dois continentes. Caracterizado tal perfil poético, identifiquei nos versos do autor a presença das sonoridades ancestrais, registrando que é, exatamente, na entonação que se desvelam mistérios da palavra ritmada. Sonorizada e ritmada, a palavra na poesia de Nei Lopes animiza-se ao modo da oração e dos cânticos próprios da tradição oral negro-africana. Oralizantes e tangenciando o sagrado, as articulações e repercussões dos sons referendam memória, atuação, força e simbolismo do espírito negro-africano, seguindo eixo ideativo que acompanha outros textos literários e pesquisas do autor.

Importante assinalar que, realizada num poema escrito aos 13 anos de idade, a poesia revela-se a primeira forma de expressão literária de Nei Lopes. Sua produção poética teve continuidade em trabalhos publicados a partir de 1966 e eclode, na forma de letra, em "Figa de Guiné", canção gravada em 1972, quando passou a se dedicar profissionalmente às atividades de letrista e compositor. Entanto, em O espírito afro-latino na poesia de Nei Lopes,o cancioneiro do poeta não foi objeto de análise, à exceção de duas letras mencionadas ─ Afrolatinô e Samba de Eleguá ─ numa comparação com a poesia em virtude de semelhanças quanto ao mesmo eixo ideativo que percorre Poétnica numa reverência aos ancestrais atuando nesse canto.

De acordo com os princípios da ancestralidade, o sagrado e o profano são faces de uma mesma realidade que transita entre o visível e o invisível na contiguidade do Aiê e do Orum. Para melhor ouvir o canto afro-latino de Nei Lopes, realizei estudo comparado da sua poesia e da tradição oral a partir dos versículos referentes aos ensinamentos negro-africanos registrados em Kitábu — O livro dos saberes e do espírito negro-africanos, igualmente de autoria de Nei Lopes.

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Postado por Blog da Mirian
24/10/2015 às 18h12

 
Um tema interessante.- símbolos na literatura - 1

Em minhas escavações pela internet, garimpei esta outra pérola, que traduzo, resumo e partilho com meus leitores.

Esta é a tradução de uma aula de Lance Eaton, cujo curso de literatura na universidade canadense North Shore Community College está disponível em inglês, pela internet, no youtube.

Portando, algumas coisas se aplicam ao modo de pensar americano, como, por exemplo, os pontos cardeais e estações climáticas, que no hemisfério sul são invertidas ou completamente diversas. Por outro lado, é bom lembrar a máxima de Freud: "Algumas vezes, um charuro é simplesmente um charuto"... o mesmo diga-se dos símbolos, que, algumas vezes, são apenas o que aparentam ser.

Símbolos - parte I

Isto é um símbolo?
Sim, mas símbolo do que?
(não existe significado fixo para um símbolo, exceto no caso das alegorias)
Ações e objetos podem ser usados para "ligar os pontos" do enredo.
Que sentimentos são disparados por esses símbolos?


Intertextualidade
As histórias não existem no vácuo. O leitor precisa saber do que você está falando! Um texto muito particular, tão hermético que somente seu autor entenda, não vai ser lido.
É necessário copiar, referendar, conectar as histórias com histórias anteriores, e, no processo, o texto enriquece, fica mais significativo.

Fontes populares de intertextualidade: autores clássicos; a Biblia (nomes de personagens, tempos históricos, profecias, lugares históricos); contos folclóricos e de fadas; mitologias com suas sagas, lugares e aventuras.

Sondando os símbolos:

1 - Comida - comer é compartilhar, relacionar-se. A refeição nos fala sobre o relacionamento entre aquelas pessoas. (no contexto literário!)
Existem curiosas interpretações psicanalíticas de comida e sexo, mas esse é outro campo.

2 - Vampiros - os reais e os simbólicos.
Vampiros reais tem implicações sexuais. Literalmente. Todo adolescente tem sua fase "leitor de vampiros", está ensaiando seu medo e seu fascínio pelo sexo.
Vampiros simbólicos retiram algo das pessoas em volta, drenam suas energias.

3 - Violência - as forças externas da natureza e as forças internas das pessoas.
Externas naturais - são referências literárias ao que é difícil de se alcançar ou obstáculos.
Internas - dizem respeito à natureza humana, e nos questionama sobre:
Como esta violência se expressa ou ecoa em nós?
Essa violência faz sentido ou atiça outro tipo de violência?
Essa violência se conecta a outras situações violentas?

4 - Política
Lembrando que autores canalizam sua própria cultura e expressam os políticos de seu mundo.
(muito cuidado ao ler política de outras culturas, com nossas lentes culturais!)
Temas políticos comuns: o homem na sociedade / os desafios das estruturas de poder / justiça / ficção científica / aceitar o outro apesar de suas diferenças

5 - Voar de avião - as leituras mais comuns são as do voo realizado e a do voo interrompido.
Siginificados mais comuns - retornar para casa, espiritualidade, sexo, amor, liberdade.

6 - Batismo em suas diversas modalidades = iniciação.
Possíveis meios utilizados (literal ou simbolicamente) - água, fogo, terra, chuva, neve.
Geralmente é um renascimento (percepção de um novo nível existencial) ou uma renovação (uma nova oportunidade)

7 - Sexo (sempre á sempre mais do que a censura percebe)
Atentar para a presença de símbolos clássicos da psicanálise - falos para o masculino e cavidades para o feminino.
Em literatura o sexo nunca á apenas sexo. Remete ao âmago do ser, à sua identidade profunda.
Se não for assim, é sensacionalismo mesmo.



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Postado por Blog de Sonia Regina Rocha Rodrigues
24/10/2015 às 12h06

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