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Sexta-feira, 19/8/2016
O Blog do Pait
Felipe Pait
 
The enneathlon

The decathlon is an interesting Olympic competition that I had not paid attention to before. I only saw the finals because I was watching the 800m and the 1500m, which are the only events that I enjoy in the Games. The end of the event, when the athletes collapse and then hug each other, is particularly remarkable. I have 3 things to say.

1 - It appears that the decathlon and the heptathlon are scored in a questionable manner. http://fivethirtyeight.com/features/the-scoring-for-the-decathlon-and-heptathlon-favors-running-over-throwing/

The alternative scoring methods proposed in the literature seem, at 1st inspection at least, to be both convoluted and sophomoric. Let us sketch a scoring method that is intuitive, independent of arbitrary performance levels or of whether the goal is to obtain a large or a small number, and has a certain a posteriori inevitability. For each competition, the performance of a certain sample population would have a probability distribution function. Points would be awarded on the basis of the likelihood of the performance achieved by the athlete in each event. Multiply the probabilities of the performances of a competitor in each event, invert, and here you have! the total score.

A normal distribution could be used as the scoring standard. In this case suppose that an athlete scored, in each of 10 events, a result 1 sigma above the average. That would give a probability of .31 for each event, or roughly 120 thousand points, in line with the idea that an athlete who can perform significantly above the average in all of 10 events must be exceptional indeed.

2 - The attention that the media and, perhaps, also the spectators give to a rather uninteresting event such as the 100m dash is remarkable. The decathlon is complex and spread over 2 days, so it is not really a spectator sport, but the middle distance events have a lot more to offer. The cult of personality around sprinters must be worthy of a serious investigations as a comparatively inoffensive prototype of serious social pathologies.

3 - A really challenging sports event would combine athletics such as a sprint and a distance run, a couple of other land and water events, and mindsports. Since the term enneathlon seems to be essentially unused, I suggest the 100m dash, mile run, high jump, 42km bike, 1500m swim, 2000m rowing, chess, Go, and poker.

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Postado por Felipe Pait
19/8/2016 à 00h39

 
A constituição europeia

A Constituição americana criou um sistema de contrapesos baseado nas ideias de Montesquieu: separação de 3 poderes da República; Legislativo divido em Senado que representa igualmente os Estados, e Câmara dos representantes do povo eleitos por distritos com igual população; e responsabilidades de governo distribuídas entre a União, os Estados, e os governos locais. A democracia direta tem papel grande nas questões locais, e ocasional nas estaduais.

Os constituintes brasileiros sabiamente imitaram essa invenção franco-americana, testada e aperfeiçoada ao longo de 240 anos (quem lembra do Bicentennial está ficando velho). Vamos ver como o Brasil se sai da atual crise, causada diretamente pelas ações de uma presidência que se julgava plenipotenciária por ter sido eleita. Sou otimista.

A falha maior da Constituição é não ter criado o sistema de voto distrital, o que acarreta distorções geográficas de representatividade dos eleitores e dificulta a comunicação entre o povo e os representantes. O voto proporcional, quasi-indireto, concentra o poder nos chefes dos partidos e torna os deputados pouco responsáveis aos desejos populares.

Os europeus não tiveram a mesma visão que os constituintes brasileiros. A Constituição europeia, redigida sob coordenação de Giscard d'Estaing, é um lixo. Nem sei se teve alguma validade. Faltou aos franceses a cultura francesa. O ressentimento contra a burocra de Bruxelas seria menor se a Europa tivesse presidente eleito diretamente pela população, e se as leis europeias necessitassem de aprovação pela câmara alta, representando as nações, e pela câmara baixa, representando diretamente o povo. Acho difícil que, com melhor representação, a estupidez inacreditável que é a política de austeridade das elites europeias mantivesse o desemprego no sul da Europa 20% durante 8 anos seguidos. Também seria complicado para o norte oferecer benefícios generosos aos imigrantes e exigir que o sul impeça a entrada deles. Adicionalmente, questões nacionais fundamentais como a entrada e saída da União, ou a campanha de Siracusa, não podem ser decididas em uma votação simples irrevogável.

À Europa faltam simultaneamente democracia e freios à democracia. É uma demonstração de incompetência das elites europeias. Por via das dúvidas, sou favorável a que o Brasil ofereça reforço às tropas de ocupação americanas na Europa Central.

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Postado por Felipe Pait
25/6/2016 às 09h40

 
Raízes da corrupção

A corrupção e o desperdício atingiram no Brasil durante os últimos 13 anos proporções enormes, mobutescas; senão inéditas, certamente inafiançáveis. Parece haver consenso em relação a esse #fato, mesmo que no Fla-Flu do Grenal político cada um tenha seu corrupto de estimação que seria menos safado do que o corrupto dos outros. Mais fundamentalmente, deixando a fulanização de lado por um momento, há divergência em relação a 3 interpretações.

A explicação mais banal é a da assim-chamada direita: o partido no poder era composto por elementos criminosos, intrínseca e invariavelmente corruptos. Talvez até simplória na repetição de acusações pré-existentes à divulgação de quaisquer denúncias concretas contra integrantes da Orcrim, e passadista no conceito do criminoso inato, não deixa de ter um poder interpretativo razoável em vista do bem conhecido viés liberal dos fatos.

O centro por sua vez atribui a malversação à incompetência: o partido no poder não tinha quadros qualificados e experientes no bom trato da coisa pública. É uma explicação tecnicista, parcial, mas não desprovida de mérito: de fato no momento de governar os sindicalistas recorreram a assessores da mesma laia que os piores governos anteriores.

Finalmente a esquerda explica tudo pela ideologia. Conforme as teses do Congresso do Partido dos Trabalhadores, o partido para se manter no poder teria que estabelecer o controle estatal da imprensa, o controle partidário das eleições, o controle ideológico das Forças Armadas, e o controle dos poderes da República pelo executivo, além do aparelhamento de organizações sociais e de ensino. Esses controles se mostraram inatingíveis, e a único caminho para colocar em ação o programa do PT foi a corrupção.

Vou exercer minhas prerrogativas de isentão e dizer que vejo mérito nas 3 explicações complementares. A safadeza, a incompetência, e a ideologia conduziram o País à pior recessão em 3 gerações.

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Postado por Felipe Pait
17/6/2016 às 19h35

 
Descascando o abacaxi na Nova Inglaterra

O brasileiro que mora na Nova Inglaterra deve ter sempre em casa um abacaxi amadurecendo. O motivo é o seguinte: o yankee, especialmente aquele que tem filhos em idade escolar, frequentemente promove "potlucks", onde cada conviva deve trazer um comestível. è possível trazer qualquer prato, sendo ideal a fruta: saudável, todos comem, poucos trazem, dá pouco trabalho, e sai barato.

Entre as frutas, o ideal dos ideais é o abacaxi. Explico. Ao contrário do yankee, que opta sempre pela fruta mais fácil de consumir, ou pré-processada, o brasileiro tem facilidade inata em descascar o abacaxi in natura, que portanto se torna quase sempre único no potluck, diminuindo não apenas os custos e o trabalho, como as exigências de coordenação. Apenas um pormenor deve receber atenção: as frutas no gélido setentrião vêm de longe, e quando adquiridas não estão ainda maduras para o consumo. Não há feirante amigo que venda o mamão para a semana e a goiaba para amanhã; muitas frutas nem chegam a amadurecer, mesmo se guardadas em casa, por terem sido colhidas prematuramente.

O abacaxi ou ananás não é uma delas - apenas far-se-á necessário esperar 2 semanas após a compra (menos no breve verão) até que o sabor e acidez estejam balanceados. Esse período excede a capacidade de planejamento do brasileiro, que por precaução deve sempre guardar na despensa um abacaxi amadurecendo. Caso queira afirmar simultaneamente seu pé na roça e o outro na Nova Inglaterra, após descascar o abacaxi e fatiar em cubinhos, o que facilita o consumo, sugere-se ferver as cascas, produzindo um suco barato e saudável para ser consumido em casa.

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Postado por Felipe Pait
26/5/2016 às 15h49

 
Feriado do FGTS

Uma necessidade urgente do País é um programa de estímulo que coloque dinheiro diretamente no bolso daqueles que mais necessitam e têm as melhores condições de decidir corretamente como gastar. A melhor forma de fazer isso é um "feriado" do FGTS com a duração de 2 anos. Durante esse período o FGTS será pago pelo empregador diretamente ao trabalhador, em conta não vinculada.

As famílias poderão dirigir seus gastos e investimentos da forma que cada um achar mais adequada, estimulando a demanda onde houver as maiores necessidades e induzindo as empresas a retomarem investimentos. A contraparte é que a União será forçada a sanear a Caixa Econômica Federal, que durante esse período não contará com o aporte de recursos fáceis e baratos das poupanças forçadas. Certamente isso implicará em uma necessidade de recursos do Tesouro, aumentando a dívida pública, que terá que ser compensada com uma diminuição futura de gastos.

Porém no momento de recessão profunda o país não pode prescindir de medidas de estímulo, e as mais eficazes e socialmente justas são cortes de impostos para aqueles que melhor têm noção das necessidades dos trabalhadores brasileiros. A proposta é boa, eu diria que é a melhor; pode dizer que é sua.

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Postado por Felipe Pait
18/5/2016 às 18h26

 
Peraí!

Corre por aí uma carta ao deputado Paulo Teixeira insinuando que Temer é filho de senhor de engenho escravocrata ditador militar oligarca dos meios de comunicação. NÃO!

Como todos sabem é filho de imigrantes libaneses que vieram para o interior de S Paulo e melhoraram de vida com muito trabalho. Não só melhoraram a vida deles como de todos os outros brasileiros. Na Wikipédia diz que o pai montou uma máquina de beneficiamento de arroz. Se não fosse gente empreendedora como eles todos colegas da minha turma íamos ter passado a adolescência debulhando milho na mão em vez de estudar engenharia.

Depois o Temer veio para a capital estudar e virou advogado. Quem tem avô ou bisavô imigrante que chegou no Brasil com uma mão na frente e outra atrás, e conseguiu mandar os filhos estudarem na faculdade, conhece muito bem essa história e deve ter muito orgulho.

Eu nunca votei nele - quem votou na Erundina para prefeita ou na Dilma votou, eu não - e todo mundo tem direito de discordar de cada uma das opiniões e ações dele, mas falar mal de uma família que por tudo que sabemos é mais do que honrada passa dos limites. E me deixa chateado porque eu tenho certeza que durante esse século que estão aqui a família ouvia todo o tipo de insulto preconceituoso contra "aqueles turcos" por parte das elites racistas, e agora que a gente achava que o racismo tinha saído de moda nos chega uma nova leva de políticos racistas falando mal da família dele porque são "brancos".

Vou deixar barato que esse Paulo Teixeira é autor de um projeto de "trem da alegria" para empresas corruptas que descriminaliza a formação de cartel e elimina a punição por corrupção - se emplacar, a empresa quando for pega devolve o que roubou e fica livre para continuar roubando à vontade sem punição. Porque afinal de contas ser a favor da corrupção é questão de opinião, direito do Paulo Teixeira, se ele acha que a corrupção beneficia ele e a família pode defender. Às claras, já que é deputado.

Mas xingamento racista contra os meus presidentes eu não tolero, nem o que se chama Michel Elias Temer nem o que se chama Barack Hussein Obama. Tenho muito orgulho que um preto inteligentíssimo seja presidente dos EUA, como tenho orgulho que um filho de libaneses trabalhadores possa ser presidente do Brasil, mesmo sem ter votado nele.

Ah, o Temer pode acumular a presidência do Líbano. Ele tem cidadania honorária e é maronita. Se a 1a proposta do José Serra for a entrada do Líbano para os Estados Unidos do Brasil, como se chamava na nossa época antes da ditadura, sou favorável. Pode dizer que a ideia foi dele.

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Postado por Felipe Pait
13/5/2016 à 00h17

 
Uma propina da mesma Orcrim quando apareceu

O crime sem a parte não é todo,
A parte sem o crime não é parte,
Mas se a parte o faz crime, dando parte,
Não se diga, não é crime, sendo todo.

Em todo o Orçamento é o crime todo,
O todo delata o crime em qualquer parte,
Dá parte do crime todo em toda a parte,
Em qualquer crime sempre fica o todo.

Ingênuo da orcrim não seja parte,
Pois que feito o suborno em partes todo,
Corrompe cada parte em sua parte.

Não se dizendo parte deste todo,
Propina, que delataram, sendo parte,
Nos dava parte deste crime todo.

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Postado por Felipe Pait
23/4/2016 às 13h25

 
O impeachment veio rápido.

O curso normal dos eventos seria a presidente renunciar antes do processo de afastamento terminar. O motivo seria o desastre nas eleições municipais e o abandono da defesa do governo pelo PT.

O impeachment correu mais rápido do que eu esperava. O motivo é que o governo forçou a barra, com o Delcídio e a nomeação do Lula. A interferência escrachada nos poderes da república forçou as ações do congresso, que de outra forma teria sido mais lento, prudente, e conservador. A coisa toda se tornou inevitável - um pouco porque o PT está deteriorando a situação econômica do país mais rápido do que previsto; um pouco pelo afinco do judiciário em revelar amplitude insuspeitável da corrupção; mas principalmente porque o governo está agindo anticonstitucionalìssimamente para evitar o afastamento.

Isso vai se provar ruim para o país. A eleição municipal teria servido psicològicamente como um referendo. O governo por enquanto ainda tem uma massa de apoio - seja ideológico, seja comprado com mortandela ou mala preta milionária, seja por afinidade de incompetência - que vai tentar criar confusões, ao contrário de quando Itamar e Sarney assumiram. Esse governo do vice peemedebista vai ter uma dificuldade adicional.

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Postado por Felipe Pait
17/4/2016 às 08h57

 
Rabiscando a saída da sinuca

Escrevi isso ano passado, nunca postei. Vou postar sem reler. Está todo mundo tuitando demais e vou dar meu pitaco também. Sei que tem imprecisões mas não vou corrigir. Tem mais acertos do que a maioria das propostas que você lê por aí.

A situação econômica na qual o PT botou o Brasil só tem um aspecto inusitado: todas as outras crises das quais nos lembramos tinham causas variadas, internas e externas, problemas econômicos ou divergências sociais. Essa é a única na minha memória que foi engendrada pelo governo sozinho, rapidamente, a partir de uma conjuntura internacional amplamente favorável e de relativa concórdia interna. Nem por isso é menos real ou mais fácil resolver.

http://www.digestivoblogs.com.br/post.asp?codigo=5100&titulo=Nunca_antes_na_historia_desse_pais...

A crise exige medidas aparentemente contraditórias: diminuição de gastos e aumento de impostos para garantir a solvência do Tesouro a longo prazo; e estímulo às atividades econômicas para evitar contração desastrosa agora. Uma dificuldade é a falta de credibilidade de uma administração comprovadamente corrupta. Qualquer aumento do déficit no momento sinaliza a explosão dos desequilíbrios no futuro, e até para a possibilidade de calote; mas qualquer diminuição agrava a recessão em curso. A outra dificuldade é ideológica: a assim-chamada "esquerda", que de keynesiana não tem nada, exige cumprimento fiel dos ensinamentos que recebeu de seus professores - o gasto público sempre tem que crescer. Já a assim-chamada "direita", que de ortodoxa na economia também não tem nada, se põe a gritar que o remédio para todos os problemas é a redução das atividades do estado. Direita e esquerda trocaram de atitude desde o tempo do Millôr Fernandes; seja como for, já investiram demais nas posições pró e contra gastos para mudar de opinião em prol do País.

http://www.digestivoblogs.com.br/post.asp?codigo=4879&titulo=Acreditam_no_que_ensinam

1 - Mas existe uma saída canônica, de manual. Do lado da arrecadação, as despesas crescentes da União exigem aumento de impostos. É importante conter o crescimento dos gastos, mas não é realista imaginar que no total parem de crescer, uma vez que resultam de decisões com amplo apoio entre políticos e eleitores. Sem aumento dos impostos as contas públicas não fecham, mas o inevitável aumento precisa ser postergado. A forma de fazer isso é a introdução do imposto sobre movimentações financeiras com validade a partir de 2018. Trata-se do imposto que menos distorce a atividade de produtores e consumidores, e que tem menor custo de arrecadação. A alíquota deveria ser suficientemente alta para permitir cortes imediatos nos impostos mais daninhos, como os que incidem sobre o faturamento e folha de pagamento das empresas, especialmente da indústrias. O imposto do cheque incide sobre atividades do setor financeiro, menos produtivo e já excessivamente favorecido.

Aumento imediato aprofundaria a recessão e teria efeito negativo sobre a própria arrecadação, piorando o déficit e a situação das contas públicas. Austeridade já na hora errada é o que o governo está tentando fazer, com resultados ruins, conforme por todos previsto - em simetria aos maus resultados dos gastos excessivos dos 4 anos anteriores. O problema é que ninguém acreditaria numa lei que pudesse ser revertida por um governo mendaz ou um congresso imediatista. O aumento futuro, com validade apenas na próxima administração, teria que ser respaldado por um dispositivo constitucional, de difícil reversão - o Legislativo tem que amarrar suas próprias mãos.

2 - Não é fácil cortar os gastos da União. É fato que a máquina do estado é dispendiosa e ineficaz, e existem benefícios injustificáveis, especialmente nas aposentadorias para juízes, políticos, e apaniguados. Os cortes dos maiores exageros, incluindo o infame subsídio à bastardia dos netos dos militares, não teriam efeito grande nem imediato sobre as contas públicas. E a maior fração dos gastos ditos sociais são benefícios a pessoas realmente necessitadas, cujo corte além de ser politicamente infactível não é nem moralmente justificável nem de forma alguma vantajoso para a nação. É errado e ineficaz tentar resolver os problemas econômicos com o corte da assistência aos mais pobres, como está tentando fazer o atual governo. Os cortes devem ser feitos com critério de justiça e bom funcionamento do estado, não para resolver problemas de caixa.

Mais significativas são as transferências constitucionais a estados e municípios. Não é possível cortar essas transferências. Uma emenda à Constituição deveria exigir que a totalidade dessas transferências fosse aplicada diretamente em educação e saúde. Esses recursos - essencialmente retirados do estado subrepresentado eleitoralmente e levados para os 17 estados com populações mais pobres e com políticos mais vorazes - ao menos teriam que ser empregados com finalidades nobres. Nenhuma fração poderia ser usada para pagar salários administrativos ou fazer obras cujo controle é sabidamente duvidoso. Caso não fossem gastos em educação e saúde, exigida complementação pelos governos locais, os fundos ficariam retidos pela União, amenizando o déficit.

http://fmpait.blogspot.com.br/2014/10/para-entender-impostos-federais.html

3 - O maior gasto controlável do governo federal é com as empresas públicas. Elas rendem lucros contábeis regularmente, e prejuízos astronômicos nas horas mais difíceis. O BNDEs perde milhares de contos de réis todo mês com o subsídio implícito nos empréstimos a juros baixos - um valor maior que a assistência social aos mais pobres! Caso a taxa de juros dos empréstimos fosse equalizada ao custo que o governo e os cidadãos têm para obter os recursos, haveria uma quebradeira - a inadimplência hoje só é pequena porque o governo dá $ de graça. O valor presente dos subsídios futuros talvez chegue a casa do trilhão. A única saída é liquidar o banco, vendendo os ativos na medida que for possível, e assumindo o prejuízo na forma de um aumento da dívida pública líquida, que se tornaria igual à dívida bruta, conforme todos já contabilizaram em suas estimativas da capacidade do país saldar seus compromissos.

Similarmente, a Petrobrás hoje tem valor contábil negativo. As ações só continuam tendo valor na bolsa porque os acionistas imaginam que o governo vai salvar a empresa, seja diretamente com $ do sofrido contribuinte, seja achacando o consumidor de combustíveis pela força dos monopólios. Manter a empresa nas mãos do estado, confiando na capacidade e honestidade desse governo e de todos os futuros, ou pior, torcendo para que uma alta futura nos preços do petróleo compense a falta delas, não é um investimento - é especulação frívola. Não há alternativa racional a fatiar e privatizar a empresa, eliminando seus privilégios, após aprovar todos os dispositivos legais para tal necessários.

A situação do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Eletrobrás, e dos Correios, não está ainda tão clara. Por via das dúvidas, devem ser privatizadas, mesmo que concebivelmente a administração de algumas dessas instituições possa ter escapado à gestão temerária. A vantagem seria descolar o governo dos fundos de pensão das estatais, esses certamente transformados em braços armados da Orcrim. Diversos dos fundos foram materialmente liquidados por suas administrações recentes, e seria imoral fazer o contribuinte pobre pagar pelos erros dos administradores escolhidos pelos sindicatos dos funcionários. Sem a privatização das empresas, é quase certo que em breve os fundos vão começar a chantagear a sociedade para que cubra os roubos cometidos. No caso da holding de eletricidade, o país não pode continuar arcando com os custos de obras vagalume. Além de arriscar o abastecimento de energia, o pisca-pisca das obras dependendo de conveniências dos governantes cria despesas inaceitáveis.

Seria excessivamente otimista imaginar que as privatizações possam trazer recursos importantes para o Tesouro, uma vez que certas empresas estatais estão tecnicamente quebradas. O objetivo da privatização é limitar os inevitáveis prejuízos futuros, dando credibilidade ao compromisso de austeridade a longo prazo. Enquanto um futuro governo corrupto ou incompetente possa conseguir o controle dessas empresas, o risco de empréstimos ao Brasil se mantém alto mesmo nas conjunturas mais favoráveis.

4 - Só que tudo isso diminui o déficit futuro, mas não serve de estímulo para sair do buraco presente. O saber acumulado dos economistas nos ensina que o estímulo é indispensável para evitar o aprofundamento da recessão. São necessários investimentos nos setores mais retraídos, e cortes nos impostos mais deletérios. Além dos impostos que desestimulam a produção e o emprego, têm que ser cortados os impostos sobre importação, que dificultam a integração das indústrias do país às cadeias produtivas internacionais. Para compensar o atraso resultante dessas barreiras, os governos mais protecionistas, como o atual e os da ditadura, frequentemente desviam recursos dos grupos mais necessitados, com o objetivo de subsidiar empresas pouco competitivas porém muito influentes, notadamente fábricas de carros particulares e emissores de poluentes. O resultado dessa malversação de recursos é a deterioração da qualidade de vida, a perda de horas de trabalho e lazer, e a deterioração das contas públicas.

5 - Para combater os efeitos dessas políticas em vigor desde longa data, mas pioradas nos últimos anos, é necessário retomar as obras de infra-estrutura, em particular de mobilidade urbana, que foram inteiramente abandonadas desde a publicação dos tais PAC. Os investimentos em áreas primordiais, como o abastecimento de água no Sudeste, também têm que ser retomados, com recursos da União uma vez que os governos locais têm restrições orçamentárias legais, e aparentemente também de competência.

A capacidade técnica de realizar tais obras existe, e está crescentemente ociosa, devido aos problemas de caixa e de ética dos governos, o que causa desemprego e, por um mecanismo de realimentação, piora ainda mais as contas públicas. O problema é que a administração das construtoras está profundamente envolvida com a corrupção e não merece confiança. As concorrências para as obras teriam que ser transparentes e internacionais. O resultado provável é que empresas estrangeiras com alguma reputação de idoneidade ganhariam os projetos, e subcontratariam empresas e trabalhadores nacionais para a execução dos trabalhos. Com um mecanismo de controle independente das Orcrim que se instalaram nas empreiteiras, não há dúvida que os investimentos poderiam não apenas gerar empregos mas também resultar em obras prontas para quando a volta do crescimento econômico do país as exigir.

(Outras ações importantes para a prosperidade do país são bem conhecidas e devem ser lembradas em todas as oportunidades, embora não tenham relação direta com a crise atual: voto distrital para deputados e vereadores, com representação igual para eleitores de todos os estados; fim dos subsídios hediondos a partidos políticos e a meios de comunicação e quangos pró-partidos; fechamento dos cartórios; liberdade de organização dos trabalhadores e a despeleguização sindical; desconfisco do fundo de garantia dos trabalhadores; extinção dos subsídios à imprensa governista; e desprivatização das universidades e dos currículos do MEC, com o ensino deixando de servir primordialmente a interesses ideológico-corporativos. Não é o caso de detalhar essa lista num argumento a respeito das respostas para a crise imediata.)

São 5 ações principais: aumento futuro de impostos; cortes de gastos; privatização das empresas capazes de causar maiores danos; corte imediato de impostos regressivos; e investimentos em infra-estrutura.

Com o aumento futuro da arrecadação garantido, o aumento temporário do déficit e a contabilização de despesas inevitáveis não ameaça a viabilidade das contas públicas. A estabilidade de tudo isso se assenta na credibilidade do governo. O atual a perdeu. Acredito que a solução natural seria a renúncia da presidente, que no mais tardar aconteceria quando o Partido eleger zero vereadores em 2016. Como aconteceu em 1992, o vice-presidente assumiria um governo quase que de salvação nacional, com apoio de todos os partidos exceto os que levaram o país à bancarrota. O impeachment antes de que a extensão do desastre fique absolutamente clara para a totalidade do eleitorado, a menos que forçado pelo resultado das investigações policiais, dificultaria esse caminho - idealmente a troca de governo ocorreria após a figura do ex-presidente Lula ficar inexoravelmente suja, para que ele tenha menas possibilidades de seguir o plano de acusar todo o desastre da administração que comandou como erro de uma indivídua e se apresentar como salvador da pátria. O novo governo procederia às medidas de saneamento tecnicamente necessárias, mais ou menos como em 1992. Várias pessoas entendem que a sequência aqui apresentada é a correta, apesar de não ter sido publicada na grande imprensa até onde posso afirmar, e teriam competência para negociar os detalhes espinhosos com o Congresso nacional na situação de emergência à qual a atual administração está nos conduzindo. É só trocar a politicagem pelo patriotismo e fazer.

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Postado por Felipe Pait
16/4/2016 às 19h53

 
Quem é a favor do golpe?

Andaram perguntando: quem é a favor do golpe? Porque não gritam viva Cunha? Eu respondi.

A pergunta é capciosa. Os opositores do governo não votaram no Temer, quem elegeu ele foram os que votaram na Dilma. Apenas respeitam um procedimento constitucional. Quanto ao Cunha, realmente uma vergonha que continue no congresso. Depõe contra o governo que retirou ele da bem merecida obscuridade à qual tinha sido relegado depois que o Collor caiu.

O Temer me parece um político esperto; safado não sei dizer, decerto não impoluto, mas não vejo nada 100% comprometedor. O problema do atual governo não é a má administração, mas as seguidas tentativas de impedir o livre funcionamento dos poderes. A interferência no legislativo passou de qq limite aceitável, e a interferência no Supremo é confessa, mesmo que de eficácia não comprovada.

A maioria dos opositores do desastroso governo atual não está comemorando tentativa de golpe, apenas enxerga com alívio a existência de um procedimento constitucional que afaste o governo atual, para que não possa interferir no livre exercício dos poderes como vem fazendo.

O fato é o seguinte: há ⅓ do Brasil que é contra esse governo, bom ou ruim, por motivos ideológicos, ou por esperaram vantagens com um outro. Há outro ⅓ que é favorável, ou por motivos ideológicos, ou por estarem recebendo favores. E há o ⅓ maior, que seria mais ou menos contra ou a favor, mas aceitava o governo eleito até que a corrupção, a incompetência, e a interferências na justiça e no congresso ficaram claras e revoltantes. Acho que esse é o grupo maior. Se os congressistas concordarem, a maior chance é do governo cair mesmo. Crimes e contravenções não faltam, as manobras legais podem no máximo atrasar o processo.

Digo mais. Se as ações recentes não tivessem sido tão acintosas, o governo se aguentava até as eleições municipais. Daí o eleitor cansado do desastre votaria na oposição, o PT abandonava a presidente, e ela renunciava. Teria sido menos ruim para o país. Mas a escolha do PT foi o confronto, o suborno, as chicanas, então o processo foi mais rápido do que seria saudável.

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Postado por Felipe Pait
14/4/2016 às 14h58

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